Benny McCarthy - Internacional E28: Representou a Selecção nacional da África do Sul por 79 vezes (22 pelo AFC Ajax, 16 pelo Celta de Vigo, 27 pelo FC Porto, 13 pelo Blackburn Rovers e 1 pelo West Ham United), fazendo a sua estreia em 4 de Junho de 1997, em Joanesburgo, no amigável África do Sul-Holanda, com vitória holandesa por 2-0.
Enquanto jogador do FC Porto (marca cronológica dos internacionais portistas) voltaria à selecção para concretizar a sua 38ª internacionalização, em 15 de Janeiro de 2002, no jogo amigável África do Sul-Angola, com vitória por 1-0 e golo da sua autoria.
Como bom avançado que era, McCarthy apontou 28 golos e participou na fase final de dois Campeonatos do Mundo (1998 e 2002), para além das fases finais da África Cup (1998, 2002 e 2006).
Natural da Cidade do Cabo, Benny McCarthy destacou-se na formação do Seven Stars, onde jogou como profissional duas temporadas (1995/96 e 1996/97).
Na época seguinte foi contratado pela categorizada equipa holandesa do Ajax de Amesterdão, onde se sagrou campeão nacional e vencedor da Taça da Holanda. Na época imediata ampliou o seu palmarés com nova vitória na Taça, mas com performances menos fulgurosas que levaram a equipa holandesa a aproveitar o interesse dos espanhóis do Celta de Vigo, para o transferir para a Galiza. Na sua primeira época o rendimento foi aceitável mas, tal como na Holanda, as suas performances foram decrescendo na época seguinte, perdendo a titularidade.
A meio da temporada de 2001/02 o avançado Sul-africano chegou às Antas, cedido por empréstimo da equipa galega, colocando-se às ordens, primeiro de Octávio Machado e mais tarde de José Mourinho. O «Special One» viria a explorar todas as suas qualidades de matador, contribuindo com os seus golos para que o FC Porto recuperasse um lugar de acesso às competições europeias, já que o título ficara quase condenado com o mau planeamento e orientação do «agricultor» de Palmela.
McCarthy foi apresentado à CS, como reforço portista a 20 de Dezembro de 2001, estreando-se oficialmente com o emblema do Dragão ao peito 9 dias depois, no Estádio do Fontelo, em Viseu, no jogo dos oitavos-de-final da Taça de Portugal, em que o FC Porto eliminou o Académico local por 4-0, com uma bela exibição e o primeiro golo da sua autoria.
As suas performances e apetência para alvejar as balizas, até ao final da época (12 golos em 11 jogos) projectaram-no, fazendo com que o clube portador dos seus direitos económicos exagerasse na verba pedida para o libertar, inviabilizando a sua continuidade no convívio portista.
De regresso à Galiza, o atleta viria a cair no desânimo provocando a sua transferência definitiva para o FC Porto, em condições sustentáveis, como era da sua vontade, na temporada de 2003/04, contribuindo com a sua classe, irreverencia e determinação para gravar a letras de ouro mais umas belas páginas no recheado historial portista, cotando-se como o melhor marcador do Campeonato nacional, com 20 golos apontados, para além da conquista da Liga dos Campeões, Campeonato nacional e Supertaça CO.
Com a saída de José Mourinho para o Chelsea e a debandada de alguns dos melhores jogadores da equipa, o entusiasmo do goleador foi esmorecendo, perdendo-se em alguns episódios de indisciplina dos quais viria a sofrer as respectivas consequências, acabando afastado da equipa até ser transferido para Inglaterra, concluindo um ciclo de 125 jogos e 56 golos marcados com a camisola do FC Porto.
Em 2006/07 assinou pelo Blackburn Rovers onde jogaria em bom nível durante três temporadas para depois representar o West Ham United, em 2010/11, regressando ao seu país natal em Junho de 2011 para representar o Orlando Pirates.
Palmarés ao serviço do FC Porto:
1 Liga dos Campeões Europeus (2003/04)
1 Taça Intercontinental (2004)
2 Campeonatos Nacionais (2003/04 e 2005/06)
1 Taça de Portugal (2005/06)
2 Supertaças Cândido de Oliveira (2003/04 e 2004/05)
(Continua)
Fontes: Home of Football Statistics and History; Fifa.com; Transfermarket.co.uk e Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar