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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Delícias para as noites de Verão

Capitalismo e Moralidade - parte 1

A plataforma Liberty.me é projecto que tem Jeffrey Tucker como CLO (Chief Liberty Officer). É verdadeiramente um mundo de informação, discussão e partilha para quem ambiciona um olhar diferente acerca da Vida. Não é um lugar de consensos, mas de livre pensamento e expressão acerca de tanto que podemos fazer em Liberdade: música, filosofia, economia ou psicologia. Entre tantos outros focos de interesse.
Hoje trazemos à consideração dos leitores a primeira parte de um encontro que a plataforma Liberty.me realizou no início deste mês sob o título "Capitalismo e Moralidade". A imagem e o som não são os melhores, é certo, mas as ideias valem bem a pena.
Esta primeira parte conta com os seguintes oradores e temas (cada uma das intervenções inclui um período de perguntas e respostas):

segunda-feira, 23 de março de 2015

Mercado e regulação estatal - lições a tirar da guerra dos browsers

Confirmando vários rumores que há algum tempo circulavam, a Microsoft oficializou esta semana o processo de descontinuação (phasing out) da mítica marca Internet Explorer e a decisão tomada de rumar noutras direcções embarcando num projecto significativamente designado de "Espartano". Foi este o pretexto para revisitar a épica guerra dos browsers (navegadores na Internet); recordar a intervenção estatal e judicial que, como sempre, pretendeu ditar vendedores e vencidos em nome da "sã concorrência"; e, por fim, e mais importante, retirar as riquíssimas lições do sucedido. É este o foco do artigo de Jeffrey Tucker que hoje vos proponho.

Mas primeiro um breve interlúdio para contextualizar a minha leitura do sucedido. Na faculdade, tivera uma cadeira introdutória de Informática - de papel e lápis. Uns bons anos depois, num momento de maior desafogo financeiro, comprei um ZX Spectrum com o qual, para além de jogar (muito), me divertia a fazer umas habilidades com a sua versão de Basic (pouco). O meu primeiro PC doméstico foi adquirido em 1991 (mediante empréstimo bancário). Juntamente com a impressora, a coisa importou em 500 contos, à volta de 5500 euros a preços de hoje! Com ele viria pouco depois o primeiro Windows a sério - o 3.1. Dois anos antes, tivera contacto profissional com o salto gigantesco que representava o passar da estação de trabalho individual para um ambiente colaborativo assente numa rede (com partilha de impressoras!) e tomo contacto com a extraordinária beleza e facilidade de utilização dos (porém caríssimos) Apple Macintosh. Desde então, que o portátil passou a fazer parte da minha bagagem permanente. Depois, creio que foi em 1995, durante as férias de Verão, ao "digerir" um breve manual, que finalmente compreendi o poder da internet - e o sentido de urgência que Bill Gates tentava então incutir em toda a Microsoft - quando me apercebi da extraordinária facilidade em criar páginas web que a linguagem HTML permitia. Foi uma autêntica epifania. "A rede era o computador", proclamava-se na Sun Microsystems. Foi mais ao menos por essa altura que me recordo de ler nos jornais o caso da guerra dos browsers a que alude o artigo de Jeffrey Tucker. Recordo-me de ter achado um absurdo a acusação de monopólio que se imputava à Microsoft. Já tivera até então experiência bastante para perceber, que máquinas e software não só não paravam de melhorar, em qualidade e desempenho, como o seu preço (real e nominal) tinha descido vertiginosamente (e assim tem continuado até hoje). Se algo caracterizava a indústria era a sua duríssima competitividade em benefício dos consumidores, traduzida na extraordinária ascensão e queda de protagonistas (Wang, Digital, IBM, etc.). Só bem mais tarde viria a compreender a lenda criada à volta das leis "antitrust" da época "progressiva" nos EUA e o posterior surgimento do suporte teórico "justificativo" do intervencionismo regulatório estatal cujo orwelliano lema se pode resumir em algo como: "A melhor defesa da concorrência é a sua eliminação". A guerra dos browsers, e o apelo que então foi dirigido ao poder (por competidores directos e prospectivos, auxiliados pela histeria mediática dos media convencionais), é um exemplo eloquente da verdadeira utilidade da regulação estatal: servir compadrios. A inevitável consequência é a destruição, ou pelo menos, o sério prejuízo da criatividade e pujança do mercado. Uma última nota para voltar a sublinhar, aspecto que não é endereçado no artigo, que o sector das TIC há bem mais de 30 anos que demonstra à evidência a falácia do papão deflacionista.

20 de Março de 2015
Por Jeffrey Tucker


Sem muito alarde, a Microsoft anunciou este mês que irá descontinuar progressivamente o seu muito conhecido navegador web - o Internet Explorer (IE). Nas notícias, o foco principal tem incidido nas razões que o levaram a ser suplantado pelo Chrome, Safari e Firefox, entre muitos outros navegadores existentes no mercado. Além disso, as aplicações móveis estão a dar passos gigantescos na navegação web em geral.

Imagem daqui

Isto é de facto verdade. Nas plataformas com que lidei, assisti à forma como o IE passou de uma quota de utilização dos 95 para os 20%, um crash espectacular e bem merecido, do pináculo em que se tinha instalado, que demorou uns bons 20 anos. A Microsoft nunca foi capaz de corrigir os seus infindáveis problemas de segurança. Cada nova versão, da 1 à 10, parecia corrigir alguns problemas da versão anterior ao mesmo tempo que introduzia outros mais.

Não foi inteiramente culpa da Microsoft: a condição de navegador dominante do IE tornou-o num alvo incessantemente submetido aos ataques de todos os criadores de malware no mundo. Mesmo uma equipa de mil programadores da Microsoft foi incapaz de ultrapassar esse problema. Não ajudou que a própria Microsoft estivesse tolhida pela sua gigantesca dimensão e estrutura de gestão burocrática.

domingo, 4 de agosto de 2013

Obrigado, Rússia?

O título do post, roubado do belo artigo que Jeffrey Tucker publica hoje, endereça muitas das perplexidades que suscitaram a anuência pelas autoridades russas ao pedido de asilo de Edward Snowden. Mas, afinal, poder-se-ão comparar as credenciais de defesa da liberdade dos EUA perante as da Rússia? O  acolhimento pela plutocracia patrocinada por Putin (e pelo intermitente clone Medvedev) não constituirá "prova" da "culpa" de Snowden?

A resposta à sua própria interrogação leva Tucker a fazer uma rápida viagem pelos séculos XX e XXI, recorrendo também à original interpretação de Murray Rothbard quanto ao tempo real em que decorre o famosíssimo "1984" de Orwell que permite lançar uma luz diferente sobre ortodoxias tidas por definitivas. Em qualquer caso, fundamental se torna observar a volatilidade de quem são os "Bons" e os "Maus" nas potências imperiais. Sobretudo, não deixar passar por verdade o que se inculca nas fracas memórias.

Tucker não teme juntar-se ao pai de Edward nos agradecimentos às autoridades russas. Evidentemente que me associo a ele. A tradução do texto é, como habitualmente, minha.
"Lon Snowden, o pai do Edward Snowden, deu uma entrevista aos meios de comunicação esta semana. O local escolhido: Rossiya 24, uma estação de propriedade estatal [russa]. A sua era uma mensagem de gratidão para com a Rússia por ter contemplado o pedido de asilo do seu filho. Edward, como todos sabem, está em fuga por ter revelado ao povo americano que o seu governo está registando todas as comunicações armazenando-as para utilização posterior.

Por outras palavras, Edward está em apuros por ter revelado que o nosso governo está fazendo aos seus próprios cidadãos o que os EUA, em tempos, acusaram a Rússia de fazer aos seus cidadãos. No que é realmente uma reviravolta bizarra nos acontecimentos, a Rússia tornou-se num refúgio seguro para um whistleblower americano. Qualquer amigo da liberdade tem que se juntar a Lon Snowden, para expressar gratidão. Porque, como se vê, há apenas um punhado de países no mundo que o governo dos EUA não consegue intimidar a observar os seus desejos.

Estou tão contente quanto o homem comum, por "nós" termos vencido a Guerra Fria. Mas, por vezes, não é possível evitar a pergunta: qual foi o objectivo desses 45 anos de impasse nuclear? Durante todo esse tempo foi-nos dito que aquela era uma poderosa luta entre o individualismo e o colectivismo, entre a liberdade e a tirania, entre o capitalismo e o comunismo.

Mas, ao fim e ao cabo, depois de toda a poeira ter assentado, é a Rússia que está proporcionando santuário aos nossos melhores cidadãos.

Será isto uma espécie de um estranho romance distópico? Bem, sim, e tem um nome: 1984, de George Orwell. Murray Rothbard levou uma vez a cabo uma reconstrução do significado oculto desse romance. Ele demonstrou que Orwell estava escrevendo sobre a realidade do período da guerra e do período do pós-guerra. Um tempo em que o estatuto da Rússia, vista como o inimigo, se tornava em amigo e de novo em inimigo num piscar de olhos.

Na representação de Orwell, o mundo é dominado por três superpotências: Oceania, Eurásia e a Lestásia. As alianças são totalmente voláteis em função das prioridades políticas. "Nós sempre estivemos em guerra com a Lestásia", diz o slogan. Soa como algo que ouvíssemos hoje.

Na minha memória viva, os fundamentalistas islâmicos foram aliados dos EUA. Eles eram anunciados em 1980 como combatentes da liberdade que preservavam os valores tradicionais da família e que serviram como um poderoso baluarte contra o comunismo ateu. Após a Guerra Fria, os nossos amigos tornaram-se nossos inimigos. Agora, nos talk shows de direita fala-se diariamente de como nós sempre estivemos em guerra contra o Islão.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O voo de Snowden para a liberdade

Jeffrey Tucker assina um belo texto - Snowden’s Flight to Freedom. Espero não o ter desfigurado excessivamente. Edward Snowden, como Bradley Manning e outros whistleblowers não o mereceriam.
Edward Snowden
Caro resto do mundo: por favor saiba o quão doloroso é para nós americanos ver o que está a acontecer no caso de Edward Snowden.

Ei-lo voando de Hong Kong para a Rússia - países que parecem constituir refúgios do longo braço do império dos EUA. Onde acabará ele? Pode ser a Islândia, a Venezuela ou o Equador. Ele precisa de ir para um lugar onde as autoridades não possam ser intimadas a entregá-lo aos seus carcereiros e possíveis executores.

Ou isso ou arriscar enfrentar a cadeira eléctrica por ter feito o que era correcto. Embora eu compreenda a corrupção do sistema - e quão más as coisas realmente estão - não deixa de ser difícil de "processar". A lei segundo a qual ele foi acusado data de 1917, e o seu único propósito era destruir o movimento pacifista da época. Como Woodrow Wilson disse antes de a lei ter sido aprovada, "Criaturas de paixões, a deslealdade e a anarquia devem ser esmagadas".

E foram. Se alguém se manifestava contra a guerra, era preso. Os jornais foram efectivamente nacionalizados. Os preços foram controlados. Os pensadores independentes de todo o tipo foram presos. Na verdade, à época, um número de norte-americanos fugiu para a Rússia em busca da liberdade para se verem em plena Revolução Bolchevique. Então, como agora, a escolha foi entre a frigideira ou o fogo.

Sim, é verdade, sabemos que a América não tem sido ela própria de há muito tempo. Talvez nunca o tenha sido. Mas, ainda assim, lemos os Federalist Papers ["O Federalista"]. Lemos Thomas Jefferson. Lemos a Declaração [de Independência], a Constituição, as palavras de Madison e de Paine. Nós simplesmente não podemos afastar a ideia de que há algo nesta noção de que o estado tem de ser limitado e que as pessoas têm o direito à liberdade.

terça-feira, 19 de março de 2013

Ninguém ousou chamar-lhe roubo

Julgo estarem a alvo de uma perigosa ilusão (que irá provavelmente vir a pagar-se bem cara) aqueles que rejubilam com o que se anuncia - Parlamento cipriota recusa taxa sobre depósitos - preferindo esquecer o que esteve (ainda está?) para acontecer. Algum dos problemas estruturais foi resolvido? Sequer endereçado? Não, tudo continua essencialmente na mesma. Como alguém dizia, com graça, todos "querem emagrecer sem fazer dieta". Por isso, a contra-corrente, parece-me útil divulgar o que me parece ser um excelente texto de Jeffrey Tucker ("None Dare Call It Theft") onde se sublinha que cada um de nós deve retirar lições permanentes do que ocorreu (ou esteve para ocorrer, ou apenas foi adiado ou ainda, de forma mais pérfida, simplesmente substituída por opções ainda piores embora talvez mais subtis). E essas lições têm directamente a ver com a gestão próxima das poupanças de cada um o que melhor se compreende se nos aproximarmos da verdadeira natureza do sistema bancário em que vivemos desde que se abandonaram os últimos vestígios do padrão-ouro. (Peço alguma indulgência para a tradução, algo livre, da minha responsabilidade). 
As euro-elites não o designam por furto ou roubo ou mesmo por um imposto, muito menos e sem rodeios, um default por parte dos bancos cipriotas. Eles estão falando de uma "taxa de estabilidade", um plano que poderá levar não à estabilidade mas a um colapso, num efeito dominó, do sistema bancário na Europa.

Fiel à natureza da propaganda governamental, o chefe de Estado cipriota, Nicos Anastasiades, diz que esta "taxa de estabilidade" é necessária para evitar "um colapso completo do sector bancário". É exactamente o mesmo tipo de linguagem que ouvimos no Outono de 2008 - uma táctica de intimidação usada para fazer aprovar de sopetão [e sem escrutínio] o TARP [link] e os intermináveis resgates subsequentes.

Mais provavelmente, o plano de tributar todos os depósitos bancários no Chipre, de 6,75 a 10%, desencadeará um colapso. Ou talvez apenas a sua simples menção já o tenha feito. Não podemos saber com certeza porque o governo de Chipre declarou um feriado bancário, um termo que significa que os ladrões tiram umas férias para não serem responsabilizados pelas suas acções.

O que este plano sinaliza é bastante claro: o seu dinheiro não está no banco. Se você lá chegar depressa e retirar o que puder, talvez consiga sobreviver. Se se atrasar, ficará totalmente desprotegido. Significa isto uma corrida aos bancos à moda antiga - a prova última quanto à solidez do sistema bancário.

Outra maneira de olhar para isto: trata-se de um jogo da dança das cadeiras e a música acabou de parar. O objectivo do "feriado" é atordoar as pessoas para que elas não consigam encontrar a sua cadeira.

O imposto é parte de um resgate de 10 mil milhões de dólares organizado pelos países da zona euro, juntamente com o FMI. Até agora, durante o longo, lento e imparável desmoronamento dos sistemas bancários do mundo ao longo dos últimas décadas, a ideia do confisco puro e duro tem sido algo que os governos em geral têm tentado evitar.

Acontece que as pessoas não gostam de ser roubadas. Elas normalmente gostam de pensar que o dinheiro que colocaram no banco lhes está acessível. Assim, quando Anastasiades exigiu isto, ele foi alvo de um repúdio maciço dos membros do parlamento e dos depositantes.

Enquanto isso, as pessoas estavam lutando para conseguir retirar dinheiro das máquinas ATM ["Multibanco"] e transferir electronicamente dinheiro para locais mais seguros. Foi quando a desagradável surpresa chegou: as contas estavam bloqueadas e as transferências interrompidas. As caixas automáticas foram dadas como estando "em funcionamento interrompido".

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

What Have the Politicians Done to Give Us Liberty?

Jeffrey Tucker conta aqui como, em conjunto com Doug French, chegaram a uma lista de acontecimentos relevantes, ordenada cronologicamente, que reproduzo abaixo, que constituem excepções à secular tendência do crescente cerceamento à liberdade (por oposição à crescente intervenção estatal) nos últimos 50 anos. Acrescentei à lista, em itálico, os nomes dos que ocupavam a presidência dos EUA.
  • Across-the-board tax cuts (1964) - Lyndon Johnson
  • Thawing of relations with China (1972) - Richard Nixon
  • Pullout from Vietnam (1973) - Richard Nixon
  • End of the draft (1973) - Richard Nixon
  • Private ownership of gold legalized (1974) - Gerald Ford
  • Airline deregulation (1978) - Jimmy Carter
  • Appointment of tight-money Paul Volcker to the Fed (1979) - Jimmy Carter
  • Trucking deregulation (1980) - Jimmy Carter
  • Marines pulled from Lebanon (1984) - Ronald Reagan
  • End of 55-mph speed limit (1987) - Ronald Reagan
  • Privatization of the Internet (1995) - Bill Clinton
  • Welfare reform (1996) - Bill Clinton
Embora uma qualquer lista deste tipo incorpore sempre uma avaliação fortemente subjectiva, acho que fazem sentido algumas observações:
  1. O número de acontecimentos é muito reduzido, apenas doze;
  2. Já passaram dezasseis anos desde o último;
  3. Richard Nixon ("I'm-not-a-crook") e Jimmy Carter ("President peanut") levam a melhor nas citações o que constitui uma pequena "vingança" retroactiva sobre a história ortodoxa recente;
  4. Há um equilíbrio perfeito entre medidas azuis e vermelhas (i.e., tomadas durante presidências republicanas e democratas).

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Assino por baixo

Jeffrey Tucker:

I have some vague sense that many people are opposed to capital punishment, and for good reason, and especially when there is no trial and conviction, and yet we are expected uncritically to celebrate the death of Bin Laden at the hands of the U.S. state. The government needs glory and we are supposed to provide it, regardless of the cost (which, as Anthony Gregory points out, has been American liberty itself, in addition to possibly millions of lives). Lew Rockwell points out that there is a reason for the timing of this announcement. Regardless, so intense is the pressure not to question any aspect of this that the Cato Institute took the trouble to issue a note of congratulations and inform us all of what a “huge debt” we all owe to the government for its magnificence. The killing also permits simple minded people to imagine that all U.S. foreign policy struggles with Islam are due to one bearded guy with a grudge and have nothing to do with, for example, the American penchant for invading other people’s countries and stationing troops in the lands that Islam considers holy.

domingo, 10 de abril de 2011

Às Deolindas e Deolindos do meu País (4)

Um excerto do excelente artigo Trabalhar de borla, por Jeffrey Tucker (realces meus):

The harder the economic times, the more employers need to know what they are getting when they hire someone. The job applications pour in by the buckets, all padded with degrees and made to look as impressive as possible. It's all just paper. What matters today is what a person can do for a firm. The résumé becomes pro forma but not decisive under these conditions. But for a former boss or manager to rave about you to a potential employer? That's worth everything.
Sadly, many young people who can't get jobs have no work experience to show for themselves at all. They have been wildly misled all their lives about the great glories that await anyone who "stays in school" and gets great grades. There are innumerable aerospace engineers, mathematicians, and even lawyers who are in this situation, to say nothing of sociologists, historians, and people with degrees in communications and marketing.

terça-feira, 5 de abril de 2011

E o que é que o Estado tem a ver com isso?

John Stossel entrevista Jeffrey Tucker a propósito do livro escrito por este último (figurado na vitrina ao lado e cuja versão digital está disponível, à borla) relativo à interferência do Estado nos "pequenos" episódios do dia a dia (para nos "proteger", claro) que, quando paramos para pensar, nos aparecem primeiro como ridículos mas rapidamente depois como cerceadores da liberdade de cada um e intromissões intoleráveis na nossa vida privada. Daí o título provocador escolhido.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Às Deolindas e Deolindos do meu País (3)

Jeffrey Tucker, num obrigatório post intitulado "What's a Job Good For?". Alguns excertos (realces meus):

Work is like university — a real university that builds up a person and makes him or her better than he or she would otherwise be!
What you get out of a job is all about what you bring to the job, and what you bring must be more valuable to the employer than what you take out. I recall some bum who once worked with me who snarled: "No way am I straightening ties for minimum wage." Very interesting perspective. He wanted more money to do more work. But that's not the way it works. You have to do more work in order to get more money. You must provide more value than you extract in order to advance.
Work (and I should specify that I mean private-sector work) is the best way to learn this hugely valuable lesson and carry it with you your entire life. This is surely a feature of what we call the work ethic.
A part of this means acquiring a sense of the need to serve others in order to gain for your service. This is the very essence of a job, whether it is frying up potatoes, crushing boxes out back, or planting shrubbery. You are always doing something for someone else. If you do enough of this, you begin to make this need to serve part of your mental outlook.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Read his lips

Como Jeffrey Tucker observa, apesar da afirmação de Ben Bernanke que "We are not printing money!", de onde virão então os tais 600 billion (entrevista ao programa 60 minutes, no passado dia 5)?