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8 de janeiro de 2013

Opinião: De como um Rei perdeu a França



Com a morte de Filipe, Belo, o Rei de Ferro, a França surge na Europa. São os começos do século XIV e a elegante monarquia pode exibir orgulhosa a segurança das suas fronteiras, a força do seu exército, o vigor do seu comércio e um estrito controlo sobre as ambições dos distintos senhores feudais. Nada faz pressagiar a maldição que se abate sobre o reino e o facto de, embora pareça incrível, em apenas meio século o valioso legado dos Capetos se ir perder numa exibição calamitosa de soberania e mau governo. 
A falta de descendência masculina dos três filhos do Rei de Ferro permite aos Valois ascender ao trono e, com eles, a mediocridade espalha-se pela corte. Numa década, Filipe VI, o Afortunado, mostra-se incapaz de cimentar o seu poder e deixa a França com graves falhas nas suas bases. Sucede-lhe o filho, João II, o Bom, um incapaz que não pode impedir a desagregação das suas províncias, a pilhagem e o saque das tropas estrangeiras, a diminuição do tesouro, a lassidão dos seus administradores e conselheiros, as antipatias entre os grandes vassalos e as conspirações dentro da sua própria família. Não é então de estranhar que João II acabasse o seu reinado liderando uma desastrosa marcha sobre Poitiers e perdendo a coroa ente as escassas, mas eficazes, tropas do soberano inglês Eduardo III. Era o princípio do fim… 
Neste sétimo e último volume da série, o autor leva-nos aos corredores de palácio real, aos conluios que o rodeiam e se congeminam entre os seus próprios familiares. Indeciso, incapaz de avaliar a força dos Ingleses, é feito prisioneiro na batalha de Poitiers em 1356. Morrerá em Londres sucedendo-lhe Carlos V. Seguem-se anos de guerra, peste e morte, e as palavras de Jacques de Molay parecem de facto ecoar através dos tempos: «Malditos, todos malditos até à sétima geração!».


Opinião:
"De como um Rei perdeu a França" é o livro que encerra a saga "Os Reis Malditos" de Maurice Druon. O livro foi escrito onze anos após o anterior e há nele uma mudança na forma de escrita, sendo todo ele relatado pelo Cardeal Périgord a um sobrinho seu.

França está devastada devido à longa guerra contra a Inglaterra, e sofreu uma terrível derrota em Crécy contra um exército de metade do tamanho, mas que estava melhor organizado e treinado. Devido à desorganização governamental e aos elevados impostos a população passa um grave período de fome. 

João II é um homem incapaz de reinar, e durante o seu reinado houve uma desagregação entre as províncias, eram atribuídos postos elevados a homens corruptos, e há inúmeros conflitos entre os nobres. Com a sua falta de perspicácia e arrogância vai cometer vários erros na batalha de Poitiers, onde a França sofreu outra derrota devastadora, e o Rei João II foi tomado prisioneiro. 

A Batalha de Poitiers

A mudança na forma de narração da história torna a leitura do livro lenta e sem grandes pontos de interesse, o que torna no mesmo de longe o que menos gostei da saga. 

"Os Reis Malditos" é sem dúvida uma magnifica obra da literatura clássica francesa e uma das melhores sagas de romance histórico que já li. Aconselho vivamente a sua leitura

Avaliação: 6-10

30 de dezembro de 2012

Opinião - A Flor-de-Lis e o Leão



A maldição dos Templários roubou a vida ao terceiro e último filho varão de Filipe, o Belo, a subir ao trono de França. Quando Carlos IV morre, sem deixar um príncipe herdeiro, extingue-se a dinastia dos Capetos, após três séculos a conduzir os destinos do país. 
Perante o inquietante vazio no trono, o conde Roberto de Artois, com suma habilidade e rapidez, força o apoio dos seus pares e consegue a designação de Filipe de Valois como próximo rei de França. Do outro lado da Mancha, Isabel, irmã do falecido rei, reclama o trono para o seu filho, o rei Eduardo III de Inglaterra, verdadeiro herdeiro à Coroa Francesa. 
Contudo, Filipe de Valois acaba mesmo por subir ao poder como Filipe VI, confiante de que a extinção da linhagem dos Capetos e a protecção do astuto Roberto de Artois poderão garantir a estabilidade do reino. Filipe IV, tão preocupado em parecer um monarca exemplar, mas tendo sido duvidosamente legitimado, não tardará a sofrer com as disputas dos vários nobres que o colocaram no trono. 
Em Inglaterra, o jovem Eduardo III começa a apreciar os desafios do reino e, chegado o momento, não hesitará em fazer sentir o seu peso para lá das fronteiras, dando origem à malograda Guerra dos Cem Anos. 
Em A Flor-de-Lis e o Leão, sexto volume de Os Reis Malditos, a ganância e a traição apelam, voraz e lentamente, ao conflito: seguir-se-ão cem anos de sangue e morte na Europa medieval.


Opinião:

"A Flor-de-Lis e o Leão" é o sexto volume da saga "Os Reis de Ferro". O livro relata o início da Guerra dos 100 anos que opôs a França à Inglaterra. 

Depois da morte do Rei Carlos IV, que não tem nenhum herdeiro, a dinastia dos Capetos termina. Com o trono vazio Roberto de Artois começa a manipular os seus pares para que Filipe de Valois seja designado como o próximo rei, o que irá conseguir mas terá de enfrentar a oposição de Eduardo III de Inglaterra que se considera o legitimo rei.   

A ânsia de Roberto de Artois de reconquistar o seu condado de Artois, leva-no a cometer inúmeras ilegalidades o que o que culminará no seu exílio. Depois de alguns anos de exílio ele refugia-se em Inglaterra onde é um dos principal instigador na retoma das pretensões do jovem Rei Eduardo III sobre a coroa francesa.
Campanhas militares durante o início da Guerra dos 100 anos

A Guerra dos 100 Anos foi na maior parte do tempo uma luta jurídica pelo direito ao trono francês, mas que  foi pontualmente marcada por violentas batalhas.  


Classificação: 9-10

23 de dezembro de 2012

Opinião - A Loba de França


Casada com o rei de Inglaterra Eduardo II, a rainha Isabel havia contemplado à distância a forma como a maldição dos Templários pairava sobre a família e a morte parecia converter-se em companheira inevitável dos monarcas descendentes do rei Filipe, o belo. Filha do chamado Rei de Ferro e irmã dos falecidos Luís X e Filipe V, para além do recentemente coroado Carlos IV, Isabel assistira à sucessão real dos três irmãos em menos de uma década, e esperou com impaciência que cada um destes acontecimentos melhorasse a sua situação em terras inglesas. É que, embora ostentasse o título de soberana, Isabel vivia presa entre uma corte que lhe era hostil e os disparates de um monarca mais preocupado em satisfazer o seu amante preferido, Hugo Le Despenser, do que em tratar da rainha ou dos assuntos de Estado. Mas aproximam-se tempos de mudança, e Isabel, digna representante da estirpe mais régia dos Capetos, actuará com uma tenacidade que a levará a ser conhecida como «A Loba de França».

Opinião:

"A Loba de França" é o quinto volume da saga "Os Reis Malditos". Ao contrário dos livros anteriores neste a acção é divida entre a França e a Inglaterra. 

A rainha Isabel tem um casamento infeliz com o rei Eduardo II de Inglaterra e é obrigada a viver numa corte hostil controlada pelo pai do amante do seu marido, Hugo Le Despenser. 

Rogério Mortimer é o barão de Wigmore, que está preso na Torre de Londres por se ter revoltado contra o rei. Ele consegue fugir da prisão e refugia-se na França, onde se irá tornar no amante da rainha Isabel e onde planeia uma revolta para destronar o rei.

Em França continua a reinar o fraco rei Carlos IV, que irá sofrer um forte revés com a morte do seu tio Carlos de Valois, que é quem na realidade governa a França.

O alargamento do enredo do livro a corte de Inglaterra é um principais destaques do mesmo, por o tornar menos centrado na França e ter uma visão sobre as relações entre dois estados rivais. 

Avaliação: 8-10

21 de dezembro de 2012

Opinião - A Lei dos Varões



Depois de cumprir dezoito meses de um reinado vergonhoso, Luís X, o Teimoso, encontra a morte numa noite de Junho de 1316, vítima de um veneno letal. O seu assassínio de parece confirmar a maldição lançada pelo grão-mestre dos Templários sobre a estirpe de Filipe, o Belo, e, pela primeira vez em séculos da dinastia dos Capetos, a França vê-se com o trono vazio e sem nenhum herdeiro natural que possa ocupá-lo.

Os problemas gerados pela falta de descendência de Luís X só podem ser interpretados como mais uma característica de um governante irresponsável e nefasto e, num período de especial instabilidade política acabarão numa luta pelo trono. A disputa está lançada e aqueles que se consideram aspirantes legítimos ao poder lançam-se para jogar as suas cartas com grande celeridade: Carlos de Valois, que tenta forçar o seu acesso à regência por ser irmão de Filipe, o Belo, e um dos mais antigos conselheiros reais; os nobres de Borgonha, na qualidade de defensores do direito que assiste à suposta filha bastarda do rei, a jovem Joana de Navarra. Para preparar a sua subida ao trono, Filipe de Poitiers, irmão do falecido monarca, invocará uma certa lei sálica, a «lei dos varões», que na verdade foi forjada para as circunstâncias, mas daí em diante definirá as regras da sucessão na monarquia francesa. O desaparecimento do filho póstumo de Luís, o Teimoso, permite que permite que Filipe se torne, Filipe V, o Longo.


Opinião:

"A Lei dos Varões" é o quarto livro da saga " Os Reis Malditos" e retrata a ascensão ao trono de Filipe V.

Depois do curto reinado de Luís X, o herdeiro ao trono de França é o seu filho que, no entanto, ainda se encontrava em gestação aquando da morte de seu pai. Devido a esse facto há então, na corte, uma disputa pela regência do reino entre Carlos de Valois e Filipe de Poitiers. Filipe, com a sua grande habilidade política consegue assumir então a regência, mas tornar-se regente de França não satisfaz a sua enorme ambição. Filipe deseja ser o Rei e para subir ao trono forja a lei sálica, lei esta que diz que apenas os varões podem subir ao trono. 

Ao contrário do seu irmão, Luís X, Filipe é um excelente politico e tenta continuar as politicas do seu pai em relação a governação da França, mas tal como o seu pai as suas politicas tornam-o um governante muito impopular e criticado pela nobreza. 

A ascensão de Filipe ao trono foi conseguida através de muitas intrigas, manipulações e assassinatos. O seu reinado só durou 5 anos e não deixou nenhum filho varão para herdar o trono.

As disputas e as intrigas na corte fazem deste livro o melhor que li ate agora da saga. 

Avaliação: 9-10

Opinião - Os Venenos da Coroa



Apenas alguns meses depois da morte de Filipe, o Belo, os conflitos, as intrigas, os ódios e a luta pelo poder ameaçam submergir a França numa instabilidade devastadora. O legado de três décadas de eficácia administrativa, económica e política escapou-se como água por entre as mãos de Luís X, que permitiu a confrontação entre ministros burgueses e nobres conservadores se saldasse pela perda do domínio das províncias. Estava-se no Verão de 1315.

De acordo com o cognome por que é conhecido na corte, Luís, o Teimoso, começou a regência com a obsessão de se desfazer da mulher, Margarida de Borgonha, e de sentar a seu lado uma nova rainha. Com Margarida assassinada e a bela princesa Clemência, da casa de Anjou-Sicília a caminho, vinda de Nápoles, para se tornar rainha de França, Luís X parece preparado para assumir a responsabilidade pelo seu reinado. No entanto, num alarde de grandeza, próprio de quem tem o poder, mas não a capacidade de o conservar, o rei envolve-se numa guerra absurda contra o conde da Flandres, enquanto o seu povo morre de fome.

No Mediterrâneo, as tormentas mergulham os pensamentos da futura rainha Clemência nos mais negros presságios. O veneno volta a correr nas veias de França, e nada parece poder evitar que venha a ameaçar a coroa.


Opinião:


"Os Venenos da Coroa" é o terceiro livro da saga "Os Reis Malditos" que retrata a corte francesa no inicio do século XIV.


Depois da morte do Rei Filipe, o Belo, a França é governada pelo inábil Rei Luís X, que em poucos meses destrói todo o legado do seu pai. A maior obsessão de Luís X é obter do Papa a anulação do seu casamento com a infiel Margarida de Borgonha. Contudo, ainda não foi eleito um novo Papa. Perante tal situação, Luís decide enviar o seu irmão, Filipe, a Avinhão para acelerar a eleição do novo Papa.

Uma vez que o processo de anulação é demorado e o Rei se encontra desejoso de se casar com a princesa Clemência, que lhe foi prometida pelo seu tio Carlos de Valois, decide assassinar Margarida de Borgonha e assim, ficar livre para contrair novo matrimónio.

Luís X, o Teimoso, foi um rei fraco que cometeu inúmeras más decisões entre as quais: entrar numa guerra desastrosa contra Flandres e arruinar as negociações políticas tomadas pelo seu pai somente para agradar ao seu tio Carlos, que é, na realidade, quem governa a França.


Este livro retrata de forma magistral a corte francesa nos anos da governação de Luis X, com as suas intrigas e lutas pelo poder. A saga "Os Reis Malditos" é sem dúvida uma saga indispensável a todos os amantes do romance histórico.


Avaliação: 9-10

16 de dezembro de 2012

Opinião - A Rainha Estrangulada


"O rei morreu! Viva o rei!"
Estava-se no Inverno de 1314 e rapidamente a notícia chega até aos cantos mais recônditos de França para criar um período de expectativas inquietantes. Por incrível que pudesse parecer, Filipe, o Belo, o Rei de Ferro, estava morto. Quase três décadas de governo firme e eficaz chegavam abruptamente ao fim, sem que ninguém se atrevesse a apostar que Luís de Navarra, o herdeiro, fosse capaz de estar à altura da tarefa que o destino lhe havia atribuído. De temperamento instável e fraca inteligência Luís X, o Teimoso, haveria de enfrentar uma época marcada pelas suas próprias fraquezas e pelas lutas turbulentas de poder geradas pelo vazio de autoridade deixado pelo seu pai.
Na corte, tanto o conde Carlos de Valois, irmão do rei morto, como Enguerrand de Marigny, primeiro-ministro e conselheiro real lançaram-se numa disputa para controlar os desígnios de França, com evidente menosprezo pela soberania assumida pelo débil monarca. Neste jogo de intrigas e traições, Luís, o Teimoso, deverá também resolver a sua relação com Margarida de Borgonha: a mulher que permanece presa num calabouço sujo acusada de adultério e que na qualidade de rainha legítima ameaça transformar-se num grave perigo para os seus interesses políticos.

Opinião:

"A Rainha Estrangulada" é o segundo volume da saga "Os Reis Malditos" de Maurice Druon. O livro retrata as atribulações da família real francesa depois da morte do rei Filipe IV.

Filipe IV ao longo do seu reinado de 29 anos, dominou a França com uma mão de ferro e tomou algumas decisões polémicas como a sua disputa com o Papa Bonifácio VIII e a sua decisão de dissolver a Ordem do Templo. O seu filho Luís sucedeu-lhe como rei, mas ninguém acredita que ele conseguirá ser um bom reinante. 

Na corte existe uma luta entre o conde Carlos de Valois e o ministro Enguerrand de Marigny pelo controlo efectivo da França. A sua luta é um dos principais pontos de interesse do livro.

Luis X é um homem muito inseguro e com poucas capacidades para assumir o trono. Um dos seus principais objectivos é anular o casamento por causa da infidelidade da sua mulher, Margarida de Borgonha, que se encontra encarcerada. 


O autor retrata os acontecimentos da época de forma fiel e consegue dar profundidade às personagens, apesar de ser um livro pequeno. Esta saga de romance histórico é uma das melhores que já li. 

Avaliação: 8-10

1 de junho de 2012

Opinião - O Rei de Ferro




Uma saga histórica inesquecível! Ao morrer na fogueira, o Grão-Mestre dos Templários lançou uma terrível maldição a Filipe, o Belo, o Rei de Ferro. Sereis malditos até à 13ª geração da vossa linhagem: E a maldição cumpriu-se!
Jacques de Molay passara os últimos sete anos nos cárceres da Inquisição. Aquele homem, outrora poderoso grão-mestre da Sagrada Ordem dos Cavaleiros Templários, tinha suportado a tortura e a humilhação de ser acusado de heresia. Ele, que brandira a espada no fragor das cruzadas e pusera a vida ao serviço da fé católica, estava agora, naquele dia 18 de Março de 1314, prestes a morrer na fogueira perante uma multidão ansiosa por assistir ao sinistro espectáculo.
Mas o fogo que lhe consumia o corpo não conseguira vergar-lhe o espírito e, recorrendo às suas últimas forças, lançou uma última maldição: «Malditos, malditos! Sereis malditos até à 13ª geração!». Nenhum dos presentes duvidou que a maldição se dirigia expressamente a Filipe, o Belo, o rei de lendária beleza, senhor absoluto da França. E a maldição cumpriu-se.
Durante mais de meio século, os reis sucederam-se no trono de França, mas sempre por pouco tempo. Desde intrigas palacianas a mortes súbitas e inexplicáveis, batalhas entre dinastias e guerras desastrosas, tudo parecia fatalmente regido pelo trágico destino dos reis malditos.


Opinião:

O Rei de Ferro é o primeiro volume da saga "Os Reis Malditos" da autoria de Maurice Druon. É uma saga é composta por sete volumes que retrata a vida da familía real francesa na Idade Média.

Filipe IV, que é conhecido como o Belo, é o Rei de França, que ao longo do seu reinado impos várias medidas que visaram reforçar o seu poder em relação aos nobres e a Igreja, chegando inclusivamente a depor um Papa. Através da força ou de casamentos por conveniencia dos seus filhos, conseguiu alargar o reino.

Outros membros da família real que estão em destaque na história são Roberto de Artois, sobrinho do rei Filipe IV e que luta para retomar o controlo das suas terras, e a Rainha Isabel de Inglaterra, filha do rei que têm um casamento infeliz como o Rei Eduardo II. Os dois descobrem um terrivel segredo que poe em causa a honra da família real.

Um dos factos mais positivos do livro foi a construção das personagens, apesar de ser um livro relativamente pequeno estão extremamente bem descritas. Gostei também da descrição do ambiente da época.

As poucas cenas de luta estão descritas de forma pouco extensiva e sem grande violência. As cenas de tortura, que eram pratica habitual nos interrogatórios da época, também estão descritas de forma bastante suave.

Com uma escrita simples e fluída o autor retrata a corte francesa do século XIV, com todas as sua intrigas e lutas pelo poder.

Um dos factos menos bom é que este livro já não se encontra a venda devido a falência da editora que o publicou.

Eu gostei muito deste livro e espero ter a oportunidade de ler os restantes livros da saga. O Romance histórico é cada vez mais um genéro literário que eu aprecio.

Avaliação: 8-10