FICHA DO JOGO
Depois da derrota caseira frente às toupeiras, o FC Porto regressou às vitórias no Campeonato nacional (Liga NOS), num jogo muito complicado em que começou cedo a perder, num lance em que fica a ideia que a defensiva portista facilitou em demasia, provocando inclusivamente um auto golo.
Apesar do enorme desgaste físico e emocional que o jogo a meio da semana, para a liga dos Campeões provocou na equipa, Sérgio Conceição preferiu não fazer alterações e apresentou o mesmo onze titular.
A entrada portista no jogo não podia ser pior, pois aos 4 minutos de jogo permitiu que o seu adversário se adiantasse no marcador. Golo muito consentido com a defesa do FC Porto a dar muita liberdade de movimentos, bem aproveitada pelos jogadores da equipa da casa que com toda a simplicidade desenharam o lance que acabou por ser concluído por Filipe, na sua infeliz antecipação a João Silva, desviando a bola para a baliza, traindo Casillas.
Recompôs-se dessa adversidade aos poucos mas nem sempre bem. A equipa mostrava ambição mas pouca intensidade. Marega teve um bom lance para igualar mas rematou fraco e denunciado.
Foi Danilo Pereira, na sequência de um canto cobrado por Alex Telles que restabeleceu a igualdade, cabeceando com convicção, estavam decorridos 18 minutos.
Com o resultado empatado, os campeões nacionais procuraram reverter o resultado e marcar os golos que permitissem encarar a partida com algum conforto.
Chegaram à vantagem aos 35 minutos numa jogada de insistência, com Pepe a conseguir desfeitear Caio Secco.
Antes do intervalo Soares teve uma boa oportunidade para dilatar o marcador, mas o guardião do Feirense foi muito competente defendendo de forma espectacular.
No segundo tempo foi evidente a intenção portista de controlar o jogo e o resultado, baixando o ritmo, procurando deixar passar o tempo e tentar explorar alguma jogada mais bem conseguida para garantir novo golo.
Foi um risco demasiado temerário face a um resultado tão curto e que poderia ter corrido mal. Sendo certo que o FC Porto construiu mais um ou dois lances em que poderia ter marcado e matado definitivamente o jogo, a verdade é que não o conseguiu e acabou por ter alguma fortuna em manter o resultado. Já perto do fim Briseño teve um remate muito perigoso que felizmente não acertou na baliza e Crivellaro, em mais uma incompreensível displicência de Alex Telles, foi desarmado in extremis por Pepe, impedindo-o de rematar, quase na cara de Casillas.
A vitória assenta bem mas foi talvez escusadamente sofrida.
Não costumo fazer destaques individuas, mas hoje tenho que abrir uma excepção para destacar a exibição de Pepe, para mim o jogador mais influente nesta difícil vitória. Foi um Dragão na defesa, evitando o golo do empate no final do jogo e foi dele o golo do triunfo.
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