sábado, 30 de abril de 2011

O apego e a troca condicionantes

O apego às antigas estruturas ou preferências merece sempre uma reflexão, concorda comigo, leitor? O tom hilário da tirinha do Benett (Gazeta do Povo, hoje) desperta, entretanto, grande ajuda a não levarmos a análise das nossas preferências e apegos à fogueira. Cartunistas têm um quê invejável de sabedoria existencial...


A dinâmica oportuna - Olhar em outra direção, testar alternativas e decidir são, evidentemente, algumas ações reveladoras da nossa disposição para acolher, por exemplo, uma sugestão. Elas chegam de todas as rotas linguísticas, inclusive aqui, espaço de conversa e troca discursiva entre leitores afeitos ao trato distinto e preferências amadurecidas.

Linguagem bem cuidada -  Sugiro ao blogueiro e ao leitor que costuma comentar em páginas na internet a manuteção do tom combativo e crítico na linguagem, mas não escorreguem no desajuste à distinção da linguagem utilizada. Expressões chulas e palavrões, presentes e inevitáveis na oralidade da maioria, mas inconvenientes na escrita, permitem entrever maiores informações sobre os redatores de qualquer texto. Adequação linguística é vital à apreciação entre as pessoas; as palavras falam por nós e dizem da nossa experiência generalizada.

O caráter revelador da linguagem- É uma questão de objetivo; se você tem a intenção de revelar o seu modo de agir descontraidamente, solte o verbo, seja natural, mas se simultaneamente articula preocupações profissionais, cuidado! A linguagem empregada no trato com as pessoas é fundamental para estabelecer nexos apreciativos, selecionadores profissionais, inclusive. Reside aí a minha sugestão!

Agora é com você - Sugira algo; evite, entretanto, mostrar que estou equivocada com a sugestão acima. Meus argumentos estão amparados na recepção da linguagem empregada nas redações presentes nos concursos públicos, assim como na exitosa interlocução estabelecida, inclusive, na internet. Dê uma olhada nos tweets que salvo na minha timeline; veja como são costumeiramente gentis e descontraídos, trazem a distinção linguística esperada. É uma situação recíproca. 

O (des)apego aos velhos costumes demanda, entretanto, um objetivo pessoal; não creio que o cartunista Benett seja reconhecido imediatamente nas ruas de Curitiba sem o conhecido boné com a aba voltada ao contrário, mas de repente...ele poderá ter um bom motivo para abandonar a peça, tal como exibe o personagem da tirinha. 

Até a próxima!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Mude o panorama dos que não sabem ler e escrever

A notícia é triste. Dados do IBGE, via Uol Educação, mostram que No Brasil, quase 14 milhões com 15 anos de idade ou mais não sabem ler e  nem escrever ...; é quase insuportável ler a informação, mas as soluções estão disponíveis. Basta a vontade política e a disposição solidária de todos os brasileiros. 

Priorizar a educação é eliminar índices vergonhosos do analfabetismo no Brasil- Arquivo pessoal


Solução coletiva - Faça alguma coisa, leitor! Ao saber que alguém não sabe ler ou escrever aja, imediatamente. Nem espere ela retrucar e tirar por menos; muitas vezes ela tem até vergonha de admitir.  Não busque culpados. Aja. Faça a sua parte.

Tenho uma sugestão: pegue uma revista ou jornal , um caderno do tipo brochura, um tubo de cola, borrachalápis , inclusive coloridos e prepare um material de apoio. Ensinarei como transformar algo que geralmente vai para o lixo em material didático poderoso. Assuma um compromisso comigo; vamos diminuir os índices vergonhosos do analfabetismo?

Interaja e aguarde outras postagens sobre o tema; voltarei oportunamente, mediante a demonstração do interesse do leitor no preparo do material. Será fácil e barato para estabelecer os passos decisivos e ajudar, independente dos cursos de alfabetização disponíveis na rede pública de ensino. É possível alterar a notícia nos próximos dados do IBGE. Basta desejar e mobilizar o esforço e as condições ideais. Aguardarei a sua interação sobre o assunto.

Até a próxima!

As influências do clima

Manhã com céu nublado. Nada mais tira a minha agilidade e bem-estar do que o dia sem a luminosidade expressiva do Sol; é uma questão de adaptação e de ajustes. Faço esforço, mas nem sempre consigo estampar a vitalidade habitual. Desde domingo, quando fiz a foto em destaque, o tempo em Curitiba está assim. O céu permanece cinza, sempre em ameça chuvosa, mas é o Outono na sua parte sombria. É preciso encarar as variações climáticas, mas não é fácil ficar sem os dias iluminados e ensolarados.

Ainda bem que há o colorido das plantas para contrastar com o céu nublado- Curitiba, arquivo pessoal


Depoimentos -  Felizmente não estou sozinha;  fiz um tweet sobre o assunto e, imediatamente, a Ane Beatriz comentou assim:  Eu também sinto falta da energia contagiante de uma manhã ensolarada. Você é igualmente assim ou fica indiferente às variações do clima, leitor? Troquemos impressões, pois são as permutas interativas bem comezinhas que estabelecem a interação satisfatórias na internet.

Atenção  - O tema parece bobinho, mas será conveniente atentar às reações das crianças dos adultos, sobretudo dos idosos, nem sempre com possibilidades de expressão objetiva. Com o passar da idade as nossas extremidades corporais, tais como, mãos, pés e cabeça ficam mais vulneráveis ao clima. Não é por menos que meias, luvas , chapéus, gorros e bonés entram em cena, ainda mais nos dias frios e úmidos. Fique atento, caro leitor. Prestar atenção aos detalhes é uma expressão de carinho e distinção, também.

Até a próxima!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A Biblioteca Pública, o Miguel Sanches Neto e o Conto

Imagem encontrada no blog do Miguel Sanches Neto

O leitor de Curitiba conhece a Biblioteca Pública do Paraná, mas quem reside fora da capital paranaense não imagina o espaço espetacular e o acervo de qualidade lá existentes. Sou frequentadora assídua da Biblioteca e dela usufruindo para ler, fazer anotações e pesquisar, assim como encontrar alunos, em explícita orientação de escrita, ali na Sala de Referências.

Saiba o leitor que agora em maio (dias 7, 14 e 21) acontecerá na Biblioteca mais uma Oficina de Criação Literária; será a vez do Conto. A postagem do professor e escritor Miguel Sanches Neto, regente da atividade, explica os detalhes ligados à participação. Interessado? Escreva seu conto e contate até dia 2  com a Biblioteca Pública. O programa cultural é imperdível.

Até a próxima!

Medo e muita risada; vai encará-los?

Estou aqui pensando um jeito de fazer com que você sorria, leitor. Meus temas geralmente são graves e reflexivos, até pelo fato de conviver atualmente com algumas preocupações, mas já descobri como fazer as risadas acontecerem aqui no Na Mira. São dois passos:

O primeiro: clique no link que remete ao vídeo; a jornalista Ruth Rendeiro, minha conterrânea, contemporânea na universidade e irmã de um dos meus cunhados, está hilária. É de gargalhar; tudo graças ao programa Fantástico.

Imagem: Google

O segundo: espere a chegada dos comentários. Você rirá muito, pois eu talvez não tenha nenhum comentário(você sorrirá da minha pretensão, ahahahah!!!) ou então dará boas risadas dos medos, aqui expressos. Medo é resultado da insegurança; quando não se está seguro bate o medão. É uma situação fácil de entender.

A minha lista - Eu tenho medo de algumas situações: do frio intenso (eu fico muito triste e deprimida), de andar sozinha à noite ou em ruas desertas (ando com uma sombrinha de cabo bem comprido, quase sempre), de ficar sem dinheiro(quem gosta da companhia de quem está sem dinheiro, diga lá?), de ingratidão, de egoísmo(sou solidária em potencial, portanto...), de gente escandalosa(eles dizem em público o que você nem imagina), de conversa de político, entre outros. Agora é com você.

Até a próxima!

Saúde pública com ou sem selo de qualidade?

Você tem um plano de saúde, leitor? Costuma ir ao Posto Médico do bairro? Em caso afirmativo sabe o que é esperar muuuito para ser atendido, não é mesmo?

A queixa pública no posto de saúde, em Mosqueiro, no Pará- Crédito: PT de Mosqueiro


A minha conterrânea paraense, a Franssinete Florenzano, postou um apelo ao Ministério Público. Quem conhece a região concordará com as procedentes críticas sobre as condições do atendimento à saúde pública, na aprazível ilha do Mosqueiro, mas eu queria ver uma foto representativa da queixa ligada ao tema. Sabe o que fiz?

Uma busca - Uma rápida pesquisa no Google fez emergir dados recentes, fotos, depoimentos e salameleques partidários à administração anterior e as lengas e lengas dos atuais correligionários, mas sei separar as coisas; o que importa são as ações em benefício do cidadão e o emprego responsável das verbas, concorda comigo? Eu não tenho bloco partidário, portanto, destaco as observações do cidadão JCSOliveira, responsável pelo  blog Mosqueirense, assim como a imagem, obtida no blog em ressalte na legenda da foto.

Conheça mais - A ilha do Mosqueiro com os seus 220 Km2 é distrito da capital paraense; dista 1h30 de Belém, mas vive nos últimos tempos sob o abandono das autoridades. O que têm a dizer o administrador da vila balneária, o prefeito belenense, assim como todos os que costumam visitar o aprazível lugar de outrora? A imprensa local precisa perguntar; o cidadão precisa de respostas lógicas, sem conversa mole e tergivizações!

Quando algo não funciona é preciso saber os porquês; encontrar o começo do problema e buscar as soluções, uma providência necessária.

Um selo de qualidade - é o que pretende entregar aos postos o Ministério da Saúde. O plano é lindo, mas quem deve condecorar é o povo, usuário do postinho, quando satisfeito. Leia a informação, aqui no Mais Brasília.com.

A espera é longa na USdo Campo Comprido; dá para ficar assim..- Curitiba, Arquivo pessoal,

Aqui em Curitiba, pelo menos na Unidade do Campo Comprido, as instalações melhoraram. Há uma tv moderna e silenciosa na parede, papel higiênico no banheiro e poltronas para sentar e esperar, esperar e esperar, mas fiquei encasquetada com um coisa: quem não sabe ler ficará meio perdido. Sabe por quê? As chamadas para atendimento saem em um circuito eletrônico avistado na parede. Tudo bem moderno, mas quase segregador; vi dois idosos reclamando da demora. Pedi o nome do que estava enfermo. Pude ajudar, quando vi a chamada do nome do pobre homem pela segunda vez. Foi nessa hora que a atendente leu em voz alta o nome do ancião. A modernidade faz uma divisão bem perversa, percebeu?  

Conheço a ilha do Mosqueiro, conheço boa parte do atendimento público em Curitiba e conheço as queixas dos usuários dos postos de saúde: o tratamento é desrespeitoso e o discurso político que diz "melhorar as condições do atendimento à saúde pública" é colocado à prova, independente do partido que detém as mãos no dinheiro público, mas poucos sabem descrever o que vivenciam na hora crucial da enfermidade. Quando o cidadão faz a utilização de um serviço público deve imediatamente avaliá-lo, sem vínculo partidário ou salameleques quaisquer, mas é um aprendizado, concorda comigo, leitor?

Diga lá! - Você daria um selo de qualidade ao atendimento público, aí no seu bairro? Vamos conversar sobre o tema?

Até a próxima!

Os predicativos dos conselheiros

A presença de éticos conselheiros deveria reinar soberanamente, mas...

                         Ético: adj. Relativo aos costumes; moral. é.ti.co

                        Predicativo: adj. e s.m (Gram) O nome ou ou pronome que qualifica ou determina o sujeito ou o objeto. pre.di.ca.ti.vo

O Benett soltou a charge ontem, mas ela continuará atualizada durante a permanência de Renan Calheiros, entre outros integrantes do Conselho de Ética (Agência Senado), concorda comigo, leitor? Aliás, você já reparou nos predicativos dos integrantes das comissões parlamentares? Comece pela Comissão da Educação. Pensou?

Diga lá - Você arriscaria defender a figura de algum conselheiro nas diversas comissões parlamentares? Faria com que eu colocasse a mão na consciência em relação à ironia dedicada às menções acima?

Na vida real, da labuta e do ganho honesto, as qualificações profissionais e as qualidades morais de uma pessoa sobressaem; são integrantes da seleção ao emprego, exceto quando entra o famoso Quem Indica, mas na encenação política os gatos são tomados por lebres e jacarés pelas preguiças. O erro começa, lá na hora do voto, portanto, temos culpa (in)direta nesse roteiro desacreditado. É lamentável.

Até a próxima!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Você leva as suas compras dentro do quê?

São inesquecíveis as manhãs, quase madrugadas, quando eu e meu pai íamos à feira de rua belenense, ali nas imediações da Rua Dr. Moraes ou ao tradicional Ver-o-Peso fazer compras na hora da viração, lá pelo finalzinho da manhã, quase beirando o meio dia, quando tudo, diante do sol nortista, fica mais baratinho. Além das gratas lembranças de um pai falante, cheio de histórias e tiradas engraçadas, a recordação daquelas duas sacolas de pano listrado preenchem a minha informação histórica familiar na hora da feira doméstica.

Imagem obtida no blog Algodão em flor

Sacola de pano - Quando saio à rua com uma bolsa maior é fato encontrar uma sacola de pano bem dobrada no interior da minha bolsa. Já criei o hábito. Na ida programada ao supermercado eu carrego duas sacolas, bem resistentes, feitas de lona.

Pois não é que já tenho quatro sacolas de pano em casa, leitor? Uma delas comprei na Livraria Cultura, quando passei por Campinas; é resistente e acondiciona sempre os meus livros, os cadernos dos alunos, os jornais do dia e revistas. É de grande serventia; faço propaganda indireta da livraria. Captou a ideia astuta do grupo paulista? O motivo é bom, entretanto. Tomara que a nossa Livraria Curitiba logo arrume uma sacola de pano para vender, com preço bem baratinho aos seus clientes. Eu comprarei uma com toda a certeza; ainda mais se trouxer referências à cidade ou trechos de obras famosas.

Uma queixa - Ainda não encontrei, infelizmente, sacolas de pano bonitas e com preço convidativo; as que estão à venda em supermercados são baratinhas, mas o fator beleza deixa a desejar, embora elas desempenhem a função devida, ou seja, aguentar as compras sem que a sacola rasgue!

Carrinho de feira - Não gostei muito de levar o carrinho de feira ao supermercado; o meu é de ferro, mais antigo e pesado. Ele sacoleja muito quando passo pelas calçadas feitas com pedra de cantaria, comuns no bairro Mercês e em grande parte das ruas de Curitiba, mas  é de grande ajuda para levar as compras. Sábado passado vi um parecido com o da imagem abaixo; ele custava R$19,90 no Supermercado Extra, localizado na Av. N.S. da Luz. Comprei um; vou experimentar ir à Praça da Ucrânia, na próxima sexta. Farei um teste nas compras na feirinha. Depois contarei as minhas impressões sobre o carrinho.


Imagem obtida na revista CRESCER
 Diga lá - Você já adotou o velho hábito dos nossos pais e avós, leitor? Já tem o seu carrinho de feira e sacolas de pano para carregar as suas compras?

Discorda de mim? - Penso que não adiantará buzinar na cabeça das pessoas o estrago causado ao ambiente pelas sacolas de plástico; o convincente é o exemplo, a praticidade, a economia e a participação voluntária em prol da vida de todos.

Acredito que o comércio ganharia uma baita publicidade se distribuísse lindas sacolas de pano aos clientes, sob forma de brinde ou bônus. Aos poucos, além do colorido, a competição publicitária em campanha pelo uso dessas sacolas ganharia as ruas e o consumidor levaria a marca da loja para todos os lugares. Justíssimo.

Alerta geral -  A administração das cidades também precisa colaborar; se as ruas estão esburacadas, sem pavimentação ou calçamento adequado, menos pessoas sairão com o carrinho de feira, o que recrudescerá o movimento em prol do uso consciente das sacolas plásticas para todos os usos. O assunto rende boa conversa e é pauta animada para cadernos dominicais e propostas de redação escolar. Eu garanto.

Até a próxima!

Redação diplomática ao Instituto Rio Branco

O Instituto Rio Branco, vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, tem atraído muitos candidatos à carreira diplomática. O salário atual é de R$12.962,12. As provas exigem farta cultura geral e a excelente redação manuscrita, além do domínio de duas línguas estrangeiras articuladas ao excelente português. Dê uma olhada nas informações do Cespe -UNB, que organiza o processo seletivo às 26  vagas oferecidas anualmente. Aos interessados no aprimoramento da escrita formatei uma série de 10 aulas, com carga horária de 30 horas e a opção presencial aos residentes em Curitiba, mas também online aos demais, fixados fora da capital curitibana.

Divulgue - Você conhece algum candidato de olho na carreira diplomática? Conto com a sua ajuda para melhor divulgar as minhas aulas de redação.  

Fonte: Google

      Redação diplomática ao Instituto Rio Branco
          - 10 aulas exclusivas para candidatos à carreira-
Inscrições abertas; informações: (41) 84148553
Aulas particulares/em grupo, mediante agendamento: Rua Ermelino de Leão, nº15, 10 andar, conj. 101 (entre a Rua das Flores e a Cândido Lopes), no Centro, em Curitiba
Atendimento opcional online.
Obs.- O curso não é gratuito.

Acompanhe - Uma das minhas alunas em atendimento particular recente, a Andréa Kozicki, mantém o blog Aspirante a Diplomata, um interessante diário da jovem advogada curitibana na sua preparação em direção ao seletivo Instituto Rio Branco.

Até a próxima!

Sem ética a exemplificar

Você já reparou, leitor, como vem da política o volume do nosso desapontamento coletivo? Entregamos os cofres públicos aos depredadores da ordem. Com a chave do poder nas mãos eles fazem o quê? Um verdadeiro show de horrores e indignação. Votam e aprovam o que lhes favorece; formam incessantemente verdadeiras quadrilhas para assaltar a confiança popular.
A charge do Angeli explica a triste constatação nacional: os sem ética abundam


Maus exemplos -  A lista com os nomes que compõem o Conselho de Ética no Senado é estarrecedora. Você consegue imaginar Renan Calheiros como exemplo ético? Os políticos e a camarilha que faz salameleques aos desmandos com o poder enxovalharam o substantivo mais altivo que conheço. Lá no meu estado de origem, o Pará, o prefeito de Belém, o Duciomar Costa, está sob um processo de cassação do cargo, mas a papelada não aprendeu a andar; já estamos quase no final de abril e nada da esperada decisão. Culpa de quem, quem, quem? Do tráfico de influências políticas; quando os "probos" não querem fazer a carruagem andar, a troteada é regida em minuetozinho, bem na maciota, só para nos irritar, burlar o certo e premiar o errado, a vilania.

Palhaçadas e horrores - Com o voto irresponsável e a reeleição fácil oferecemos o combustível aos políticos. Quer mais detalhes sobre o show das excelências? Clique nos links oferecidos pelo Josias de Souza e Rogério Galindo, entre poucos que divulgam os fatos que acontecem na pátria como eles são. Aproveite para conhecer, também, o que escreve o blogueiro Parsifal Pontes. Vale dispender alguns minutos em análise; eu garanto.

Escolher bem - Precisamos tomar vergonha na cara e eleger gente melhor; passar uma vassourada nas velhas oligarquias, livrar as novas gerações desses maus exemplos de grosserias, vilanias, enganações e da prática do toma-lá-dá-cá. Detesto ver esse quarteto nas ações comezinhas. Há um interesse vil nas menores atitudes, inclusive, na nossa prática cotidiana. Quem não faz conchavo e despreza os ajeitamentos oportunos perde o amigo, o emprego, a fiança. Os valores éticos sofrem recrudescimento galopante. Tenho medo dessa onda, meu caro leitor.

Sugiro acolhermos a ideia do cartunista Ivan Cabral: que político seja um palavrão!

Não reeleger - Há muito eu decidi não reeleger qualquer candidato; reeleição é expressão de satisfação do eleitor, mas também de grande enganação pelo canto de sereia do vereador, deputado, senador, prefeito, governador e presidente. Reeleitos? Eles querem é mamar nas tetas fartas do poder público, porque acumularão seus proventos e garantirão os dias eternos nas Câmaras, das Assembeias, no Senado e na Presidência.

O nepotismo presente, à revelia das restrições legais, nas prefeituras e governos não desmente, concorda comigo?  É preciso não acreditar na conversa mole; depois, quem sofre somos nós. Sarney, Jader, Requião, Richa e o séquito de asseclas sempre em marcha estão aí para comprovar os meus temores. Mais juízo, caro leitor, na hora de votar, é o que precisamos.

Até a próxima!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Os pais atentos no Conselho Escolar

As instâncias educacionais família e escola são soberanas na adjetivação recebida, portanto, a presença dos pais faz parte da necessária articulação à educação comprometida com o sucesso, sobretudo da pública.

Que beleza! - Gostaria de fazer parte de um conselho escolar, de um grupo de amigos da escola ou de outra esfera, dentro de uma escola pública. Já declarei o desejo em postagem do dia 31 de março recente. Confira. Foi, portanto, com alegria que li a reportagem Conselho Escolar, um desconhecido, da Anna Simas, na Gazeta do Povo. Gostei de saber da participação do grupo de pais, nas escolas Algacyr Munhoz Maeder  e na Angelo Trevisan, sediadas em Curitiba


Fonte: Google

Ao matricular uma criança ou jovem na escola os pais confiam nos cuidados demandados à educação escolar, mas diante das dificuldades enfrentadas (burocracia, leniência, entre outras) estender reforços não será demais, ainda mais, quando a carência nas soluções imediatas é evidente. A feliz ideia de Clube de Pais bem  atuantes poderia ser uma constatação nas escolas públicas, concorda comigo, leitor?

Diga lá! - Como agiam os seus pais à época da escola  fundamental, leitor? Eram participantes ou não ligavam a mínima? Há quem defenda que a escola é a escola e a família é a família; vê tudo, assim, separado. Eu discordo; a união entre as instâncias sociais fortalece as boas práticas. Todos ganham, ainda mais quando há transparência nas ações. Sou filha de professora primária aposentada; lá em casa o respeito e o acatamento aos ditames da escola eram seguidos à risca, mas quando necessário, minha mãe, empurrava o portão da escola para conversar com a diretora ou a professora queixosa. Sempre deu muito certo. Eu ajo igualzinho; tenho um filha ainda está em idade escolar, portanto...

Até a próxima!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Qual o destino do livro impresso?

Você  certamente leu o título acima; consegue respondê-lo, prezado leitor? Os livros que tenho aqui em casa, depois de lidos são geralmente compartilhados. Costumo, sob protestos da minha filha, ainda bem apegada ao material, entregá-los às bibliotecas públicas, embora mantenha nas prateleiras alguns títulos. Não tenho, entretanto, nenhum livro digital, mesmo sob o plano de "baixar" alguns disponíveis na internet. Quero, sim, experimentar a alternativa de leitura, porque sem conhecer as opções, qualquer comentário depreciativo será vazio de argumentos.

Li Na era dos bits, Dia do Livro passa por data fúnebre, do Josias de Souza e senti vontade de contestá-lo, ali no Twitter, mas, aqui entre nós, tomei o caso na esfera particular e, também, amparada pelo que vejo na rotina de amigos leitores, suas estantes repletas de títulos realmente lidos e o afã para adquirir mais livros impressos. Será que você repete e confirma as ações em negrito?

Meu amigo Jarbas Novelino levantou  a interessante questão ao escrever Não há livros online, lá no seu Boteco Escola. Eu não tenho experiência com o tema; li contos esparsos na tela do note, mas um livro com grande dimensão de páginas... nunquinha. Sou, portanto, alguém que ainda precisa passar pela experiência significativa. Meus argumentos contrários são inexistentes, bem diferentes dos que envolvo a preferência pelos impressos. 


Fonte: Google
 Não penso que o dia 23 de abril, anualmente atribuido aos festejos voltados ao Livro tenha passado como um cortejo fúnebre, mas os leitores têm a palavra final. Quando olho disquetes e fitas VHS em casa sinto que uma revolução passou por mim; todos os meus arquivos com dados importantes estão agora em minúsculo pendrive e na memória do meu computador. É fato incontestável; sem volta e meia e lero-lero. Meu amigo, o contador Valdir Macenco, em tweet recente, entretanto, declarou: " Tentei trocar o livro impresso mas desisti! Não podia usar meus marcadores de pagina!" - o que você tem a comentar sobre o assunto?

Interaja  - Preciso de você, leitor; vamos conversar? Eu ainda prefiro o livro impresso. Motivos? Muitos e muitos. O mais forte? Satisfazem, mas não posso ser radical; a vida segue o seu curso; quero refletir sempre, antes de embarcar de olhos fechados na onda de engenhocas tecnológicas, mais intensa do que as provocadas pela pororoca amazônica, assunto de postagem em breve. 

Até a próxima!

Ótima segunda-feira, leitor!

Mais uma semana para bem vivermos, hein, leitor? O clima ajuda, mas sem a disposição interna as complicações aumentam, concorda comigo? Aqui em Curitiba o tempo continua instável, mas ontem, veja bem, o céu estava azul, tal como destaco no registro fotográfico. A mínima para hoje? 15ºC. A máxima? 23ºC, segundo o Simepar.


A avistar o céu azul  e sem nuvens escuras o que você pensa? Curitiba, Água Verde, abril 2011


A imagem acima foi obtida ontem, quando fiz um rápido giro pelo bairro do Água Verde, não sem antes atravessar pelos agradáveis Hugo Lange, Cabral  e Boa Vista, áreas residenciais extremamente agradáveis, em Curitiba.

Até a próxima!

domingo, 24 de abril de 2011

Pequeno recesso

Tudo bem com você, leitor?

Farei uma parada até amanhã; vim aqui apenas para deixar um alô, uma satisfação, sobretudo aos que clicam na página em busca de novidades, uma postagem nova. Tenho, desde ontem, um trabalho de  correção intensa, mas creio concluí-la até mais tarde.

Tenha um ótimo final de domingo; voltarei assim que estiver mais livre.

Até a próxima!
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