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De que distância
chega essa chuva
de asas, tangida
pela ventania?
Vem de que tempo?
Noturna agora
a chuva morta
bate na porta.
(As biqueiras da infância, as lavadeiras
correm, tiram as roupas do varal,
relinchos do cavalo na campina,
tangerinas e banhos no quintal,
potes gorgolejando, tanajuras,
os gansos, a lagoa, o milharal.)
De onde vem essa
chuva trazida
na ventania?
Que rosas fez abrir?
Que cabelos molhou?
Estendo-lhe a mão: a chuva fria.
Mauro Mota
Silvia, belíssimo poema, mas (q pena!) não é meu!
ResponderExcluirOlha, fui pesquisar: é de Mauro Mota, poeta pernambucano.
ResponderExcluirhttp://www.interpoetica.com/mauro_mota.htm
Obrigada pela ajuda. Houve um engano, realmente.
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