quarta-feira, 4 de maio de 2016

O caso do Nemo

 
E porque uma viagem sem aventuras não é uma viagem, e porque pode haver boas almas que estejam prestes a ir à Disney com crianças pequenas, aqui fica a nossa experiência com o Nemo.
Desde o princípio que estava na nossa lista de prioridades.
A nossa ideia é de que seria uma viagem ao fundo do mar, embalados por pequenas tartarugas.
Os vídeos e imagens que vimos eram nessa onda, e depois, é o Nemo, que é um desenho animado fofinho.
Estava a chover, e por isso nem nos importámos com a fila. Enquanto esperámos os miúdos entretiveram-se com um jogo disponibilizado no site deles, de uma tartaruga a apanhar estrelinhas.
Tudo muito querido fofinho.
Antes mesmo de entrar, uma senhora que tinha acabado de sair olhou para eles e disse "C'est pas bon!" e nós ficámos sem perceber. Pois se a altura mínima eram 1,07m, se eles advertiam que as crianças com menos de 7 têm de ir acompanhadas, era óbvio que a diversão era adequada às nossas crianças.
Deixem que quebre aqui o suspense, para quem nunca lá foi: aquilo é uma montanha russa! Sem tirar nem pôr.
Começa com uma viagem fofinha, mas rapidamente se transforma numa amálgama de subidas e descidas, voltas e mais voltas, ao nível da Space Mountain (só sem o looping).
Agora devem imaginar a nossa cara...
Eu ia de costas com o mais velho, ainda soltei uns Uhuuuu! nas primeiras voltas, mas claro, rapidamente perdi o pio. O meu filho, sempre tão pronto a verbalizar as suas emoções, estava furioso e cheio de medo também - desatou aos gritos que queria sair e não queria mais (e eu de olhos fechados só lhe gritava que não havia nada a fazer, que fechasse os olhos também e se deixasse ir...). A mais nova ia de frente com o pai e acabou a choramingar. Os meus sogros, que nunca tinham andado numa montanha russa, foram literalmente apanhados na curva...
No final, antes de nos podermos por a andar dali para fora, acendem-se as luzes porque houve um problema técnico, pelo que fomos mesmo os últimos a andar...
No fim, eu só tinha vontade de rir. Logo eu, a maior mariquinhas das montanhas russas, a meter os meus filhos numa situação destas!
Resultado, dali para a frente o mais velho ficou com medo das descidas (e obrigou-me a perguntar em todas as atrações se havia descidas) e a mais nova ficou com medo do escuro (só andou em coisas ao ar livre).
Na minha opinião o limite de 1,07 é inadequado, e esta montanha russa não deveria ser para menores de 10 anos.
Foi muito giro, e sobrevivemos com uma história para contar, mas lá que foi um momento para lá de insólito, lá isso foi...

Rescaldo da viagem à Disney

Já parece que foi há imenso tempo, mas aqui fica o rescaldo da viagem do ano, a primeira com a criançada e em família.
Confesso que o destino não estaria nas minhas escolhas se não fosse pela família... Nunca tive curiosidade de ir à Disney, nem nunca me tinha passado pela cabeça, mas de facto eles estavam já com idade para apreciar a  viagem e as 1001 atrações.
E sim, foram na idade perfeita - 5 e 6 anos. Acho que a partir desta idade já percebem, apreciam, dão valor e vão lembrar-se de alguma coisa com certeza.
Mais tarde voltaremos para fazer o que ficou a faltar, na certeza de que a magia que sentiram desta vez não se voltará a repetir.
Apesar do meu cepticismo, a verdade é que me diverti bastante, mesmo nas coisas mais simples.
E apesar do pânico andei numa montanha russa (aliás, em duas, mas isso é matéria para outro post).

Daqui a uns anos lá estaremos.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

De regresso...

... E ainda com uma grande ressaca de Disney. Foi mesmo inesquecível! (e cansativo, mas no bom sentido)
A repetir.

terça-feira, 19 de abril de 2016

E no próximo fim-de-semana...





...estaremos aqui.
Depois de anos a falar no assunto, e até de fazermos um mealheiro para o efeito, achámos que estava na altura de visitar a Disney de Paris. Com a criançada, bem entendido.
Não posso dizer que assim de repente fosse o meu destino de eleição, logo eu que não acho graça nenhuma a desfiles de máscaras, montanhas russas nem casas do terror... mas acho graça a ver os meus filhos felizes e eles estão que nem podem de contentes!
Vamos em família, e vai ser com certeza uma experiência inesquecível para as 3 gerações.
E o meu mais velho já anda a fazer contas a quantos anos faltam para lá voltar outra vez...

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Cenas fixes

Ver o meu mais velho a ler o seu primeiro "tio Patinhas". De repente é todo um novo mundo que se abre. Cada livro é uma descoberta.
Espero que assim se mantenha. Quem gosta de ler nunca está sozinho.

E esta chuva, senhores?

Credo!

quarta-feira, 13 de abril de 2016

5 anos

Pois que sim, parece que foi ontem que escrevi este post (ou anteontem, vá) mas a minha menina já fez 5 anos.

5 anos é um marco, e eu tinha muita curiosidade em saber como ela iria reagir.
Isto porque 5 anos foi a idade que eu não quis fazer. Eu queria muito ter ficado com 4 anos, e na véspera dos meus 5 anos a minha mãe apanhou-me a chorar (ainda na cama de grades, clássico de 3ª filha...) porque não queria fazer anos. Não conheço mais nenhuma criança que não queira fazer anos, mas a verdade é que este momento marca a minha primeira crise existencial.
E marca também um momento em que tomei consciência de mim mesma enquanto pessoa. Eu lembro-me perfeitamente de mim com 5 anos, e vê-la assim tão crescida é giro, mas não deixa de ser estranho também.
Os meus medos foram infundados. A minha filha há-de ter crises existenciais com certeza, mas só mais tarde. Estava que não se aguentava de felicidade e excitação por fazer anos, por ser a rainha do dia, por receber presentes. Foi à escola de manhã e levou bolo, almoçou com os avós e prima, passou a tarde comigo e no fim tivemos um lanchinho cá em casa para os avós e padrinhos.
Estava tão contente que todos os dias me diz que queria que fosse 6 de Abril outra vez.
Tão bom que a minha "mini-me" não seja assim tão parecida comigo.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Fim de semana de primos

Quase se adivinhou um flop, mas acabou por ser um grande sucesso, tanto para nós como para a geração dos nossos filhos.
Para eles houve horas de brincadeiras no jardim, correrias, jogos de tabuleiro e brinquedos antigos.
Para nós horas e horas à mesa a enfardar leitão, chanfana, algumas garrafas de vinho e doces regionais.
Os nossos avós estão, com certeza, orgulhosos.
O meu fígado é que não (mas não se queixou muito).
A repetir.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

E o que se seguiu...

... foi mesmo o outro aquecedor.

O timming não é mau de todo porque já estamos na Primavera, mas com esta chuva toda fiquei mesmo sem ajuda para secar a roupa.

domingo, 3 de abril de 2016

Unhas de gel

A tal festa dos 18 anos pedia o dress code tipo Casa dos Segredos.
Levei roupa minha, mas investi na maquilhagem e acessórios.
Comprei unhas postiças, tipo unhas de gel, daquelas quadradas cheias de brilhantes. Vejo imensa gente com aquilo normalmente, e se já não percebia como é possível, agora ainda menos.
Foram as 5 horas mais estranhas das minhas mãos. Subir os collants foi coisa para demorar 10 minutos cada perna. Objectos pequenos que me caíam ao chão, pois por lá ficavam que qualquer tentativa de os apanhar saía furada.
Comer, beber, ir ao wc, conduzir... Tudo foi um desafio. Só me sentia com 5 pás nas pontas dos dedos.
A não repetir.

Ser Peter Pan

É ir a uma festa de 18 anos e achar que não pareço (de todo!) 20 anos mais velha que aquela malta toda.

terça-feira, 29 de março de 2016

Cenas fixes

Consigo distinguir os palácios onde trabalho pelo cheiro.
Cada um é diferente dos outros, e eu sinto-me tão bem lá que gosto de todos (apesar de ser cheiro a mofo, a humidade e a coisas antigas, adoro!).

segunda-feira, 28 de março de 2016

Este filho não é meu

Obrigado a deitar-se sem ter sono, mandei-o contar carneiros para adormecer.
Quando dei por ela estava a fazer contas mentalmente.
Em vez de apenas contar os carneiros que passam a vedação, vai que o rapaz os agrupa, adiciona e subtrai até se cansar.

(e eu não faço ideia se as contas estão certas. Detesto matemática!!!)

Ponto de situação

A Páscoa passou e com ela quase que termina o mês de Março, o mês com mais trabalho, menos folgas, mais fins-de-semana a trabalhar, e reuniões para projectos que se avizinham. Ainda faltam 3 dias de trabalho duro, num projecto novo mas com tudo para correr bem.
Abril adivinha-se com menos trabalho mas com programas em todos os fins-de-semana.
Só festas de anos assim de repente ocorrem-me 7, algumas de números redondos (18, 40 e 80 anos!) outras de idades menos redondas mas igualmente importantes.
Vai haver fim de semana de primos, e até uma viagem ao estrangeiro (que não é à Holanda! Uau!).
Atentai que logo vos ponho a par de tudo.
E sem fotos para não ficarem com inveja.
Quem é amiga, hã?

quinta-feira, 24 de março de 2016

Ser Peter Pan...

... é ver uma oferta de "estágios jovens" num Museu interessante e pensar que se calhar ainda me posso candidatar.

37 anos não é jovem?
O meu pai acha que sim. E o senhor que vende pipocas à porta do palácio trata-me sempre por "menina".

Sabes que é Páscoa quando...

... levas para o almoço dois ovos cozidos que vinham no folar.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Trabalhar em zonas turísticas é...

... tomar café ao balcão ao lado do homem-estátua de bronze.

domingo, 20 de março de 2016

Serei só eu...

... a achar que a Primavera começa mas é dia 21 de Março, e mai nada?

quinta-feira, 17 de março de 2016

O rei vai nu

Hoje estavam a fazer filmagens no palácio onde trabalho.
Fizemos as visitas entre luzes e câmaras, vimos montarem mesas com cartas escritas à pena e copos de licor, passaram por nós várias pessoas vestidas à época - s. XVIII.
Às tantas à porta passa um actor de camisa, cuecas, sapatos e meias, e touca na cabeça (para depois pôr uma cabeleira).
Quando achamos que já vimos tudo...
Este rei ia literalmente, nu...

quarta-feira, 16 de março de 2016

Á-ona-á-ona-dê

Ando a ensinar-lhes aqueles jogos de mãos, mas já não me lembro de muitas músicas nem "coreografias".

Se tu visses o que eu vi - dó-mi-nó...

Eh pó e taitai-ê.... eh pó e taitai-ê.....

Quem me ajuda com mais??

É tão giro vê-los a fazer, todos entusiasmados e diferentes, claro.
Ele, todo competitivo, a querer fazer sempre mais rápido e cheio de força.
Ela, toda ritmo, e dança e graciosidade.

Também percebemos que ele já sabe o que são números pares e ímpares (no 1º ano? fico de boca aberta!), pelo que também se joga ao Par ao Ímpar.
E aos poucos começam a ter brincadeiras que não acabam com um a chorar. (ou que demoram um pouco mais a lá chegar, vá...)

As coisas cá de casa

Sabem aquela teoria de que os aparelhos electrónicos se avariam todos ao mesmo tempo em casa?
Confirma-se.

Desde Outubro já tivemos de arranjar/substituir/deitar fora os seguintes aparelhos:
Máquina de café Dolce Gusto
Máquina de café Nespresso
Torradeira
Candeeiro do quarto das crianças
Aquecedor
Máquina da roupa
Máquina do pão (minha)
Máquina do pão (da sogra)
Máquina do pão (da minha mãe)
Frigorífico

Já olhamos para as coisas cá de casa a pensar no que se vai seguir...

domingo, 13 de março de 2016

Trabalhar em turismo

É trabalhar quando os outros descansam. É ficar em stress com os verdadeiros domingueiros no caminho para o trabalho. É espreitar o Facebook e Instagram ao longo do dia e apanhar com os brunchs dos outros, com as ideias de receitas preguiçosas dos outros, com os passeios dos outros, com os fins de semana fora dos outros. É ver os outros a aproveitar o primeiro fim de semana de primavera. É trabalhar nos sítios onde os outros aproveitam esse mesmo fim de semana.
É suspirar um bocado com tudo isto.
E pensar que o sacrifício vale a pena.

(e já estamos em época alta outra vez...)

quarta-feira, 9 de março de 2016

Manhãs sem filhos

Tão mais fáceis, senhores... nem vos digo!
Tenho os miúdos a dormir em casa dos avós, pois a prima mais nova também está com varicela e assim fica tudo junto (caso contrário não tinha com quem os deixar, já que tenho muita semana com pouco trabalho, mas claro que não é o caso desta...).
Pois que assim sendo, de manhã estou armada em miúda solteira, pois o Tê sai mais cedo e eu fico com a casa só para mim.
Acordo 1 hora mais tarde.
Faço a minha ginástica com todo o vagar. Tomo duche de porta mesmo fechada, sem gritar com ninguém nem interromper. Visto-me com tranquilidade, ponho creme hidratante como manda a lei. Vou para a cozinha e tomo o pequeno-almoço sentada, faço a minha torrada e como-a eu, ainda quentinha, sozinha de uma ponta à outra. Depois ainda me dá tempo de tratar de assuntos como passar recibos no site das finanças ou enviar CV a novos sítios.
Saio de casa calma e tranquila, chego ao trabalho e não estou a bufar nem a suspirar.
É que só aquela coisa de estar pronta, pegar no casaco e de facto sair, me parece para lá de extraordinária.

São o melhor do mundo, que são, mas caraças que exigem tanto de nós, bolas.

terça-feira, 8 de março de 2016

Um dia...

... não vai ser preciso celebrar e lembrar que é o Dia da Mulher.
Hoje ainda não é esse dia.

Obrigada a todas as mulheres que nos permitiram chegar até aqui.
Que a minha geração tenha a força necessária para fazermos a nossa parte nesta empreitada.

Feliz dia, mulheres!

domingo, 6 de março de 2016

Varicela x 2

Conseguiram a proeza de apanhar varicela os dois ao mesmo tempo.
É xarope para os dois, banho de maizena para os dois, pomada para os dois, 10 dias de molho e estaremos despachados disto para sempre.
Estou tão orgulhosa!

quarta-feira, 2 de março de 2016

O que é que se ouve aqui?

Descoberta mais ou menos recente. Adoro.

A vida a preto e branco...

... e também cinzento e vermelho.
São as cores da minha farda, o que faz com que a maioria dos dias tenha de andar vestida nestes tons.
Havia a alternativa de me vestir e despir depois do trabalho, mas quem tem paciência para isso?
Assim, quase dia sim-dia sim (e ainda bem!) lá ando eu invariavelmente de calças pretas, botas pretas, camisola cinzenta ou preta ou camisa branca, para poder combinar com o polar e a parka na hora das visitas.
Depois há um dia em que tenho folga e fico sem saber o que vestir!
E obrigo-me a usar as outras cores todas e... já nem me sinto eu!

terça-feira, 1 de março de 2016

Em 2016 como em 1999...

... domingo foi dia de fazer figuração para um anúncio de um carro.
E constato que muito pouco mudou.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

29 de Fevereiro - onde estavas há 4 anos atrás?

Estava exactamente a escrever este post, e quatro anos antes a escrever este.

Ora, ora, quem diria que o 29 de Fevereiro seria o novo 1 de Janeiro por aqui no Quase Adultos?!
Dia de balanço, portanto.

Há 4 anos estava, basicamente, descontente com as escolhas profissionais que tinha feito nos 4 anos anteriores, que no início pareceram escolhas acertadas (e seguras, e de certo modo foram ambas) mas que acabaram por criar uma crise existencial que era escusada. Às tantas já não sabia mesmo se iria conseguir sair do ciclo vicioso profissional, se ia conseguir voltar a trabalhar naquilo que gosto mesmo, se haveria alguma porta que se iria abrir finalmente.

2008 foi de facto um ano de mudanças, e 2012 foi um ano que questionei algumas delas.
E agora que já passou posso dizer-vos que me preocupei demasiado. Não que não tivesse razões para isso, que tinha, mas tanta preocupação não permitiu apreciar devidamente o que tinha na altura.
Durante algum tempo achei que 2012 tinha sido um ano assim-assim. Tinha tanta vontade de fazer outras coisas, tantos projectos e nada aconteceu.
Hoje sei que não lhe dei o devido valor.
2012 foi o último ano em que a minha mãe esteve bem, e com saúde. Em 2013 ficou doente, e já sabem o que aconteceu nos anos a seguir. Hoje olho para as nossas fotografias das 2012 e vejo-as de forma totalmente diferente. Foi um ano em que não aconteceram muitas coisas boas que eu desejava, mas também não aconteceram coisas más .
Foi um ano muito bom, portanto.

Dito isto, tenho orgulho nos meus últimos 4 anos, em toda a caminhada que fiz e que me permitiu chegar até aqui.
E respondo à Mary de 2012 que a Mary de 2016 está bem, e recomenda-se.
Se tudo se mantiver como está, arrisco dizer que a Mary de 2020 não tem do que se queixar!
Aguardemos até ao próximo 29 de Fevereiro para saber.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

E dura, e dura, e dura...

É assim tão difícil para um grupo de zombies dar cabo de uma vez por todas do raio da comunidade que anda a fugir deles desde a 1ª temporada?
Ou para os humanos acabarem de vez com os zombies, não quero saber!
Dava para acabar de vez com esta porcaria desta série???
AAAARRRGGGHHHHH!!!!

Aquele momento...

...em que estás numa sala de espera à pinha a ler o teu livro do Ken Follet sobre a II Guerra Mundial e reparas que o senhor do lado está a deitar o olho justamente na única cena picante do livro até ao momento.
Como uso uma capa de tecido, o senhor ficou a pensar que eram as 50 sombras ou algo parecido...

Altos e baixos

Mega birra de manhã para tudo aquilo que é preciso fazer: comer,  despir, vestir, lavar  os dentes, pentear.
Finalmente conseguimos sair, eu exausta, ela ainda de lágrimas nos olhos.
Abrimos a porta e está o mais magnífico arco-íris no céu.
"Oh mãe, sabias que quando há arco-íris também há unicórnios nas nuvens? "
Da mais irritante à mais fofa no mesmo minuto.

Filosofia para crianças

"Mãe, o que é que há mais no mundo: pessoas ou grãos de areia? "

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Mais gastos

Além das calças e sapatos, o meu rapaz também tem talento para gastar material escolar.
Já perdi a conta aos lápis, borrachas e lápis de cor que já gastou (até ao fim), estragou, partiu e perdeu.
E eu já tentei todas as abordagens a ver se o material dura mais tempo, mas não tenho sorte nenhuma.
O rapaz deve achar que é filho do Onassis.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Instinto falhado

Uma semana depois de chegar da Holanda fui a uma entrevista para uma empresa nova, que começava a organizar passeios em Lisboa. Era tão nova que nem escritório tinham, pelo que nos encontrámos num café.
Não fiquei nada convencida - achei-os pouco profissionais, pagavam pouco (ainda mais para quem estava habituada à Holanda...) e principalmente não acreditei no conceito da empresa em si.
Saí de lá a achar que era uma empresa com os dias contados, com certeza não iam a lado nenhum.
Depois disso acabei por ficar 6 anos a trabalhar em casa, e há pouco mais de um ano despedi-me para voltar a fazer aquilo que gosto, que são visitas guiadas.
E pois que percebo, em conversa com colegas, que a tal empresa que conheci não só vingou, como cresceu e se tornou uma referência na área, no activo há mais de 8 anos.
Toma e embrulha, Mary de 2008!

Às mães que (como eu) cosem joelheiras

Já que ninguém me disse isto quando fiz o post, tive de perceber por mim mesma após pares e pares de joelheiras coladas e cosidas a calças de fato de treino e jeans, com direito a dedal e tudo, digo-vos eu: esqueçam. Não vale a pena.
Como já viram pelos comentários ao post dedicado a este assunto, ele há vários tipos de rapaz: ou crescem tão rápido que nem dá tempo de estragar a roupa, ou são sossegados e não a estragam, ou (como o meu) são lentos a crescer mas rápidos a desfazer a roupa (que de outro modo lhes serviria anos a fio).
Caso o vosso caso seja o meu, ficam a saber que não vale a pena. Mais vale ir à Primark comprar outro par de calças e cortar as rotas para calções para os próximos verões.
Passei uns serões valentes dedicados às joelheiras, e pois que vos digo que umas já estão descosidas, e outras estão com buraco. Sim, ele fez um buraco no meio da joelheira - juro que nunca tinha visto.
Hoje chegou ao cúmulo de romper umas calças que vestiu 3 vezes: 1 na escola, 1 em casa de pé estendido e 1 hoje, que tivemos consulta de ortopedia e o rapaz teve ordem de soltura - foi à tarde jogar à bola no parque com o avô e chegou a casa com um buracão no joelho.
Já nem me vou dar ao trabalho.
Cansei!

Fins de dia

Antigamente os fins de dia eram para descansar. Para ir ao ginásio, para tomar um café ou uma cerveja com os amigos depois do trabalho, para aterrar no sofá a ver séries até me dar a fome.
Depois fui mãe.
E pronto, os fins de dia são tudo menos para descansar, são mesmo a maior loucura, a altura mais cansativa do dia.
Hoje cheguei a casa cedo. Eles estão nos avós e hão-de vir para casa com o Tê.
Já dei um jeito à casa e pus o jantar a fazer e agora sentei-me no sofá.
Não me interpretem mal, eu sento-me muitas vezes neste sofá, mas quase nunca a esta hora.
Tenho jantar no forno e sopa a fazer e estou sentadinha de manta por cima, a ver uma espécie de "querido mudei a casa" e a por os blogs em ordem.
Não posso dizer que não é super estranho...

domingo, 14 de fevereiro de 2016

O drama da roupa continua

Ontem uma colega lembrou (e bem) que existem lavandarias com máquinas de secar gigantes que resolvem o problema por pouco mais de 1 euro.
Ontem fiz uma máquina e mandei o Tê com o cesto da roupa molhada resolver o assunto.
Aqui ao pé de casa temos não uma, não duas, mas três lavandarias. Estavam todas com fila até à porta... Claramente não sou a única com este problema.
Hoje de manhã bem cedo lá foi ele novamente com o cesto da roupa molhada, e novamente voltou para casa com ele tal a quantidade de gente à sua frente...
Amanhã à tarde lá vou eu novamente tentar a minha sorte, fora da hora de ponta. O cesto já deve cheirar a mofo mas já nem quero saber...

Dramas.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Coisas que me mexem cá no nervo

A história do Bolicao Zero Açúcares!
A sério? 0 açúcares??
Aquela porcaria está CHEIA de adoçantes!
E o anúncio na tv com as duas mamãs "dás-lhe Bolicao por causa da energia, não é??" (what???) e a outra diz que não, que é pelos zero açúcares.

Sinceramente...
E o pior é que há muito quem acredite! (e não estou a falar dos meus filhos, a quem os olhos brilharam quando viram o anúncio pela 1ª vez...)

Aqui ficam os ingredientes:
"Ingredientes: Farinha de trigo, recheio (32%) (edulcorante (maltitol), óleos vegetais (girassol, palma), cacau magro em pó (11%), pasta de avelãs (4%), emulsionante (E 322), gordura vegetal totalmente hidrogenada (palma) e aromas), água, polidextrose (fibra), levedura, óleo vegetal (girassol), glúten de trigo, humidificante (E 420 (ii)), emulsionantes (E 471, E 481), leite em pó magro, sal, proteínas do leite, conservantes (E 282, E 200) e estabilizador (E 412). Pode conter vestígios de ovos. O seu consumo pode ter efeitos laxativos."

Acham mesmo que vale a pena??

Pé coxinho

É como anda o meu mais velho.
Ao que parece magoou-se num joelho, não sabemos como, e só temos consulta de ortopedia na 3ª feira. Até lá é repouso e brufen duas vezes ao dia.
E muita TV, PSP, batalha naval, Legos e TPC enviado por e-mail pelo professor.

Não gosto de me queixar do tempo...

... até porque este ano nem te chovido muito (nós é que temos memória curta), mas tenho o cesto da roupa cheio, senhores...
E aborrece-me ter-me tornado esta pessoa secante cujo bom humor depende de ter roupa lavada ou não.
Isto do minimalismo é muito giro, e tenho todo o orgulho em ter menos roupa do que a maioria das raparigas da minha idade que conheço, mas convenhamos que não ter nada para vestir já não tem assim tanta graça...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

365 de saudades (agora mais)

A minha mãe gostava de música e gostava de patinar. Se o piso estivesse escorregadio era pessoa para patinar de meias. Saltava à corda e ao elástico e jogava à macaca. Fazia carreirinhas nas ondas do Algarve. Ficava no carro até acabar a música que ela gostava e estava a dar na rádio. Acumulava coisas que não serviam para nada. Vestia-se de modo clássico e discreto e não gostava nada de ser o centro das atenções. Não gostava nada do seu próprio cabelo, encaracolado até mais não, e passou a vida toda a tentar domina-lo. Gostava de chocolate com amêndoas, de café com leite e o pão era sempre torrado (mesmo se fosse fresco). Fazia a melhor tarte de maçã. Teve muitas oportunidades na vida, estudou mais do que as meninas da sua geração, viajou sozinha numa altura em que ninguém o fazia. Aos 19 anos teve de deixar de estudar e ficou a sustentar a casa, e talvez por isso nos tenha educado sempre para sermos independentes e capazes, no caso dela nos faltar. Mudou de cidade e largou tudo por amor. Trabalhou em televisão. Trabalhou com pilotos de corridas, nos bastidores do autódromo e com surfistas de alta competição. Tricotava camisolas com bonecos, depois passou a tricotar coletes porque se fartou de fazer mangas. Costurava as nossas roupas, saias e vestidos iguais para as 3. Tinha o maior orgulho no nosso cabelo, que nos obrigava a cortar bem curto todos os verões (para crescer forte) e depois de adultas refilava sempre que cortávamos um bocado. O seu armário tinha um cheiro específico e único. Usou o mesmo perfume desde a infância até ao fim. Não era perfume, era água de colónia Johnson's. Era tão bonita, tão bonita, que nenhuma de nós lhe chega aos calcanhares. Uma vez disseram-lhe isso quando a minha irmã era bebé - uma mãe bonita nunca tem filhas bonitas - e ela ficou para lá de ofendida e nunca perdoou. Era uma pessoa de poucas mas boas amizades, não fazia novos amigos com facilidade mas manteve os mesmos amigos da infância até ao fim. Adorava bebés recém nascidos. Ficava intimidada numa sala cheia de gente estranha, não era pessoa de meter conversa com qualquer um. Se gostava de uma peça de roupa ou sapatos, comprava repetido de cores diferentes. Tinha inúmeras carteiras e sapatos azuis escuros. Tinha o dom de descodificar as pessoas logo que as conhece (e só se enganou uma ou duas vezes). Gostava de ler. Gostava da praia ao fim da tarde. Adorava o mar. Gostava de puzzles. Era alérgica a coentros e à humidade. Filha de pais divorciados (nos anos 60!) pôs sempre a família em primeiro lugar.
Queixava-se de muita coisa, mas nos momentos mais difíceis tinha uma capacidade de resistência incrível, sem queixumes. Deixou-me fazê-la rir até às lágrimas na sala de quimioterapia. Foi uma leoa, uma lutadora exemplar, e deu-nos a todos a maior lição de vida.
Gostava de nós acima de tudo, e chegou a dizer-me que valia a pena viver só para estar connosco (mesmo quando viver implicava estar amarrada à cama e sujeita a tratamentos muito dolorosos).
Escolheu a dedo o momento de se ir embora, aproveitando os únicos 2 minutos que a deixámos sozinha para sair de cena discretamente, como aliás viveu toda a sua vida.
E durante este ano temos tentado adaptar-nos à sua ausência, e tentado viver à sua imagem e habituar a esta sua presença que já não é física mas que é tão ela em tanta coisa.
365 dias de saudades, agora mais.
E continua a contar.

Carnaval

Este ano mascarei-me duas vezes, e de coisas diferentes, senhores.
Grande folia que para aqui houve.
Primeiro foi um jantar em casa de amigos, em que eu só me apetecia um sofá e uma manta... Mas os miúdos estavam entusiasmados e eu olha...antes de sair enfiei um roupão e uma toca de banho, e as pantufas num saco, e foi a festa de Carnaval mais confortável de sempre...
No dia seguinte vesti o meu velho vestido preto (com o qual nunca me comprometo, mesmo!), chapéu de bruxa da mais nova comprado no Halloween, maquilhagem de cores fortes e siga para bingo.
Ficam as ideias das máscaras mais preguiçosas de sempre para quem não adora o Carnaval mas não gosta de ser cortes no meio dos foliões.
Para o ano há mais! Ou só daqui a uns anos, quem sabe.

Ao fim de 5 anos (cinco??)...

... e depois de muitas vezes ter prometido que desistia, continuo a ver o Masterchef Australia como se não houvesse amanhã.
Já não tem nada a ver com os primeiros que vi em que os concorrentes se fartaram de viajar, os pratos estão mais complicados que nunca, e os concorrentes são cada vez melhores, ainda assim, há qualquer coisa no formato do programa que continua a não me deixar indiferente.
A grande diferença é que desta vez já fiz batota e já sei quem vai à final, e quem ganha no fim. E como sempre, não é aquele em que eu apostaria...

E eu em vez que subir de nível nas artes de culinária, pois que pelo contrário, cada vez menos me apetece cozinhar...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Sou oficialmente uma "pinterest mum"

Fiz este vestido para a mais nova, com algumas alterações, e estou que não posso de orgulho.

(instruções aqui)

The Easiest DIY Frozen Elsa Dress (EVER) *With a No-sew option! This dress seriously took us an hour to make, and it's so cute! #snowqueen #elsadress:

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Filosofia para crianças

Conversa dos dois hoje de manhã, acabadinhos de acordar, antes mesmo de sair do quarto:
Ela: ...mas então hoje já é amanhã?
Ele: Não. Hoje não é o amanhã. O amanhã vem noutro tempo.



Isto porque estavam a combinar usar uns chinelos em forma de sapo (que alguém nos passou) em dias alternados. Repito, estavam a combinar - civilizadamente, sem moches, nem lutas, nem lágrimas - usar os chinelos hoje um, amanhã o outro.
Estão tão crescidos, pá!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Coisas que às vezes os pais não percebem

As festas de crianças são festas de crianças, não é para os pais ficarem também.

Se é aceitável quando é a primeira festa ou quando são pequeninos? Sim.
Depois disso ou vem especificado no convite, ou então não.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Tenho aqui um post para escrever

...mas não me sai.

Fez 1 ano que a minha mãe morreu, e eu quero muito escrever sobre isso, sobre esse dia, sobre este ano, sobre esta viagem tão estranha que temos feito.
Já passou 1 ano, caraças.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Ser mãe de um rapaz

É fartar-me de coser joelheiras, não é?
E de comprar sapatos. Não há par que dure mais que um par de meses (marca ou não marca, já experimentei de tudo).

Continuar a ser Peter Pan

Mais um par de botas comprados na zona das crianças, desta vez na Zara Kids.

Já percebi que nem vale a pena procurar noutros sítios.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Generation Gap

Em visita ao palácio com miúdos de 6º ano, passamos na chamada Sala do Fumo.
Uma sala de palácio, com pinturas no tecto, paredes forradas a seda, mesa de jogo ao centro, retratos de reis pendurados.
Lá explico que a moda do fumo vem do s. XIX, que só os homens fumavam, que até se acreditava que fazia bem, enfim, um pouco da história deste hábito não tão antigo quanto isso.
Dedo no ar, um miúdo tem uma pergunta:
"Mas se era a sala do fumo, o fumo saía por onde?"

Toda uma geração que não tem memória de hábitos de fumo sem zonas delimitadas, extractores para o efeito, pessoas à porta dos estabelecimentos para matar o vício.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Drama urbano

Aquele momento (que se repete uma e outra vez, dia após dia após dia) em que parece mesmo que encontraste um lugar de estacionamento, mas afinal está lá um smart enfiado.

Nervos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Quantos queres?

Fiz-lhe um "quantos-queres" no outro dia e fiquei inchada a vê-lo escrever oito frases completas por dentro, todo concentrado.
Que bom, pensei, vê-lo tomar gosto pela escrita, que é coisa que aprecio bastante também.
Quando acabou veio experimentar, todo ele risinhos.
Calhou-me algo como "és uma retrete cheia de cocó".
Pedi para ver tudo.
Não há uma que não tenha uma asneira: entre cocó, xixi, pilinhas e rabos, há de tudo senhores.

Tudo muito bem explicado e com poucos erros ortográficos. Menos mal.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

10 anos

E se eu vos disser que faz hoje 10 anos (dez!) que partimos para a Holanda, vocês acreditam?
É mesmo verdade.
10 anos em que muita coisa aconteceu mas que passaram a correr.
Aconselho a (re)leitura dos posts com a etiqueta "Crónicas dos primeiros tempos" para terem uma ideia daquilo por que passámos.

(pena não ter escrito mais...)


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Grande desafio

Enviar o CV e carta de apresentação a uma pessoa que tratamos por tu, mas com quem não temos assim tanto à vontade quanto isso.

(cruzámo-nos profissionalmente há 10 anos atrás num ambiente em que todos se tratavam por tu e desde então nunca mais nos vimos.)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Ainda a morte de David Bowie

Talvez tenha sido a primeira vez que chorei a morte de uma pessoa que não conheci.
Hoje o que não faltou foram homenagens em sua memória e partilhas de histórias pessoais em relação à sua música.
Lembro-me do David Bowie desde sempre, de me sentir fascinada pela sua capacidade de ser completamente normal e completamente excêntrico, alternadamente. Mas para mim David Bowie marca a nossa vida na Holanda, em que o ouvimos vezes sem conta. Marca a casa nova de Rotterdam, especialmente. As minhas viagens de comboio para o trabalho. As visitas dos amigos por altura do fim do ano.
Uma vez - e penso que não é a primeira vez que falo nisto - fomos verificar que celebridades tinham a mesma idade que os nossos pais, e o David Bowie nasceu no mesmo ano que a minha mãe (e nesse ano celebraram ambos 60 anos, nem sonhávamos que nenhum dos dois chegaria aos 70). A minha mãe também era fã de alguns dos seus álbuns e ficou sempre essa ligação.
Na altura vivíamos com um grande amigo nosso, ele sim o maior fã de David Bowie que nos deu a conhecer uma parte da sua obra. Entretanto por circunstâncias da vida este amigo tomou um caminho diferente, e ultimamente não temos tanto contacto, mas foi para ele que mandei a primeira sms mal soube da notícia. Porque o David Bowie é um símbolo da nossa vida naquele momento.
E saber que ele morreu de cancro, tal como a minha mãe há quase um ano, é saber que o tempo não volta para trás mesmo e que não voltamos a ser aquilo que fomos.
Resta-nos a sua música, o seu legado e o seu exemplo.

Obrigada por isto, e por tudo

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

o tempo

Já aqui partilhei várias vezes que raramente/nunca consulto a meteorologia (por esquecimento),  resultando que os meus filhos vão muitas vezes para a escola com roupa inadequada quando se dão mudanças bruscas de temperatura entre um dia e outro.
Vão?  Iam!
Isso era dantes, pois juntamente com a aplicação do Blogger descarreguei também uma aplicação do tempo que não só me dá a informação para o dia e semana, como me informa de cada vez que há mudança ao longo do dia.
Ora, tendo em conta o tempo esquizofrénico que tem feito já se está mesmo a ver que o raio da aplicação não parou de me informar: agora chove, olha já não, agora está sol, aguaceiros, chuva fraca e o diabo a sete. Tanto que já só me apetece mandar a aplicação às urtigas, que já me começa a enervar (mas como penso que é útil e que daqui a nada já não haverá tantas mudanças ao longo do dia, deixo ficar).
Ora, nisto de ser mãe já se sabe que eu estava aqui toda contente pois agora os meus ricos filhos já não são os únicos de calções no tempo frio e polar em tempo quente.
Não são? Não iam ser!
Pois que numa tentativa de promover a autonomia (que eu tanto defendo) o meu mais velho já se veste integralmente sozinho. Hoje deixei-lhe as calças de fato de treino, uma t-shirt de manga comprida, a t-shirt do futsal (manga curta)  e um polar.
Agora chego a casa e vejo que o rapaz não vestiu a de manga comprida, estando por isso de t-shirt de manga curta por baixo do polar. Em Janeiro. Num dia de 10 graus de mínima, senhores.
Isto é preso por ter cão, preso por não ter, caraças!
Não se acerta nunca!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Regresso à escola

A novidade deste 2o período é que vou busca-los mais cedo. Com isto de não ter aulas até às 17.30 consigo estar na escola deles antes das 17.20 e ainda espero um pouco no portão.
Ontem foi o primeiro dia. Ela ficou toda contente por me ver, ele foi o último a sair da sala.
Hoje ela continuou contente por me ver,  ele refilou por eu ter chegado tão cedo e pediu para ficar mais um pouco a brincar.

O meu mais velho: a querer ser o último a sair da escola e a ignorar a mãe quando chega desde 2010.

Clássico

Quando não tinha o Blogger no telemóvel, ui,  era uma infinidade de posts que me ocorriam durante o dia, que depois ia esquecendo e quando me sentava ao computador não me lembrava de nada para escrever.
Hoje, 12 horas depois de descarregar a aplicação que me permite postar tudo o que eu quiser in loco, No momento certo... não me surge nada. Penso e penso e continuo sem nada de interessante para escrever.
Oh sorte...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Mary QA chega ao séc. XXI

E descarrega a aplicação do Blogger para o telemóvel.
Boas notícias para vós, caros leitores!
Mais é melhores posts vos aguardam.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Fim de um ciclo

Ainda não partilhei aqui, mas ainda em 2015 encerrou-se um capítulo na minha vida profissional: deixei a escola onde dava uma AEC.
Basicamente fiz as contas como deve ser e percebi que não me compensava, entre gasolina todos os dias e o ATL do mais velho, pouco restava.
Como houve uma redução do salário em relação ao ano passado porque o vínculo mudou, às tantas estava mesmo a trabalhar para aquecer, e pois que isso é que não pode ser.
Trabalhar voluntariamente é uma coisa, ser explorado é outra completamente diferente.

2016 começa já a abrir com novos desafios. Desejem-me sorte!

sábado, 2 de janeiro de 2016

Assim sendo...

...aqui fica o primeiro post de 2016.

Dou as boas vindas ao ano novo, e a todos vocês , fiéis leitores deste blog.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

E com isto...

... venha de lá esse 2016!

Feliz ano novo aos leitores mais queridos de toda a blogoesfera!!!
Cá vos espero no ano que vem!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

2015 também foi...

...ou outras coisas que também marcaram este ano:
  • foi o ano em que mais tempo dediquei à minha família, estar com o meu pai e irmãs foi sempre a prioridade
  • oficialmente deixei de sair à rua de cara lavada - aos 37 anos só saio oficialmente à rua maquilhada, mesmo no verão.
  • também deixei de comprar cremes de farmácia e passei a comprar no supermercado - só notei diferença na carteira, de resto tudo na mesa
  • consegui realizar um sonho profissional, e criar uma oportunidade de trabalho desde a raiz - e  ainda fazer dinheiro com isso! Fiquei mesmo feliz.
  • continuei a fazer visitas no palácio, e comecei noutro palácio também. E tenho mais dois na manga.
  • também este ano comecei a fazer exercício todos os dias, coisa impensável para mim há uns tempos atrás. Desde Julho que, faça chuva ou sol, com muito ou pouco tempo, consigo sempre fazer qualquer coisa - e já estou mesmo viciada no exercício. Obrigada Shaun T, do fundo do meu "core"
  • pelo caminho motivei pelo menos duas pessoas a fazer o mesmo, e fico feliz de as ver alcançar resultados e superar-se a si mesmas.
  • foi o ano em que o meu mais velho entrou para o 1º ano e se está a revelar um excelente aluno, aplicado e interessado nas letras e nos números
  • a mais nova mudou de escola e a adaptação foi bastante suave
  • fez um ano de que trabalho como freelancer, e apesar do medo e do apertar do cinto, temos sobrevivido e conseguido pagar as nossas contas
  • nasceram bebés muito fofos na família, que nos mostram que a vida continua, todos os dias

2015, o resumo

Pois que é chegada a altura de fazer o post reflexão do ano, e nem sei bem onde começar.
Ou por outra, sei, mas nem sei bem o que dizer.
2015 começou da pior maneira. E da melhor.
Começou comigo a dar um abraço à minha mãe, e de coração partido a desejar-lhe bom ano.
Sabia eu e sabia ela que não seria um bom ano para nenhuma de nós.
É profundamente triste, e ao mesmo tempo profundamente conciliador, morrer devagarinho. Porque todos sabíamos que seria a última passagem de ano juntos, ao mesmo tempo que não sabíamos bem o que isso significava.
Janeiro começou e com ele começaram várias "últimas vezes" - o último almoço à mesa, a última ida ao hospital, a última vez que se levantou da cama.
Os primeiros 28 dias de 2015 foram duros. Duros mesmo. Os que vieram a seguir também foram duros, de maneira completamente diferente.
Foi um ano de viragem, de crescimento, de adaptação a uma nova realidade, de ausência e de muitas saudades.
Tem sido mesmo uma viagem.

O melhor de 2015 tem sido a forma como estamos a lidar com isto, porque apesar dos dias maus (muitos), dos ataques de choro, das insónias que este vazio nos provoca, temos conseguido manter-nos juntos, ir de férias, fazer programas, criar memórias.
E por estarmos a viver com o seu exemplo, com aquilo que ela nos ensinou tanto ao longo da vida como durante a doença, não posso dizer que 2015 tenha sido inteiramente mau.

2016 já leva vantagem porque vai começar com certeza de maneira melhor.
Venha ele e, clichés à parte, que nos traga saúde para todos. O resto arranja-se.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O Natal de 2015 em duas palavras

Já passou, ufa!

(afinal foram 3)

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Diz que o primeiro é o pior...

...e eu espero bem que sim, ou o Natal para mim perdeu a graça de vez.
Pudesse eu e enfiava-me na cama e só saía depois de Janeiro acabado.
Mas não posso, nem quero, que tenho a obrigação de tornar este e os próximos Natais o mais mágico possível para as minhas crias.

Mas é tudo tão estranho, tão triste, tão diferente.
Difícil mesmo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Um dia, quando eu for grande...

... quero ser capaz de ter tudo prontinho antes das vésperas de Natal.
Assim, chegar ao dia 10 de Dezembro com tudo pronto e embrulhado.

Ainda não foi desta.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Burros, como eu

Hoje tive uma visita ao palácio com um grupo de meninos do 6º ano.
A visita correu muito bem porque eles era muito interessados. Fizeram perguntas pertinentes, ligações lógicas com o que já sabiam, tinham uma excelente noção da História de Portugal da época do palácio, enfim, eram para lá de espetaculares.
Fiquei surpreendida, pois faço muitas visitas destas e sei perfeitamente as respostas que ouço, a falta de noção e informação nestas idades, o desinteresse em geral.
No final elogiei-os à professora que os acompanhou. Ela ficou muito surpreendida (quase chocada!) pois esta turma é, na sua opinião, "muito fraquinha". Era a professora de matemática.

Fraquinhos a matemática, bons alunos de História, onde é que eu já vi esse filme??

Fez-me lembrar um episódio que se passou com o meu pai, também ele todo dado às letras, à História, à cultural geral, e nada dado à matemática.
Um dia, há uns anos atrás, o meu pai encontrou o seu professor de matemática do liceu no futebol. O meu pai foi lá falar-lhe, grande abraço e recordaram episódios passados. Depois chegou a hora de falar do presente, em que o meu pai lá lhe contou que se tinha licenciado em Direito e que era já advogado há algum tempo.
"O quê?? - espantou-se o professor - mas tu conseguiste tirar um curso??!"

Espero que estes meninos também consigam tirar não um mas vários cursos. O mundo não se faz só de números!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Ser freelancer também é

... tal como o nome indica, ser um pouco livre.
É uma liberdade que quase se assemelha à escravidão, mas é de liberdade que se trata, no final.
Dito isto, temos a liberdade de fazer as nossas escolhas de acordo com aquilo em que acreditamos, porque basicamente, nada nos prende.
Não quer dizer que às vezes não seja doloroso, que é.
Mas também é profundamente... libertador.
Uma nova fase começa aqui. Logo vos conto quando tiver oportunidade.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Back to the gym

Não, não regressei ao ginásio, mas fui fazer uma aula experimental com a minha irmã no ginásio dela.
Há que salientar que não frequento um ginásio a sério há muitos anos. Provavelmente desde a Holanda, há 8 ou 9 anos. Em Portugal os ginásios que frequentei eram ou de mulheres, ou complexos desportivos da zona, onde não existia aquele típico "ambiente de ginásio".
E o que mudou nos ginásios desde 2007?
As selfies, meus amigos.
De que serve ir ao ginásio se não vou partilhar com o mundo? De nada.
Então e tu, Mary, não tiraste nem uma selfie??
Tirei, pois. Ia lá perder essa oportunidade!
De resto, tudo mais ou menos na mesma. Roupas justas, corpos perfeitos, muito suor e energia.
E fez-me ver que de facto treinar em casa é mais difícil, sem os outros a ver e a motivar.
Quem o faz, como eu (há 5 meses todos os dias!), tem motivos para se orgulhar!
Keep up the good work!
Toca a mexer, malta!!!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Não há como esquecer que é Natal...

... com tanta sms de promoções que recebo!
Só ontem e hoje foram:
Women's Secret
Verbaudet
La Redoute
Continente
Ikea
Laranjinha
Springfield
Prenatal

Ofertas aqui para o blog que é o que eu peço, ah e tal não... encher a caixa de sms's com promoções que não me interessam para nada, ah isso já se pode.
Cambada...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Modernices de que sou fã

Whatsapp e Instagram.
Já têm uns anitos, não são propriamente modernices, mas pronto.
O Instagram é a minha rede social preferida. Vejo tudo por lá e só muito raramente (se me interessar muito) visito os blogues.
O Whatsapp é o meu meio de comunicação diário com quase toda a gente: as irmãs, as amigas, os primos, os amigos que moram longe... Tudo organizado em grupos, para a galhofa ser maior. E desde fotos dos passeios do cão às do suor pós exercício, tudo se partilha.
Adoro e recomendo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A Roda Gigante II

Afinal não foi com 36, 5 e 3 anos mas sim com 37, 6 e 4. Foi hoje mesmo.
Entrámos todos muito confiantes.
Eu no mesmo segundo já me tinha arrependido.
O mais velho disse umas 100 vezes "não posso olhar para baixo, não posso olhar para baixo" nada confortável lá nas alturas.
Valha-nos que a mais nova pareceu gostar da adrenalina e da vista lá de cima.
Eu só contava os segundos para aquilo acabar, credo.
Senhores, os sacrifícios que se fazem pelos filhos...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Ser freelancer é (entre outras coisas)...

  • andar sempre de projecto em projecto, de equipa em equipa
  • alternar aleatoriamente (ou não) alturas de muito trabalho com outras muito calmas (quase demasiado calmas)
  • estar sempre a fazer contas
  • ter no carro uma 2ª casa - comer no carro, trocar de roupa no carro
  • saber gerir muito bem o stress
  • andar sempre em avanços e recuos, no fundo metida em experiências a ver no que dá - muitas dão certo, outras tantas dão errado, outras nem chegam a dar
  • ir ao supermercado a meio do dia, fazer ginástica de manhã depois de deixar os filhos na escola, conseguir ir às finanças e à segurança social sem ter de pedir ao chefe
  • conhecer muito bem os sites das finanças e da segurança social

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A questão do calendário do Advento

Aprendida a lição do ano passado* este ano voltei a fazer o calendário básico, com atividades, sim, mas só aos dias de semana, e que se fazem à mesa de jantar  - além de fazer a árvore e a carta ao Menino Jesus, vai haver cantar canções de Natal, partilhar um momento engraçado do dia, ou pensar numa boa acção para o dia seguinte. Tudo muito soft e educativo, e prático que é o que se quer.
Sem pressões, fazemos as outras coisas giras. Aliás, algumas até já começamos no fim de semana passado, sem stress.
Não quero que o Natal da infância deles se resuma ao dia 24 e 25, é uma época especial e há que aproveitar o melhor que conseguimos.
Vamos lá ver se no fim disto tudo eles se vão lembrar de alguma coisa ou se lhes vai passar ao lado...
Aguardemos 10 anos para lhes perguntar...

(* o que me ri com a caixa de comentários, senhores...)

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O que se ouve aqui

Passa todo o santo dia na rádio que tenho posto no carro (são duas, vou alternando entre a Vodafone e a Marginal) e por isso marca este outono de 2015.

Eu até digo que o dia não é dia sem a ouvir...

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Dilema solucionado (?)

 

 Por 7 euros optei por esta máquina de café.
Tenho terror de deixar o café ao lume (já aconteceu, várias vezes aliás, daí ter comprado a Dolce Gusto há anos atrás e na altura ainda nem tinha filhos, quanto mais agora...).
Vamos lá ver se me entendo com esta.
O café, para começar, fica óptimo (melhor que do lume), e faz espuma e tudo!
Vamos ver se este dilema está resolvido de vez.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Obrigada, outras mães...

... por mandarem todo o santo dia lanches não saudáveis aos vossos filhos, e por conseguinte fazerem com que os meus os invejem bravamente, e claro, me chaguem a cabeça que também querem bolycau, manhãzitos, sumos e iogurtes de bonecos (cheios de açúcar, já se sabe...)
E obrigada também por darem aos vossos filhos pastilhas elásticas de recheio (antes das 9h da manhã!) ou mesmo o pacote inteiro de pastilhas (miúdos de 6 anos, é normal??) que o meu mais velho cobiça de grande!
Eu não cedo a nada, mas é uma canseira!
E eu bem tento explicar que devemos ser saudáveis e que tudo isso faz mal, mas eles, claro, querem lá saber...
Ah! E obrigada também às queridas avós que vão buscar os seus meninos e todos os dias - todos os dias! - lhes levam um pacotinho de gomas ou bolachas de chocolate para comer. Se eu não acho fofinho? Acho. Mas esta gente não sabe o mal que lhes está a fazer...

A regra, em geral, é simples: se na lista de ingredientes há componentes  com nomes difíceis de pronunciar, então não se deve comer todos os dias.
Leite simples e pão com manteiga de amendoim é a base dos lanches dos meus, depois levam também fruta e frutos secos.

As meninas do ATL já me promoveram a mãe mais saudável e regrada.
Eles, claro, acham-me a pior mãe do mundo...

Máquina do café - o dilema

Quando regressámos a Portugal, em 2008 (logo após o boom das Nespresso) comprámos uma Dolce Gusto.
Eu na altura trabalhava em casa, e fomos muito felizes as duas.
Primeiro com as cápsulas próprias, que se vendiam no supermercado (uau!) e depois com umas cápsulas com café Buondi, que era delicioso.
Este Verão a nossa máquina deu o berro. Paz à sua alma. 7 anos de uso, já não foi mau.
O meu pai tinha lá uma máquina Nespresso nova (pois houve uma campanha aqui há uns tempos em que na compra de X cápsulas ofereciam a máquina) que veio então cá para casa.
Mas nós continuámos a comprar as cápsulas no supermercado.
Mas há Nespresso no supermercado??
Pois, não há. Nós comprávamos mesmo as cápsulas falsificadas. Café da candonga, basicamente. Ora da Chave de Ouro (as melhores) ora marca branca mesmo, e fomos muito felizes durante dois ou três meses.
Sabem que se diz que não se deve usar cápsulas que não são da marca porque estraga a máquina?
Pois diz. E é verdade.
O raio da máquina deixou de funcionar. Claro que já não está na garantia, pois apesar de nova esteve fechada durante anos.
E agora não sei que faça.
Uma amiga foi à nutricionista e está proibida de beber café de cápsula. Porquê? Porque diz que dentro da cápsula ninguém sabe o que lá está, e quem sabe diz que não há lá só café - há outros componentes para fazer aquele creme de cima, e até açúcar para suavizar o sabor (fiquei chocada!).
A verdade é que já não tinha muita vontade de comprar uma máquina de cápsulas, e agora ainda menos.
Tenho feito café no lume, e até agora só deixei queimar uma vez.
Acho que vamos experimentar durante um tempo, a ver no que isto dá...

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Este filho não me pertence

  • distingue na perfeição a esquerda da direita, e raramente se engana
  • teve Mto Bom na ficha de matemática e apenas Bom na de português
  • chega a casa e vai logo fazer os TPC, mesmo à 6ª feira
Não fosse já estar tão afeiçoada a ele, juro que ia à MAC perguntar se o trocaram por outro.

4 anos e meio

... e pintei-lhe hoje as unhas pela primeira vez.
(tão, mas tão contente, senhores...)

Quanto tempo até ela ter destreza suficiente para me pintar as unhas a mim como deve ser?

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Lisboa 10 anos depois

Sempre vivi na Parede, fiz a faculdade em Lisboa, e trabalhei em Lisboa durante apenas três anos - e há 10 anos atrás. Desde então, só vou a Lisboa em turismo e passeio.
Por variados motivos tenho ido a Lisboa durante a semana uma ou outra vez, e dou-me conta de 3 diferenças essenciais entre a Lisboa de 2005 e a de 2015:
  • em 2005 ninguém andava na rua a olhar para o telemóvel - aliás, não havia nada para ver no telemóvel a não ser sms's - hoje raras são as pessoas que andam na rua sem os olhos enfiados num.
  • em 2005 muito poucas pessoas andavam com a lancheira atrás - ou se andavam, disfarçavam. Não tinha havido este boom das lancheiras fashion, e a marmita ainda era olhada de soslaio pelos quadros mais altos das empresas.
  • em 2005 não havia pessoas a fumar à porta das empresas e das lojas, as pessoas fumavam lá dentro, talvez em zonas reservadas para o efeito, mas ainda assim, num espaço fechado.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Tantos dias...

... e nada para escrever...
Fiquem desse lado que isto já me passa.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Verão de S. Martinho - o lado B

Estou a adorar este verão de S. Martinho, que estou.
Adoro os pôr-do-sol, as idas para Sintra com as árvores em tons de laranja, ir a pé para a escola, idas ao parque e até à praia (com direito a mergulho e tudo), roupa no estendal a secar em menos de nada.
Oh pá, mas tenho a casa cheia de moscas!!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O fim do exercício

O título é brincadeira, porque é mesmo o meu novo desafio: o programa Cize do meu já querido amigo Shaun T.
Depois de 15 semanas de exercício puro e duro, resolvi experimentar esta nova modalidade que tem tudo a ver comigo: dança!
Basicamente, cada vídeo tem uma coreografia, que vamos aprendendo aos poucos e que fazemos completa no fim.
E é tão, mas tão giro...
Apesar da dança e da música ser mais para o hip hop, eu sinto-me completamente a viver no Fame!
Coisas menos boas: em termos de exercício talvez não seja tão completo como o T25 (não se trabalham braços, mas há um vídeo de abdominais), e cada vídeo tem mais de 35 minutos, chegando mesmo aos 50 minutos, além dos alongamentos e abdominais se for o caso (o T25 são 25 minutos certinhos, dá imenso jeito).
Coisas melhores: é mesmo, mesmo divertido, faz bem à cabeça, dá imenso gozo começar a conseguir fazer as coisas ao ritmo deles, e parece que o tempo voa.
Para quem gosta de dançar e não tem paciência para ginásios, aconselho vivamente.
Para quem vai ao ginásio e gosta de se divertir, também!

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Eu, enquanto professora*

... devo ter um fetiche qualquer por papelinhos dentro de um saco.
Seja um concurso, um jogo, a definição de equipas, o que seja, lá estou eu a cortar papelinhos e meter num saco para cada aluno tirar um.
Devem ser saudades de fazer o amigo-secreto, só pode.

(* de AEC, nunca esquecer. Professores a tempo inteiro são uma outra categoria.)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Pára tudo!

A Madonna citou Fernando Pessoa no Instagram!
Eu tenho uma citação de Fernando Pessoa aqui no blog há anos!
Sou tão visionária, pá!

Das coisas que não fazem sentido

Pijamas com a parte de cima clara e a de baixo escura. Ou vice-versa.
Senhores designers e fabricantes de pijamas: é suposto os mesmos irem a lavar juntos, sob pena de se perderem e dificilmente se encontrarem de novo. Como é que eu lavo um pijama como deve ser se uma parte vai com a máquina escura, e a outra vai com a clara, hã?
É que ninguém pensa nestas coisas, pá.
Já bem me basta as peças que tenho (várias) às riscas pretas e brancas, que me deixam sempre num dilema do pior!
Facilitem a nossa vidinha, sim?

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Generation gap



بچه هایی که کار کردن با واکمن و نوار کاست را بلد نیستند! دنیا به همین سرعت پیشرفت میکنه!
Posted by NEX1 TV on Wednesday, September 9, 2015

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O Republicano

No outro dia estava a dar na tv imagens do casamento dos Duques de Bragança, em 1995.
Mostraram a entrada dos Jerónimos, onde estavam umas dezenas de pessoas a apoiar e a gritar: "Viva o Rei! Viva o Rei!"
Haviam de ver a cara de incredulidade-espanto-surpresa do meu mais velho!
"Oh mãe! Aqueles senhores estão a dizer viva o rei? A sério? Mas não sabem que o rei morreu??"
Achou (tal qual a sua mãe) a coisa mais descabida e non-sense de sempre!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Dúvida do mundo moderno

No Facebook e Instagram nunca aceito amizades de pessoas que não conheço, mas...e no Linkedin?
É suposto?

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Menino perdido

(juro que não tem nada a ver com o título do post anterior - mera coincidência)

Sábado à tarde estivemos no continente do cascaishopping com a criançada. Tudo corria bem até que começamos a ouvir algum rebuliço, e uma voz de homem aos berros.
Era um homem novo, de etnia cigana, que tinha perdido o filho e andava com o resto da família, aos berros de um lado para o outro a chamar por ele.
Perguntámos a uma senhora que os estava a ajudar o que se passava, a senhora disse que o pai lhe tinha pedido ajuda, desesperado, para encontrar a criança. Lá perguntei se era menino ou menina e a idade - sabia que era menino mas só me disse que era "pequenito" (no meio da confusão nem se lembrou de perguntar a idade, o que não me pareceu grande ajuda, mas pronto).
Portas do hipermercado fechadas, seguranças de um lado para o outro, e o senhor continuava aos gritos alto e bom som.
Às tantas a mãe lá encontra a criança, que devia ter uns 5 anos. E lá vinha ela com a criança ao colo e pois que a senhora que estava supostamente a ajudar vai de arrancar a criança do colo da mãe para ser ela a entregar a criança ao pai! Surreal.
O que se seguiu foi ainda mais surreal, ainda mais mesmo ao nosso lado: o pai, aliviado, continuava a gritar feito louco, tanto que às tantas até se deitou no chão agarrado ao filho, que claro, também estava aos berros. A mãe também chorava e gritava, o resto da família também, até a senhora que ajudou já estava aos gritos também sem parar. Toda uma cena.
Bem... tudo está bem quando acaba bem, mas a verdade é que os meus filhos ficaram estarrecidos a assistir àquilo tudo. Foi super educativo.
Foi um cena com imenso drama desnecessário mas com imenso efeito. Ainda hoje falavam nisso.
Espero mesmo que tão cedo não se esqueçam.

Ser Peter Pan...

... é comprar sapatos na zona de meninas da H&M.
Para mim, bem entendido.

domingo, 1 de novembro de 2015

Alma gémea

Não bastavam as constantes sugestões para amigos do facebook, agora o pinterest deu-lhe para analisar os pins e atribuir almas gémeas aos seus utilizadores, com base nos mesmos.
Fui espreitar a tal pessoa que indicavam que teria os gostos iguais aos meus,  e fiquei bastante desapontada...
A rapariga tem álbuns só dedicados a sobremesas e chocolates, e eu, como sabeis, não como açúcar. Tem outro só de decorações de Natal, sobre o S. Valentim, sobre almofadas e outro sobre reutilização de portas...Nem os homens que ela acha giros são o meu estilo.
Completo tiro ao lado, Sr. Pinterest...