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29 de março de 2013

Entrevista ao escritor Pedro Ventura

Pedro Ventura é o próximo autor entrevistado. Ele recentemente relançou "Goor - A Crónica de Feaglar" numa edição de autor, que poderá comprar aqui.

Dos livros publicados pelo autor eu li "Goor - A Crónica de Feaglar I" e "O Regresso do Deuses - Rebelião", que são dois romance épicos de imensa qualidade. E eu estou desejoso de ler o final do Goor.

Quero agradecer ao Pedro a disponibilidade para fazer esta entrevista e pelo autografo e dedicatória que fez no livro.  






Oito anos depois, Goor - A Crónica de Feaglar está de novo a venda, como tem sido a reacção dos leitores?

Tem sido bastante positiva, apesar das minhas limitações em termos de divulgação. Mas é uma luta bastante complicada – muitas pessoas só estão interessadas em ler os temas da "moda" e torna-se difícil flanquear esses gostos que têm uma máquina bem oleada a amamentá-los. Espero que o livro me ajude em termos de marketing, divulgando-se a si próprio com o passar do tempo. De qualquer das maneiras, já estou habituado a ter de lutar – nunca nada me caiu de bandeja...

Poderá falar-nos um pouco de Feaglar e Gar-Dena, personagens principais de Goor - A Cronica de Feaglar.

O Feaglar é aquele sujeito iluminista cheio de boas intenções (apesar de não ser isento de alguns defeitos, obviamente) que gostaria de ter a governar o meu país. A sério! A Gar-Dena... Bem, por estranho que possa parecer, sempre fomos um pouco distantes. A minha personagem feminina preferida é outra...

Se fosse uma personagem do universo Goor qual escolhia e porquê?

Talvez o capitão Thalian. É um tipo decente e competente. Não dá muito nas vistas, mas é um pilar essencial para os que rodeiam. Gosto de pessoas assim.
 



Como se inspirou na criação do mundo de Goor?

Sinceramente, não procurei criá-lo – não o projectei, digamos assim. Ele surgiu per si na minha mente e o enredo foi-se desenrolando de uma forma natural. Costumo dizer que fui um mero cronista de acontecimentos que presenciei. Não foi fácil porque, por vezes, tornava-se difícil acompanhá-los com a escrita, mas fiz o que pude.

Qual a personagem por quem nutre um maior carinho?

Calédra, sem dúvida! É um mulher pragmática, obstinada e apaixonada, com aquele "je ne sais quoi". Depois dos Goor, senti-me em dívida para com ela e tive de lhe dar protagonismo em O Regresso dos Deuses. Curiosamente, há quem a adore ou estranhe a sua frieza e sobranceria, duvidando até que uma personagem assim pudesse assumir um papel de liderança. Será? A "nossa" História parece dizer o contrário... Além do mais, quem preferiam ter do vosso lado numa situação em que se pode ter a vida em risco? A Calédra ou a Buttercup? Não entendo porque é que isso pode causar impressão, quando se engole tantas personagens femininas nos antípodas – fracas, sem carácter, submissas... Calédra acaba por ser uma homenagem às mulheres "fortes", com uma "coisinha" chamada carisma. Existem, não existem? Assusta-me que possa haver quem sinta arrepios por causa da sua personalidade... Lamento a imparcialidade, mas esta é a personagem que sempre irei defender com unhas e dentes - é o tal carinho!

Para si, qual é a importância dos blogues na divulgação de livros?

Muitíssimo grande! Como autor e leitor, só posso estar agradecido por existirem blogues como este, que não se limita a ser uma mera "passerelle" de capas bonitinhas e de apreciações do tipo "like/deslike button". A diversidade é uma coisa que aprecio muito... O que também aprecio é a oportunidade dada aos autores nacionais, que precisam cada vez mais de visibilidade e de críticas, boas ou más, desde que sejam construtivas, fundamentadas e isentas de qualquer interesse obscuro. Essa crítica pode ser uma ferramenta fundamental para o amadurecimento dos autores. Infelizmente, em Portugal acontece tudo muito ao estilo de "gritos ou silêncios", sem que haja essa preocupação, esse acompanhamento. Por outro lado, as pessoas falam da crise e preocupam-se com encerramento da loja x e da fábrica y e esquecem que os autores nacionais (aqueles que não são vedetas dos media...) também estão nesse barco. Não vejo ninguém preocupado com o facto de um autor abandonar a escrita. Que se lixe, não é? Podemos sempre importar milhares de "pérolas" literárias estrangeiras porque, essas sim, são todas de uma qualidade inquestionável... 



De onde nasceu o seu interesse pela literatura?

Não tenho uma memória desse nascimento, talvez por não haver um momento preciso. É uma daquelas coisas que se perde nas brumas do passado. No entanto, o ambiente familiar ajudou bastante nesse parto e posterior desenvolvimento. Tive a sorte de crescer rodeado de livros, muitos de Ficção Científica e Fantasia, géneros tidos por leitura "para gente com pouco siso" por uma boa parte da sociedade. Num mundo de gente tão "sã", o meu orgulho em ter pouco siso é enorme...

Quais os seus escritores preferidos?

É que são tantos... Júlio Verne, Frank Herbert, C.S. Forester, George Orwell, Bernardo Santareno, Ray Bradbury, Isaac Asimov, Aldous Huxley, Paul Brickhill, Robert Heinlein, Fernando Pessoa, Enid Blyton, Tolkien, David Brin, H.G. Wells, K. Dick, Umberto Eco, James Tiptree Jr. (Alice Sheldon), H. P. Lovecraft, Conde de Volney, Jules Verne, John William Wall, Sinclair Lewis, Jean-Michel Angebert, Alexandre Dumas, Michael Moorcock, Erich Von Daniken, etc, etc. Tenho também de referir Rod Serling, pois nem todas as preferências vieram do papel.

Qual o livro que gostava de ter escrito?

Uma boa pergunta. Mas nunca pensei nisso. Gostava era de saber o que esteve na origem de certos livros. Por uma questão de curiosidade, gostaria de ir às origens da inspiração para o Épico de Gilgamesh ou de acompanhar Luciano de Samósata enquanto ele escrevia o seu Uma História Verdadeira. Isso, sim, seria fantástico.

Já tem mais projectos em mente?

Ter projectos não é difícil, o pior é concretizá-los. Tenho pouco tempo e confesso que sou péssimo a organizar esse pouquinho que vou desenrascando no quotidiano. Para já, conto reeditar o Goor II lá para Maio ou Junho – depende de vários factores. Já tenho uma história que dá continuidade ao universo dos meus livros anteriores, passada numa época posterior, com uma visão mais centrada em questões sociais e um nível tecnológico superior, em certos aspectos – um adeus às espadas, digamos assim... Mas talvez possa surgir algo diferente, que venha a ter toda a minha atenção. Logo se vê... 

13 de fevereiro de 2013

Opinião - Goor - A Crónica de Feaglar I


Durante uma época ensombrada pelo despontar de novos conflitos e intrigas, a enigmática princesa Gar-Dena chega inesperadamente à corte do próspero reino Dhorian, no intuito de avisar o rei Feaglar para um terrível perigo latente que ameaça a liberdade e a própria sobrevivência de todos os Homens. Este será o ponto de partida para os acontecimentos relatados em Goor – A Crónica de Feaglar, que decorrem no período da Guerra dos Sete Reinos.Trata-se de uma fantástica aventura do rei e dos seus companheiros, que os levará aos limites das suas capacidades e aos confins do mundo conhecido, enfrentando inúmeros perigos e a herança de um nebuloso passado que foi propositadamente apagado da memória de todos os povos. O jovem e idealista rei, referido pelas antigas profecias como o Escolhido, terá de superar as suas próprias fraquezas e dúvidas, contrariar um destino sinistro e uma complexa teia de mentiras, urdida desde tempos imemoriais e em que ele próprio está envolvido.Em causa estará o próprio valor intrínseco do Homem e a sua determinação em sobreviver. Esta será uma jornada em que o futuro estará num indeciso limbo e em que tanto a vitória como a derrota podem acarretar um sacrifício demasiado doloroso para aqueles que aceitam o desafio que lhes é colocado. 

Opinião:

Sete anos após a publicação original "Goor - A Crónica de Feaglar" está de volta numa edição de autor. Este romance épico da autoria de Pedro Ventura, do qual já li "O Regresso dos Deuses - Rebelião", narra a vida de Feaglar, rei de Dhorian.

Feaglar é um jovem rei que tenta governar com justiça sem olhar ao estrato social dos envolvidos e um reformista que tenta dar uma voz mais activa ao povo o que, por vezes, choca com as vontades dos grandes nobres. Um dia chega inesperadamente à sua corte, situada em Nimelian, a princesa Gar-Dena para o avisar de um grande perigo que está prestes a chegar aos Sete Reinos. A partir desse momento a sua vida irá mudar radicalmente.

Gar-Dena é uma misteriosa princesa Litíca que tem latente um poder imenso do qual nem ela conhece os limites. É filha da segunda mulher do rei dos Litícos, mas vive isolada da corte pois o seu meio-irmão, actual rei, nunca aceitou o segundo casamento do pai. 

Neste livro existe uma óptima mescla de romance e luta, sendo o primeiro de dois volumes, o livro tem alguma atenção à descrição dos Sete Reinos e aos seus diversos povos. Os pontos fortes são a excelente construção das personagens e as descrições das várias cenas de luta.

Depois de finalizada a leitura deste primeiro volume confesso que estou desejoso de ter o segundo nas mãos.

Se estiver interessado em adquirir este excelente livro poderá o fazer aqui.

Avaliação: 8-10

26 de janeiro de 2013

Goor - A Crónica de Feaglar I de novo a venda


Sinopse:

Durante uma época ensombrada pelo despontar de novos conflitos e intrigas, a enigmática princesa Gar-Dena chega inesperadamente à corte do próspero reino Dhorian, no intuito de avisar o rei Feaglar para um terrível perigo latente que ameaça a liberdade e a própria sobrevivência de todos os Homens. Este será o ponto de partida para os acontecimentos relatados em Goor – A Crónica de Feaglar, que decorrem no período da Guerra dos Sete Reinos.Trata-se de uma fantástica aventura do rei e dos seus companheiros, que os levará aos limites das suas capacidades e aos confins do mundo conhecido, enfrentando inúmeros perigos e a herança de um nebuloso passado que foi propositadamente apagado da memória de todos os povos. O jovem e idealista rei, referido pelas antigas profecias como o Escolhido, terá de superar as suas próprias fraquezas e dúvidas, contrariar um destino sinistro e uma complexa teia de mentiras, urdida desde tempos imemoriais e em que ele próprio está envolvido.Em causa estará o próprio valor intrínseco do Homem e a sua determinação em sobreviver. Esta será uma jornada em que o futuro estará num indeciso limbo e em que tanto a vitória como a derrota podem acarretar um sacrifício demasiado doloroso para aqueles que aceitam o desafio que lhes é colocado. 


Sete anos depois o romance épico "Goor - A Crónica de Feaglar" do Pedro Ventura está de novo a venda. Este foi sempre um livro do qual li boas opiniões e que por isso não irei perder esta oportunidade para o ler.

Do autor já li "O Regresso dos Deuses - Rebelião", que foi sem dúvida um dos melhores livros que li de autores nacionais.

Disponível em: Bubok e no Site do Autor

29 de junho de 2011

Opinião - O Regresso dos Deuses - Rebelião





Sinopse:

"Após um longo sono de várias décadas, Calédra, a intrépida e pragmática guerreira aurabrana, desperta subitamente para uma realidade que lhe é estranha, um tempo que não é o seu. Antiga rainha dos aurabranos e senhora de um passado obscuro, Calédra, outrora conhecida por cognomes como Portadora da Luz ou A Chegada da Morte, está destinada a protagonizar uma missão improvável – tentar salvar um mundo que a rejeitou, e muito em particular os humanos, da crescente ameaça representada pelo domínio Holkan. No entanto, Calédra também terá de lidar com a sua própria essência, com o seu passado e futuro. Ao longo desta saga extraordinária, são muitos (e improváveis) os aliados que Calédra vai encontrando, e muitas são também as vezes em que a guerreira enfrenta inimigos terríveis – como Mugar-Abe, o tenebroso regente do reino e aliado dos Holkan – e se vê às portas da morte. Mas o seu espírito singular e inquebrantável promete dar luta aos seus inimigos e cativar-nos desde logo, pela sua determinação, levando-nos a ler com insaciável voracidade as páginas deste épico vibrante. No entanto, será ela capaz de conseguir os seus propósitos?
Um livro que revela também a verdadeira face de uma mitologia própria, cuja existência não se justifica por si e cujo propósito está longe de ser insondável..." 



Opinião:


Este é o terceiro livro publicado pelo Pedro Ventura, mas infelizmente os outros dois (Goor - A Crónica de Feaglar) já não se encontram no mercado. Nesta obra que se passa algumas décadas depois dos livros anteriores, a personagem principal desta história é Cáledra, uma poderosa guerreira aurabrana que é perseguida por um passado tenebroso. Cáledra é uma mulher com um enorme ego, persistente, implacável e impiedosa com os seus amigos mas que contudo consegue inspirar os seus aliados a tornarem-se seus amigos e que protege os mais fracos.


Cáledra, acorda num "casulo" após uma "hibernação" imposta de várias décadas, ela encontra um mundo muito diferente do qual estava habituada e no qual os humanos são explorados pelos Holkan e pelos seus aliados auradhorians. Ela perseguida pelo seu passado muito sofrido, demora algum tempo a integrar-se na nova sociedade. 
Um dos principais auradhorian é o terrível regente Mugar-Abe, que é capaz de todo para manter os humanos (que ele considera ser uma raça inferior) sobre controlo. Ao longo da história Cáledra vai arranjado vários e improváveis aliados, que lhe vão ajudando na sua luta contra os Holkan. 


O final deste livro leva a entender que haverá uma continuação desta história e que teremos mais aventuras com a Portadora da Luz. 


O enredo da história está bem construído, mas tem poucas descrições do mundo em volta. Um dos pontos fortes da história é boa descrição das batalhas e o facto da Cáledra não ser a típica heroína das histórias de fantasia. 


Foi sem dúvida um livro que me cativou muito, só tenho pena de não ter lido os dois livros do "Goor - A Cronica de Feaglar". O Pedro é sem duvida um escritor com muito talento e que eu irei seguir com atenção. É sem duvida um livro a ler. 


Avaliação: 9-10

23 de junho de 2011

Última aquisição



Sinopse:

"Após um longo sono de várias décadas, Calédra, a intrépida e pragmática guerreira aurabrana, desperta subitamente para uma realidade que lhe é estranha, um tempo que não é o seu. Antiga rainha dos aurabranos e senhora de um passado obscuro, Calédra, outrora conhecida por cognomes como Portadora da Luz ou A Chegada da Morte, está destinada a protagonizar uma missão improvável – tentar salvar um mundo que a rejeitou, e muito em particular os humanos, da crescente ameaça representada pelo domínio Holkan. No entanto, Calédra também terá de lidar com a sua própria essência, com o seu passado e futuro. Ao longo desta saga extraordinária, são muitos (e improváveis) os aliados que Calédra vai encontrando, e muitas são também as vezes em que a guerreira enfrenta inimigos terríveis – como Mugar-Abe, o tenebroso regente do reino e aliado dos Holkan – e se vê às portas da morte. Mas o seu espírito singular e inquebrantável promete dar luta aos seus inimigos e cativar-nos desde logo, pela sua determinação, levando-nos a ler com insaciável voracidade as páginas deste épico vibrante. No entanto, será ela capaz de conseguir os seus propósitos?
Um livro que revela também a verdadeira face de uma mitologia própria, cuja existência não se justifica por si e cujo propósito está longe de ser insondável..." 

8 de abril de 2011

A rebelião começa no dia 19 de Abril


Sinopse:

"Após um longo sono de várias décadas, Calédra, a intrépida e pragmática guerreira aurabrana, desperta subitamente para uma realidade que lhe é estranha, um tempo que não é o seu. Antiga rainha dos aurabranos e senhora de um passado obscuro, Calédra, outrora conhecida por cognomes como Portadora da Luz ou A Chegada da Morte, está destinada a protagonizar uma missão improvável – tentar salvar um mundo que a rejeitou, e muito em particular os humanos, da crescente ameaça representada pelo domínio Holkan. No entanto, Calédra também terá de lidar com a sua própria essência, com o seu passado e futuro. Ao longo desta saga extraordinária, são muitos (e improváveis) os aliados que Calédra vai encontrando, e muitas são também as vezes em que a guerreira enfrenta inimigos terríveis – como Mugar-Abe, o tenebroso regente do reino e aliado dos Holkan – e se vê às portas da morte. Mas o seu espírito singular e inquebrantável promete dar luta aos seus inimigos e cativar-nos desde logo, pela sua determinação, levando-nos a ler com insaciável voracidade as páginas deste épico vibrante. No entanto, será ela capaz de conseguir os seus propósitos?
Um livro que revela também a verdadeira face de uma mitologia própria, cuja existência não se justifica por si e cujo propósito está longe de ser insondável..." 

5 de abril de 2011

Capa "O Regresso dos Deuses - Rebelião"


O escritor português Pedro Ventura divulgou a capa do seu novo livro que irá se chamar de "O Regresso dos Deuses - Rebelião" e será publicado pela Editorial Presença.