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quarta-feira, 10 de março de 2021

Para memória futura - organização doméstica em confinamento 2.0

 Tem funcionado relativamente bem, apesar de muitas vezes me apetecer mandar tudo às malvas. Tudo normal.
Não sou, de todo, um exemplo de coisa nenhuma, mas serve para o caso de alguém andar a precisar de ideias.
Disclaimer: sou uma pessoa por natureza desarrumada e não sou uma grande planeadora, no entanto até eu consigo planificar alguma coisa e tirar daí benifícios - não custa nada tentar.

Coloco os dias da semana, mas cada um sabe de si e adapta ao seu calendário:
Sexta feira - supermercado
Domingo - fazer sopa 1
2ª feira - meal prep e batch cooking: cozinho dois pratos (geralmente um de peixe e um de carne, para 2 refeições cada um), um assado de forno (perna ou peito de perú por exemplo), legumes no forno também.
3ª feira - ferro
4ª feira - fazer sopa 2 e passar a ferro
5ª feira - dia de limpezas

As refeições tenho organizado da seguinte forma:
Fins de semana - duas refeições "boas" mas rápidas para os almoços: hamburguer ou bifes com arroz e feijão preto; bacalhau à brás, carbonara. Jantares são pizza, waffles, torradas, panquecas...
2ª feira: almoço prato 1.1; jantar restos do fim de semana
3ª feira: almoço prato 2.1; jantar assado no forno
4ª feira: almoço prato 1.2; jantar ovos
5ªa feira: almoço prato 2.2; jantar assado no forno
6ª feira: almoço assado no forno e/ou restos da semana; jantar já é de fim de semana :)

Como tal, acabo por cozinhar só um dia mas ainda assim faço acompanhamentos mais vezes e salada todos os dias.
Lavar roupa e estender depende da colaboração de S.Pedro, mas concentro o ferro em duas noites e não mais.

Estou orgulhosa deste plano, que de momento funciona bastante bem.
Fica aqui para memória futura, pois que estou muito farta de tudo isto, mas é para me lembrar que há estratégias que nos ajudam a sobreviver.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Japonesices

Pela 1ª vez comi sushi e não desgostei.

(já tinha provado noutras ocasiões e nunca me disse nada, mas desta vez até fiquei com vontade de repetir)

2016 quase a meio e eu só agora chego ao séc. XXI...


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Coisas que me mexem cá no nervo

A história do Bolicao Zero Açúcares!
A sério? 0 açúcares??
Aquela porcaria está CHEIA de adoçantes!
E o anúncio na tv com as duas mamãs "dás-lhe Bolicao por causa da energia, não é??" (what???) e a outra diz que não, que é pelos zero açúcares.

Sinceramente...
E o pior é que há muito quem acredite! (e não estou a falar dos meus filhos, a quem os olhos brilharam quando viram o anúncio pela 1ª vez...)

Aqui ficam os ingredientes:
"Ingredientes: Farinha de trigo, recheio (32%) (edulcorante (maltitol), óleos vegetais (girassol, palma), cacau magro em pó (11%), pasta de avelãs (4%), emulsionante (E 322), gordura vegetal totalmente hidrogenada (palma) e aromas), água, polidextrose (fibra), levedura, óleo vegetal (girassol), glúten de trigo, humidificante (E 420 (ii)), emulsionantes (E 471, E 481), leite em pó magro, sal, proteínas do leite, conservantes (E 282, E 200) e estabilizador (E 412). Pode conter vestígios de ovos. O seu consumo pode ter efeitos laxativos."

Acham mesmo que vale a pena??

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Ao fim de 5 anos (cinco??)...

... e depois de muitas vezes ter prometido que desistia, continuo a ver o Masterchef Australia como se não houvesse amanhã.
Já não tem nada a ver com os primeiros que vi em que os concorrentes se fartaram de viajar, os pratos estão mais complicados que nunca, e os concorrentes são cada vez melhores, ainda assim, há qualquer coisa no formato do programa que continua a não me deixar indiferente.
A grande diferença é que desta vez já fiz batota e já sei quem vai à final, e quem ganha no fim. E como sempre, não é aquele em que eu apostaria...

E eu em vez que subir de nível nas artes de culinária, pois que pelo contrário, cada vez menos me apetece cozinhar...

domingo, 4 de janeiro de 2015

Resolução de Ano Novo

Deixar de ver o Masterchef Australia, caramba, que sigo quase ininterruptamente desde 2011!
E fico aqui a trabalhar com a tv ligada, e eles a fazer cenas e mais cenas, e o meu jantar que já foi há horas, e eles a fazer cenas com queijo (é o desafio de hoje), ou que quer que seja que fica sempre com bom aspecto.
A bem da minha forma física, tenho mesmo de deixar de ver.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Roleta russa das amêndoas

A minha alteração de hábitos alimentares inclui a ingestão de frutos secos em determinadas ocasiões.
Esta semana comprei amêndoas na feira aqui da zona (numa banca que vende tudo, todas as sementes, bagas, frutos secos que possam imaginar). Havia nacional e importada, e eu, claro, optei pela nacional. O senhor alertou-me que ambas eram boas, mas que na nacional poderá haver uma ou outra amêndoa amarga. Eu, que gosto de viver perigosamente, aceitei o desafio.
E pronto, a hora do lanche é uma roleta russa, ganhou toda uma nova dimensão.
Parece que estou a comer "pimientos de Padrón, que unos pican y otros no".

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Quase equivalente a ser vegetariano em 1995

No serviço educativo do museu onde faço voluntariado, uma rapariga que se ia embora resolveu comprar um bolo na cafetaria, para festejar o seu último dia.
Era um cheesecake com molho de frutos vermelhos, uma especialidade da casa, dizem que o melhor cheesecake de Lisboa e arredores.
E eu vivi aquele momento em que, com toda a gente em roda de prato e colher na mão, recuso uma fatia do famoso bolo, e sinto toda a gente a olhar para mim de soslaio. E quando explico que não como açucar habitualmente, senti-me o próprio do bicho raro na montra do zoo...
Não me alonguei em explicações exactamente porque estava toda a gente a enfardar bolo como se não houvesse amanhã, mas foi a primeira vez que senti na pele a estranheza no olhar dos outros de ser "aquela que não come açucar".

quarta-feira, 4 de junho de 2014

MFP - o regresso

A odisseia que foi, senhores...
No dia em que publiquei este post recebi um e-mail de uma leitora querida (que não costuma comentar, mas a quem deixo um beijinho de agradecimento) com fotos da sua máquina do pão, que disponibilizava por um preço tentador.
Olhando para as fotos percebi que não era bem o modelo que eu queria, já que a minha máquina tem duas pás e aquela tinha apenas uma.
Para vos exemplificar, a vós que sois leigos nestas coisas da panificação caseira, deixo-vos duas imagens em que se pode ver as diferenças no resultado final:
 Exemplo de MFP com duas pás
Exemplo de MFP com 1 só pá
(imagens encontradas na net)

Agora comparem os resultados dos pães.
O de duas pás fica com o aspecto de um pão de forma normal, com a crosta por cima, o de uma pá fica um pão alto, com uma crosta no topo, que ou bem que se corta na horizontal, ou bem que se corta na vertical  ficando fatias gigantes sem jeito nenhum.
Isto para dizer que na minha cabeça havia dois tipos de MFP e que seria só escolher.
Além disso, quando recebi a minha há 3 anos o que mais havia eram MFP em tudo o que era loja de electrodomésticos.
Recusei a máquina da minha leitora, e resolvi iniciar uma busca (rápida, pensava eu) por uma MFP com duas pás.
O drama, senhores, o horror e a tragédia.
Não sei porque raio, mas praticamente deixaram de existir. Fui a 3 ou 4 grandes superfícies, e duas lojinhas de bairro e nada - só havia modelos com 1 pá, e pouca oferta.
Sem eu saber os meus sogros já tinham andado na mesma busca e foram a outras tantas lojas, grandes e pequenas, e nada.
Só encontrámos uma única, mas custava 90 euros.
90 euros? Quanto pão é preciso fazer para compensar esse preço?
A razão pela qual se deixaram de fazer máquinas com 2 pás é coisa que desconheço. A máquina não ocupa mais espaço, e tem muito mais lógica fazer um pão na horizontal que na vertical, mas pronto. Fica o mistério.
Bem, se nas lojas não há, siga para as lojas em segunda mão, já que o que não falta por aí são pessoas com MFP paradas, usadas 2 vezes, ou nem isso sequer (coisa que eu, como sabeis, também não percebo, mas pronto).
Nova odisseia, novo horror, nova tragédia... andámos de loja em loja, e nada, só havia com 1 pá.
Houve mesmo um senhor que me disse que nem sabia que as havia com 2 pás, e que nunca tinham tido nenhuma... ora claro, quem tem a máquina com 2 pás fica com certeza satisfeito e não se desfaz da dita cuja!!!
Ao fim de muita busca, lá encontrei num cantinho abandonada, uma MFP fofinha, com 2 pás como eu queria.
Aleleuia!
O pormenor é que lhe faltava exactamente uma das pás (ah ah ah, a ironia!), mas como eu guardei as da minha antiga (graçasaosdeuses que me lembrei disso), não houve problema, e ainda me fizeram um descontinho. Trouxe a máquina quase ao preço que lhes custou a eles, e com 1 ano de garantia. Cash Converters têm uma nova cliente.
E a paz voltou ao reino da panificação cá em casa. Não há mais stress, não há mais congelador a abarrotar de pão, não há mais comprar pão caríssimo à última da hora.
A padeira (e a comilona de pão) que há em mim, rejubila.

(Disse-me uma das senhoras de uma Cash Converters que após alguns anos sem muitas vendas de MFP as ditas voltaram a ter grande procura, pelo que aqui fica o recado para quem as tem a ganhar pó na arrecadação - é uma boa altura de as vender)

terça-feira, 3 de junho de 2014

Sobre o melhor bolo de chocolate de todo o universo, versão mais saudável

Peguem na vossa receita de bolo de chocolate favorita e retirem o açúcar (todo, sem medos).
Fica excelente na mesma (o chocolate de culinária já tem açúcar) e sempre faz menos mal.

Já o tinha feito nos anos da mais nova, mas deixei o bolo (que é tipo mousse por dentro) cozer demasiado - ficou óptimo para mim, mas pouco doce para a quase totalidade das outras pessoas.
Desta vez a minha mana do meio resolveu fazer a mesma receita (que é uma receita antiga da família, que ela resgatou e tem feito sempre nos últimos 25 anos ou coisa que o valha), acrescentou um pouco de chocolate para compensar a falta de açúcar e deixou ficar no forno o tempo suficiente para o bolo não se desmontar, mas ficar completamente mole e macio por dentro.
Toda a gente adorou - comedores de doces incluídos. E se eu não dissesse ninguém acreditava que não tinha levado açúcar.
O que é que o açúcar estava ali a fazer na receita estes anos todos?
Nada.




quarta-feira, 28 de maio de 2014

Dona de casa perfeita

Moi.
Hoje peguei num resto de peixe e de queijo ralado e fiz um souflé.
Souflé minhas amigas, eu mesma. E o bom que ficou.

(Como é que era mesmo o nome que se dava às fãs da Yammi??)

sábado, 24 de maio de 2014

Ainda a caminhada pela alimentação saudável

Basicamente, é isto.

terça-feira, 13 de maio de 2014

RIP MFP

A minha MFP (máquina de fazer pão, para quem não sabe) morreu. Paz à sua alma.
Fomos muitos felizes juntas, nestes quase 3 anos.
Sim, eu sei, é o típico electrodoméstico que se usa um par de vezes pela piada, e depois é votado ao abandono por quase toda a gente, mas cá em casa não.
É o objecto perfeito, basta mandar as coisas lá para dentro e ela faz tudo sozinha (nem a bimby é assim, meus amigos!), deixa tudo pronto à hora que queremos.
E o prazer de acordar com o cheirinho de pão fresco pela casa toda? E podermos fazer o pão como queremos, à nossa maneira (escuro, claro, integral, de centeio, com sementes, com mais ou menos sal...)? E sabermos exactamente tudo o que estamos a comer? Maravilha.
E não, não fica mais caro do que comprar pão no supermercado - a conta da luz não se ressente, e o preço da farinha e fermento é muito inferior. Aliás acho que a minha querida máquina valeu e muito cada cêntimo dos 40 ou 50 euros que custou.
Há umas semanas para cá que andamos a comprar pão, como toda a gente, e eu não sei como é que as pessoas se organizam. Tem de se comprar quase todos os dias (secaaa) ou ter um mega espaço disponível no congelador (outra secaaaa). Uma canseira.
No domingo as saudades do pão caseiro eram tantas que até fiz um pão na yammi - ficou bom, mas não é nada a mesma coisa (faz a massa, espera que levede, por no forno, controlar se está cozido, puf, uma trabalheira)
Assim sendo, minha querida MFP, não há amor como o primeiro, mas serás rapidamente substituída por outra.
Até deixamos o espaço na bancada livre e tudo.
Não é um luxo. É mesmo uma necessidade.

Alguém tem uma MFP como nova que queira vender baratinha?
Ou depois deste post ficaram todos rendidos e vão virar padeiros profissionais, hein?

quarta-feira, 30 de abril de 2014

A relatividade

Há praticamente 1 ano atrás fiz este post, e desdenhei bravamente do chocolate com 85% de cacau.
Hoje é, para mim, um verdadeiro pitéu, reservado para dias mesmo especiais (ou dias de TPM, vá).

O mal que me soube há 1 ano, e o bem que me sabe agora.
O que mudou no meu paladar para conseguir apreciar verdadeiramente o (pouco) doce que há neste chocolate - que para mim é hoje o verdadeiro chocolate, já que os outros (de leite e afins) não me sabem a nada de nada.
Tudo muito relativo.
Será uma fase? Será que daqui a 1 ano estarei a enfardar milkas outra vez toda contente?
Espero mesmo que não.

domingo, 27 de abril de 2014

Olha eu no 4D!

Aqui.

Depois quero saber a opinião das cozinheiras sobreviventes!
Obrigada, Sofia!


segunda-feira, 21 de abril de 2014

O inédito

A Páscoa passou e amêndoas de chocolate foram... zero.
Facto inédito, que me surpreenede mais a mim que a vocês com toda a certeza.

(mas sim, comi e como muitas amêndoas ao natural, e também comi chocolate, à minha maneira).

E custou-me igualmente... zero.

(quando eu começar a ser demasiado mete-nojo com esta história do ah e tal e eu não como açucar e nem lhe sinto a falta, e começarem a sentir aquela raiva e a pensar raisparta a miúda que está para aqui armadona em boa que só lhe falta dizer ah e tal e como uma folha de alface e fico cheia, avisem, tá?)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Pequeno acrescento ao post anterior

1 - fez ontem também 3 anos que a Troika entrou em Portugal, coisa de que eu só tomei conhecimento no dia seguinte. Este ano foi a primeira vez que não ouvi nenhuma notícia a respeito, no dia dos anos dela
2 - o bolinho da foto é da minha autoria (bem como a elaborada decoração), e sim, foi feito sem açucar. Com chocolate de culinária normal, mas sem adicionar o açucar. Teve opiniões divergentes, mas eu cá que estou sem açucar (ou com muito pouco) desde janeiro, achei divinal (opinião suspeita...)

domingo, 30 de março de 2014

De (sobre)viver sem açucar

Sabe quem me lê que estou desde Janeiro a viver sem consumir açucar.
Já aqui referi que está a correr muito bem, vivo muito bem sem este vício que me atormenta desde os 4 ou 5 anos de idade, talvez (que é quando a malta começa a perceber que há mais comida para além do que nos dão em casa, e começa a ir a festas de anos sem os pais ih ih ih).
Também já referi, para os mais distraídos, que agora quando como algo doce tenho uma desilusão, pois só me sabe a doce, acabo por não conseguir identificar os outros sabores, e por isso deixa de ter graça. Dou por mim a olhar com ar desiludido para a montra das sobremesas e a pensar que nada daquilo me vai saber bem (o que é deveras estranho) e por isso garanto que não me custa nada que estejam todos a enfardar bolos e mousses à minha frente. É que já nem me sabe bem...
É um prazer que se perde, pois é, mas há muitos outros que ganhei e ganho todos os dias, e o saldo é sem dúvida mais do que positivo.
A última constatação é a de que aquilo que mais falta me faz não é tanto o doce ou o açucar em si, mas mais a textura de determinadas sobremesas. Principalmente o crocante - bolachas, salame, tartes - mas também a textura de mousse.
Portanto a solução é mesmo adaptar as receitas de modo a recriar as sobremesas, mas com ingredientes mais saudáveis, e sem açucar, ou mesmo fazer uma versão salgada das mesmas.
Já fiz bolachas de queijo, e substituí a massa quebrada de compra pela feita em casa (na Yammi, claro) para as tartes salgadas. O iogurte grego misturado com fruta faz uma mousse que nem vos digo nada (receita da cunhada), e ando aqui a magicar uma maneira de fazer salame de chocolate.
Tudo uma questão de textura... e de imaginação!

sábado, 29 de março de 2014

Vício do momento

Chá de lúcia-lima.
Adoro.
Fui ver as propriedades e ainda fiquei a gostar mais, ora vejam aqui.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Perguntas para quem faz uma vida saudável e sem açucar. Agradeço desde já as respostas.

Dores de garganta: como fazer um remédio home made, sem mel?

Caipirinhas: pois que uma pessoa compra uma imitação da bimby, e óbvio que gostaria de experimentar fazer as famosas caipirinhas. Como é? Pode-se fazer com mel? Quais as alternativas?

Vamos lá pôr o Quase Adultos nas listas de healthy blogs, pessoal!

O drama

A minha máquina do pão tem uma pá meia avariada e em vez de um pão, faz só meio pão, todo encostadinho do lado da pá que funciona bem.
Meio pão, senhores! Não chega para nada!