sábado, 30 de outubro de 2010

Susto enorme

No último final de semana a minha vida estava um caos.
O Ro estava com uma dor de cabeça horrível, há mais de 15 dias e q não cedia.
Ele foi ao médico e o médico ficou preocupado. Daí a gente pensa: Um médico preocupado não é nada bom!!
Em compensação se ele não dá a mínima, nós é quem ficamos preocupados.
O médico foi bem claro em dizer q o Ro tinha sintomas de aneurisma cerebral.
E eu me assustei muito. Pediu uma tomografia urgente, para isso o Ro teria q se internar no PS para q fosse fazer e de ambulância.
Só q o médico nos disse isso numa sexta-feira, a tomografia seria na segunda-feira.
Pois bem, eu tive q passar o final de semana inteiro com medo do meu marido estar gravemente doente. Com o risco iminente de sofrer um AVC. Eu não fiquei bem.
Estava triste, preocupada, ansiosa e fiquei numa guerra interna para pensar positivo.
Mas quem aqui por mais q tente e seja positivo consegue manter-se positivo sempre?
Não dá, é muito difícil, senão, impossível.
Então, eu chorei, chorei por medo de ficar só. Chorei por medo de perder meu parceiro, meu companheiro,
mas consegui ser forte e esperar.
No domingo à noite ele ficou internado. Não podia ficar com ele lá, eu queria, mas tinha as crianças tbm.
Pela manhã, na segunda, ele foi logo cedo fazer o exame, mas eu não pude ir. Chorei mais um pouco, sempre sem que ele pudesse ver, claro.
Próximo das 14hs ele chegou, a médica olhou o exame dele e disse q não era nada neurológico. Graças a Deus!!
A verdade, bem verdade é q eu não confio muito em médico de PS, mas foi-me dito que quem fez o laudo do exame com certeza saberia dizer se existia esse risco ou não.
Assim, a médica nos disse ser uma crise de enxaqueca e nos sugeriu um tratamento.
Que susto, que medo.
Qtas coisas, qtas observações a gente não fazem em um final de semana quando está com o CU na mão, não é?

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DEpois explico

"Eis-me aqui, prostrado aos vossos pés, ó mãe do céu e Senhora Nossa! Tocai o meu coração.
Tende piedade ó Mãe terníssima, socorrei-me das misérias que afligem o meu corpo e enchem de amargura a minha vida terrena. Dai-me saúde e forças para vencer todas as dificuldades que me opõe o mundo. Não permitais que a minha pobre cabeça seja atormentada por males que me pertubem a tranquilidade da vida. Pêlos merecimentos de vosso divino Filho, Jesus Cristo, e pelo amor a que ele consagrais, alcançai-me a graça que agora vos peço (pede-se a graça que se deseja obter).
Essa é, ó Mãe poderosa, a minha humilde súplica. Se quiserdes, ela será atendida.
Nossa Senhora da Cabeça, rogai por nós."

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A minha vida profissional: acabada

Acho q eu nunca falei aqui qual é o meu trabalho, a minha profissão. Não é bem uma profissão, mas é uma função.
Eu sou guarda municipal na minha cidade há qse 9 anos.
Nesse longo período eu realmente não sei dizer como eu consegui viver nos primeiros 3 anos.
Tantos sonhos, tantas emoções, vontade de ver a corporação crescer, de crescer junto com ela.
Não é um bom lugar de se trabalhar, mas eu sempre fui uma pessoa determinada a fazer tudo o q era preciso da melhor maneira possível e era assim que eu fazia.
Trabalhei em muitos lugares maravilhosos, com pessoas maravilhosas, mas nada disso é compensador quando se tem colegas de trabalho como os meus.
A corporação ainda é pequena, mas é antiga, cheia de FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS antigos, ou "antigões", como eles usam aqui.
Em 2005, houve uma mudança de gestão, coisa normal e junto com ela, a minha vida deu uma reviravolta.
Logo em primeiro momento não gostei dos meus superiores nomeados, mas fui levando. A antipatia foi recíproca e foi quando começou o assédio moral.
Eu relutei os 3 anos e meio q tenho esse blog em falar sobre isso, por medo, medo das perseguições q eu sofri, mas agora eu cansei. Nada do q eu disser aqui, vai piorar a minha vida como ela foi piorada desde q comecei a ficar doente.
De 2005 para cá, minhas tentativas de abandonar o trabalho foram incessantes e sem sucesso tbm, é como se Deus conspirasse contra esse meu desejo.
Fiz cursos e mais curso, tentei trabalhar como autonoma, nas nada acontece. Sempre esbarro na estabilidade q meu trabalho me dá.
Atualmente estou em período de readaptação e sinceramente espero q ele nunca acabe.
A pressão q sofri ano passado, tendo q ficar em casa, com alegações médicas dizendo q eu estaria doente e sabendo q isso era uma inverdade, me pioraram e foi quando eu acabei na overdose de remédios.
Com isso, eu realmente naquele momento estava doente e impossibilitada de trabalhar, mas tbm, logo eu melhorei, milagrosamente até e por pura pressão do meu chefe, não conseguia voltar ao trabalho. Foi aí q um colega de trabalho, q hj considero como um verdadeiro amigo e q hj é um dos meus superiores, eu consegui voltar ao trabalho. Mas, existe um processo administrativo, com todo o meu histórico psiquiátrico desde então.
Ele me impede de trabalhar na rua (graças a Deus) e só me autoriza a trabalhar administrativamente.
Eu gosto disso, não quero mais trabalhar vendo crianças estupradas, crianças maltratadas, crianças mortas, baleados, achando q no outro dia pode ser eu.
Não é a minha vibe mesmo.
Por mais q neguem, o meu trabalho ainda é regido por algumas heranças militares e temos um regulamento interno, hierarquias e muitos superiores hierárquicos.
Muitos deles não gostam de mim, aliás, acredito q eu nunca tenha feito questão de ser uma pessoa "gostável", amável, ou até mesmo dócil.
Antigamente eu tinha sonhos de graduação, depois era apenas para aumento de salário, depois apenas para 'apanhar ' de menos superiores, mas agora, nem que eu quisesse eu posso mais.
Por mais q eu tenha todos os requisitos para fazer um concurso interno, eu preciso primeiro, pedir permissão ao meu superior para fazer a prova e é claro q ele ou qualquer outro vai deixar uma pessoa com tantas restrições no trabalho, ter uma graduação, nem questiono, a verdade é essa.
Já pensei em fazer outros concursos, mas como e minha carteira de trabalho existe o registro daqui, sei q irão pegar referencias minhas, sei q eu jamais passaria num exame admissional e, se ficasse doente no período probatório [experiência], seria demitida, perderia meu emprego aqui e lá.
Olha só a ironia da minha vida: Num emprego q eu nem consigo recordar os dias q fui feliz, um emprego q me deixou doente, sim, pq eu NUNCA havia tido nada até sofrer o assédio moral, sempre fui feliz e passei longe da depressão e sem possilidade de prestar concurso para outro, já q eu não passaria no exame admissional.
Tem meu filho tbm, não posso me dar ao luxo de sair do trabalho, ser dona de casa, com uma criança autista, tão alérgico como meu filho é.
E assim eu vou levando meus dias, tentando trabalhar com dignidade, não dignidade profissional, pq isso eu não tenho mais, mas com a dignidade pessoal, q me obriga a ser honesta, cumpridora de minhas obrigações e justa.

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Meus sentidos conversam com a depressão

Estou há três dias sentindo o aroma da depressão. Ela tem um perfume envolvente, me mostra coisas q fazem meus olhos ficarem parados olhando, estranho q muitas vezes é NADA. A depressão faz eu me interessar pelo nada, ele me hipnotiza.
Ela tbm me faz ouvir coisas, músicas, vozes, barulhos na rua.
Tbm me faz sentí-la no toque. Algumas coisas q eu toco, fazem-me lembrar dela e não do q eu toco, do que eu gosto.
E assim a depressão se mostra em todos os meus sentidos.
Chegando até com lembranças doces (se é q isso existe).
Acredito q a parte boa da lembrança da depressão, a parte doce dela hj é olhá-la e não sentir medo. Olhá-la e dizer olhando no fundo de seus olhos:
"-Minha alma nunca mais será sua. Minhas lágrimas tbm não.
Foi-se o tempo q a solidão q vc me causa, me deixava ruim, pq ela apenas é algo q todo deprimido sente, ela não é verdade como tbm não é verdade que vc nunca vai embora.
Foi-se o tempo em que eu chorava por chorar sem problemas. Hj eu dou Glória a Deus por chorar sem motivo, quem precisa de motivo pra chorar, pra sofrer?
Assim como num casamento, a nossa relação é  longa, somos velhas conhecidas, vc me conhece, agora eu lhe conheço e não me assusto mais. Sabe pq?
Pq hj eu consigo ver q qdo vc aparece na minha vida, é pq a vida está querendo algo de mim, é mais um aprendizado à caminho, mais um q eu NÃO VOU PERDER.
Vc não é forte como eu pensava, vc sozinha não consegue nada, e eu não vou mais lhe ajudar a me destruir.
Assim como um policial precisa de uma arma para acabar com o crime, hj eu tenho a minha arma contra vc. Hj, a minha arma é a aliança.
Hj qdo vc chegar ao meu lado, eu não vou correr de vc, mas tbm não serei mais submissa a seus caprichos, agora, somos parceiras, na parceria do aprendizado, na parceria de ultrapassar barreiras, na parceria de acabar comigo e não com a minha vida.
Pq quando eu acabo, eu me torno mais, eu me torno outra, eu me torno melhor sempre.
Foi isso o q aconteceu até hj, por mais q eu tenha sentido medo de vc, corrido de vc, me entregado aos seus luxos, vc não levou a minha vida e sinceramente, depois de tudo o q eu passei, vivi, chorei, morri, se ainda estou aqui para enfrentar vc e me aliar a vc, é pq vc não é tão poderosa como eu pensava.

Seja bem vinda, entre pela porta da frente, ensina-me o próximo desafio até q perca a graça de tentar me atormentar."

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Adeus euforia....

Não!! Não pode ser q ela está acabando. A verdade é q honestamente eu nem a vi chegar, mas só a percebi agora q estou vendo ela passar.
Nesse período eu fiz coisas inimagináveis. Sexo ao extremo, como poucos e poucos, aproveitei tudo, cada minuto, cada momento dela, curti, sem exageros. Tá, exagerei em algumas coisas, mas só me fez bem, me deixou saudável, me deixou viva.
Sentirei falta dela, da ousadia q ela me trouxe, mas é hora de se despedir.
Ela se despede de mim de uma maneira brusca, ríspida q faz com q eu transpareça ela para outras pessoas, infelizmente.
Desde ontem estou irritada, chateada. Qualquer coisa estraga meu humor, me deixa nervosa. Não gosto disso.
Hj briguei com meu marido, fui ríspida com uma amiga, não tive paciência com os colegas de trabalho, não tive paciência com minha mãe.
Fazer o que? Todos nos temos dias ruins, bipolares ou não, eis q ontem e hj foram meus dias.
Hj eu comecei a cogitar se não seria interessante ficar em casa. Passar uns dias ou até meses sem trabalhar, tentar colocar a minha família em ordem, dar horários saudáveis para meu filho, cuidar da minha filha, tentar passar mais tempo com ela. Me sentir viva, pq hj me sinto sobrevivendo. Preciso ir ao médico, fazer exames q o médico pediu, pegar o resultado de outros, preciso me cuidar e não tenho tempo, sempre me preocupando com minhas faltas, qdo na verdade o trabalho mais precisa de mim do q eu dele.
Vontade de ficar com minha família, vontade não fazer nada, de não ficar longe, de poder respirar, dormir, acordar quando eu quero, dormir o qto posso, vontade de ter uma vida meio q vegetativa de novo.




Adeus euforia, foi bom enquanto durou, te vejo na próxima e vamos q vamos Lamitor e eu......

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sábado, 9 de outubro de 2010

Um ano depois...

É nesse final de semana q completa um ano.
Um ano que Deus resolveu colocar um luz bem forte no meu rosto, luz esta q me impediu um pouco de enxergar as coisas com clareza, luz q doeu, luz q tirou pedaços de mim, luz q apesar de sua intensidade incômoda, fez com que, assim como na 'passagem' para a morte, q eu a seguisse, q eu a enfrentasse e encontrasse o lugar onde estou hj.
Hj faz um ano em que minhas dúvidas foram esclarecidas. Pelo menos aquelas q diziam que havia alguma coisa de errado com meu filho. Um ano q eu tive a certeza dentro do meu coração que eu tinha um filho autista.
É tão complicado reviver certas coisas.
Eu não tenho problema algum em falar hj sobre o aborto, sobre ter tentado me matar, mas é tão complicado falar sobre isso, tá complicado ainda dentro de mim.
Desde aquele dia, minha vida nunca mais foi a mesma, a busca por respostas, a busca por entender, uma busca sem fim pelo conhecimento q poucos tem.
Lamentavelmente, em sua maioria, incluindo eu, somente buscando qdo se depara com essa realidade para si mesmo.
Hj faz um ano q eu me transformei, me transformei numa mãe de verdade, numa mãe q ama seu filho, uma mãe q escolheu deixar toda a sua vida de lado, q casou-se com a resignação para buscar qualidade de vida para seu filho.
Hj eu deixei todos os meus sonhos para traz.
Aos poucos me vejo tecendo outros, mais lindos, mais consistentes, mais eu mesma.
Hj eu me tornei uma mãe especial, uma mãe q entende o q realmente é se doar, uma doação acima do normal, uma doação especial.
Uma mãe q vai viver pelo seu filho, para ensiná-lo a ser independente, mas q sabe q vai demorar mais do q os outros filhos.
Sabe, tantos anos de minha vida a minha vida foi só minha. Eu não a dividia com ninguém, só momentos, só o q interessasse para mim até mesmo com meu marido, minha filha.
A minha vida sempre esteve na palma da minha mão e eu sempre dei um jeito de enxotá-la de mim.
Todas as vezes q a minha vida dependeu apenas de mim mesma, todas as vezes que a minha vida pediu algo de mim, eu simplesmente me enchi de coragem e dei as costas a ela.
Sempre me machuquei, sempre fiz escolhas erradas pq eu nunca me permitir não escolher.
Por mais q a minha escolha fosse a pior q fosse, eu a escolhia somente para manter o controle ou achar q eu tinha o controle sobre ela.
Hj, um ano depois, vejo q eu sou um NADA.
Não um nada inexistente, não um nada vazio.
Eu sei q hj eu sou um nada nas minhas escolhas, hj eu não dependo mais delas. Eu tenho tentando me dar uma chance, eu tenho me dado o direito de sentar, colocar a mão no rosto e me desesperar.
Não por ter feito uma escolha errada, mas por simplesmente me dar o direito de pensar q eu não sei q escolha fazer.
O começo foi muito difícil, enquanto meu corpo estava quente, enquanto eu tinha sede pelas respostas, eu corri, eu lutei, foram meses esperando consultas, meses acordando de madrugada, meses esperando q algum médico fosse confirmar a certeza que eu já tinha dentro de mim.
O que mais me intriga nisso tudo é que eu NUNCA, NUNCA MESMO levei meu filho a um médico acreditando q ele fosse olhar para mim e dizer: Mãe, seu filho NÃO é autista.
Muitas noites me senti pessimista por isso, sem esperanças, até algumas vezes senti uma coisa tão ruim q os meus julgamentos internos fizeram eu acreditar q pareciam desejosos, mas não era isso.
Eu simplesmente tinha certeza e pronto.
Apesar da dor q eu senti, da dor q eu ainda sinto às vezes, acho q a melhor coisa q eu fiz desde então, foi zerar minha vida.
Um belo dia eu vim aqui nesse blog e disse: De hj em diante minha vida está no stand by.
E assim eu fiz.
Fiz uma faxina interna dentro de mim, como mãe, esposa, profissional, como mulher.
Matei todas elas. Uma a uma. E eu podia sentir no começo cada golpe q eu dava em mim mesma e eles doíam, doíam como nunca nenhum corte q já fiz em minha pele já doeu.
Eu fui brusca, ríspida comigo mesma, mas eu precisava ser assim, não sei funcionar diferente.
Matei a mãe, matei a esposa, matei a profissional e matei aquele farrapo de mulher q eu havia me transformado após anos de depressão. Matei tbm todos os sonhos de todas elas.
O luto da mãe foi o mais doloroso. Além de matar a mãe tive q matar um filho dentro de mim e foi como ter feito um aborto. Eu queria aquele filho, eu desejei aquele filho, mas as circunstâncias me impediram mais uma vez de tê-lo.
Decidi q essa mãe não deveria mais existir, mas não nego q chorei noites a fio, como qdo adolescente pedindo a Deus meu filho de volta.
Senti-me crescer a cada dia, centímetro por centímetro, dor a dor, sorriso a sorriso.
Mas Deus é tão perfeito q dessa vez, tirou um filho de mim e mostrou-me q eu ainda poderia ser mãe, deu-me o seu melhor conteúdo e o melhor presente q eu poderia ter.
Ele me deu um filho especial, um filho q a princípio sim me assustou bastante, mas q eu sempre me senti pronta para cuidar.
Eu sempre odiei diferenças, sempre gostei de pessoas especiais, sempre enxerguei  o amor acima de tudo, era como se há muito tempo eu já sentisse q esse dia iria chegar e algumas muitas vezes tivesse fugido dele.
Deus mostrou-me o verdadeiro significado do amor.
Fico IMPRESSIONADA no milagre em q a minha vida se transformou.
Eu era um depósito de amarguras, de aflições e hj eu sou um recipiente de amor.
Eu sou doce, dentro das minhas limitações, claro, mas eu hj só tenho amor dentro de mim e qualquer outro sentimento q me ronde, é escorraçado com o sorriso do meu filho.
Eu tenho muito, muito orgulho de mim. De verdade, pq eu não deixei q nada de ruim me deixasse ruim.
Eu sofri tudo, com intensidade é verdade, mas eu nunca deixei de melhorar por nada de ruim q me aconteceu.
E, como já era previsto, um ano depois, venho aqui dizer q eu nunca fui tão feliz em toda a minha vida.
Que eu nunca ia querer uma outra vida, um outro filho q não fosse como é o Artur.
Pq o Artur é o filho q eu precisava, o Artur é a vida q eu precisava, o Artur é quem veio ao mundo para aprender comigo e me ensinar o verdadeiro significado do amor..... e eu amo meu filho, amo minha família e me amo demais pq tudo isso q eu vivi, q tenho vivido, pq só me fez bem, até mesmo quando me fez tão mal.
Obrigada meu Deus! Por eu ter me transformado numa pessoa boa, por eu ter conseguido ultrapassar tantas barreiras e por estar vencendo, dia a dia, a verdadeira guerra q eu transformei minha vida, quando eu simplesmente só precisava viver e não quis. Obrigada por eu estar deixando esses dogmas para trás e por eu ser assim, do jeitinho q eu sou.
Louca, inconsequente, irresponsável, mas apaixonada......

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