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Resenha dupla: livro "Max e os felinos", Moacyr Scliar

 Olá pessoal, tudo bem? A resenha de hoje será dupla, eu e a Anne, colaboradora do blog, combinamos de ler um livro que tínhamos em comum, "Max e os felinos" do Moacyr Scliar, e depois postarmos nossas impressões sobre ele. Foi bem legal poder fazer isso, pois era um livro que ganhei em um sorteio da editora L&PM (e é meu único com capa dura) e já faz tempo que estava parado na estante.

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Edição capa dura

O Autor

 ANNE: Quando eu estava no colégio, era obrigada a ler Moacyr Scliar - primeiro por ele ser um escritor judeu e gaúcho, depois por ser tio de uma colega de sala minha. Não lembro quais obras tive que ler, mas acho que foram três, incluindo "O exército de um homem só". Não lembro nada da leitura. Eu não gostava dos livros dele, pois apesar de serem livros curtos, era custoso para mim lê-los. Então rolava ainda um "trauminha" de Moacyr Scliar, quando peguei "Max e os Felinos” para ler, mas hoje em dia, já adulta com 30 anos, talvez eu gostasse um pouco mais do estilo dele.

 MARIA: "Max e os felinos" foi meu primeiro contato com a escrita do Moacyr Scliar (Porto Alegre, 23 de março de 1937 - 27 de fevereiro de 2011), até então eu só sabia o nome de uma ou duas obras escritas por ele.

O Livro

 ANNE: Além de esperar não gostar (devido ao trauma), esperava que a história do livro fosse similar ao enredo de "As aventuras de Pi", o filme. Esperava também que a história fosse sobre um protagonista judeu (como é costume do autor) e que a metáfora dos felinos fosse claramente sobre o nazismo, mas não foi o que tive. A história é rápida, um romance de formação desde a infância do Max na Alemanha até sua chegada e vida no sul do Brasil.
 A edição que eu li, apesar de ter a mesma capa da edição da Maria, não era capa-dura e era em versão pocket.


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Edição da Anne
 MARIA: Talvez pelas minhas expectativas sobre a obra serem bem diferentes do que eu encontrei (eu esperava algo mais fantástico ou leve e menos "adulto"), talvez pelas escolhas feitas pelo protagonista, eu não tenha torcido tanto por ele nem me sentido muito conectada a ele, ou, ainda, por ser um livro curto para uma história que se passa num espaço de tempo longo (e de leitura rápida, com a narração em terceira pessoa mas bem focada no protagonista).


Os Personagens
 ANNE: Max é o protagonista da trama, conhecemos ele adolescente e ele vai envelhecendo com o passar dos anos na trama. Ele não é judeu e sua infância é diferente da de Pi. Achei estranho mas nenhum personagem me cativou. Nenhum teve muito tempo para isso, além de Max e não gostei de Max desde o começo. Apesar disso, Max é um personagem bem construído e sua personalidade é bem marcada no livro.

 MARIA: Aconteceu o mesmo com os demais personagens, talvez se a obra fosse mais extensa eu tivesse tido mais tempo de me afeiçoar a eles, o pai de Max foi um que inicialmente não gostei, mas depois essa minha má impressão sobre ele foi diminuindo.


A Trama
 MARIA: A história é narrada em terceira pessoa e conta sobre como a vida de Max, de certa forma, sempre esteve atrelada a felinos. Quando criança, na Alemanha, o pequeno Max tinha um medo enorme de um tigre empalhado que ficava na loja do pai. Quando jovem, foi obrigado a fugir de seu país na época do nazismo, veio num navio para o Brasil, mas o navio afundou em circunstâncias suspeitas e Max ficou perdido num barquinho no meio do oceano, até que um jaguar pulou no barco com ele e o rapaz teve que aprender a conviver com o bicho. Já no Brasil, foi uma onça que entrou em seu caminho. Minha opinião sobre a obra é a seguinte: foi inferior as minhas expectativas. A leitura é fluida sim, mas ao final ainda ficam várias questões em aberto, perguntas para as quais não obtive respostas. O fato de eu estar um pouco cansada no momento de livros que falem sobre o nazismo, talvez também tenha pesado.

ANNE: O motivo pelo qual Max teve de fugir da Alemanha, ao meu ver, foi muito fraco. Não me convenceu e assim como esse ponto, o motivo do naufrágio do navio que o levava para a América foram muito fracos. Essa foram minhas maiores decepções durante todo o livro.
 A história na verdade é considerada pelo próprio autor uma novela, não um romance. eu queria que as partes acima tivesse sido mais desenvolvidas, mas numa novela e/ou em contos, as histórias são diretas assim mesmo.
 Uma questão forte no livro Max e os felinos é a chegada de Max no Brasil e como ele se aclimata no Rio Grande do Sul, primeiro na capital e depois na Serra. Conhecendo bem a história do meu estado, a vida de Max nesse momento muito se parece com o estilo de vida que os imigrantes tiveram no início até meados dos século XX nos estados do sul do Brasil, que ajudaram a formar. Muitos italianos e alemães vieram para no Rio Grande do Sul e principalmente em Santa Catarina.
 O livro menciona questões históricas brasileiras como um desfile do movimento integralista em Porto Alegre e também cita vários pontos reais da cidade de Porto Alegre: bairros, ruas e pontos turísticos, sem explicar muito sobre nenhum deles, somente destacados pelos olhos de quem os conhece.


Comparação com "As Aventuras de Pi"
 ANNE: Achei interessante que o livro trazia uma introdução e uma "explicação" do próprio autor sobre a questão de o livro ter sido plagiado pelo autor de "A vida de pi", livro que originou o filme "As Aventuras de Pi".  Compreendi que Scliar não parece ter se incomodado muito com o tal plágio, pois deu visibilidade ao seu livro. O que ele diz - e eu concordo -  é que o autor do Pi poderia ter entrado em contato com ele e informado que utilizaria sua ideia em Max e os felinos para escrever uma história com uma premissa parecida com a do seu livro, coisa que outros autores fazem e ele teria apreciado.
 Comparando o filme de Yann Martel e o livro de Scliar, o que posso dizer é que eles são bem parecidos e bem diferentes em vários pontos. O fato é que não é possível separá-los completamente. O filme de Pi é bem mais vibrante e trata basicamente do que houve na infância do personagem título e durante o momento do naufrágio, e o livro de Scliar aborda rapidamente o momento do naufrágio e desenvolve bastante a vida do personagem Max na chegada ao Brasil após o desastre.
 As motivações dos felinos em ambas as obras para mim também pareceram bem diferentes ainda que ligadas. Não vou entrar em muitos detalhes sobre isso, pois estragaria o final do filme para quem ainda não o viu e talvez o livro também. Os felinos do livro de Scliar, ao meu ver não são apenas os fantasmas do nazismo, porque os felinos aparecem na vida dele ainda na infância, quando ele nada sabia sobre isso, então eu relaciono os felinos de Scliar a algo mais profundo que isso, dentro de Max. Para saber o que, só lendo...
 Recomendo muito o filme, com fotografia linda e uma história intrigante e divertida. O livro também é interessante, mas não foi melhor que o filme, para mim. Nesse caso, a criatura saiu melhor que o criador.

 MARIA: Eu não li o livro nem vi o filme, mas nessa edição da L&PM de 2013 tem um artigo interessante do próprio Moacyr Scliar sobre a questão.

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A diagramação da edição em capa dura tem páginas amareladas, margens grandes, letras e espaçamento de bom tamanho.

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Sumário da obra, onde é possível ver que a história vai da página 33 até a 128.

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado dessa resenha em formato diferente e que ela tenha proporcionado uma visão maior sobre a obra. Quem aí já conhecia o livro ou o autor? Quem ainda não conhece o blog da Anne, vá lá fazer uma visita: www.asletrasdaanne.blogspot.com.

 Detalhes: Skoob (média de notas: 3,5/5, minha nota: 4/5), ISBN-13: 9788525428035. Onde comprar online: Submarino, Submarino, Saraiva.


Até o próximo post!
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Caixa de Correio: livros de julho

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, venho mostrar os livros que recebi no último mês. Foram sete livros, cinco de parcerias e dois empréstimos. Três já foram lidos, dos quais dois já tem resenha no blog.

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 - Profissões Para Mulheres e Outros Artigos Feministas, Virginia Woolf, L&PM, 112 páginas, Skoobclique aqui para ler a resenha.

 Livro que peguei emprestado, o primeiro que li da autora, reúne 7 ensaios escritos pela Virginia Woolf, resenhado no blog na semana passada. Gostei bastante.

Profissões Para Mulheres e Outros Artigos Feministas, Virginia Woolf

 Sinopse: Profissões para mulheres e outros artigos feministas reúne sete ensaios de Virginia Woolf nos quais ela questiona a visão tradicional da mulher como “anjo do lar” e expõe as dificuldades da inserção feminina no mundo profissional e intelectual da época. Numa era em que o papel da mulher modifica-se cada vez mais rapidamente, as críticas e reflexões de Virginia mostram que a autora estava à frente de seu tempo.
Uma das romancistas mais inovadoras da literatura inglesa, Virginia Woolf (1882-1941) notabilizou-se também como uma das precursoras do feminismo contemporâneo. Além dos seus clássicos modernistas Mrs. Dalloway e Rumo ao farol, escreveu artigos nos quais explorou sem igual a questão da mulher e seu papel em uma sociedade dominada por homens, ideias que ajudaram a pavimentar o caminho do movimento feminista.

 - Para Onde Vai O Amor?, Fabrício Carpinejar, Bertrand Brasil, 176 páginas, Skoob.

 Recebi Para Onde Vai O Amor?, o novo livro do Fabrício Carpinejar, da parceria com o Grupo Editorial Record. Ainda não li. Será meu primeiro contato com o trabalho do autor. Achei a capa muito bonitinha.

Para Onde Vai O Amor?, Fabrício Carpinejar

 Sinopse: O amor não é uma propriedade de quem sente, é uma transferência total para quem é amado Você que está vendo este livro com dúvida se precisa dele, você não precisa dele, precisa de si, vive caçando uma palavra que confirme o que deseja, está atrás de um escritor que possa lhe recomendar de volta para quem brigou, com capacidade de explicar o que sente e traduzir seus tormentos. Mas já sabe o que deseja, não há como convencer do contrário, os amigos mostraram que seu relacionamento não tem futuro. Não acredita neles, acredita somente no milagre. E como justificar um milagre, ainda mais para quem não tem mais fé? Eu entendo o que está passando: sua raiva, sua amargura, seu cinismo, seu desencanto. Percebeu que a razão não conforta, que a vingança ou o perdão não ressuscita a tranquilidade, que o fundo do poço nunca se equivale ao nosso fundo. Você parece normal, mas todo mundo deixa de ser normal quando se apaixona e se separa. Se sua expectativa é por uma solução, eu guardo apenas uma certeza que trará alívio mais adiante: você não vai desistir. Quando diz que acabou a relação, é que está procurando um outro jeito de recomeçar. Em seu novo livro de crônicas, Carpinejar apresenta 42 textos que sobre amor, desilusão amorosa, casamento, divórcio, saudade e outros sentimentos que compõem os relacionamentos. • Novo livro de crônicas do autor gaúcho. • Décimo sexto livro do autor publicado pela Bertrand Brasil — oitavo de crônicas.

 - Trilogia A Caverna Cristalina, Christiane de Murville, Editora Chiado.

 Da parceria com a autora, recebi os três livros da trilogia A Caverna Cristalina: Uma aventura no tempo, O desafio do labirinto e Capturados no tempo. Quem me acompanha no Instagram, deve ter visto que veio um exemplar extra de cada livro (foto), ou seja, vai ter sorteio!!! Fiquem ligados no blog. Para quem quiser conhecer um pouco mais da série, é só acessar o site ou a página no Facebook. Aguardem as resenhas e o sorteio.

Trilogia A Caverna Cristalina, Christiane de Murville

 Sinopse: Uma aventura no tempo (Skoob, 415 páginas) - Aos poucos, as paredes cristalinas começaram a ressoar em função das vibrações produzidas na ânfora turquesa. A turma toda acompanhava, interessada, no computador de Victor, a alteração do campo eletromagnético na caverna. O movimento de partículas eletrizadas correndo pelas paredes, cujas propriedades condutoras simulavam uma bobina aceleradora de partículas, gerava um campo eletromagnético extremamente forte e diferenciado que envolvia todos. Eles podiam sentir o corpo e os cabelos eletrizados, a tensão no ar, o arrepio correndo a espinha. O ambiente parecia mais leve e a vibração, a cada instante mais intensa, produzia um zumbido que embalava o grupo, fazendo tudo e todos oscilarem em conjunto. A lâmpada de Aladim estava acesa e Samuel perguntava-se qual seria o desejo do grupo, pois o que cada um carregava em seu coração e em seus pensamentos influenciaria o portal que, eventualmente, viesse a se manifestar.
Uma névoa esbranquiçada começou a se formar, enfronhando-se por todos os cantos da caverna. A princípio leve, essa bruma que invadia o coração da rocha foi se tornando aos poucos mais espessa, dificultando a visão. Podia-se, apenas, vislumbrar o vulto daquele que estava mais próximo. (...) [Os integrantes do grupo] já não estavam tão convencidos de que a Morada do Altíssimo fosse, de fato, um local seguro.

 Sinopse: O desafio do labirinto (Skoob, 428 páginas) Preocupados com a situação, Heitor e Henri espiavam discretamente, da janela da sala que dava para a rua, a crescente concentração de pessoas na frente da casa. Não eram nem mesmo sete horas da manhã e a aglomeração de piqueteiros tinha se transformado em uma turba ruidosa que ocupava toda a rua e a calçada. Não faltavam os mais empolgados que trepavam na mureta do jardim ou nas árvores robustas da rua para garantir uma visão panorâmica privilegiada sobre os acontecimentos por vir. A turma aguardava impaciente que Samuel aparecesse na porta. Chamavam-no ao microfone, desafiando sua coragem e exigindo explicações sobre o que acontecia na Morada do Altíssimo e sobre os últimos acontecimentos envolvendo Noel e Alvino. Os descontentes de Igatu requisitavam a liberação imediata da trilha proibida e uma agenda clara e precisa definindo a programação e os planos futuros do grupo sitiado. Haviam preparado um documento que fariam Samuel assinar, no qual ele se comprometeria a deixar Igatu em breve para nunca mais retornar.
Com medo de serem linchados pela massa de gente que os aguardava na rua, Heitor e Henri ligaram para Noel.

 Sinopse: Capturados no tempo (Skoob, 448 páginas) Já estava anoitecendo quando os oito voltaram a focalizar o interior da ânfora cristalina. Tinha voltado a chover e não era uma chuvinha à toa. Pingos grossos e abundantes penetravam pela janela no alto e trovões enfurecidos faziam a terra tremer, anunciando mais um temporal na chapada. Voltar à vila agora, no meio da chuva forte, não parecia ser a melhor coisa a fazer. Nenhum dos oito queria arriscar ser arrastado em uma enxurrada, soterrado em um deslizamento de terra ou abalroado por uma árvore desenraizada. Ficariam na caverna, bem abrigados do vento e da chuva, aguardando a tempestade passar ou pelo menos abrandar.
Muito em breve, a noite cairia de vez e, mesmo sendo lua cheia, o breu seria completo por conta do céu encoberto com nuvens espessas. (...) O barulho da chuva forte e os estrondos que cruzavam os céus reverberavam nas paredes rochosas, ganhando proporções ensurdecedoras. Parecia que estavam dentro de um tambor ou mesmo de um amplificador de som! Não dava mais para conversar ou mesmo ouvir o colega ao lado. E a chuvarada descia como uma torrente pela janela da caverna, lavando vigorosamente as paredes da ânfora azul, de onde brotavam inúmeros filetes de água que iam desaguar no poço. Este último já tinha transbordado e o nível de água continuava subindo a olhos vistos. Estavam todos ensopados e, em breve, a Morada do Altíssimo estaria completamente alagada. Não parecia mais tão seguro permanecer naquela galeria subterrânea por muito mais tempo. 

 - O Clube do Biscoito, Ann Pearlman, Bertrand Brasil, 291 páginas, Skoob.

 Peguei O Clube do Biscoito emprestado, por ter visto vários comentários super positivos sobre ele. Já li e vou resenhar em breve, não superou minhas expectativas, mas gostei bastante.

O Clube do Biscoito, Ann Pearlman

 Sinopse: Todos os anos, na primeira segunda-feira de dezembro, Marnie e suas doze amigas mais íntimas se reúnem para uma festa, trazendo um montão de biscoitos caseiros lindamente embrulhados. Além dos biscoitos, todas devem comparecer com quitutes, vinho e, lógico, muitas e deliciosas histórias. Este ano, por diversos motivos, o encontro será especialmente importante. A filha mais velha de Marnie está passando por uma gravidez de risco. Quem sabe, ao fim da reunião, vamos descobrir como terminará essa história. O pai de Jeannie está traindo a esposa com a melhor amiga da filha. Quem mais sabe sobre o caso? Mesmo entre amigas tão íntimas quanto elas, será possível simplesmente passar uma borracha e perdoá-los? O marido de Rosie não quer filhos; ela precisará decidir, muito em breve, se isso é motivo para terminar tudo. E não para por aí: após ser deixada pelo marido, a vida financeira de Taylor está em derrocada. Cada mulher, cada amiga tem uma história para contar, e elas estão todas entrelaçadas, assim como suas vidas.

 - O Aroma da Sedução, Jéssica Anitelli, Madras Hot, 334 páginas, Skoobclique aqui para ler a resenha.

 Recebi O Aroma da Sedução da parceria com a Editora Madras Hot, já li e resenhei no blog. Gostei muito da história, um dos melhores romances do ano.

O Aroma da Sedução, Jéssica Anitelli

 Sinopse: Mariana é uma mulher linda e extrovertida, e apesar de fazer sucesso entre os homens, está longe de querer um compromisso sério. Uma má experiência no passado fechou o seu coração para relacionamentos, então faz de cada encontro que tem uma noite perfeita que não se repetirá. Esse esquema funciona bem, e ela se sente confortável assim. Pelo menos, era o que achava até que um admirador secreto entra em sua vida.
Ele enxerga Mariana melhor que todos. Não vê só sua pele, sua beleza, sua sensualidade devoradora e dominante, vê, além de tudo e, sobretudo, uma mulher que precisa ser lapidada para o amor!
Quanto um buquê de flores pode instigar uma mulher? E vários deles, podem enlouquecer? E se não estivermos falando só de flores, mas de um processo excitante e torturante de descoberta de sentimentos?


 Quais dos livros vocês já conheciam, leram ou querem ler?



Até o próximo post!

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Como me saí na Maratona Literária de Inverno 2015 #MLI2015

 Olá pessoal, tudo bem? Quem acompanha o blog pelas redes sociais, deve ter visto que topei participar da Maratona Literária de Inverno, promovida pelo canal Geek Freak, que ocorreu entre os dias 06 de Julho e 03 de Agosto. No post de hoje, venho fazer um resumo do que li durante a maratona já que todos os coleguinhas tão fazendo e eu quero fazer também. Não fiz uma TBR, ou seja, não escolhi todos os livros que iria ler previamente, fui escolhendo ao longo do mês. Durante o período da maratona, finalizei 7 livros (li um conto e alguns e-books, mas que não contribuíram para a Maratona, apesar de tomarem meu tempo).


O Sol É Para Todos, Harper Lee
 - O Sol É Para Todos, Harper Lee (350 páginas, resenha): na primeira semana, acabei não terminando nenhum livro. Havia começado a ler O Sol É Para Todos  (que fala sobre preconceito e  sobre conviver com as diferenças) pouco antes do início da maratona; foi um livro que gostei muito no final, mas com uma leitura que demorou um pouco a engrenar, ganhou 5 estrelas e se tornou meu favorito. Se encaixa nos desafios "Um livro que já virou ou vai virar uma adaptação cinematográfica" e "Um livro que alguém escolheu por você", já que foi adaptado para o cinema e foi um livro que recebi da Editora Record sem ter solicitado. 
Festim das 12 cadeiras, Elvis DelBagno
 - Festim das 12 cadeiras, Elvis DelBagno (164 páginas, resenha): foi o primeiro livro que recebi da parceria com editora Schoba, a história do jantar em que um dos convidados ficaria rico ao se sentar na cadeira que escondia um tesouro, foi diferente do que eu esperava, dei nota 3 para o livro.
Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros, Mario Prata
 - Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros, Mario Prata (248 páginas, resenha): terminei o livro de entrevistas fictícias na terceira semana, fui gostando mais dele na medida em que ia lendo, nota 4. Cumpre o desafio "Um livro com figuras ou ilustrações", amei as caricaturas dele.
Quando o amor e o destino se encontram, Izabel Gomes
 - Quando o amor e o destino se encontram, Izabel Gomes (408 páginas, resenha): o livro que recebi da Petit Editora também foi terminado na terceira semana, foi o primeiro romance espírita que li, gostei bastante. Já foi resenhado (nota 4) e estou sorteando um exemplar dele no blog, para participar é só clicar aqui e deixar um comentário. Cumpriu o desafio "Um livro com mais de 400 páginas", já que tem 408 páginas.
O Segredo de Indie, Tara Taylor, Lorna Shultz Nicholson

 - O Segredo de Indie, Tara Taylor, Lorna Shultz Nicholson (296 páginas, resenha): o livro lindo da Editora Butterfly foi minha leitura na última semana (a mais proveitosa, por sinal), ganhou 4 estrelas e creio que se encaixe nos desafios "Um livro com a capa azul" (e que capa linda!) e "Comece e/ou termine uma série, trilogia ou duologia" (foi lançada uma continuação no exterior, tomara que a editora traga para o Brasil logo!).
Linhagens, Eleonor Hertzog

 - Linhagens, Eleonor Hertzog (700 páginas): eu havia começado o segundo livro da série Uma geração. Todas as decisões. bem antes do início da maratona, mas como ele tem 700 páginas e eu tinha algumas resenhas com prazo para entregar, acabei intercalando a leitura dele com outros livros. Se bem que eu acho que isso era uma desculpa minha para não ficar grudada nele o tempo inteiro e também para fazer o livro durar mais, mesmo com 700 páginas, gostei tanto dele que não queria que acabasse. A Eleonor Hertzog veio derrubando forninhos em "Linhagens", em breve postarei a resenha. Cumpriu o desafio "Um livro que você ganhou".

Profissões Para Mulheres e Outros Artigos Feministas, Virginia Woolf


 - Profissões Para Mulheres e Outros Artigos Feministas, Virginia Woolf (112 páginas, resenha): livro que li no último dia da maratona, cumpriu o desafio "Um livro do gênero que você menos leu ano passado", já que a obra reúne 7 ensaios da autora, foi o primeiro livro de ensaios que li, nota 4.














 Quanto as semanas temáticas, na primeira semana, onde deveríamos ler "Fantasias, Distopias e/ou Ficção Científica", eu estava lendo "Linhagens", que é classificado como ficção científica, mas não consegui terminá-lo durante a semana. O tema da Semana 2 era "Thriller, Suspense e/ou Terror", e acabei não lendo nada dos gêneros durante ela. Na terceira semana, com o tema "YA Contemporâneo, Romance e/ou Drama", li o romance "Quando o amor e o destino se encontram". E na quarta, onde deveríamos ler "Livros Nacionais", foi que terminei "Linhagens". Então, cumpri mais ou menos as semanas. Ao menos os livros dos desafios eu consegui ler todos.

 Num geral, eu acho que consegui ler um pouco mais do que leio normalmente, foram 7 livros bons (4 nacionais e 3 estrangeiros), sendo que os meus preferidos foram "Linhagens" e "O Sol é para todos". Provavelmente, quando tiver uma nova maratona literária, vou querer participar. E vocês? Quem também participou? Quantos livros leram? Dos que eu li, temos algum em comum?



Até o próximo post!

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Resenha: livro Profissões Para Mulheres e Outros Artigos Feministas, Virginia Woolf

 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é Profissões Para Mulheres e Outros Artigos Feministas, escrito pela Virginia Woolf e publicado no Brasil pela Editora L&PM em 2012.

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 Decidi ler o livro após ver uma resenha sobre ele no blog Poesia na alma (Obrigada, Lilian!). Foi meu primeiro contato com a escrita da Virginia Woolf; queria ler alguma coisa dela, já que é uma escritora bastante famosa, surgiu a oportunidade de pegar o livro emprestado e eu aproveitei.

 Foi o primeiro livro de ensaios que li; segundo a Wikipédia: "Ensaio é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões éticas e filosóficas a respeito de certo tema. (...) Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, literário, religioso, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico".

 Virginia Woolf nasceu em Londres, em 1882, e faleceu em 1941; o livro reúne sete de seus ensaios, e vou falar superficialmente sobre cada um. No primeiro, intitulado "Profissões Para Mulheres", ela aborda o conceito de Anjo do Lar, segundo o qual as mulheres deveriam ser puras e desapegar de tudo em nome da família, e como essa idealização de perfil de mulher interferia no desenvolvimento de seu potencial como pessoa e profissional.

 "- em suma, seu feitio era nunca ter opinião ou vontade própria, e preferia sempre concordar com as opiniões e vontades dos outros. E acima de tudo – nem preciso dizer – ela era pura. Sua pureza era tida como sua maior beleza – enrubescer era seu grande encanto. Naqueles dias – os últimos da rainha Vitória – toda casa tinha seu Anjo. E, quando fui escrever, topei com ela já nas primeiras palavras. Suas asas fizeram sombra na página; ouvi o farfalhar de suas saias no quarto. Quer dizer, na hora em que peguei a caneta para resenhar aquele romance de um homem famoso, ela logo apareceu atrás de mim e sussurrou: 'Querida, você é uma moça. Está escrevendo sobre um livro que foi escrito por um homem. Seja afável; seja meiga; lisonjeie; engane; use todas as artes e manhas de nosso sexo. Nunca deixe ninguém perceber que você tem opinião própria. E principalmente seja pura'." (página 12)

 O segundo e o terceiro, respectivamente "A nota feminina na literatura" e "Mulheres romancistas", são resenhas escritas por Virginia Woolf para jornais. Antes de escrever livros, a autora era crítica literária. Obviamente, na época não existiam blogs (nem internet), e foi interessante pensar que eu e outros tantos blogueiros literários fazemos hoje, algo um pouco parecido com o que ela fazia há tanto tempo.

 O quarto, intitulado "A posição intelectual das mulheres", foi o meu preferido. Traz a resposta de Virginia Woolf para uma resenha sobre um livro que dizia que as mulheres eram intelectualmente inferiores aos homens. Na artigo, de forma irônica e inteligente, Virginia fala sobre como, ao longo dos séculos, as mulheres eram mantidas sem condições de ter acesso ao conhecimento intelectual, e quando tinham acesso, não eram incentivas e estimuladas a seguir adiante na construção do seu conhecimento.

 O quinto, intitulado "Duas mulheres", traz a resenha de dois livros escritos por duas mulheres muito diferentes, e nos faz refletir um pouco sobre as características de cada uma.

 "Memórias de uma União das Trabalhadoras" traz o prefácio escrito pela autora para um livro de uma Cooperativa de Trabalhadoras, e mostra como a união e a organização de mulheres, que se reuniam para, entre outras coisas, ler, foi benéfica para elas.

 O último ensaio fala sobre a atriz Ellen Terry, uma mulher que, assim como tantas outras mulheres, se divide entre suas tantas facetas, entre sua família e seu amor e talento para o palco, entre o glamour, a excelência e a simplicidade.

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 É um livro curto, que pode ser lido em poucas horas. É uma edição de bolso, com capa simples e sem orelhas, páginas brancas, diagramação também simples, letras e espaçamento de bom tamanho, margens estreitas.

 "Mesmo quando o caminho está nominalmente aberto - quando nada impede que uma mulher seja médica, advogada, funcionária pública -, são muitos, imagino eu, os fantasmas e obstáculos pelo caminho. Penso que é muito bom e importante discuti-los e defini-los, pois só assim é possível dividir o trabalho, resolver as dificuldades." (página 18)

 Foi uma leitura rápida mas muito significativa, que me fez ficar com vontade de ler mais obras da escritora. A autora é considerada uma das "precursoras do feminismo contemporâneo". Provavelmente, ao ver a palavra "feminismo" no post, alguém já deve ter "torcido o nariz". É muito triste perceber que tantas pessoas tem atualmente uma visão distorcida do feminismo, como se ele fosse algo ruim.

 Ao ler o livro, com artigos escrito há tanto tempo e, ainda assim, tão atuais, talvez algumas pessoas possam entender um pouco melhor o quanto o machismo, tão presente em nossa sociedade, afeta a vida das mulheres. Caso alguém pense que o combate ao machismo e a luta realizada pelo feminismo é desnecessária, sugiro um exercício simples: se você é mulher e tem um irmão ou se você é homem e tem uma irmã, pense em como a criação de vocês dois foi diferente, em tudo o que o menino podia fazer e a menina não. Tendo 3 irmãos e uma irmã, falo por experiência própria. Observando quanta liberdade a mais meu irmão caçula tinha, foi que comecei a prestar atenção na questão da desigualdade de gêneros. Algumas coisas melhoram desde a época de Virginia Woolf, mas muito ainda precisa ser feito para que todos, independente de serem mulheres ou homens, sejam respeitados como seres humanos.

 "Isso creio que é uma experiência muito comum entre as mulheres que escrevem - ficam bloqueadas pelo extremo convencionalismo do outro sexo. Pois, embora sensatamente os homens se permitam grande liberdade em tais assuntos, duvido que percebam ou consigam controlar o extremo rigor com que condenam a mesma liberdade nas mulheres. (...) Na verdade, penso eu, ainda vai levar muito tempo até que uma mulher possa sentar e escrever um livro sem encontrar com um fantasma que precise matar, uma rocha que precise enfrentar. E se é assim na literatura, a profissão mais livre de todas para as mulheres, quem dirá nas novas profissões que agora vocês estão exercendo pela primeira vez?" (página 17)

 Profissões Para Mulheres e Outros Artigos Feministas é um daqueles livros com poucas páginas, mas dos quais podemos falar por horas e horas. Valeu a pena ler!

 Detalhes: 112 páginas, ISBN-13: 978-85-254-2621-5, Skoobleia um trecho no site da editora (dá para ler quase todo o 1° ensaio). Onde comprar online: Travessa.

 "É muito mais difícil matar um fantasma do que uma realidade." (página 13)

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado do post. Alguém aí já leu o livro ou algum outro da autora?

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Até o próximo post!

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Resenha: "On the road - pé na estrada", Jack Kerouac

   Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "On the road (Pé na estrada)", escrito por Jack Kerouac e publicado no Brasil pela L&PM.
Livro On the Road, pé na estrada, Jack Kerouac, geração beat, lpm pocket, kristen stewart, walter salles
   Sinopse: "Sal Paradise é o narrador de On the road - pé na estrada. Ele vive com sua tia em New Jersey, Estados Unidos, enquanto tenta escrever um livro. Ele é inteligente, carismático e tem muitos amigos. Até que em Nova York ele conhece um charmoso e alucinante andarilho de Denver de personalidade magnética chamado Dean Moriarty. Dean é cinco anos mais novo que Sal, mas compartilha o seu amor por literatura e jazz, e a ânsia de correr o mundo. Tornam-se amigos e, juntos, atravessam os Estados Unidos, deparando-se com os mais variados tipos de pessoas, numa jornada que é tanto uma viagem pelo interior de um país quanto uma viagem de auto-conhecimento - de uma geração assim como dos personagens."
   Peguei esse livro emprestado porque o nome do livro e do autor me chamaram atenção: "On the road - Jack Kerouac", achei a sonoridade interessante.
   A história se passa nos Estados Unidos, na década de 40 (o livro foi publicado pela primeira vez na década de 50). Ela é contada por Sal Paradise, um jovem que mora com a tia, é escritor e tem vários amigos.
   Como seus amigos fazem na primavera, Sal decide também tirar umas férias e cair na estrada, viajar pegando caronas, isso se repete durante os anos seguintes. Algumas vezes sozinho, outras em companhia dos amigos; cruzando todo o país, passando por perrengues, ficando sem grana, arrumando trabalhos temporários, encontrando paixões, buscando diversão e conhecendo lugares e pessoas novas.
   "De repente, lá estava eu na Times  Square. Tinha viajado doze mil quilômetros pelo continente americano e estava de volta à Times Square; e ainda por cima bem na hora do rush,  observando com os meus inocentes olhos de estradeiro a loucura completa e o zunido fantástico de Nova York com seus milhões e milhões de habitantes"... (página 139)
   Um de seus amigos e companheiro de viagens é Dean Moriarty: um jovem que passou algum tempo num reformatório, que gosta de dirigir a 120 km por hora e que não se prende a nada por muito tempo, um perfeito irresponsável. Ou, na visão de Sal Paradise, um anjo desamparado, a raiz e a alma da Beatitude.
   Algumas palavras de Sal sobre Dean: "Amarguras, recriminações, moralidade, tristeza - tudo lhe pesava nas costas enquanto à sua frente descortinava-se a alegria esfarrapada e extasiante de simplesmente ser." (página 240)
   No livro também é mostrado um outro lado dessa juventude: a falta de responsabilidade com a família e de consideração com o sentimento dos outros, o vício e a degradação causada pelo uso de drogas, a alegria falsa e passageira seguida por momentos de depressão (será que nos anos 40 eles não sabiam que drogas são realmente uma droga!?). Não é só diversão, é melancolia também.
   Na contracapa do livro está escrito que ele foi "responsável por uma das maiores revoluções culturais do século XX", "um livro que transformaria milhares de cabeças, influenciando definitivamente todos os movimentos de vanguarda, do be pop ao rock, o pop, os hippies, o movimento punk e tudo o mais que sacudiu a arte e o comportamento da juventude na segunda meta do século XX". Isso não é incrível? Esse livro tem história! Dá pra entender; se até para mim foi impossível ler "On the road" sem ficar com um pouquinho de vontade de viajar, de viver aventuras e conhecer lugares novos, de experimentar a liberdade da estrada.
Capa do livro On the Road, pé na estrada, Jack Kerouac, geração beat, lpm pocket, kristen stewart, walter salles
   Leia mais um pouco sobre a importância e história desse livro:
  resumo, contracapa do livro On the Road, pé na estrada, Jack Kerouac, geração beat, lpm pocket, kristen stewart, walter salles
   Sobre a parte visual: achei a capa bonita; é uma edição de bolso/pocket, o que facilita para segurar e carregar o livro; as folhas são brancas; o tamanho das margens é bom; a letra é pequena mas não minúscula, dá para ler confortavelmente.
   Em resumo, "On the road" é uma viagem! Uma viagem incrível e alucinante, viagem para a década de 40 (faz tanto tempo e parece que muita coisa não mudou), viagem pelos Estados Unidos, viagem para dentro da cabeça dos jovens, viagem para dentro de si mesmo.
   Detalhes: "On The Road – Pé na Estrada", Jack Kerouac. Tradução: Eduardo Bueno. 380 páginas. ISBN: 8525413208. Editora: L&PM. Página no Skoob.
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   Não sei se vocês sabem, mas ano passado estreou o filme "Na estrada", baseado no livro "On the Road". Dirigido pelo brasileiro Walter Salles e com Kristen Stewart, Garrett Hedlund e Sam Riley no elenco. Não vi o filme, mas pelo trailer, a história parece ser um pouco diferente da do livro.
   Alguém já leu o livro ou viu o filme? Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado do post. Ah, já estão participando do sorteio do livro "A Culpa é das Estrelas"? Se ainda não, é só clicar aqui.
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