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6 de abril de 2014

Divulgação - Marta de Paulo Pinto Fonseca


Brevemente disponível em ebook - "Marta" - um romance da autoria de Paulo Pinto Fonseca.Poderá adquirir gratuitamente o seu exemplar na primeira semana de Maio aqui.

Sinopse:

Perante a inevitabilidade da conversa, o padre, limpando a boca ao guardanapo, quis saber o que os levara ali, naquela noite de má memória - o que os inquietaria?
Antunes, com ponderação, respondeu que fora a lágrima que ele derramara naquela tarde; justificando-se com o facto de ser raro um padre chorar no funeral de paroquianos.
Fora um cisco que lhe entrara nos olhos, disse o padre.
Os dois homens trocaram olhares. E o padre António engoliu em seco. Ele chorara. Chorara de arrependimento, porque lhe custava ter enterrado aquela rapariga, ter presidido ao funeral de uma moça ingénua, que morrera de forma tão inglória e desnecessária. Fora apenas uma lágrima de arrependimento por não ter tido a atitude certa…
Azeredo sublinhou a preocupação que o transtornara, a ele e a Antunes Alva. E inquietação deles fora tal que anunciaram ter pensado ir falar com o bispo.
O padre António interrompeu-os e recorreu à sua ironia, perguntando-lhes se iriam inquietar o Bispo por causa de um cisco lhe ter entrado na vista.
Azeredo acatou a resposta e, em jeito de conclusão, encaminhou-se para a saída. No entanto, o padre António fez-se ainda ouvir para lhes dizer que era um homem de palavra, mesmo que isso lhe manchasse a alma. Dito isto, levantou-se para proclamar que Deus seria o seu Juiz quando chegasse a sua hora - e que Ele conhecia-o bem.
Azeredo Albuquerque, admirado, admitiu que iria mais descansado depois de ouvir aquilo.
O padre não se fez rogado e desafiou-os, lançando para o ar a questão: seriam eles capazes de ter aquela paz de alma?

Os dois homens saíram cabisbaixos e o padre António voltou a sentar-se à mesa, pensativo e triste: Marta morrera, e com ela levara a sua paz e a paz daquelas duas famílias; paz de alma seria coisa que nunca mais ninguém teria. Que Deus valesse a todos.

8 de março de 2013

Entrevista ao escritor Paulo Fonseca

Vou iniciar a minha série de entrevistas com o Paulo Fonseca, autor da trilogia "Império Terra", ao qual desde já agradeço pela sua disponibilidade.


Império Terra é uma trilogia que aborda um mundo pós-apocalíptico e a terrível luta pela sobrevivência. 

Eu já li os dois volumes publicados da trilogia, "O Início" e "Guerra da Pirâmide", e são dois livros com qualidade, mas que não têm o devido reconhecimento. Se estiver interessado em os adquirir poderá o fazer através do blogue do autor. 



Sei que está a fazer a revisão ao terceiro volume da trilogia, já tem alguma previsão para o lançamento?

Não posso responder a esta questão sem fazer uma introdução. O terceiro volume teve já diversas versões, contudo, apenas esta chegou ao fim. Todas as outras conduziram-me a um caminho que, a dada altura, me desagradou e me fez perceber que não era aquilo que pretendia escrever. Depois de alguma meditação sobre o assunto consegui desenhar o esquema, o story line – se preferires – e arranquei. Todavia, no final, acabei com uma história volumosa; nunca pretendi um livro muito grande, por tudo aquilo que está associado à difícil edição de livros grandes. Neste momento, a revisão implica um trabalho profundo de análise e avaliação que pretende, não só, garantir a qualidade, mas também o emagrecimento – essencial: uma tarefa descomunal, porque – regra geral, no meu caso – a revisão acaba muitas vezes por complementar o texto original, engordando-o. Além disso, existe alguma resistência nas editoras em publicar um terceiro livro, sem terem publicado os anteriores. Tudo isto somado, faz-me acreditar que não posso adiantar uma data para o lançamento; e embora gostasse muito de o publicar em 2013, talvez tenha de me conformar com a ideia de 2014. A isto não é indiferente, uma ideia que tive – uma estratégia – que poderá tornar a edição do Império Terra III, muito mais atraente; mas mais não digo – o segredo é alma do negócio. No entanto, faz parte dos meus projectos dar alguma coisa a quem gosta deste universo; tenho uma ideia para publicar directamente no meu blog http://imperioterra.blogspot.com uma história que terá lugar algures entre o momento em que Nolen relata a Guerra da Pirâmide e o início do terceiro volume.

Poderá falar-nos um pouco do mundo pós-apocalíptico que criou para a trilogia?

Quando tive a ideia de Império Terra, quis criar um Fim do Mundo diferente dos lugares comuns: asteróides, guerras e epidemias. Para mim o mundo teria de findar, mas teria de estar intacto, porque existia uma mensagem que eu queria passar que era a resposta ás seguintes questões: e se tudo aquilo com que contamos, hoje, acabasse? Quem nos tornaríamos? Que caminho seguiríamos  Este foi o inicio de tudo... Mas também aqui é importante fazer um preâmbulo. O primeiro livro a ser escrito foi a Guerra da Pirâmide. Isto aconteceu, porque eu tenho alguma obsessão pela coerência. Assim, tinha de arranjar um passado que pudesse trazer semelhante fim; esse passado surgiu com a Guerra da Pirâmide. Apenas com o ataque de um povo que não gosta de usar a sua tecnologia superior, que prefere perseguir e acossar, e que não pretende nada mais do que encontrar uma coisa que há muito procura, seria possível ter um mundo vazio de gente – de repente – e intacto, em condições de permitir que a humanidade escolhesse o seu novo caminho. E só então, escrevi Império Terra: o princípio; depois de saber o que tinha acontecido há milhares de milhares de anos atrás e as suas consequências para um nefasto dia de Outubro de 2029. É claro que, depois, a fasquia tornou-se mais alta e a pergunta principal nasceu: E se tudo o que te contaram não for a verdade? O meu projecto inicial transformou-se numa – não diria epopeia – mas numa jornada para mostrar uma história do Universo, e da humanidade, diferente.



O que o levou a escolher Lisboa como o cenário original?

«Escreve sobre o que conheces», é uma máxima apontada por muito escritores. Lisboa é uma cidade que conheço bem, principalmente a área onde a história se desenvolve, é uma cidade cheia de luz e movimento, e sendo a capital de Portugal que melhor sítio para se desenhar um princípio de um fim, para demonstrar os contrastes entre aquilo que o mundo era e aquilo em que ele se tornou?Apenas para aguçar a curiosidade, no terceiro volume regressamos a Lisboa...

Qual a personagem por quem nutre um maior carinho?

Gabriel, sem dúvida nenhuma. Será injusto não referir os outros, porque todos são importantes, e porque a todos me apeguei de alguma maneira; por exemplo, gostei muito do Argu Revorelta, da Elira, do Sibael, do Nolen e do Trebar... e na redacção do terceiro comecei a apreciar outros. Mas, se tivesse de eleger um, seria o Gabriel. Mas isto dos personagens é interessante. Cada autor relaciona-se com eles de uma maneira particular, tal como os leitores. Para mim, a partir do momento que estão criados são livres – por assim dizer – e desenvolvem-se sozinhos – por assim dizer, também; e, por vezes, quebram as nossas expectativas e desiludem-nos ou superam-nas e tornam-se heróis inesperados. Por exemplo, nas Crónicas de Allarya, do Filipe Faria, eu sou fã do Quenestil. E tu, na Guerra da Pirâmide, surpreendeste-me ao dizeres que o teu preferido era o Onileva – que aos meus olhos é um personagem secundário; o que me fez crer que foi um personagem muito credível.

Para si, qual é a importância dos blogues na divulgação de livros?

No nosso mundo, onde a maioria das pessoas vai à internet em busca de informação, os blogs têm um importância determinante. E isso sucede, não só por facultarem informação, mas porque numa sociedade em que abundam tantos títulos dentro do mesmo género, e em que o tempo é escasso, torna-se necessário escolher bem o que se vai ler, e os blogs dão-nos essa possibilidade. Ao fazerem isso tornam-se referências para os leitores e - em alguns casos – essas referências são tão importantes que as próprias editoras se associam aos blogs. Desta mecânica surge uma sinergia que é a própria divulgação das obras e dos autores. Para além dos blogs, como o teu, que divulgam diversas obras, há depois os próprios blogs dos autores, dedicados ás próprias obras. Devo dizer, sobre os últimos, que é muito complicado conseguir fazer essa divulgação quando se tem um trabalho 9-18 e se quer escrever todos os dias – é por isso que, regra geral, apenas publico ás quartas.

De onde nasceu o seu interesse pela literatura?

O meu interesse pela literatura foi nascendo aos poucos, e posso dizer que até despontou tarde. O meu pai tinha, e tem, muitos livros em casa; não era uma vasta biblioteca, mas para mim era imensa, e sempre sentira curiosidade pelo conteúdo daqueles «pacotes de papel» e comecei a ler alguns. Até dada altura o meu género estava cingindo ao policial e ao mistério, que era aquilo que mais existia em casa dos meus pais; mas depois comecei a ler títulos menos representativos, mas assaz interessantes e que me mostraram outros géneros. Creio que o momento mais alto, aquele que me define enquanto leitor, foi quando descobri que podia levar livros para casa, de borla, da biblioteca municipal; foi aí que comecei a ler a sério e comecei pela Trilogia do Senhor dos Anéis. Depois disso ninguém mais me parou; lia tudo aquilo que achasse interessante. Já do ponto de vista do escritor, de como a ideia de escrever nasceu, tudo começou numa brincadeira: um concurso literário, no 9º ano. O que escrevi foi uma patacoada enorme, em que – basicamente – brincava com alguns familiares meus. Mas foi o suficiente para que nascesse o «bichinho». Nesse ano escrevi dois proto-romances policiais – o género em que estava mais à vontade. Mais tarde, num desafio lançado à turma por um professor de Português, escrevi um pequeno conto sobre a aventura de um pescador no mar revolto. O professor adorou; comparou-me a Raúl Brandão – o que me deixou orgulhoso – e o que me valeu a alcunha de Alfred «patilhas» Hitchcock. Nesse momento nasceu o sonho de ser escritor, comecei a escrever o meu primeiro romance policial, que está na gaveta - cheio de coisas escritas por um adolescente que via na escrita de histórias a possibilidade de ser o herói que desejava; de lá até cá, numa jornada conturbada, fui escrevendo alguns contos, alguma poesia, e esse sonho foi ficando esquecido. Até que ressurgiu e deu origem ao Império Terra.



Quais os seus escritores preferidos?

Como tenho sempre dito, não me considero um escritor de género. Ou seja, gostaria de ser visto, um dia – se tiver essa sorte – como um escritor, tão somente. Gosto muito do género fantástico e Hoje acho que daqui a muitos anos – espero eu -, quando olhar para aquilo que produzi, estarei a ver uma pilha de livros de Fantástico e umas torres mais pequena - e menos vistosas - de outros géneros; no entanto, posso estar enganado. A verdade é que escrevo conforme a história nasce, e nem sempre nasce no fantástico. Devo isso ao facto de ter convivido, se assim se pode dizer, com uma vasta gama de géneros literários. Sendo verdade que comecei pelos policiais, não é menos verdade que assim que pude pisar outros terreno o fiz. Por isso, estão entre os meus autores, favoritos: Agatha Christie, John Le Carré, Balzac, Kafka, Marion Zimmer Bradley, Juliet Mariller, Arthur C. Clark, Konsalik, Isac Asimov, Almeida Garret, Tolkien, Julio Verne, Daniel Silva, Paulo Coelho... Poderia continuar e continuar. O que importa dizer - e isto é uma espécie de sugestão; é que todos os autores nos enriquecem de alguma maneira; em todos eles eu encontrei inspiração e força para continuar a trilhar este caminho.

Qual o livro que gostava de ter escrito?

Não consigo dar essa resposta. Há livros que me impressionaram pela história, mas que o modo como foram escritos não me arrancaram nenhuma exaltação. Há livros cuja história não é nada de especial, mas o escritor deu-lhe uma vida inebriante através das suas palavras. Um bom livro é conseguido pelo equilíbrio daquelas duas dimensões. Por isso, dizer que gostava de ter escrito este ou aquele livro, é impossível. Mais facilmente identifico partes das narrativas que gostava de ter escrito; ou melhor, que gostava de conseguir escrever com igual brilhantismo. São essas partes que me inspiram e me fazem querer ser um melhor escritor.

Já tem mais projectos em mente?

Um escritor escreve. Aqui há algum tempo li um texto que dizia exactamente isto: há pessoas que querem ser escritores e há os escritores; os primeiros perseguem um sonho, os segundos realizam-no. Eu enquadro-me no segundo; escrevo. Por isso a resposta à pergunta é sim. Tenho dois livros publicados, um terceiro em revisão; mas tenho mais dois terminados; e entretanto publiquei dois contos pelas colectâneas da Pastelaria Studios – «Ocultos Buracos» (Poseidon) e «Na Corda Bamba» (Madnov); estou a escrever outro romance, enquanto faço a revisão do Império terra III. E, para terminar, há o tal projecto de romance online. Ideias tenho muitas, vou apontando-as num caderninho; o tempo é que é pouco. 

2 de fevereiro de 2012

Apresentação da Trilogia Império Terra



O escritor Paulo Fonseca vai fazer uma apresentação da sua Trilogia Império Terra no dia 9 de Fevereiro pelas 18:30, na Livraria Pó dos Livros.


Fica aqui um pequeno texto, que o Paulo Fonseca escreveu sobre a apresentação no blogue oficial da trilogia:




"Olá a todos!

Trilogia Império Terra vai ter a sua primeira apresentação, enquanto Trilogia, no próximo dia 9 de Fevereiro de 2012, pelas 18h30m, na Livraria Lisboeta Pó dos Livros, na Av. Marquês de Tomar, nº 89.

Esta Apresentação é especial, pois nela não se falará só do Império Terra: O princípio, nem só do Império Terra: A Guerra da Pirâmide, mas também, e principalmente, da Trilogia.

Nesta Apresentação conta-se com o apoio da Papiro e da HM Editora, responsáveis pela colocação dos livros na Pó dos Livros, e conta-se com a vossa presença - não se esqueçam de que será uma oportunidade excelente para adquirirem um livro - ou os dois.

Conto convosco."





Texto retirado do blogue Império Terra - http://imperioterra.blogspot.com/

Opinião: Império Terra - Guerra da Pirâmide



Sinopse:

Há muitos milhares de anos atrás traçou-se o destino da Humanidade.
O futuro de milhões de seres foi forjado numa batalha sem precedentes entre dois povos de incomensurável poder. Numa única batalha! Numa única batalha que terminou na maior e mais poderosa explosão de que o Homem tem conhecimento - o Big Bang!
Depois disso muita coisa aconteceu no novo universo.
Muitas civilização nasceram e morreram...
Não se iludam! Os terrestres não são únicos... E não são originais! Antes de nós, existiram outros e desses outros nasceram mais... E uma boa parte deles deu origem à Terra.
O que sucedeu na Terra, em 2029, foi apenas o fim de uma história mais longa e muito antiga...
Uma história que dava um livro... Este!

Opinião:

Este é o segundo livro da trilogia Império Terra da autoria do escritor Paulo Fonseca. 

A acção que acontece neste livro é anterior a acção passada no primeiro volume. E vai nós sendo revelada em forma de uma história que Nolen conta ao Elury, filho do Gabriel e da vampira Romana.

Os acontecimentos deste livro passam-se em dois mundos distintos, Acmon e Artem dois mundos povoados por seres humanos que foram atacados pelo Abidos.

Acmon, é um mundo tecnologicamente muito evoluído que 300 anos antes tinham sido fortemente atacado pelos Abido, mas que conseguiram sobreviver ao ataque mas todos os habitantes foram mudados geneticamente pelo contacto.

Artem, é um mundo que está em constante guerra entre os humanos e os Awi (descendentes dos Abidos). E por causa de uma estranha tecnologia está protegida por um escudo magnético que impede os ataques dos Abidos mas que também impede a evolução tecnológica.

As personagens que destaco nesta obra são:

De Acmon:
- Nobre Mater, de seu nome Larnac, General Odlareg Ladrego, General Onileva e Cabo Slanorc 
De Artem:
- Elira, Trebar, Argu Revorelta, Garbirel e Airam
De Khoralia:
- Sibael e Acrom

Este livro está melhor do que o primeiro volume, com uma história mais complexa envolvendo vários mundos e imensas personagens, com uma acção muito melhor construída e com um ritmo elevado principalmente nas batalhas. Não sendo nenhuma obra de arte, é um livro muito agradável de se ler e eu definitivamente irei ler o ultimo volume desta trilogia.

Avaliação: 7-10

16 de janeiro de 2012

Primeira aquisição de 2012 - Guerra da Pirâmide


Há muitos milhares de anos atrás traçou-se o destino da Humanidade. 
O futuro de milhões de seres foi forjado numa batalha sem precedentes entre dois povos de incomensurável poder. Numa única batalha! Numa única batalha que terminou na maior e mais poderosa explosão de que o Homem tem conhecimento – o Big Bang! 
Depois disso muita coisa aconteceu no novo universo. 
Muitas civilizações nasceram e morreram... 
Não se iludam! Os terrestres não são únicos... E não são originais! Antes de nós, existiram outros e desses outros nasceram mais... E uma boa parte deles deu origem à Terra. 
O que sucedeu na Terra, em 2029, foi apenas o fim de uma história mais longa e muito antiga... 
Uma história que dava um livro... Este!

20 de outubro de 2010

Opinião - "Império Terra - O Príncipio"



Sinopse:

Caminharam juntos até ao passeio. Laura deixava para trás a sua mota, com pesar. Aquela mota que acompanhara por tantas vezes, e que sentia como parte de si. Fosse como fosse, teria de a deixar para trás quando partissem. Talvez, devesse fazer o mesmo com aquela nova verdade, que a deixara frustrada.

Os seus pais nunca lhe haviam falado de vampiros. Os vampiros faziam parte do imaginário popular, das histórias de terror, do cinema. No fundo era como Gabriel dizia: uma verdade rejeitada pelos eruditos. E os seus pais não eram povo.

Como é que poderia imaginar um mundo maravilhoso com vampiros e lobisomens?!

Se os asquerosos não teriam lugar nesse novo mundo, aqueles também não o teriam. Seria necessário eliminá-los!

De repente a iluminação piscou. Os olhos de ambos fixaram-se no horizonte, até onde alcançavam, e começaram a ver a luzes extinguirem-se, umas atrás das outras, como peças de dominó, como se as trevas fossem tragando a luz num gloop-gloop dantesco; anúncios atrás de anúncios, cartazes electrónicos atrás de cartazes electrónicos, salas de escritórios atrás de salas de escritórios; e os candeeiros nas ruas...

Uma espécie de rastilho correu as ruas de Lisboa apagando tudo o que eram luzes.

Fez-se trevas.

Um piscar trémulo e insistente atraiu a atenção de Gabriel. Um dos candeeiros da Av. 5 de Outubro extinguia-se como uma brasa, para logo se reacender como se assoprado, até que desistiu. Lembrou-o, sarcasticamente, da esperança da humanidade...

As trevas desceram sobre Lisboa.

Opinião:

Antes de mais queria agradecer novamente o Paulo Fonseca, que me ofereceu o livro e que demonstrou ser uma pessoa extremamente simpática. E desejar-lhe muita sorte na realização dos seus futuros projectos.

Império Terra é um livro de ficção cientifica, um género ao qual eu vou prestando cada vez mais atenção. É um livro pequeno mas bastante interessante se bem que me parece com um enredo um pouco parecido a muitos outros livros do género. Mas não é por isso que não deixa de ser uma leitura agradável.

O Planeta Terra é invadida por marcianos, que são referidos nas história como os asquerosos. Gabriel, membro de uma sociedade secreta, há muito sabia da existência de vampiros e lobisomens. Que agora com o caos instalado com a invasão finalmente se revelam ao público.

Com algumas personagens bem construídas como o Gabriel, a Laura e o Nolen. Também gostei bastante da personagem do padre. Mas a minha personagem favorita foi mesmo o Nolen, até pelo mistério em que está rodeado.

Com um ritmo de escrita fluído, e um enredo apesar de um bocado básico é bem conseguido torna faz deste livro uma leitura agradável.

Espero ler em breve o segundo livro, que segundo algumas críticas que li é ainda melhor do que este livro. É um livro que fica com a minha recomendação.

Classificação: 7-10

14 de setembro de 2010

Guerra da Pirâmide



Sinopse:

Há muitos milhares de anos atrás traçou-se o destino da Humanidade.

O futuro de milhões de seres foi forjado numa batalha sem precedentes entre dois povos de incomensurável poder. Numa única batalha! Numa única batalha que terminou na maior e mais poderosa explosão de que o Homem tem conhecimento - o Big Bang!

Depois disso muita coisa aconteceu no novo universo.

Muitas civilização nasceram e morreram...

Não se iludam! Os terrestres não são únicos... E não são originais! Antes de nós, existiram outros e desses outros nasceram mais... E uma boa parte deles deu origem à Terra.

O que sucedeu na Terra, em 2029, foi apenas o fim de uma história mais longa e muito antiga...

Uma história que dava um livro... Este!

11 de setembro de 2010

Império Terra - O Princípio

Eu queria agradecer ao Paulo Fonseca, pela sua generosa oferta do seu livro "Império Terra - O Princípio", que teve direito a um autógrafo e todo. E desejo toda a sorte do mundo ao Paulo para a publicação dos seus futuros livros.

Fica aqui a sinopse e a capa do livro.



Sinopse:

Caminharam juntos até ao passeio. Laura deixava para trás a sua mota, com pesar. Aquela mota que acompanhara por tantas vezes, e que sentia como parte de si. Fosse como fosse, teria de a deixar para trás quando partissem. Talvez, devesse fazer o mesmo com aquela nova verdade, que a deixara frustrada.

Os seus pais nunca lhe haviam falado de vampiros. Os vampiros faziam parte do imaginário popular, das histórias de terror, do cinema. No fundo era como Gabriel dizia: uma verdade rejeitada pelos eruditos. E os seus pais não eram povo.

Como é que poderia imaginar um mundo maravilhoso com vampiros e lobisomens?!

Se os asquerosos não teriam lugar nesse novo mundo, aqueles também não o teriam. Seria necessário eliminá-los!

De repente a iluminação piscou. Os olhos de ambos fixaram-se no horizonte, até onde alcançavam, e começaram a ver a luzes extinguirem-se, umas atrás das outras, como peças de dominó, como se as trevas fossem tragando a luz num gloop-gloop dantesco; anúncios atrás de anúncios, cartazes electrónicos atrás de cartazes electrónicos, salas de escritórios atrás de salas de escritórios; e os candeeiros nas ruas...

Uma espécie de rastilho correu as ruas de Lisboa apagando tudo o que eram luzes.

Fez-se trevas.

Um piscar trémulo e insistente atraiu a atenção de Gabriel. Um dos candeeiros da Av. 5 de Outubro extinguia-se como uma brasa, para logo se reacender como se assoprado, até que desistiu. Lembrou-o, sarcasticamente, da esperança da humanidade...

As trevas desceram sobre Lisboa.

21 de maio de 2010

Trilogia "Império Terra" de Paulo Fonseca

Ficam aqui as sinopses dos dois primeiros livros da trilogia "Império Terra" do escritor português Paulo Fonseca.



Sinopse:

Caminharam juntos até ao passeio. Laura deixava para trás a sua mota, com pesar. Aquela mota que acompanhara por tantas vezes, e que sentia como parte de si. Fosse como fosse, teria de a deixar para trás quando partissem. Talvez, devesse fazer o mesmo com aquela nova verdade, que a deixara frustrada.

Os seus pais nunca lhe haviam falado de vampiros. Os vampiros faziam parte do imaginário popular, das histórias de terror, do cinema. No fundo era como Gabriel dizia: uma verdade rejeitada pelos eruditos. E os seus pais não eram povo.

Como é que poderia imaginar um mundo maravilhoso com vampiros e lobisomens?!

Se os asquerosos não teriam lugar nesse novo mundo, aqueles também não o teriam. Seria necessário eliminá-los!

De repente a iluminação piscou. Os olhos de ambos fixaram-se no horizonte, até onde alcançavam, e começaram a ver a luzes extinguirem-se, umas atrás das outras, como peças de dominó, como se as trevas fossem tragando a luz num gloop-gloop dantesco; anúncios atrás de anúncios, cartazes electrónicos atrás de cartazes electrónicos, salas de escritórios atrás de salas de escritórios; e os candeeiros nas ruas...

Uma espécie de rastilho correu as ruas de Lisboa apagando tudo o que eram luzes.

Fez-se trevas.

Um piscar trémulo e insistente atraiu a atenção de Gabriel. Um dos candeeiros da Av. 5 de Outubro extinguia-se como uma brasa, para logo se reacender como se assoprado, até que desistiu. Lembrou-o, sarcasticamente, da esperança da humanidade...

As trevas desceram sobre Lisboa.



Sinopse:

Há muitos milhares de anos atrás traçou-se o destino da Humanidade.

O futuro de milhões de seres foi forjado numa batalha sem precedentes entre dois povos de incomensurável poder. Numa única batalha! Numa única batalha que terminou na maior e mais poderosa explosão de que o Homem tem conhecimento - o Big Bang!

Depois disso muita coisa aconteceu no novo universo.

Muitas civilização nasceram e morreram...

Não se iludam! Os terrestres não são únicos... E não são originais! Antes de nós, existiram outros e desses outros nasceram mais... E uma boa parte deles deu origem à Terra.

O que sucedeu na Terra, em 2029, foi apenas o fim de uma história mais longa e muito antiga...

Uma história que dava um livro... Este!