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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Pensamento mágico - uma viagem contada

"Os nossos tempos não são diferentes dos antigos"

A mais recente reflexão de Ben Hunt foi publicada (aqui) e ela dá o título para esta entrada. Publicamos abaixo a entrevista que o autor também publica quinzenalmente e que, desta vez, dedicou precisamente ao seu último relatório. Estas gravações, incorporando outros exemplos e argumentos, facilitam o alargamento do público para as suas reflexões.
Não posso deixar de recomendar ambas, ainda que prefira as notas escritas.

Assim, esta entrevista visa mostrar que o tempo presente não é, do ponto de vista antropológico, diferente de épocas passadas. No que diz respeito a mecanismos estruturais da relação entre o homem e o real, das relações de poder entre pessoas e instituições e do modo como estas instituições legitimam e exercem o poder, as semelhanças, segundo Hunt, são inegáveis. E quanto mais depressa admitirmos isso, mais facilmente podemos provocar ou acelerar a mudança para uma nova etapa.

De Claude Levi-Strauss, a Piaget e aos espectáculos televisivos que resultam de cada reunião de governadores dos bancos centrais em pouco mais de quarenta minutos. Não esquecendo Woody Allen (através do seu filme "Annie Hall"), Orwell, as entrevistas dos colossos jornalísticos do presente, bem como o funcionamento da "canalização" sagrada das nossas omnipotentes instituições financeiras e monetárias.
Compreender o propósito dos mercados de financiamento de curto prazo? O propósito dos mecanismos da taxa LIBOR? Com inteligência, ironia e bom-humor?

A ouvir e apreciar criticamente.

Votos de um excelente fim-de-semana.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Uma vasta conspiração bem real, desta vez não precedida de nenhuma "teoria"

Tenho, com frequência e não menos veemência, procurado fazer eco da atenção que se exige a todo o amante da liberdade para o progressivo caminhar em direcção a Estados de Vigilância cuja sofisticação e, sobretudo, abrangência indiscriminada fariam uma qualquer STASI ficar roxa de inveja. Tal como já tinha sucedido com o caso Manning, também Edward Snowden mereceu entre nós muito mais acinte que aplauso e, lamento dizê-lo, não apenas nos media do mainstream, o que já se esperaria, mas também na generalidade da blogosfera e, claro está, da esmagadora maioria da intelligentsia doméstica. Parece-me evidente existir uma relação entre a extrema leniência com que a cobertura destes casos foi tratada e tem sido tratada com o facto de o actual ocupante da Casa Branca ser quem é.

Ao nível dos estados europeus a hipocrisia com que têm tratado as revelações de Snowden é imensurável. Depois dos "arroubos" iniciais quanto ao carácter "intolerável" da espionagem levada a cabo pela NSA a residentes - e politicos! - desses países, eis que rapidamente se percebeu que realmente de meros arrufos se tratavam passadas umas semanas. Pois se até se ficou a saber que a NSA espiava por conta de serviços secretos europeus! Como de costume em matérias de "indignação", a França, pela voz do locatário do Eliseu, foi das primeiras e mais contundentes na retórica. Viu-se, agora mesmo, o que ela valia. Uma vergonha. (Ver, a propósito, o contundente e certeiro post de Gabriel Silva).

Perceba-se, de uma vez, que este não é um assunto próprio dos que se interessam pelo exotismo americano. Diz-nos respeito a todos, ou pelo menos àqueles que se opõem à servidão. Que este texto do juiz Andrew Napolitano possa contribuir para melhor esclarecer o que está em causa. Foi com esse intuito que o procurei traduzir.
«Os leitores desta página estão bem cientes das revelações que se foram sucedendo nos últimos seis meses sobre a espionagem levada a cabo pela Agência de Segurança Nacional (NSA). Edward Snowden, um ex-empregado de um fornecedor da NSA, arriscou a vida e a liberdade para nos informar da existência de uma conspiração governamental para violar o nosso direito à privacidade, um direito garantido pela Quarta Emenda.

Andrew P. Napolitano
A conspiração que ele revelou é vasta. Envolve o antigo presidente George W. Bush, o presidente Obama, membros dos seus gabinetes, cerca de uma dúzia de membros do Congresso, juízes federais, gestores e técnicos de empresas americanas de computadores servidores e de telecomunicações, e milhares de empregados da NSA e dos seus fornecedores que manipularam os seus companheiros de conspiração. Todos os conspiradores concordaram entre si que qualquer deles cometeria um crime caso revelasse a conspiração. O sr. Snowden violou esse acordo de modo a respeitar o seu juramento de ordem superior de defender a Constituição.

O objectivo da conspiração é o de emascular todos os americanos e muitos estrangeiros quanto ao seu direito à privacidade a fim de prever o nosso comportamento e tornar mais fácil encontrar aqueles que entre nós estão a planear provocar o mal.

Uma conspiração é um acordo entre duas ou mais pessoas para cometer um crime. Os crimes consistem na captura de mensagens de correio electrónico, SMS e telefonemas de todos os americanos, no seguimento dos movimentos de milhões de americanos e de muitos estrangeiros através do sistema GPS nos seus telemóveis, na apreensão dos registos bancários e das facturas dos serviços das utilities [electricidade, gás, água, etc.] da maioria dos americanos em violação directa da Constituição, e em pretender estar a agir no quadro da lei. O pretexto é que o Congresso de algum modo terá reduzido o padrão para definir espionagem que está estabelecido na Constituição. É, obviamente, inconcebível que o Congresso possa mudar a Constituição (só os estados o podem fazer), mas os conspiradores queriam fazer-nos acreditar que isso tivesse sucedido.

domingo, 4 de agosto de 2013

Obrigado, Rússia?

O título do post, roubado do belo artigo que Jeffrey Tucker publica hoje, endereça muitas das perplexidades que suscitaram a anuência pelas autoridades russas ao pedido de asilo de Edward Snowden. Mas, afinal, poder-se-ão comparar as credenciais de defesa da liberdade dos EUA perante as da Rússia? O  acolhimento pela plutocracia patrocinada por Putin (e pelo intermitente clone Medvedev) não constituirá "prova" da "culpa" de Snowden?

A resposta à sua própria interrogação leva Tucker a fazer uma rápida viagem pelos séculos XX e XXI, recorrendo também à original interpretação de Murray Rothbard quanto ao tempo real em que decorre o famosíssimo "1984" de Orwell que permite lançar uma luz diferente sobre ortodoxias tidas por definitivas. Em qualquer caso, fundamental se torna observar a volatilidade de quem são os "Bons" e os "Maus" nas potências imperiais. Sobretudo, não deixar passar por verdade o que se inculca nas fracas memórias.

Tucker não teme juntar-se ao pai de Edward nos agradecimentos às autoridades russas. Evidentemente que me associo a ele. A tradução do texto é, como habitualmente, minha.
"Lon Snowden, o pai do Edward Snowden, deu uma entrevista aos meios de comunicação esta semana. O local escolhido: Rossiya 24, uma estação de propriedade estatal [russa]. A sua era uma mensagem de gratidão para com a Rússia por ter contemplado o pedido de asilo do seu filho. Edward, como todos sabem, está em fuga por ter revelado ao povo americano que o seu governo está registando todas as comunicações armazenando-as para utilização posterior.

Por outras palavras, Edward está em apuros por ter revelado que o nosso governo está fazendo aos seus próprios cidadãos o que os EUA, em tempos, acusaram a Rússia de fazer aos seus cidadãos. No que é realmente uma reviravolta bizarra nos acontecimentos, a Rússia tornou-se num refúgio seguro para um whistleblower americano. Qualquer amigo da liberdade tem que se juntar a Lon Snowden, para expressar gratidão. Porque, como se vê, há apenas um punhado de países no mundo que o governo dos EUA não consegue intimidar a observar os seus desejos.

Estou tão contente quanto o homem comum, por "nós" termos vencido a Guerra Fria. Mas, por vezes, não é possível evitar a pergunta: qual foi o objectivo desses 45 anos de impasse nuclear? Durante todo esse tempo foi-nos dito que aquela era uma poderosa luta entre o individualismo e o colectivismo, entre a liberdade e a tirania, entre o capitalismo e o comunismo.

Mas, ao fim e ao cabo, depois de toda a poeira ter assentado, é a Rússia que está proporcionando santuário aos nossos melhores cidadãos.

Será isto uma espécie de um estranho romance distópico? Bem, sim, e tem um nome: 1984, de George Orwell. Murray Rothbard levou uma vez a cabo uma reconstrução do significado oculto desse romance. Ele demonstrou que Orwell estava escrevendo sobre a realidade do período da guerra e do período do pós-guerra. Um tempo em que o estatuto da Rússia, vista como o inimigo, se tornava em amigo e de novo em inimigo num piscar de olhos.

Na representação de Orwell, o mundo é dominado por três superpotências: Oceania, Eurásia e a Lestásia. As alianças são totalmente voláteis em função das prioridades políticas. "Nós sempre estivemos em guerra com a Lestásia", diz o slogan. Soa como algo que ouvíssemos hoje.

Na minha memória viva, os fundamentalistas islâmicos foram aliados dos EUA. Eles eram anunciados em 1980 como combatentes da liberdade que preservavam os valores tradicionais da família e que serviram como um poderoso baluarte contra o comunismo ateu. Após a Guerra Fria, os nossos amigos tornaram-se nossos inimigos. Agora, nos talk shows de direita fala-se diariamente de como nós sempre estivemos em guerra contra o Islão.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O orwelliano Obama e a falsificação da História

Imagem retirada daqui
No seu segundo Inauguration Address (transcrição aqui  em inglês e num bom português aqui) Obama revela-se, agora sem rebuço. Aí expôs a sua verdadeira agenda, incluindo temas que estiveram praticamente ausentes na campanha eleitoral (como a da "luta" contra as "alterações climáticas", coisa que irritou muito os seus apoiantes verdejantes). É o progressivismo, isto é, a doutrina do estatismo benevolente e suposto corrector das "imperfeições de mercado", estruturado e posto em prática com Theodore Roosevelt e Woodrow Wilson (tema do recente livro do juiz Andrew Napolitano) que agora regressa, às claras, em todo o seu "esplendor".

Para o efeito, Obama não hesita em recorrer à máxima imortalizada por George Orwell: "Aquele que controla o presente, controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro".O seu discurso, não sendo mais que a tentativa de conferir legitimação histórica (a famosa "excepcionalidade" americana) à sua agenda, é uma fraude desavergonhada. É isto que demonstra a crónica de Patrick J. Buchanan - Obama’s Egalitarian Revolution - cuja tradução, da minha responsabilidade, se segue:
"O Segundo Mandato Começa Com uma Arrebatadora Agenda para a Igualdade", era o título do artigo principal, a oito colunas, com que o Washington Post captou a essência do segundo discurso de posse de Obama. Nele ele declarou:

"O que une esta nação... o que nos torna excepcionais - o que nos faz americanos - é a nossa fidelidade a uma ideia, articulada numa declaração feita há mais de dois séculos atrás."

De seguida, Obama citou a nossa Declaração de Independência:

Consideramos estas verdades por si mesmo evidentes, que todos os homens são criados iguais, sendo-lhes conferidos pelo seu Criador certos Direitos inalienáveis, entre os quais se contam a Vida, a Liberdade e a busca da Felicidade [excerto transcrito daqui].

A nossa "união", continuou, "foi fundada nos princípios da liberdade e da igualdade."

Prosa agradável - e um disparate transparente.

Como poderia a União Americana ter sido fundada no princípio da igualdade, quando a "igualdade" não é mencionada na Constituição, na Declaração dos Direitos dos Cidadãos ou nos textos d' O Federalista? Como poderia ser a igualdade um princípio fundador de uma nação em que seis dos 13 estados originais tinham legalizado a escravidão e cinco dos primeiros sete presidentes possuíram escravos durante todas as suas vidas?

O que Obama pregou no seu discurso de posse não foi a verdade histórica, mas a propaganda "progressiva" [progressive], numa reescrita orwelliana da história da América.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Citação do dia (92)

«There are some ideas so wrong that only a very intelligent person could believe in them.»
George Orwell

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Negócios, política, ambiente e polícia

Cinco dias antes das eleições que, em Agosto de 2010, a confirmariam no lugar de primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard afirmou: "There will be no carbon tax under the government I lead". Um ano passado, não se contentou com o anúncio do contrário do que havia prometido: "Carbon pricing legislation will be through the Parliament before the end of this year, something the last parliament with a majority government couldn't achieve." Enfim, dirão, é apenas mais um episódio das habituais mentiras d@s governantes (ver exercício individual de cidadania confrontando directamente esta mentirosa).

A "novidade" nesta mentira é a do recurso à ASAE lá do sítio - já anteriormente denunciado pela JoNova - para pôr no terreno uma "brigada do carbono", a partir de 1 de Julho próximo, data em que entrará em vigor o tal imposto sobre as emissões de carbono. A ideia é impedir que lojistas e restaurantes se comportem de forma não conforme ao que a "ASAE" entende como adequada. O vice do homotético australiano do Sr. Nunes explica que as empresas têm, sempre, todo o direito a aumentar os preços pelo que o "comportamento correcto" que deverão adoptar deverá ser, estritamente, o de "business as usual" (aumentar os preços sem dar qualquer justificação aos clientes). Mas, acaso os empresários ou seus funcionários tenham a temeridade de vir a imputar hipotéticos aumentos de preços ao novo imposto sobre o carbono, muita atenção! Terão que ser capazes de provar as suas afirmações! Está tudo muito explicadinho aqui!

Orwell teria matéria bastante para burilar uma nova edição de "1984".

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Todos os empregos são iguais, mas...

parafraseando George Orwell, há alguns empregos que são mais iguais que outros.

Ora vejamos: a indústria extractiva associada ao petróleo e ao gás natural tem vindo a criar impostos, ao contrário da economia americana como um todo:


Vai daí, o Presidente Obama, no âmbito do seu mais recente pacote de estímulos económicos, no montante de 447 mil milhões de dólares, tendo em vista a criação de emprego (!) entende por necessário, entre outras medidas aumentar a carga fiscal efectiva sobre o sector que tem estado a criar emprego(!) sector esse que, entretanto, assegura que está em condições de aumentar ainda mais o emprego (caso o deixem). Parece um absurdo, mas é a realidade.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Um insuportável possidónio

quem se atreve a proferir coisas como esta (ao DN, hoje, de acordo com Nuno Gouveia):
"No outro dia, com um amigo, começámos a assentar nomes das personagens do Governo de Cavaco Silva. Metade teve problemas com a justiça ou é suspeito de poder vir a ter!".

"Suspeito de poder vir a ser"... Orwell ficaria orgulhoso. Talvez mesmo, quiçá, invejoso.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O Afeganistão, a América e Eric Blair(*)

No AntiWar, um excelente post: Nexus 7: America’s Orwellian Project in Afghanistan. Um excerto:

This problem [quantitative in nature] seems to be permeating the social sciences everywhere: whether it be “forecasting” the American economy 10 years from now or predicting the Congressional breakdown in 25 years. People are not static: their thoughts and opinions, motivations and actions, desires and wants, are constantly changing. All it takes is one black swan to make a complete mockery of the modern day School of Quantification of the Cogs. Perhaps what is most frightening about all things quantitative is that the human element of just about everything disappears. It’s no longer about helping the devastated Afghan community, but about ensuring a quality cost-benefit analysis.
(*) - aka George Orwell

sábado, 9 de julho de 2011

Duplipensar

Rápido: qual das seguintes afirmações não provém de 1984, de George Orwell ?
  • Guerra é Paz
  • Liberdade é escravidão
  • Ignorância é força
  • As lâmpadas incandescentes não estão a ser PROIBIDAS ... na verdade, elas até estão a melhorar.
Leia o resto aqui.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ron Paul: mais uma notável intervenção

Via Antiwar, eis a transcrição da intervenção de Ron Paul na Câmara dos Representantes a propósito da discussão de um projecto de lei que prolonga o denominado “Belarus Democracy Act.”

«Mr. Speaker, I rise in opposition to the “Belarus Democracy Act” reauthorization. This title of this bill would have amused George Orwell, as it is in fact a US regime-change bill. Where does the United States Congress derive the moral or legal authority to determine which political parties or organizations in Belarus — or anywhere else — are to be US-funded and which are to be destabilized? How can anyone argue that US support for regime-change in Belarus is somehow “promoting democracy”? We pick the parties who are to be supported and funded and somehow this is supposed to reflect the will of the Belarusian people? How would Americans feel if the tables were turned and a powerful foreign country demanded that only a political party it selected and funded could legitimately reflect the will of the American people?

I would like to know how many millions of taxpayer dollars the US government has wasted trying to overthrow the government in Belarus. I would like to know how much money has been squandered by US government-funded front organizations like the National Endowment for Democracy, the International Republican Institute, Freedom House, and others meddling like the old Soviet Union in the internal politics of a country that has neither threatened nor attacked the United States. It the arrogance of our foreign policy establishment that leads to this kind of schizophrenic legislation, where we demand that the rest of the world bend to the will of US foreign policy and we call it “democracy.” We wonder why we are no longer loved and admired overseas.

Finally, I strongly object to the sanctions that this legislation imposes on Belarus. We must keep in mind that sanctions and blockades of foreign countries are considered acts of war. Do we need to continue war-like actions against yet another country? Can we afford it?

I wish to emphasize that I take this position not because I am in support of the regime in Belarus, or anywhere else. I take this position because it is dangerous folly to be the nation that arrogates to itself the right to determine the leadership of the rest of the world. As we teeter closer to bankruptcy, it should be more obvious that we need to change our foreign policy to one of constructive engagement rather than hostile interventionism. And though it scarcely should need to be said, I must remind my colleagues today that we are the U.S. House of Representatives, and not some sort of world congress. We have no constitutional authority to intervene in the wholly domestic affairs of Belarus or any other sovereign nation.»

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O primeiro passo para resolver um problema

passa por enunciá-lo correctamente.

Num notável post, Brad L., evidencia a tarefa primária de demonstar o newspeak do discurso oficial para obter o significado efectivo das suas acções. Por exemplo, quantitative easing é a expressão orwelliana equivalente a "imprimir dinheiro"; por austeridade deve-se entender "viver conforme as possibilidades".

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A agenda eco-marxista e o planeamento central

Tivemos, não há muito tempo, um exemplo barbaramente grotesco dos "argumentos" de choque a que os eco-alarmistas recorrem para arregimentar uma minoria agitadora  e assim  convencer os políticos a agirem contra o que denominam por ameaças à humanidade. Estas, naturalmente, exigirão respostas globais num caminho incessante para uma governação global que "proteja" o ambiente, "preserve" os recursos materiais contra a "depredação" que são alvo pela acção humana e promova as escolhas colectivas mais "eficientes" em prejuízo do "caos" provocado pelas decisões individuais. Nada disto é novo e tem um nome: totalitarismo embrulhado num newspeak Orwelliano.

O clip que se segue apresenta uma antevisão de um futuro já não muito longínquo se certas teses eco-marxistas obtiverem vencimento, o automóvel será praticamente banido e só acessível aos muito ricos e a carne passará a ser algo parecido com o caviar de hoje. Alguém fará as escolhas de vida e de emprego por nós.


(Via Prison Planet)