"Ganhar aqui é uma grande surpresa para nós - mais ou menos o mesmo que aconteceu na Finlândia. Não esperávamos isso de nenhum lugar, mas de alguma forma conseguimos nos unir durante o rali. É ótimo ver alguns os resultados estão chegando, mas há muito que podemos melhorar e ainda podemos ser muito mais fortes, então ainda há algum trabalho a fazer.", disse Tanak no final da prova.
"Você nunca está realmente satisfeito com o segundo lugar. Acho que no geral foi um fim de semana sólido. Aquele furo na sexta provavelmente custou alguns segundos, mas no geral foi um fim de semana forte e o carro foi bom.", respondeu Evans, no pódio.
Com quatro especiais para acabar o rali, o dia começou com Evans ao ataque, triunfando na primeira passagem por Watou, 1,1 segundos na frente de Ott Tanak. Ele voltou a triunfar na primeira passagem por Kemmelberg, desta vez com 0,4 segundos na frente do estánio, mas sem capacidade para o apanhar. Para piorar as coisas, na segunda passagem por Watou, Tanak triunfou e o galês perdeu meio segundo, deixando tudo para a Power Stage.
Ali, o melhor foi Rovanpera - que levou os cinco pontos da vitória - 1,1 segundos na frente de Evans e 2,9 sobre Neuville. Tanak foi quarto, a 3,3, mas foi o suficiente para triunfar pela segunda vez consecutiva, a terceira no ano e consolidando o segundo posto da geral.
“Foi um bom resultado. Primeiro a vitória para Ott é definitivamente o ponto alto. Duas vitórias consecutivas, na Finlândia, piso de terra rápido, e agora em Ypres no asfalto é muito encorajador para o resto da temporada.", começou por dizer. "E sim, um bom resultado também para o Oliver [Solberg] o quarto lugar é o seu melhor resultado até agora no WRC. Após o desastre na Finlândia, ele conseguiu recuperar e estabelecer um ritmo adequado aqui em Ypres. Também trabalhámos de forma diferente com ele para lhe dar confiança e consistência e parece que isso valeu a pena.", continuou.
"Claro que, pelo lado negativo, Thierry saiu de estrada no sábado, embora estivesse claramente a lutar pela liderança do rali, mas isso faz parte do desporto automóvel”, concluiu.
Depois dos quatro primeiros, Katsuta Takamoto foi o quinto, a 6.06,1, na frente de Stephane Lefebvre, a 10.00,7, e o melhor dos Rally2, depois de ter disputado o lugar com Andres Mikkelsen, que foi sétimo, mas com menos de três segundos de diferença entre eles. Yohan Rossel foi o oitavo, a 10.54,8, e a fechar o "top ten" ficaram o britânico Chris Ingram, a 11.20,8 e o russo Nikolay Gyazin, a 11.26,8.
Agora, o WRC irá para terras gregas, onde entre os dias 8 e 11 de setembro decorrerá o Rali da Acrópole.