Oi, gente! Tudo bem com vocês? Depois de alguns dias off, voltei para mostrar para vocês os livros que chegaram em janeiro e também para falar um pouquinho sobre minhas leituras do último mês. Apertem o play e confiram no vídeo ou continuem lendo:
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Caixa de Correio e Leituras de Janeiro
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Caixa de Correio e Leituras de Novembro
Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, venho mostrar para vocês os livros que recebi no último mês e trazer um resumos das leituras de Novembro. Apertem o play ou continuem lendo:
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3 Livros Nacionais de Terror Para Ler em 1 Dia
Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje venho indicar para vocês 3 livros de terror escritos por autores brasileiros e que podem ser lidos em 1 dia (já adianto que tem para todos os gostos e coragens, rsrs). Vocês podem apertar o play e conferir no vídeo, ou continuar lendo.
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Resenha: livro "Primavera Eterna" (Quatro Estações), Stephen King
Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com "Primavera Eterna", livro do Stephen King publicado no Brasil pela editora Francisco Alves em 1988.
A história é narrada por Red, um presidiário da Penitenciária Estadual de Shawshank que tem contatos e consegue praticamente tudo o que os outros detentos possam desejar: comidas, bebidas, livros... Ele só se recusa a fornecer armas ou drogas. Red vai nos contar sobre um novo prisioneiro: Andy Dufresne, um banqueiro acusado de matar a esposa e o amante, que foi preso mas se dizia inocente.
"Se vocês estiverem pensando sobre o assunto, deixe-me dizer que a administração sabe sobre o mercado negro. E claro que eles sabem. Provavelmente sabem quase tanto sobre meu negócio quanto eu. Eles aceitam porque sabem que uma prisão é como uma grande panela de pressão, e tem que haver válvulas de escape para deixar sair algum vapor. Eles dão batidas ocasionais, e já fui para a solitária umas três vezes nesses anos, mas quando se trata de posters eles fazem vista grossa. Viva e deixe viver. E quando uma grande Rita Hayworth aparecia na parede de alguma cela, presumia-se que tivesse vindo pelo correio, mandada por algum amigo ou parente. E claro que todos os pacotes de amigos e parentes são abertos e o conteúdo é relacionado, mas quem vai examinar e verificar a relação de conteúdo para uma coisa tão insignificante quanto um poster de Rita Hayworth ou de Ava Gardner? Quando você está numa panela de pressão, aprende a viver e deixar viver, ou alguém te abre uma nova boca bem acima do pomo-de-adão. Você aprende a ser tolerante." (páginas 25 e 26)
Andy e Red ficariam no mesmo presídio por mais de 20 anos e desenvolveriam uma amizade. Durante toda a leitura, o narrador nos mantém curiosos para descobrir onde essa história vai dar, se Andy é mesmo inocente e vai conseguir provar isso, ou se vai sucumbir aos conflitos com guardas e outros prisioneiros e perder seu jeito sereno e persistente, ou ainda se Red se enganou em seu julgamento e Andy vai causar problemas com seus excêntricos pedidos. Como a história de Andy e Red vai acabar? Em liberdade ou em morte?
"Tudo o que sei, com certeza, é que Andy Dufresne não era como eu ou como qualquer outra pessoa que já conheci desde que vim para cá. Ele trouxe 500 dólares enfiados nos traseiro, mas de alguma forma aquele filho da mãe conseguiu trazer uma outra coisa. Um senso de seu próprio valor, talvez, ou um sentimento de que, no fim, seria o vencedor... ou talvez até fosse um senso de liberdade, mesmo no interior desses malditos muros cinzentos. Era uma espécie de luz interior que carregava consigo. Eu só o vi perder essa luz uma única vez, e isso também é parte da minha história" (página 37)
Do Stephen King eu já havia lido o conto "O dedo semovente" e o livro "A Incendiária". "Primavera Eterna" é diferente das outras duas histórias que li, pois não traz nada de sobrenatural. O livro mostra o talento do autor também para escrever histórias que envolvam apenas pessoas comuns, sem nenhum poder especial. A trama tem sim muita tensão e suspense, além de algumas cenas pesadas que retratam a violência física e sexual que pode ser vivida dentro de uma prisão.
"Quando se tira a liberdade de um homem e se ensina a viver dentro de uma cela, ele parece perder a capacidade de pensar em dimensões. É como aquele coelho que falei, apavorado com os faróis do caminhão prestes a matá-lo. Freqüentemente o prisioneiro que acaba de fugir vai fazer alguma coisa idiota que não tem a menor chance de dar certo... e por quê? Porque isso vai trazê-lo de volta. De volta para onde compreende como as coisas funcionam.
Andy não era assim, mas eu era." (página 74)
Foi interessante poder observar alguns aspectos da escrita do King, como sua forma de apresentar detalhes sobre os personagens secundários que serão importantes para determinar o comportamento desses personagens em cenas futuras, algo que já havia chamado minha atenção em "A Incendiária".
"Acho que as coisas acontecem em três níveis principais na experiência humana: bom, ruim e terrível. E à medida que se desce na crescente escuridão em direção ao terrível, fica cada vez mais difícil fazer subdivisões." (página 58)
"Primavera Eterna" foi uma leitura da qual eu gostei muito, fui envolvida pela história logo de cara, torci pelos personagens e fiquei curiosa com o que aconteceria até o final que, por sinal, me deixou bem contente. É uma leitura que recomendo para quem quer conhecer a ótima escrita do King num livro mais curto e que pode ser lido rapidamente, sem risco de apavorar ninguém com acontecimentos sobrenaturais, mas reforço o aviso de que há alguns fatos violentos.
Pode ser difícil encontrar exemplares da mesma edição que tenho (que conta com páginas amareladas, boa revisão e diagramação), mas "Primavera Eterna" também pode ser lido no livro "As quatro estações", publicado mais recentemente pela Editora Suma, que reúne 4 histórias do King, cada uma relacionada à uma estação do ano. Também chamado de "Rita Hayworth e a Redenção de Shawshank", "Primavera Eterna" é classificado como um conto na ficha catalográfica, mas como uma novela nas pesquisas do Google. Em 1994 foi lançada uma adaptação cinematográfica da história, o filme foi intitulado "Um Sonho de Liberdade" e traz Morgan Freeman e Tim Robbins nos papéis principais.
Detalhes: 99 páginas, Skoob. Clique e compre "Quatro Estações" na Amazon:
"Lembre-se de que a esperança é uma coisa boa, Red, talvez a melhor coisa, e as coisas boas nunca morrem." (página 97)
Por hoje é só, espero que tenham gostado da resenha. Me contem: já leram esse ou outro livro do autor?
♥ Estamos com 7 sorteios ativos, é a sua oportunidade de ganhar muitos livros e até um Kindle, confira todos na barra lateral do blog (se estiver pelo celular, vá até o final da página e clique em visualizar versão para a web). Aproveite!
Até o próximo post!
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Resenha: livro "O vilarejo", Raphael Montes
Olá pessoal, tudo bem? A resenha de ontem era de um livro cheio de amor, já no post de hoje, preparem-se para algo bem mais pesado! É dia de falar sobre minha experiência de leitura com "O vilarejo", livro escrito pelo Raphael Montes e publicado pela Suma em 2015.
O livro começa com Raphael Montes nos contando como os cadernos de uma tal Elfrida Pimminstoffer chegaram até ele, que os traduziu e concluiu que seriam histórias acontecidas num vilarejo esquecido. Após essa introdução, passamos a acompanhar cada uma dessas histórias. Sete histórias, sete pecados capitais, sete demônios.
Em "Belzebu - Banquete para Anatole" (correspondente à gula), conhecemos Felika, moradora de um vilarejo que está sofrendo com um inverno rigoroso. Enquanto espera que o marido volte com alguma comida, ela tenta cuidar dos filhos da melhor maneira que pode, mesmo que isso lhe obrigue a negar comida ou qualquer outra ajuda aos vizinhos. Felika acha que está fazendo o que é melhor para sua família, mas eu lhes digo que esse melhor é algo insano.
"- Nós vamos todos morrer, Felika. Cedo ou tarde, a fome ou o frio vai nos matar - diz. - Brigd partiu há uma semana. Morreu dormindo. Os ossos congelados." (página 15)
"Leviathan - As irmãs Vália, Velma e Vonda" traz uma irmã mais velha, Vália, que leva as irmãs mais novas para brincar com uma amiguinha e aproveita para passar um tempo com o namorado enquanto as meninas brincam. A brincadeira preferida das gêmeas Velma e Vonda é inventar histórias, mas a criatividade da invejosa Vonda é perigosa, não tem limites.
"Lúcifer - O negro caolho" é sobre a soberba, por mais que ela demore a aparecer. Um homem negro chega ao vilarejo e causa medo na população que nunca viu alguém com aquele tom de pele. Se não fosse pela interferência de Helga, Mobuto, que estava em busca das filhas desaparecidas, provavelmente seria linchado. Mas será que Helga é realmente uma alma caridosa?
"Ele dá um passo e tonteia. A dor é lancinante. Tenta avançar na ponta dos pés. Os garfos nos calcanhares entortam sob seu peso, mas continuam fincados na carne." (página 42)
Em "Asmodeus - A doce Jekaterina", correspondente a luxúria, conhecemos Mikhail, que não sairá impune pelo que fez à menina Jekaterina.
A preguiça é abordada em "Belphegor - A verdadeira história de Ivan, o ferreiro", cujo título já é meio autoexplicativo, o ferreiro da vila não era um homem tão forte como todos acreditavam, e fazia uso de meios cruéis para não perder sua posição.
"Desde cedo, o pequeno Ivan percebeu o que esperavam dele. Nasceu com os ossos largos, uma compleição física robusta, característica dos homens de força incomum e saúde farta. Esperavam que ele fosse um herói. Um líder, como seu pai. Um exemplo de vigor e prosperidade naquele vilarejo esquecido pelo tempo.
Ele não era nada disso. Nunca havia sido. Veio ao mundo com uma força negativa. Era assim que ele chamava a sensação, de força negativa. Algo inanimado e abstrato que pesava em todos os seus pensamentos." (página 57)
"Mammon - O porquinho de porcelana da Sra. Branca" é protagonizado por Latasha, uma garota que passa por muitas dificuldades porque a avó, gananciosa, quer economizar cada vez mais e mais.
E, por fim, "Satan - Um homem de muitos nomes", é sobre a ira, sobre a violência, e também nos mostra como todas essas histórias estavam interligadas.
"- Perceba, Anatole, que nunca inseri o pecado ou o mal nas pessoas. O mal já estava lá. Eu apenas o potencializei." (página 86)
"O vilarejo" é um livro curto, podendo ser uma leitura rápida, mas é um livro bem forte e com cenas pesadas. Foi o meu primeiro contato com a escrita do Raphael Montes e eu gostei bastante da forma dele de contar a história daquele vilarejo e de seus moradores ao longo do tempo. Era muito fácil visualizar as cenas no vilarejo, onde houve atos de bondade, amizades e amores, mas onde o pior lado dos seres humanos também apareceu.
Há acontecimentos extremamente revoltantes, cenas de embrulhar o estômago, de ficarmos abismados com a crueldade humana, mas o interessante é como o autor conseguiu esse efeito sem soar apelativo, sem colocar certas coisas apenas para chocar, e sim no contexto das tramas, que ficaram muito bem interligadas. Sim, é um livro de terror, mas fora o choque com determinados acontecimentos, só senti um "frio na espinha" ao visualizar a última ilustração do livro, uma foto, que veio fechar a trama com chave de ouro.
"- Não adianta esperança... Fomos esquecidos.
- Esquecidos por quem, meu filho?
- Pelo mundo. Por Deus - reflete Anatole.
- Ou talvez tenham sido lembrados pelo Diabo - retruca o velho. Solta uma gargalhada divertida.
- Não acredito em Deus, na verdade. Também não acredito no Diabo.
- Suponho que não precisem que as pessoas acreditem neles para existirem." (página 80)
Amei a edição da Suma, desde a capa sombria, passando pelas ilustrações maravilhosas de Marcelo Damm, às páginas amareladas, a boa revisão e a boa diagramação, com letras, margens e espaçamento de bom tamanho.
Fica a minha recomendação para que leiam "O vilarejo", uma das leituras mais pesadas que já fiz, mas que é uma boa pedida tanto para quem curte terror, como para quem quer iniciar no gênero, já que é um livro curtinho. Me contem: já leram esse ou outro livro do Raphael Montes?
Detalhes: 109 páginas, ISBN-13: 9788581053042, Skoob. No site da editora dá para ler a primeira história. Clique para comprar na Amazon:
♥ "O vilarejo" foi o 7° livro lido no meu desafio de ler 30 livros em janeiro, confira todos os posts do desafio:
Até o próximo post!
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TBR para a Maratona Literária de Verão 2019 e 30 livros para ler em Janeiro #MLVAllStar
Olá pessoal, tudo bem? Animados para 2019? No primeiro post do ano, venho mostrar para vocês a minha TBR (lista de livros para ler) da Maratona Literária de Verão 2019, a #MLVAllStar, e também vou falar sobre um outro desafio pessoal que consiste em ler 30 livros em janeiro! Apertem o play para conferir no vídeo ou continuem lendo:
A maratona é organizada pelo Victor do canal Geek Freak, e vai acontecer do dia 5 ao dia 19 de janeiro. A ideia é ler mais do que lemos normalmente, além de interagir com outros leitores. Todas as informações sobre a maratona e o FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO podem sem encontrados no link: https://youtu.be/F5kFBqN4gEg.
Tem desafios opcionais para ajudar a montar nossa lista de leituras. E temos 3 níveis de dificuldade: o Principiante, onde a proposta é ler 2 livros de gêneros diferentes durante a maratona; o Intermediário com 4 livros de gêneros diferentes e o Hardcore com 6 livros de gêneros diferentes. Há também uma roleta para sortear quais gêneros a gente vai ler.
Eu decidi participar do Intermediário, e no sorteio da roleta, fiquei com os temas: YA/Jovem Adulto, Thriller/Suspense/Terror, Contos e Livros Nacionais.
Agora vamos ao meu desafio pessoal! Estou com muitos livros não lidos na estante e vários deles são pequenos, daqueles que olho e penso que em questão de horas poderia finalizar a leitura. Como sinto que necessitava de um estímulo para diminuir essa pilha de encalhados, resolvi aproveitar a animação do ano-novo e escolhi 30 dos livros mais finos da estante pra ler em janeiro.
Pode parecer muito, mas fazendo aquele cálculo que já comentei com vocês, de somar o número total de páginas e dividir pelo número de dias do mês, até que é uma meta possível. Como disse num vídeo anterior, não gosto muito de ler um livro em um dia, prefiro passar mais tempo com cada história, então talvez eu vá, por exemplo, ler um pouco de um livro e depois ler um pouco de outro em cada dia.
Então, abaixo vocês vão conferir os 4 livros que escolhi para os temas da #MLVAllStar e os livros que pretendo ler além das duas semanas da maratona (alguns títulos se encaixam em mais de um gênero).
Em YA/Jovem Adulto, escolhi "Crenshaw: A Fome Da Imaginação" da K. A. Applegate, Plataforma21.
Além dele, quero ler "A porta inquietante" do Sérgio S. Santos, "O azarão" do Markus Zusak, Bertrand Brasil e "Essa luz tão brilhante" da Estelle Laure, Arqueiro.
Em Thriller/Suspense/Terror, escolhi "Horror na Colina de Darrington" do Marcus Barcelos, Faro.
Também quero ler "Um corpo no no estúdio" do Warren B. Murphy, Editora Francisco Alves, "Nihil" da Carolina Mancini, Editora Estronho e "Primavera Eterna", Quatro estações - vol.3, do Stephen King, Editora Francisco Alves.
Em Contos, escolhi "O vilarejo" do Raphael Montes, Suma de Letras.
E também várias antologias da Editora Illuminare, organizadas pela Rô Mierling: "Pequenos Escritos, Sinistras Histórias", "Os desconhecidos", "Por trás das grades", "Rir é o melhor remédio", "Pets e companhia", "Contos e Reencontros". "Um cheiro de amor" da Maria Christina Lins do Rego Veras, José Olympio e "Pó de Parede" da Carol Bensimon, Não Editora, completam a lista de contos que quero ler em janeiro.
Nos Livros Nacionais, meu escolhido para a maratona é "Branca de Carvão" da Katherine Salles, Editora Portal.
Também quero ler "Notas sobre ela" do Zack Magiezi, Bertrand, "Iracema" do José de Alencar, Ciranda Cultural, "Os Guardiões - As Crônicas dos Leais" do Gabriel Mariano, Coerência, "O velho vestido de noiva" da Ana Ferrarezzi, Novo Século, "Clér" do Pablo Madeira, "Meio-fio" do Antonio Sanz e da Jéssica Sanz, "Uma princesinha no País das Maravilhas" do Flavio P. Oliveira, Delirium, e "Perfumes de Paris" da Sayonara Salvioli, Primavera Editorial.
E quatro livros não se encaixam nesses temas, que são "Devoção" da Patti Smith, TAG - Experiências Literárias e Companhia da Letras (que inclusive eu já li ontem e tem post no Story no Instagram), "O leitor do trem das 6h27" do Jean-Paul Didierlaurent, Intrínseca, "A invenção de Morel" do Adolfo Bioy Casares, Folha de São Paulo e "O curioso caso de Benjamin Button" do F. Scott Fitzgerald, Folha de São Paulo.
Vou tentar postar diariamente sobre o andamento das minhas leituras no Story no Instagram, então me sigam por lá: www.instagram.com/marijleite. Pretendo sortear alguns dos livros lidos, já aproveitem para me contar nos comentários por quais vocês se interessam mais. No final da maratona ou no final do mês, faço um novo post contando se consegui ou não ler todos os livros que quero. Se alguém aí também tiver muitos livros finos (ou não) na estante e quiser entrar nessa comigo, use a hashtag #30livrosemjaneiro para podermos interagir.
E por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já leram ou querem ler algum desses livros? Que 2019 seja um bom ano para nós!
Pode parecer muito, mas fazendo aquele cálculo que já comentei com vocês, de somar o número total de páginas e dividir pelo número de dias do mês, até que é uma meta possível. Como disse num vídeo anterior, não gosto muito de ler um livro em um dia, prefiro passar mais tempo com cada história, então talvez eu vá, por exemplo, ler um pouco de um livro e depois ler um pouco de outro em cada dia.
Então, abaixo vocês vão conferir os 4 livros que escolhi para os temas da #MLVAllStar e os livros que pretendo ler além das duas semanas da maratona (alguns títulos se encaixam em mais de um gênero).
Em YA/Jovem Adulto, escolhi "Crenshaw: A Fome Da Imaginação" da K. A. Applegate, Plataforma21.
Além dele, quero ler "A porta inquietante" do Sérgio S. Santos, "O azarão" do Markus Zusak, Bertrand Brasil e "Essa luz tão brilhante" da Estelle Laure, Arqueiro.
Em Thriller/Suspense/Terror, escolhi "Horror na Colina de Darrington" do Marcus Barcelos, Faro.
Também quero ler "Um corpo no no estúdio" do Warren B. Murphy, Editora Francisco Alves, "Nihil" da Carolina Mancini, Editora Estronho e "Primavera Eterna", Quatro estações - vol.3, do Stephen King, Editora Francisco Alves.
Em Contos, escolhi "O vilarejo" do Raphael Montes, Suma de Letras.
E também várias antologias da Editora Illuminare, organizadas pela Rô Mierling: "Pequenos Escritos, Sinistras Histórias", "Os desconhecidos", "Por trás das grades", "Rir é o melhor remédio", "Pets e companhia", "Contos e Reencontros". "Um cheiro de amor" da Maria Christina Lins do Rego Veras, José Olympio e "Pó de Parede" da Carol Bensimon, Não Editora, completam a lista de contos que quero ler em janeiro.
Nos Livros Nacionais, meu escolhido para a maratona é "Branca de Carvão" da Katherine Salles, Editora Portal.
Também quero ler "Notas sobre ela" do Zack Magiezi, Bertrand, "Iracema" do José de Alencar, Ciranda Cultural, "Os Guardiões - As Crônicas dos Leais" do Gabriel Mariano, Coerência, "O velho vestido de noiva" da Ana Ferrarezzi, Novo Século, "Clér" do Pablo Madeira, "Meio-fio" do Antonio Sanz e da Jéssica Sanz, "Uma princesinha no País das Maravilhas" do Flavio P. Oliveira, Delirium, e "Perfumes de Paris" da Sayonara Salvioli, Primavera Editorial.
E quatro livros não se encaixam nesses temas, que são "Devoção" da Patti Smith, TAG - Experiências Literárias e Companhia da Letras (que inclusive eu já li ontem e tem post no Story no Instagram), "O leitor do trem das 6h27" do Jean-Paul Didierlaurent, Intrínseca, "A invenção de Morel" do Adolfo Bioy Casares, Folha de São Paulo e "O curioso caso de Benjamin Button" do F. Scott Fitzgerald, Folha de São Paulo.
Vou tentar postar diariamente sobre o andamento das minhas leituras no Story no Instagram, então me sigam por lá: www.instagram.com/marijleite. Pretendo sortear alguns dos livros lidos, já aproveitem para me contar nos comentários por quais vocês se interessam mais. No final da maratona ou no final do mês, faço um novo post contando se consegui ou não ler todos os livros que quero. Se alguém aí também tiver muitos livros finos (ou não) na estante e quiser entrar nessa comigo, use a hashtag #30livrosemjaneiro para podermos interagir.
E por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já leram ou querem ler algum desses livros? Que 2019 seja um bom ano para nós!
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Resumo das leituras de setembro
Olá pessoal, tudo bem? Hoje é dia de comentar com vocês um pouquinho sobre as minhas leituras do último mês, vocês podem apertar o play e conferir o vídeo ou continuar lendo:
Eu separei uma pilha com uns dezesseis livros que eu ainda quero ler esse ano, não consegui ler todos em setembro, mas li (clique nos títulos para conferir as resenhas):
Orgulho e Preconceito, romance clássico da Jane Austen na edição da Editora Pé da Letra. Um livro que demora para cativar, mas chega um momento em que não queremos parar de ler.
Em Pedaços, romance da Lauren Layne publicado pela Paralela. Alguns não curtiram, eu gostei bastante, escrita fluida e personagens que me causaram empatia.
A Noiva do Barão, romance de época medieval da Simone O. Marques, Ler Editorial. Uma história sobre um amor proibido.
III - A Hora Morta: volume 1, antologia de contos de terror organizada pelo Fernando Bins, tem contos dos convidados Cesar Bravo e Rô Mierling, publicada pela Luva Editora. Em agosto eu tinha lido o volume 2, então li também o primeiro e trouxe resenha e sorteio para vocês, está super fácil de participar, acessem: Sorteio dos dois volumes de III : A Hora Morta.
O Tempo Desconjuntado, ficção científica do Philip K. Dick lançada em edição com capa dura pela Suma. Apesar de deixar alguns pontos sem respostas, foi um primeiro contato interessante com a escrita do autor e a história nos deixa curiosos.
A Mulher Entre Nós, thriller psicológico das autoras Greer Hendricks e Sarah Pekkanen, editora Paralela. Foi minha melhor leitura do mês, me surpreendi muito com essa história que não é nem de longo sobre uma ex mulher perseguidora!
O sol na cabeça, contos com inspiração autobiográfica do Geovani Martins publicado pela Companhia das Letras. Foi bem diferente das minhas expectativas.
Carta a D., André Gorz fala sobre seu amor por sua esposa nessa obra publicada pela Companhia das Letras.
Acabei demorando para liberar o post, pois queria postar todas as resenhas desses livros primeiro. Vocês já leram ou querem ler algum deles?
♥ Participe dos sorteios que estão rolando: até 20/10 tem sorteio valendo o livro Beco da Ilusãoe sorteio valendo os dois volumes de III : A Hora Morta.
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Resenha: livro "O tempo desconjuntado", Philip K. Dick
Olá pessoal, tudo bem? A resenha de hoje é sobre "O tempo desconjuntado", livro escrito pelo norte-americano Philip K. Dick (1928 - 1982) e publicado no Brasil em 2018 pela Editora Suma.
Em 1959, numa pequena cidade dos Estados Unidos, vive Ragle Gumm, um homem de 46 anos que mora com a irmã Margo, o cunhado Vic e o sobrinho. Há anos, ele ganha dinheiro participando de um concurso de jornal, onde, através de algumas dicas, precisa descobrir em qual dos 1208 quadradinhos do gráfico o "homenzinho verde" vai aparecer, e Ragle sempre acerta (ele é quase uma celebridade local).
Mas Ragle anda refletindo sobre sua vida, questionando se não está desperdiçando seu tempo sem ter um "emprego de verdade", "encostado" na casa da irmã, não sendo tão bem sucedido quanto o vizinho, Bill Black, que trabalha no Departamento de Águas da cidade e é casado com Junnie, uma mulher que tem dificuldade de se desapegar dos tempos de adolescência.
"Uma desolação estonteante se abateu sobre ele. Que desperdício tinha sido sua vida inteira. Ali estava ele, quarenta e seis anos, brincando em uma sala com um concurso de jornal. Sem um emprego sério, com salário de verdade. Sem filhos. Sem esposa. Sem casa própria. Dando em cima da mulher do vizinho." (página 55)
Ragle tem uma quedinha por Junnie, mas esse não é seu maior problema, coisas estranhas têm acontecido: quando foi comprar algo em uma barraca de refrigerantes, a barraca simplesmente sumiu diante dos seus olhos, restando apenas um pedaço de papel onde estava escrito BARRACA DE REFRIGERANTES, e não era a primeira vez que isso acontecia! Em outra ocasião, ele se deparou com uma lista telefônica com números que não funcionavam, era impossível falar com qualquer dos número listados. E uma revista falava sobre uma famosa atriz chamada Marilyn Monroe sobre a qual ele e a família nunca tinham ouvido falar!
"- Preste atenção - disse Vic. - Você consegue coisa muito melhor do que a Junie. E de qualquer modo, ela já tem alguém.
- Um palerma.
- Não importa. É a instituição que conta, não o indivíduo.
Ragle disse:
- É difícil pensar em Bill e June Black como uma instituição. De qualquer modo, não estou no clima para questionar instituições agora.
- Me conte o que aconteceu - disse Vic.
- Nada.
- Vamos, diga.
Ragle disse:
- Alucinações. Só isso. Recorrentes.
- Pode entrar em detalhes?
- Não quero.
- É algo parecido com a experiência que eu tibe ontem à noite? Não quero ser indiscreto. Aquilo me perturbou. Acho que tem alguma coisa errada.
- Tem alguma coisa errada - disse Ragle.
- Não quero dizer como você ou comigo ou com qualquer pessoa. Quero dizer em geral.
- O tempo - disse Ragle - está desconjuntado." (página 64)
Estaria Ragle ficando louco? Ou haveria algo de errado em sua vida? Isso é o que o personagem, e nós, leitores, descobriremos no decorrer da leitura. Ao longo dos capítulos, imaginei mil e uma teorias sobre a realidade de Ragle, desde a possibilidade de ele estar mesmo alucinando até a hipótese de estar vivendo como o protagonista do filme O Show de Truman.
O final até que foi plausível, embora eu ache que essa parte da ficção científica poderia ter sido um pouco mais aprofundada na obra. A questão das coisas que sumiam (como a barraca) ficou sem explicação para mim. Os diálogos me incomodaram um pouco, pois encontrei muitos "Fulano disse", e essa repetição do verbo dizer me parecia algo mecânico. Mas gostei muito da relação de Ragle com a irmã e o cunhado, parecia mesmo uma família. Mais próximo do final, houve um daqueles momento que amo em livros: quando algo de grande importância fica nas entrelinhas, não precisa ser dito, mas é perceptível para o leitor (já tinha encontrado momentos assim em "O Sol é para todos" e "Todas as constelações do amor"); para não dar spoiler, só digo que se refere a uma importante decisão do protagonista.
"Será que conseguirão encontrá-lo?, pensou. Espero que sim. Porque se não conseguirem, alguns de nós estaremos mortos amanhã a esta hora. Deus sabe quantos milhares de pessoas morrerão. Nossas vidas dependem de Ragle Gumm. Dele e do seu concurso." (página 158)
A edição da Suma tem capa dura e, quando terminei a leitura, percebi que a imagem de um rádio na capa tem a ver com a trama. As páginas são amareladas, a revisão é boa, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho.
"- Numa guerra civil - disse Ragle -, todos os lados estão errados. É inútil tentar separar uns dos outros. Todos são vítimas." (página 263)
É um livro não muito longo, com pouco mais de 250 páginas, podendo ser lido rapidamente. Apesar de uma ou outra questão que ficou em aberto para mim (outros leitores podem ter entendido algo que deixei passar), foi uma leitura que gostei e recomendo, tanto para quem já está habituado a ler ficção científica, quanto para quem, assim como eu, leu poucos livros do tipo. É muito interessante tentar desvendar a verdade sobre Ragle Gumm (e eu, particularmente, gosto de ler histórias escritas há algumas décadas para notar as diferenças entre as épocas e como os autores imaginavam o futuro).
Detalhes: 272 páginas, ISBN-13: 9788556510662, Skoob, leia um trecho no site da editora. Curiosidade: Philip K. Dick também é autor de "Androides sonham com ovelhas elétricas", "O homem do castelo alto", entre outros. Clique para comprar na Amazon:
E essa foi minha experiência de leitura com "O tempo desconjuntado", espero que tenham gostado do post. Me contem: já leram ou querem ler algo do autor?
Ps.: meu perfil no Instagram chegou em dez mil seguidores, e tem sorteios para comemorar: até dia 30/09 tem sorteio valendo um kit de marcadores e até 10/10 tem sorteio de dois livros da Carol Dias, participem.
"Uma desolação estonteante se abateu sobre ele. Que desperdício tinha sido sua vida inteira. Ali estava ele, quarenta e seis anos, brincando em uma sala com um concurso de jornal. Sem um emprego sério, com salário de verdade. Sem filhos. Sem esposa. Sem casa própria. Dando em cima da mulher do vizinho." (página 55)
Ragle tem uma quedinha por Junnie, mas esse não é seu maior problema, coisas estranhas têm acontecido: quando foi comprar algo em uma barraca de refrigerantes, a barraca simplesmente sumiu diante dos seus olhos, restando apenas um pedaço de papel onde estava escrito BARRACA DE REFRIGERANTES, e não era a primeira vez que isso acontecia! Em outra ocasião, ele se deparou com uma lista telefônica com números que não funcionavam, era impossível falar com qualquer dos número listados. E uma revista falava sobre uma famosa atriz chamada Marilyn Monroe sobre a qual ele e a família nunca tinham ouvido falar!
"- Preste atenção - disse Vic. - Você consegue coisa muito melhor do que a Junie. E de qualquer modo, ela já tem alguém.
- Um palerma.
- Não importa. É a instituição que conta, não o indivíduo.
Ragle disse:
- É difícil pensar em Bill e June Black como uma instituição. De qualquer modo, não estou no clima para questionar instituições agora.
- Me conte o que aconteceu - disse Vic.
- Nada.
- Vamos, diga.
Ragle disse:
- Alucinações. Só isso. Recorrentes.
- Pode entrar em detalhes?
- Não quero.
- É algo parecido com a experiência que eu tibe ontem à noite? Não quero ser indiscreto. Aquilo me perturbou. Acho que tem alguma coisa errada.
- Tem alguma coisa errada - disse Ragle.
- Não quero dizer como você ou comigo ou com qualquer pessoa. Quero dizer em geral.
- O tempo - disse Ragle - está desconjuntado." (página 64)
Estaria Ragle ficando louco? Ou haveria algo de errado em sua vida? Isso é o que o personagem, e nós, leitores, descobriremos no decorrer da leitura. Ao longo dos capítulos, imaginei mil e uma teorias sobre a realidade de Ragle, desde a possibilidade de ele estar mesmo alucinando até a hipótese de estar vivendo como o protagonista do filme O Show de Truman.
O final até que foi plausível, embora eu ache que essa parte da ficção científica poderia ter sido um pouco mais aprofundada na obra. A questão das coisas que sumiam (como a barraca) ficou sem explicação para mim. Os diálogos me incomodaram um pouco, pois encontrei muitos "Fulano disse", e essa repetição do verbo dizer me parecia algo mecânico. Mas gostei muito da relação de Ragle com a irmã e o cunhado, parecia mesmo uma família. Mais próximo do final, houve um daqueles momento que amo em livros: quando algo de grande importância fica nas entrelinhas, não precisa ser dito, mas é perceptível para o leitor (já tinha encontrado momentos assim em "O Sol é para todos" e "Todas as constelações do amor"); para não dar spoiler, só digo que se refere a uma importante decisão do protagonista.
"Será que conseguirão encontrá-lo?, pensou. Espero que sim. Porque se não conseguirem, alguns de nós estaremos mortos amanhã a esta hora. Deus sabe quantos milhares de pessoas morrerão. Nossas vidas dependem de Ragle Gumm. Dele e do seu concurso." (página 158)
A edição da Suma tem capa dura e, quando terminei a leitura, percebi que a imagem de um rádio na capa tem a ver com a trama. As páginas são amareladas, a revisão é boa, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho.
"- Numa guerra civil - disse Ragle -, todos os lados estão errados. É inútil tentar separar uns dos outros. Todos são vítimas." (página 263)
É um livro não muito longo, com pouco mais de 250 páginas, podendo ser lido rapidamente. Apesar de uma ou outra questão que ficou em aberto para mim (outros leitores podem ter entendido algo que deixei passar), foi uma leitura que gostei e recomendo, tanto para quem já está habituado a ler ficção científica, quanto para quem, assim como eu, leu poucos livros do tipo. É muito interessante tentar desvendar a verdade sobre Ragle Gumm (e eu, particularmente, gosto de ler histórias escritas há algumas décadas para notar as diferenças entre as épocas e como os autores imaginavam o futuro).
Detalhes: 272 páginas, ISBN-13: 9788556510662, Skoob, leia um trecho no site da editora. Curiosidade: Philip K. Dick também é autor de "Androides sonham com ovelhas elétricas", "O homem do castelo alto", entre outros. Clique para comprar na Amazon:
E essa foi minha experiência de leitura com "O tempo desconjuntado", espero que tenham gostado do post. Me contem: já leram ou querem ler algo do autor?
Ps.: meu perfil no Instagram chegou em dez mil seguidores, e tem sorteios para comemorar: até dia 30/09 tem sorteio valendo um kit de marcadores e até 10/10 tem sorteio de dois livros da Carol Dias, participem.
Até o próximo post!
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Caixa de Correio: os livros que chegaram em julho
Oi, tudo bom com vocês? O post de hoje é para mostrar os livros que chegaram na minha casa no último mês, quase todos lançados esse ano, apertem o play ou continuem lendo:
Só comprei um livro (além do que veio na caixa da TAG Experiências Literárias e dos dois da caixa do Clube do Livros & Citações):
"Nihil" da Carolina Mancini publicado numa edição caprichada pela Editora Estronho. É uma obra com ambientação meio apocalíptica. Veio com vários brindes. Li os primeiros capítulos para fazer o post de Primeiras Impressões (clique para conferir). Para comprar também, entre em contato com a autora.
"Bruto e Apaixonado", romance da Janice Diniz foi o lançamento enviado pela parceira Harlequin Brasil. Inclusive já comentei sobre ele no post sobre as leituras de julho (clique para conferir). Ainda estou devendo a resenha, talvez por, confesso, estar um pouco desanimada com o canal e o blog ultimamente.
"A Noiva do Barão", um romance de época escrito pela Simone O. Marques (que também escreveu a fantasia sensacional "Dois Mundos") é um lançamento da Ler Editorial, que caprichou na edição. Estou super contente por termos a Simone no time de autores de Ler.
"Só Escute", young adult da Sarah Dessen, publicado Seguinte, ficou por meses no Correio até chegar para mim.
"Céu Sem Estrelas" da Iris Figueiredo, lançamento da Seguinte, é minha leitura atual e estou gostando muito!
"A Nuvem" é a continuação de "O Ceifador" do Neal Shusterman, também da Seguinte.
"A Nuvem" é a continuação de "O Ceifador" do Neal Shusterman, também da Seguinte.
"Despertar" e "Desejar" são os dois primeiros livros da trilogia de romances "Espiral do Desejo", escritos pela Nina Lane e publicados pela Paralela.
"Em Pedaços" da Lauren Layne é mais um romance da Paralela.
"O Tempo Desconjuntado" é ficção científica do Philip K. Dick em edição de capa dura da Suma.
Me contem: já leram ou querem ler algum desses?
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Resenha (e sorteio): livro "A incendiária", Stephen King
Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "A incendiária", escrito pelo Stephen King, lido na edição nova publicada no Brasil pela Suma em 2018. E é uma resenha premiada, leiam até o final para saber como participar. Vocês podem apertar o play e conferir a resenha em vídeo ou continuar lendo:
A história começa com Andy McGee, um professor de inglês de 34 anos, correndo com a filha Charlie, uma garotinha de 7 anos, pelas ruas de Nova York. Eles estão fugindo dos homens de um carro verde.
Há 12 anos, na faculdade, para ganhar 200 dólares, Andy foi voluntário em um teste do departamento de psicologia. Esses testes eram comuns na faculdade, uma forma fácil dos alunos conseguirem um dinheiro extra. Foi injetado uma espécie de soro nos voluntários, e o Andy achou ter visto coisas estranhas acontecendo com outros participantes, mas os organizadores garantiram que era só ilusão criada pela mente, um efeito do Lote Seis.
Nesse teste, Andy conheceu Vicky Tomlinson, outra participante. Acontece que ambos tiveram efeitos colaterais: a Vicky passou a conseguir, por exemplo, fechar portas sem encostar nelas. O Andy passou a ter algo que ele chamava de impulso. Era uma espécie de hipnose, ele conseguia olhar para uma pessoa, falar que a partir daquele momento a pessoa ia fazer ou acreditar em tal coisa, e isso acontecia. Podia ser algo bom como dar mais confiança para executivos ou ajudar pessoas a manter a dieta, mas algumas vezes esse impulso podia gerar consequências negativas.
O inesperado pelos organizadores do teste aconteceu: Andy e Vicky se apaixonaram, casaram, e tiveram uma filha, a Charlene, que nasceu com o poder de criar fogo! E agora, a Oficina, uma agência tipo a CIA ou o FBI, mas ligada à área científica e responsável pelo Lote Seis, estava atrás da Charlene e do Andy, especialmente por causa do dom da garota. Depois de ver o que fizeram com sua esposa, Andy não queria que o mesmo acontecesse com a filha e com ele, por isso estava fugindo.
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita do King e gostei muito do livro, acho que comecei bem! Parecia que eu estava assistindo um filme de suspense acompanhando essa fuga do Andy com a filha. Teve momentos em que minha respiração estava acelerada, em que eu estava tão tensa com o que aconteceria a seguir que tive que olhar a próxima página para saber logo se eles escapariam ou seriam pegos. Gostei da Charlie, mas o Andy foi o meu personagem favorito, pela forma como usava seu dom e também por sua luta para salvar a filha. Confesso que queria um final diferente para um dos personagens, mas achei o desfecho interessante.
"Ah, papai, pensou ela, eu trocaria de lugar com você se pudesse. Você tem uma coisa que dói, mas nunca sai da jaula. Eu tenho uma coisa que não me machuca, mas, ah, às vezes eu sinto tanto medo..." (página 35)
"A incendiária" foi lançado pela primeira vez nos anos 80, por isso tem várias referências da época, como músicas, estilo, tecnologia, mas é muito fácil imaginar, visualizar as cenas descritas. Há um número relativamente grande de personagens e o autor conta um pouquinho do passado e do perfil de cada um, como os funcionários da Oficina e no começo eu não conseguia gravar muito bem quem era quem, mas no final a gente percebe que, por exemplo, uma conversa entre o Capitão da oficina e o John, um dos perseguidores de Andy, vai ter importância no desenrolar da trama.
"Pensou nessas coisas e se viu perguntando como seria matar uma criança. Nunca tinha feito algo assim intencionalmente (apesar de uma vez ter colocado uma bomba em um avião e ter matado as sessenta e sete pessoas a bordo com a explosão - talvez um ou mais dos passageiros fosse criança - , não era a mesma coisa: era impessoal). Não era um ramo em que a morte de crianças costumava ser pedida. Afinal, eles não eram uma organização terrorista como o IRA ou o PLO, por mais que algumas pessoas, como por exemplo alguns dos covardes do Congresso, quisessem achar que sim.
No fim das contas, eles eram uma organização científica.
Talvez com uma criança os resultados fossem diferentes. Talvez existisse outra expressão nos olhos, algo além da perplexidade que o fazia se sentir tão vazio e tão (sim, era verdade), tão triste.
Ele talvez descobrisse parte do que precisava saber na morte de uma criança.
Uma criança como essa Charlene McGee." (página 154, John e sua mente torta)
Seguindo o padrão dos livros da coleção Biblioteca Stephen King, "A incendiária" tem capa dura, com o detalhe do ursinho em alto relevo que passa mesmo a impressão de ter sido queimado e tem tudo a ver com a história. Temos páginas amareladas com detalhes nas bordas, diagramação com letras, margens e espaçamento de bom tamanho e uma ótima revisão.
Enfim, não vou me aprofundar muito no enredo e nas particularidades dos personagens por achar que vai ser mais prazeroso se vocês forem descobrindo mais sobre a história durante a leitura. Com toda certeza, recomendo "A Incendiária", um suspense muito bom (para provar que o King não escreve só terror). Foi uma leitura que gostei muito, onde consegui embarcar na história, voltar pros anos oitenta, amar e odiar os personagens, sentir os dramas e torcer muito por eles.
Detalhes: 448 páginas, ISBN-13: 9788556510617, Skoob. Curiosidade: uma das músicas citadas no livro é "Still The Same" do Bob Seger, cantor de quem eu já havia amado outra música citada em "A montanha", um dos meus livros favoritos, recomendo que pesquisem no Google para ouvir. Clique e compre na Amazon:
Vou sortear o meu exemplar para um sortudo que acompanha o Pétalas de Liberdade!
Para participar, você precisa:
1° - Ser inscrito no canal do blog no Youtube, assistir e dar like (clicar em "gostei") na resenha em vídeo, link da resenha: https://youtu.be/KsjBz9V4AlM ,
2° - curtir a página do blog no Facebook: facebook.com/petalasdeliberdade
3° - e preencher o formulário abaixo (ou clicando aqui).
a Rafflecopter giveaway
- Sorteio em até uma semana após o término das inscrições. O sorteado será avisado por e-mail. O nome do vencedor aparecerá no formulário.
- O prêmio será enviado em até 30 dias após recebimento do endereço do ganhador. É necessário ter endereço de entrega no Brasil. Não me responsabilizo por danos ou extravios do Correios.
Alguma dúvida? Boa sorte!
Há 12 anos, na faculdade, para ganhar 200 dólares, Andy foi voluntário em um teste do departamento de psicologia. Esses testes eram comuns na faculdade, uma forma fácil dos alunos conseguirem um dinheiro extra. Foi injetado uma espécie de soro nos voluntários, e o Andy achou ter visto coisas estranhas acontecendo com outros participantes, mas os organizadores garantiram que era só ilusão criada pela mente, um efeito do Lote Seis.
Nesse teste, Andy conheceu Vicky Tomlinson, outra participante. Acontece que ambos tiveram efeitos colaterais: a Vicky passou a conseguir, por exemplo, fechar portas sem encostar nelas. O Andy passou a ter algo que ele chamava de impulso. Era uma espécie de hipnose, ele conseguia olhar para uma pessoa, falar que a partir daquele momento a pessoa ia fazer ou acreditar em tal coisa, e isso acontecia. Podia ser algo bom como dar mais confiança para executivos ou ajudar pessoas a manter a dieta, mas algumas vezes esse impulso podia gerar consequências negativas.
O inesperado pelos organizadores do teste aconteceu: Andy e Vicky se apaixonaram, casaram, e tiveram uma filha, a Charlene, que nasceu com o poder de criar fogo! E agora, a Oficina, uma agência tipo a CIA ou o FBI, mas ligada à área científica e responsável pelo Lote Seis, estava atrás da Charlene e do Andy, especialmente por causa do dom da garota. Depois de ver o que fizeram com sua esposa, Andy não queria que o mesmo acontecesse com a filha e com ele, por isso estava fugindo.
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita do King e gostei muito do livro, acho que comecei bem! Parecia que eu estava assistindo um filme de suspense acompanhando essa fuga do Andy com a filha. Teve momentos em que minha respiração estava acelerada, em que eu estava tão tensa com o que aconteceria a seguir que tive que olhar a próxima página para saber logo se eles escapariam ou seriam pegos. Gostei da Charlie, mas o Andy foi o meu personagem favorito, pela forma como usava seu dom e também por sua luta para salvar a filha. Confesso que queria um final diferente para um dos personagens, mas achei o desfecho interessante.
"Ah, papai, pensou ela, eu trocaria de lugar com você se pudesse. Você tem uma coisa que dói, mas nunca sai da jaula. Eu tenho uma coisa que não me machuca, mas, ah, às vezes eu sinto tanto medo..." (página 35)
"A incendiária" foi lançado pela primeira vez nos anos 80, por isso tem várias referências da época, como músicas, estilo, tecnologia, mas é muito fácil imaginar, visualizar as cenas descritas. Há um número relativamente grande de personagens e o autor conta um pouquinho do passado e do perfil de cada um, como os funcionários da Oficina e no começo eu não conseguia gravar muito bem quem era quem, mas no final a gente percebe que, por exemplo, uma conversa entre o Capitão da oficina e o John, um dos perseguidores de Andy, vai ter importância no desenrolar da trama.
"Pensou nessas coisas e se viu perguntando como seria matar uma criança. Nunca tinha feito algo assim intencionalmente (apesar de uma vez ter colocado uma bomba em um avião e ter matado as sessenta e sete pessoas a bordo com a explosão - talvez um ou mais dos passageiros fosse criança - , não era a mesma coisa: era impessoal). Não era um ramo em que a morte de crianças costumava ser pedida. Afinal, eles não eram uma organização terrorista como o IRA ou o PLO, por mais que algumas pessoas, como por exemplo alguns dos covardes do Congresso, quisessem achar que sim.
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Seguindo o padrão dos livros da coleção Biblioteca Stephen King, "A incendiária" tem capa dura, com o detalhe do ursinho em alto relevo que passa mesmo a impressão de ter sido queimado e tem tudo a ver com a história. Temos páginas amareladas com detalhes nas bordas, diagramação com letras, margens e espaçamento de bom tamanho e uma ótima revisão.
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Caixa de Correio: livros recebidos em maio
Olá pessoal, tudo bem? Hoje é dia de mostrar os livros que vieram morar na minha estante no mês de maio. Vocês podem apertar o play e conferir o vídeo onde falo um pouquinho sobre cada um, ou continuar lendo para conferir os títulos:
Carta a D. - História de Um Amor, André Gorz, Editora Companhia das Letras. Se pra ler a sinopse no vídeo eu já fiquei emocionada, talvez tenha que preparar uma caixa de lenços para quando finalizar a leitura.
O Cortiço, Aluísio Azevedo, Editora Ciranda Cultural. Comprei na Avon por seis ou sete reais, como mostrei no vídeo ele tem páginas amareladas.
Iracema, José de Alencar, Editora Ciranda Cultural. Na torcida pra gostar tanto quanto gostei de Senhora.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis, Editora Ciranda Cultural. Na torcida pra gostar mais do que gostei de Dom Casmurro e O alienista.
Aos Dezessete Anos, Ava Dellaira, Editora Seguinte. Olha essa capa!
A parte que falta encontra o grande O, Shel Silverstein, Editora Companhia das Letrinhas. Já li e é maravilhoso, já tem resenha, clique aqui para conferir.
Dias de Despedida, Jeff Zentner, Editora Seguinte. Já está na meta de leitura para esse mês.
A Caçadora de Dragões, Kristen Ciccarelli, Editora Seguinte. Fantasia com dragões.
Mais Que Amigos - Uma comédia romântica irresistível, Lauren Layne, Editora Paralela.
A Mulher Entre Nós - Ela não é quem você pensa, Greer Hendricks, Sarah Pekkanen, Editora Paralela. Pela sinopse tem cara de ter personagens tão insanamente apaixonantes quanto A oportunista.
Interferências, Connie Willis, Editora Suma. Parece que o que era pra melhorar o relacionamento deu bem errado!
Rebelde e Um Mundo Novo, Nora Roberts, Editora Harlequin Brasil. Voltando ao passado da família MacGregors.
Pertinácia - A força do coração não conhece limites, Sue Hecker, Editora Harlequin Brasil. Série Mosaico.
Cores de Outono - Descobrindo a Magia, Keila Gon, Editora Mundo Uno. Finalmente estou lendo a Trilogia Cores!
Se ficou interessado em adquirir algum dos livros, clique aqui e encontre-os na Amazon. Me contem: já leram ou querem ler algum deles?
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