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sexta-feira, 22 de abril de 2022

Um dia feliz (dentro da pandemia)

 O dia em nos deixaram finalmente, tirar a máscara!
(com todas as excepções, bem entendido)

Fui trabalhar em pulgas, depois de festejar via whatsapp com a cunhada que é professora e estava na escola sem máscara.

Lá fui (debaixo de chuva e vento cortante, de máscara no comboio e no metro -e foi dia de greve mas adiante) e quando passo as portas do Museu tenho a maior desilusão... Lá dentro tudo de máscara, como se nada fosse...

Cruzo-me com colegas, mascaradas ambas, que me esclarecem: é preciso um OK da Administração, e sem isso nada feito...
Lá fui fazer a minha visita de máscara, muito contrariada - tanto mais que a dita era daquelas que se mete dentro da boca quando falamos, larga pelo, e aperta as orelhas. Um suplício.
Quando termino e regresso ao escritório, ouço rumores que o OK já tinha chegado via e-mail.
Já de pouco me serviu, mas foi com um enorme prazer que me passeei nas galerias, com a cara à mostra, a caminho da saída - e que sensação boa, malta!

Acho que até vou comprar um baton novo para festejar, caraças!
Que alívio!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

4 down, 1 more to go

 E estamos oficialmente livres de isolamentos nos próximos tempos!
A do meio, quando já quase acreditávamos que não ia acontecer, lá recebeu positiva no teste - e o estado de exaustão e loucura é de tal ordem que ela até festejou, acreditem...
Mais uma sem sintomas, praticamente, e claro, estava já farta de estar em casa sem saber quando é teria de voltar a ficar fechada, na cabeça dela era mais fácil apanhar de uma vez e ficar livre do assunto.
E sim, está muita gente a pensar desta forma, eu compreendo, ainda para mais quando vemos pessoas como nós a passar por isto com uma perna às costas, mas não nos esqueçamos da quantidade de gente que já morreu por conta deste vírus, e da incógnita que é para todos os efeitos da infeção a longo prazo...
É tentar não pensar muito no assunto, e acreditar que "vai ficar tudo bem", como se dizia em 2020.
(e ficar atentos a sintomas de fadiga, falta de ar, apatia, febre, nas próximas semanas, que ainda podem aparecer)

7 dias para um e 7 dias para outro e hoje já estão de regresso à escola, prontos para enfrentar os desafios do 2º semestre.
Ficamos só com uma ponta solta cá em casa, que é o pai. A pessoa menos sujeita a ter contacto com o vírus (a trabalhar em casa desde 2020, sem transportes, sem escritório, sem nenhuma atividade que não seja ao ar livre), foi também aquele que conviveu com o dito dentro de casa por 4 vezes, e passou sempre entre os pingos da chuva.
Sorte? Super-imunidade? Negação? Teimosia?
Um dia alguém explicará...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

3 down, 2 more to go

 Mais um na lista de infetados cá em casa, desta vez o mais velho e mais uma vez sem sintomas.
Cá em casa, ao que parece, vamos a conta gotas, um de cada vez.
E com isto a do meio já vai na 3ª semana confinada por conta de outrem, e ao que tudo indica ainda não é desta (aguardamos o resultado do PCR).

E agora, querem que vos diga que tal as aulas online?
Eu cá já ignoro, porque sinceramente já me cansei de mandar mails e refilar.

Não faço ideia se no fim da linha (lá à frente daqui a 5 ou 6 anos) isto se vai notar, mas caramba as diferenças entre o privado - em que os miúdos estão em casa a assistir às aulas todas no horário normal, com tarefas e trabalhos e tudo e tudo - e o público (aulas online inexistentes, envio de uma só tarefa por dia ou menos, professores que nem sequer aparecem na classroom e nunca chegam a aparecer).
Depois digam que há igualdade e democratização... Não há!

Menos mal que há férias intercalares de final de semestre, e com isto só perderam 3 dias de aulas, em vez de 6.
Agora vamos ver quando é que a do meio se decide a positivar, para tirarmos os isolamentos da equação de uma vez!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

A vida pós-Covid

Já há que tempos tive esta conversa com uma amiga, até que ponto a nossa vida vai ser alterada por causa da pandemia, será que em algum momento voltaremos ao "normal"?

Há coisas em que acho que sim. Achei sinceramente que nunca mais voltaria a usar sapatos em casa, e cá estou eu de ténis calçados a escrever este post. Que se calhar não voltava a dar beijinhos a toda a gente, e muito rapidamente percebi que sim.

Dito isto o que me pergunto é se em algum momento vamos ver a pandemia passar, de vez. Quanto tempo mais temos pela frente?

Aquilo que me apercebi depois de ter estado infetada, e sem sintomas, é que de facto num instante nos esquecemos deste "novo normal" em que nos encontramos agora. Depois de duas semanas de testes intensos, ouço falar em teste covid e já quase que digo "hã?" - já saiu da minha órbita.
Sei que os meus dois filhos mais velhos ainda não tiveram, pelo que a qualquer momento o isolamento e os testes terão de regressar, mas em dois dias de vida normal (quando regressaram à escola) parece que esqueci que existe covid.
E quando saí de casa a primeira vez percebi o quanto a pandemia nos afeta, o quanto está lá na nossa cabeça mesmo que achemos que não. Sempre fui descontraída, nunca tive um medo avassalador da doença porque sempre achei que temos saúde para a combater - acho que fui, como toda a gente aliás, alternando entre mais ou menos cuidado, mas nunca senti que estivesse obcecada com isto. No entanto, vendo-me temporariamente "livre de perigo" senti um alívio que não estava à espera: mesmo sem querer esta porcaria está a afetar a nossa saúde mental.

Se assim é em mim que sou adulta e para quem estes dois anos são uma gota de água no oceano de anos que já vivi (que poético!), imaginem nas crianças para quem dois anos são 1/3 ou metade da vida, ou a vida toda (e muitos com pais muito preocupados mesmo), ou nos jovens que deveriam estar a viajar, a sair, a festejar, e têm a vida toda dificultada.

Quanto tempo mais teremos de viver com isto, e quais as consequências verdadeiras disto tudo?
Saímos todos diferentes de tudo isto, disso já não restam dúvidas...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Liberdade

Tivemos então ordem de soltura, e a partir de amanhã podem os três regressar à escola - dois negativos e uma recuperada.

Apesar de termos todos os cenários em cima da mesa, sei que se não tivéssemos alta agora ia ser muito complicado gerir a situação...
Vamos agora ver quanto tempo dura a liberdade, pois ou eles já estiveram positivos sem darmos por nada ou se apanharem terão mesmo de voltar ao isolamento. 
Agora é aproveitar cada momento!

Que comece 2022, caraças!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

2 down, 3 more to go

 E eis se não quando, ao 7º dia de isolamento é a mais nova a testar positivo.
Mais uma voltinha, menos uma viagem, e mais 7 dias de isolamento (para eles, que eu já tive alta!).
Muita frustração e ranger de dentes, e estamos de volta ao maravilhoso mundo das aulas à distância.

Tendo em conta que somos 5 cá em casa, mantendo este ritmo de um positivo por semana é possível que estejamos de regresso ao normal lá para Fevereiro...

(suspiro...)

No entanto, pensamento positivo: tal como eu a mais nova está também assintomática, e por isso até agora tirando a chatice o Covid não nos afetou em demasia.

Para a semana logo vos conto.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Pensar positivo

Disse pensar?
Queria dizer testar, que foi o que me aconteceu ontem.
10 dias depois do contacto com a pessoa infetada, menos de 24h depois de ter feito um autoteste negativo e já a achar que me tinha livrado, cá estou.
Sem sintomas e com o resto da população cá de casa negativa (claramente nestes 10 dias já tiveram e deixaram de ter, achamos nós!), o que resta é mesmo ter paciência e pensar positivo.

Li no outro dia no instagram "se não tens amigos com COVID é porque não tens amigos!" - quem é amiga, quem é?