"Reportagem Al Jazira sobre crianças do Marajó que sobem nos barcos em movimento para ganhar trocados."
Diga lá - O quadro descrito pela câmera estrangeira é ou não completamente diferente das costumeiras reportagens de denúncia e sensacionalismo?
Imagem ilustrativa em texto denunciador no blog Católicos em Breves |
Mobilizações - Inúmeros problemas são registrados no vídeo; as autoridades públicas deveriam avistar a reportagem e a gente simples que recorre às estratégias de sobrevivência merece ser ouvida nos seus reclamos.
Pedirei a um blogueiro, bem conhecedor da região marajoara, a indicação das as referências geográficas presentes no vídeo; elas serão futuramente acrescentadas à postagem. Penso que não basta apenas ver, mas também intervir, ajudar e solucionar, concorda comigo, leitor? No caso, a distância geográfica não é o maior impedimento, mas sim a insensibilidade às inúmeras contradições existentes na região Amazônica paraense, rica da sua biodiversidade, mas pobre na gestão política comprometida com a sua gente, suas necessidades e direitos.
Responda-me! - Observou as condições das escolas? O empenho do professor? Os sonhos dos garotos? A cumplicidade dos passageiros das embarcações? As frutas vendidas? O valor arrecadado? As situações de perigo? A beleza do rio? Os transportes utilizados? As lições aprendidas pelas crianças? O conformismo e as esperanças? Eu, sinceramente, chorei muito emocionada ao ver as crianças marajoaras entregues à luta tão intensa pela sobrevivência, enquanto as verbas públicas aos municípios paraenses, segundo suposição de eleitora, devem circular nos cofres sem que o benefício chegue ao seu merecido destino.
Voltarei ao tema; nele está interessado, leitor?
Até a próxima!