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As horas transcorrem sem que possamos segurá-las, leitor! - arq. pessoal 2011 |
Há quem fique ranzinza nos dias mais animados de dezembo; eu já fiquei, também, mas foi na época da adolescência, naquela fase contestatória comum para muita gente. Ela passa; sempre passa, nem que seja nas horas fatais da partida, quando o calor de uma mão amiga, um olhar carinhoso e os desdobramentos do empenho familiar invadem as frestas do ser endurecido. Convém amolecer voluntariamente; recomendo-lhe carinhosamente, meu querido leitor. O relógio do tempo não espera. Os ponteiros avançam, mesmo sob a nossa vontade de retê-los na estação do mau-humor ou da indiferença. Deixe que eles marquem novos tempos, melhores do que os de ontem, por favor!
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Experimente preparar brigadeiros com lasquinhas de castanhas-do-pará; vai adorar, tenho certeza! - arq. pessoal |
Dias difíceis...- A vida não é fácil; algumas pessoas têm lembranças amargas dos dias de dezembro e outras, da maioria dos dias do ano. Eu não as critico, no entanto, lhes peço humildemente que desatem os nós sentimentais; a emoção, esta senhora muitas vezes cheia de dissimulações, não se deixa enganar quando avista a sinceridade genuina. Não há mentira, falsidade ou meia verdade no abraço de um amigo verdadeiro, de um familiar ou agora na
mensagem tuiteira que chega, em substituição ao cartão natalino de outrora. Confie mais; desate os nós da zanga ou tristeza. Abra um sorriso; tenha até paciência comigo. É a
dezembrite em aguda sintomatologia.
Saiba o leitor que... - Hoje? Agora? Mais exatamente nos próximos minutos vou sumir algumas horas da frente do meu
note. Sabe os porquês, meu caro leitor? Explico: gosto de fazer presentes com as próprais mãos e agora preciso correr para a cozinha. Planejei entregar algumas guirlandas enfeitadas com
brigadeiros r
echeados com castanhas-do-pará - e já estou atrasada, muito atrasada. Tchauzinho...
Até a próxima!