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Luna Park #99

«A minha sátira é a minha doença», Mickey Sabbath, in Teatro de Sabbath de Philip Roth

Luna Park

«But I swear I’ll never kiss anyone / Who doesn’t burn me like the sun / and I’ll cherish every kiss like my first kiss »

Jens Lekman, ‘And I Remember Every Kiss’ in ‘Night Falls Over Kortedala’

Luna Park

I wish you were here, dear,
I wish you were here.
I wish I knew no astronomy
When stars appear,
When the moon skims the water
That sighs and shifts in its slumber.
I wish it were still a quarter
To dial your number

Iosif Brodskii

Luna Park

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O amor, quando se revela,

Não se sabe revelar.

Sabe bem olhar p´ra ela,

Mas não lhe sabe falar.



Quem quer dizer o que sente

Não sabe o que há-de dizer.

Fala: parece que mente...

Cala: parece esquecer...



Ah, mas se ela adivinhasse,

Se pudesse ouvir o olhar,

E se um olhar lhe bastasse

P´ra saber que a estão a amar!



Mas quem sente muito, cala;

Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala,

Fica só, inteiramente!


Quadras’, de Fernando Pessoa, cantado por Camané, no disco ‘Esta coisa da alma’

Luna Park

«A uns Deus deu a paz, a outros a paixão. (…) Sentir não é para toda a gente»

B Fachada, in ‘fim de semana no pónei dourado’

Luna Park

«Há aqui uma problemática do ego»

Oliveira e Costa, comissão de inquérito parlamentar, Assembleia da República, Maio 2009

Luna Park

Take One

«Esse é o mistério indomável que desorienta os nossos desejos»

Take Two

«The point is that people read about love as one thing and experience it as another. Well, they expect kisses to be like lyrical poems and embraces to be like Shakespearean dramas» (by miss Constance Petersen)

Take Three

«[Hitchcock sempre soube que] As mulheres abrem como as flores e que o branco esconde muitas vezes o negro e vice-versa»


All at ‘Dias Felizes’ the shadow without bull blog

Luna Park

«Algo é algo; será suficiente»

de Pirandello, em ‘Questa sera si recita a soggeto’

Luna Park

«Tinham aceite o fracasso, mas não podiam aceitar o destino. Tinham baixado a cabeça, confundidos, perante a perversa e cruel lei segundo a qual a coisa propriamente dita podia ser menos preciosa do que a simulada»

De Henry James, em ‘The Real Thing'. (tradução de Abel Barros Baptista para a revista Ficções)

Luna Park

Todo o semeador / Semeia contra o presente,

Semeia como vidente,

(…)

Sem saber se o chão é duro / e lhe recebe a semente

Miguel Torga, em ‘Canção do Semeador’

Luna Park

O que é preciso é gente
Gente com dente
Gente que tenha dente
Que mostre o dente

Gente que seja decente
Nem docente
Nem docemente
Nem delicodocemente

Gente com mente
Com sã mente
Que sinta que não mente
Que sinta o dente são e a mente

Gente que enterre o dente
Que fira de unhas e dente
E mostre o dente potente
Ao prepotente

O que é preciso é gente
Que atire fora com essa gente

De Ana Hatherly, ‘Esta gente/Essa gente’

Luna Park

Ausentes são os deuses mas presidem.
Nós habitamos nessa
Transparência ambígua,

Seu pensamento emerge quando tudo
De súbito se torna
Solenemente exacto.

O seu olhar ensina o nosso olhar:
Nossa atenção ao mundo
É o culto que pedem.

Sophia de Mello Breyner, in Homenagem a Ricardo Reis

Luna Park

No diário de Sándor Marai (*), faz hoje precisamente 25 anos, ele citava este verso do poeta húngaro Babits:

«Não é o cantor que pára a canção, é a canção que pára o cantor»

(*) ‘Diários 1984-1989’, ediciones Salamandra, 2008

Luna Park

«o melhor é a ignorância ao quadrado, aquele saber que nunca se poderá saber», Pedro Paixão, na Radar, hoje, agora.

Luna Park

«Delegava as fadigas de governar em seis ou sete adeptos. Era estudioso da meditação e da paz: um harém de cento e catorze mulheres cegas tratava de aplacar as necessidades do seu corpo divino»

Jorge Luis Borges, in ‘História Universal da Infâmia’

Luna Park

«… e encostaram timidamente as faces. Os carinhos frugais são os mais bonitos, os mais calorosos, os mais eloquentes.»

in Sinal de Fogo, 'Histórias de Amor', Robert Walser, Relógio d’Água, 2008
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Luna Park

«A vida é extremamente complexa, e os acasos são, por vezes, necessários»

Álvaro de Campos (FP), em entrevista ao jornal A Informação, a 17 Setembro de 1926.

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Luna Park

«Todos os políticos estão de acordo que se os povos estivessem demasiado à vontade seria impossível contê-los dentro das regras do seu dever. (…) É preciso compará-los às mulas, as quais, estando acostumadas à carga, se estragam mais com um longo repouso do que com o trabalho. (…) Mas há um certo ponto que não pode ser ultrapassado sem injustiça: o senso comum ensina que deve haver proporção entre o fardo e as forças que o suportam. (…) (Assim) os soberanos devem, tanto quanto possível, valer-se antes da abundância dos ricos do que sangrar extraordinariamente os pobres»

Cardeal de Richelieu, ‘Testament Politique’, tradução portuguesa da ed. ‘Temas & Debates’, 2008, pags 189/190.

Luna Park

'Nought loves another as itself,
Nor venerates another so,
Nor is it possible to Thought
A greater than itself to know:

William Blake, W. (1956). «A Little Boy Lost», XX. In Songs of Innocence and of Experience - Showing the Two Contrary States of the Human Soul. London: Methuen & Co. Ltd. (p. 36, excerto)

Luna Park

«A união conjugal é suficientemente funcional para se constituir a si própria e subsistir, com assistência mínima, apenas subsidiária, do Estado. Ao contrário, o "casamento" homossexual é inteiramente uma criação do Estado. Sendo estéril e carecendo de metade do material genético necessário, tem que ser o Estado a tratar da sua "descendência": destacando e atribuindo direitos de parentalidade, facilitando a adopção e subsidiando as formas de procriação assistida que forem precisas, para satisfazer o "direito à família" integrante da actual agenda homossexual.» de Pedro Ferro, in Público, 'Proibido discordar?', hoje.