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terça-feira, novembro 16, 2010

Cidadania e redes digitais

O anúncio é feito pelo blog de Renato Cruz, no site do Estado de São Paulo: vai ser hoje apresentado o livro  Cidadania e Redes Digitais, obra colectiva organizada por Sergio Amadeu da Silveira. Tem a particularidade de estar escrito em português e inglês e de ter sido disponibilizado na web ainda antes do lançamento formal.
Renato Cruz transcreve, da apresentação, este trecho:
“O objetivo da iniciativa foi explorar as relações entre as tecnologias de informação e comunicação e a construção e manutenção de direitos nas sociedades em rede. (…) O livro reúne textos que tratam de diversos aspectos do mundo informacional e suas interfaces com a expansão da cidadania, bem como exploram as ambivalências e as possibilidades da comunicação em redes digitais diante dos desafios de uma esfera pública interconectada. Um dos pontos cruciais dos debates sobre uma cibercidadania é a análise do princípio de neutralidade da rede em relação às possibilidades de bloquear ou discriminar os fluxos informacionais, reivindicado pelos controladores da infraestrutura de conexão. Tal discussão também compõe o cenário de batalhas pela reconfiguração da rede, captadas nesta coletânea como confrontos pela alteração de direitos sociais.”
O download do PDF completo do livro pode ser feito aqui.

domingo, agosto 15, 2010

Está a Internet a mudar a forma como pensamos?

É um debate que já circula há muito, mas aproveito a publicação de um bom artigo no The Observer de hoje para colocar aqui no blogue algo sobre isso. Em 2008, Nicholas Carr publicou um texto na The Atlantic que, desde então, tem gerado uma fértil controvérsia. Is Google Making Us Stupid?, entretanto desenvolvido para um livro de título The Shallows: How the Internet is Changing the Way We Think, Read and Remember, segue a tese de que a Internet (e não só o Google) está a modificar as componentes neurológicas dos nossos cérebros.

Escrevia Carr em 2008: "ao longo dos anos tenho vindo a ter uma sensação desconfortável de que alguém, ou algo, está a mexer com o meu cérebro, reestruturando os circuitos neurais, reprogramando a memória. A minha mente não se está a ir, mas está a mudar. Não penso como dantes. Noto-o em particular quando estou a ler. Ficar imerso num livro ou num longo artigo costumava ser fácil. A minha mente era agarrada pela narrativa ou pelos argumentos e eu passava horas a virar páginas com largos pedaços de prosa. Isso raramente acontece hoje. A minha concentração começa a divagar depois de duas ou três páginas".

O artigo do The Observer faz uma recolha variada dos argumentos a favor e contra esta ideia. Pelo que me é dado a perceber, a maioria dos cientistas são contra a existência de tal manipulação. Num artigo de opinião recente no Los Angeles Times, dois professores de psicologia mostravam-se veementemente contra esta sugestão. Contudo, deixavam um alerta pendente. "O Google não nos está a tornar estúpidos, o PowerPoint não está a destruir a literatura e a Internet não está a mudar os nossos cérebros. Mas podem bem estar a fazer-nos pensar que somos mais inteligentes do que realmente somos e isso é perigoso".

Outro professor de psicologia, desta vez no New York Times, seguia a mesma ideia. "Os críticos dos novos media usam, por vezes, ciência para apoiar os seus argumentos, mostrando como 'a experiência pode mudar os cérebros'. Mas os neurocientistas cognitivos reviram os olhos perante tais conversas. (...) A experiência não altera as capacidades básicas de processamento de informação do cérebro."

Um outro interessante artigo do The Guardian também retratava o debate actual sobre estes temas, ao falar da emergência do slow reading, na sequência dos movimentos de slow food.

Sendo época de férias, porém, aproveite-se para pôr à prova estas ideias ao ler um livro na praia ou no jardim e depois ver se se chega a alguma conclusão.

terça-feira, julho 14, 2009

Teenagers e media

"Media & Internet: How Teenagers Consume Media" é o título de um estudo acabado de editar pela Morgan Stanley Research Europe. Aborda o modo como os media digitais estão a mudar profundamente os comportamentos dos consumidores, em especial dos adolescentes.

quarta-feira, abril 08, 2009

Semana da Imprensa ...na Web

Em Março último, e como é tradição ao longo de mais de duas décadas em França, o CLEMI (Centre de Liaison de l'Enseignement et des Moyens d'Information) organizou a Semana da Imprensa na Escola, com uma multiplicidade de iniciativas diversas - do lado das escolas e do lado dos media. Uma acção de que tive conhecimento, e que pode constituir uma pista de acção também cá: durante essa semana: o jornal digital Rue89 (pro-am - de profissional e amador), decidiu associar-se a duas escolas: com uma debateu a aprendizagem da web; com outra, deu a possibilidade de os alunos alimentarem um blogue ( «À l' École du Web») durante a semana.

terça-feira, março 17, 2009

Acaba de sair



Lusoli, W., & Miltgen, C. (2009). Young People and Emerging Digital Services. An Exploratory Survey on Motivations, Perceptions and Acceptance of Risks (JRC Scientific and Technical Reports EUR 23765 EN). W. Lusoli, R. Compañó & I. Maghiros (Eds.) Sevilla: EC JRC IPTS. Available from .

quarta-feira, março 04, 2009

Os mais novos e o digital: dois estudos

As práticas culturais dos "nativos digitais" é o tema de um estudo que acaba de ser disponilizado pelo Ministério francês da Cultura e da Comunicação. Título: "Práticas culturais entre os jovens e transmissão: um choque de culturas?".

Não chega a um terço a percentagem de pais que fala de forma regular da Internet com os seus filhos. A conclusão é de um estudo que a Ipsos e a e-Enfance realizaram em França e que foi publicado no Dia da Internet Segura (em 10 de Abril passado).

[Dicas: Newsletter do CLEMI]

segunda-feira, novembro 24, 2008

Media digitais na vida das crianças


"Kids' Informal Learning with Digital Media: An Ethnographic Investigation of Innovative Knowledge Cultures" é o título de um projecto de investigação de três anos, realizado nos Estados Unidos da América, cujos resultados acabam de ser publicados. Acessível no site do projecto, sediado nas Universidades da California e Sul da Califónia, explora os modos como as crianças udam os media digitais na sua vida quotidiana.
Acessíveis na Internet encontram-se:

Via Apophenia, onde tomei conhecimento desta informação, pode aceder-se a outros textos de divulgação desta pesquisa:

terça-feira, setembro 16, 2008

Audiências dos 12 aos 18 anos

Hoje, terça-feira, Célia Quico defende a sua dissertação de doutoramento em Ciências da Comunicação com o título “Audiências dos 12 aos 18 anos no contexto da convergência dos media em Portugal: emergência de uma cultura participativa?”. A prova decorre na Universidade Nova de Lisboa (UNL), de onde é também um dos orientadores, Francisco Rui Cádima (o outro é Peter Olaf Looms, da Universidades de Copenhaga e de Hong Kong).
A investigação realizada, enquadrada teoricamente no campo dos Estudos de Audiências "teve por objectivo principal identificar os principais usos dos media e TIC por parte dos jovens portugueses dos 12 aos 18 anos no actual contexto de convergência dos media, em particular, qual a incidência e relevância das actividades de criação e partilha de conteúdos nesta população específica e qual a sua apetência e práticas de participação nos media".

ACTUALIZAÇÃO: A prova de doutoramento pode ser seguida por webTV AQUI.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

MIDIALAB, um novo blog a partir do Brasil



Alexandra Bujokas é uma professora universitária brasileira, especialista em Educação para os Media, que criou recentemente o blogue MIDIALAB - Ensino e pesquisa em mídias digitais e educação.
Nesta plataforma, dá continuidade, em novos moldes, a um seu projecto anterior, o Blog da Mídia - Educação, realizado no quadro de um estágio de pós-doutoramento que realizou na Open University do Reino Unido e do qual já aqui fizemos referência.
O conteúdo deste novo blogue está organizado em seis categorias: "TEORIA (resumos, traduções e comentários de textos de outros autores); PRÁTICA (relatos de experiências que eu conheci de outro lugar), MINHA PESQUISA (registro da pesquisa que atualmente desenvolvo na USC com apoio da Fapesp), EXPERIÊNCIA INGLESA (relatos de políticas, pesquisas e experiências no campo da mídia, cultura e educação desenvolvidas naquele país) e NOTÍCIAS. Há também uma categoria com textos em inglês sobre mídia-educação no Brasil".