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13 de março de 2012

Opinião - John Carter



Quando John Carter da Virgínia, perseguido por um grupo sanguinário de Apaches, se refugia numa caverna do Arizona, acaba por abrir as portas de um universo de ação e aventuras sem igual. Subitamente transportado para um Marte habitado por exóticas princesas, temíveis guerreiros e as mais ferozes feras que a imaginação pode conceber, Carter dispõe apenas da sua honra e coragem para sobreviver num planeta decadente e hostil.

Em John Carter, Edgar Rice Burroughs, criador do imortal Tarzan, constrói um mito da era moderna que marcou de forma indelével gerações de leitores e influenciou as obras de incontáveis criadores. Publicado agora pela primeira vez em Portugal numa edição comemorativa do seu centenário, com introdução contextualizada do crítico literário João Seixas, é a oportunidade única de conhecer pela primeira vez um clássico intemporal. 

Opinião:

Edgar Rice Burroughs foi um dos principais impulsionadores da ficção cientifica no inicio do século passado. A sua saga "Barsoom", do qual este "John Carter" é o primeiro de 11 volumes, foi uma das principais influências que levaram George Lucas a criar a sua magnífica saga filmo-gráfica "Star Wars". Outra saga de enorme sucesso do autor foi "Tarzan".

John Carter é um antigo Capitão da Cavaleira da Confederação, que depois da Guerra Civil Americana procura a sua fortuna, era prospector de ouro, no Arizona. Mas um estranho evento leva-o a Marte, um planeta que está moribundo e em constante guerra.

Em Marte, ele é capturado por uns estranhos seres verdes de 4,50 metros e que tem 6 membros, sendo que os membros do meio funcionam tanto como braços como pernas. 
Mas devido a pressão atmosférica e a gravidade serem bastante inferiores em Marte, John consegue dar saltos enormes e tem uma força prodigiosa. Na sua captura John mata um dos marcianos em sem saber disso torna-se num líder da tribo, assume o poder do ser que matou.   

Ele é depois levado para a cidade onde os Marcianos Verdes estão a habitar e lá aprende a sua língua e costumes. 

John Carter e a princesa Dejah Thoris

Esta saga é um clássico da Ficção Cientifica e serviu de inspiração a vários outros escritores do género. Burroughs não é prodigioso da escrita, o seu estilo de escrita foi muitas vezes criticado por outros escritores, mas sim um óptimo contador de histórias fantásticas que são pensadas no entretimento dos seus leitores.

O enredo da história é bastante linear, mas eu gostei bastante da criação do mundo conseguida pelo autor, que criou um leque variado de criaturas bastante estranhas e uma flora mais simples mas mesmo assim muito diferente da nossa.

Eu também gostei muito de ler introdução ao livro feita pelo João Seixas, que faz uma analise muito boa ao mundo criado pelo Burroughs, e que fala de algumas polémicas sobre o texto, como algumas acusações de racismo.

Em suma, "John Carter" é um óptimo livro de ficção que foi escrito há 100 anos, mas que ainda permanece bastante actual. E é sem dúvida um livro que merece ser lido e espero que a Saída de Emergência continue a apostar nesta saga. 

Avaliação: 9-10

12 de março de 2012

Aquisições de Março



Quando John Carter da Virgínia, perseguido por um grupo sanguinário de Apaches, se refugia numa caverna do Arizona, acaba por abrir as portas de um universo de ação e aventuras sem igual. Subitamente transportado para um Marte habitado por exóticas princesas, temíveis guerreiros e as mais ferozes feras que a imaginação pode conceber, Carter dispõe apenas da sua honra e coragem para sobreviver num planeta decadente e hostil.
Em John Carter, Edgar Rice Burroughs, criador do imortal Tarzan, constrói um mito da era moderna que marcou de forma indelével gerações de leitores e influenciou as obras de incontáveis criadores. Publicado agora pela primeira vez em Portugal numa edição comemorativa do seu centenário, com introdução contextualizada do crítico literário João Seixas, é a oportunidade única de conhecer pela primeira vez um clássico intemporal.





Numa terra longínqua chamada Terramar vive o maior de todos os arquimagos. O seu nome é Gued, mas há muito tempo atrás, ele era um jovem chamado Gavião, um ser estranho, irrequieto e sedento de poder e sabedoria, que se tornou aprendiz de feiticeiro. Neste livro conta-se a história da sua iniciação no mundo da magia e dos desafios que teve que superar depois de ter profanado antigos segredos e libertado uma negra e pérfida sombra sobre o mundo. Aprendeu a usar as palavras que libertavam poder mágico, domou um dragão de tempos imemoriais e teve que atravessar perigos de morte para manter o equilíbrio de Terramar. No meio de um suspense quase insustentável, de encontros místicos, de amizades inquebrantáveis, de sábios poderosos e de forças tenebrosas do reino das trevas e da morte, Gued não pode vacilar, qualquer fraqueza sua fará perigar o equilíbrio que sustenta o mundo… e a sombra maléfica que ele libertou, gélida e silenciosa, só está à espera desse momento para devastar, com as suas asas negras, o mundo inteiro.
O Ciclo de Terramar é uma admirável tetralogia, por muitos comparada a clássicos como «Narnia» de C.S. Lewis ou «O Senhor dos Anéis» de J.R.R. Tolkien. Esta magnífica saga, que se tornou numa obra de referência no vastíssimo percurso literário desta escritora norte-americana, tem início com «O Feiticeiro e a Sombra». O universo de Terramar, simultaneamente tão semelhante e diferente do nosso, é, sem dúvida, uma das maiores criações da literatura fantástica, e o poder misterioso e mágico que emana da narrativa, a sensibilidade que ilumina os momentos de profunda sabedoria, a intensidade das personagens, o estilo elegante e cristalino conquistam-nos de imediato e rapidamente nos arrebata para os meandros dos seus reinos imaginários.







O Ciclo de Terramar, tantas vezes comparada a clássicos como O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien, traz à fantasia e à ficção científica uma nova sensibilidade e um número de admiráveis, impressionantes e simpáticas personagens. É uma tetralogia magnífica; uma saga admirável que despoleta com O Feiticeiro e a Sombra – livro premiado com o ´Boston Globe Horn Book Award of Excellence´ de 1969 – e continua com a publicação de Os Túmulos de Atuan. O universo destas narrativas envolve-nos, desde o princípio, numa atmosfera mágica e deveras inquietante. Este segundo volume é uma obra onde impera o suspense, os encontros místicos, os horrores inomináveis, mas também o sentido de humor. É neste cenário que os destinos dos heróis, Tenar e Gued, irão entrecuzar-se. Tenar, a grande sacerdotisa, é uma criança que foi despojada da própria identidade e afastada da família para se dedicar às entidades do além: Aqueles-Que-Não-Têm-Nome, as forças misteriosas dos túmulos de Atuan. Gued, o jovem feiticeiro, é o bravo herói que arrisca a vida no labirinto proibido em busca do grande tesouro, o famoso Anel de Erreth-Akbe. Ao mesmo tempo, é também sua missão libertar Tenar daquele local tenebroso. Esta tetralogia é considerada uma das maiores criações da literatura fantástica, quer pela beleza formal quer pela sensibilidade e sabedoria emanadas pelas personagens. O Ciclo de Terramar é, sem dúvida, uma das obras mais marcantes do percurso literário de Ursula K. Le Guin.




Da fantástica trilogia O Ciclo de Terramar já com dois livros publicados,O Feiticeiro e a Sombra e o Os Túmulos de Atuan, sai agora o terceiro volume A Praia Mais Longínqua. Neste livro, Gued, o jovem feiticeiro, tem a difícil missão de descobrir o que está por trás do terrível acontecimento que está a secar a magia e a retirar poderes à feitiçaria. Para recuperar a magia perdida, Gued viaja até ao reino dos mortos, onde num cenário de suspense e intriga, a acção se desenrola. 
Esta é mais uma história arrebatadora da consagrada Ursula K. Le Guin.
Os mais novos que certamente acompanham esta série não podem perder este volume, já com milhares de exemplares vendidos em todo o mundo






A tetralogia O Ciclo de Terramar fica agora completa com Tehanu - O Nome da Estrela, o último livro de Ursula K. Le Guin, uma especialista em literatura fantástica, aclamada internacionalmente. Com esta saga, que já vendeu milhões de cópias no mundo inteiro, Le Guin confirma-se como uma referência na arte de cozinhar a popular receita mágica com os seus incontornáveis ingredientes: arquimagos, dragões, poderes mirabolantes e estranhas personagens. Este Ciclo, tantas vezes comparado a clássicos como O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien, traz à fantasia e à ficção científica um excelente sopro de qualidade e originalidade, neste género tão apreciado pelos mais novos.