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quarta-feira, novembro 14, 2012

Os protagonistas da informação, segundo os media


Vejamos com atenção os dados da figura seguinte, que consta da mais recente newsletter da Marktest e relativa aos "Protagonistas da informação na Tv em Outubro" último:





































Como analisar esta informação? Com que critérios? Pela diversidade político-social dos protagonistas? Pelo equilíbrio entre Governo e Oposição? Pelos motivos que levaram estas personalidades a serem objeto de notícia? Pelas singularidades de alguns casos no ranking?
Aparentemente está tudo dentro de uma certa lógica: o Primeiro Ministro em primeiro e o líder da Oposição em segundo; o ministro das Finanças logo em terceiro; equilíbrio entre protagonistas da área do Governo e da Oposição, com cinco para cada lado. Ao mesmo tempo, pode ser uma surpresa (apenas relativa) o destaque do coordenador do Bloco de Esquerda; o principal partido da oposição com apenas o seu secretário-geral no ranking dos dez (versus a área comunista com três e o CDS com dois); o aparente apagamento do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, além de líder dos centristas, etc. Tudo isto pode ser objeto de reflexão. Mas talvez se possa ir mais longe.
Numa análise mais aprofundada, não será de questionar, por exemplo, aspetos como estes:
  • Que critérios editoriais, ideológicos, políticos ou mercantis levam as TVs a dar destaque a estas figuras e não a outras?
  • Qual o protagonismo das mulheres na nossa sociedade? Porque será que nem uma aperece neste ranking?
  • Como explicar o eclipse do Presidente da República?
  • Por que razão há apenas uma individualidade que representa organizações não partidárias / governamentais?
  • Que instituições / pessoas poderiam e eventualmente deveriam figurar neste tipo de rankings, supondo que têm algum valor?
  • Que valores ou critérios estão implícitos em rankings que contabilizam apenas o tempo e número de notícias e não os conteúdos e os motivos/contextos das notícias em que essas figuras intervieram?
  • Que vantagens e riscos encerra o olhar contido neste tipo de rankings?
  • Que outros critérios poderiam ser utilizados para analisar as coberturas noticiosas das televisões e dos media?
Os media constroem a realidade, a sua realidade. Cabe-nos a nós um papel de atenção crítica e vigilante para não ficarmos condicionados pelo mundo retratado por eles. Para isso só detetando as suas apostas, as suas lógicas e preocupações, os seus enviesamentos.

quarta-feira, maio 02, 2012

Literacia mediática: exercício

Analisa atentamente este cartoon.


Possíveis vias para a análise:
- Autor: quem é, que faz, onde publica
- Contexto: país, situação presente
- Estilo gráfico
- Protagonistas: idades, relação entre eles
- Elementos simbólicos
- Conceitos e mensagem(s).

(Via: Luís António Santos)


quinta-feira, dezembro 01, 2011

"Jornalistas e públicos: educação recíproca"

"Jornalistas e públicos: educação recíproca" foi um dos temas de debate das "Assises du Journalisme" que tiveram lugar na primeira metade de Novembro, em França, cuja gravação sonora a respectiva organização acaba de disponibilizar.
Tendo ocorrido no dia 8 de Novembro, foi moderado por Evelyne Bévort, do CLEMI e participado por Jean-Marie Charon (Entretiens de l'Information), Benoit Califano (ESJ-Montpellier), Daniel Cornu(Edipresse Suisse) e Aude Baron (Le Nouvel Observateur).





Para consultar e ouvir os debates sobre uma série de outros temas, clicar AQUI.

sexta-feira, agosto 26, 2011

Com jornais é como com médicos

A crónica de Ferreira Fernandes, no DN de hoje, intitula-se "Era tão bom aprender a lição" e constitui um excelente motivo e conteúdo de literacia relativamente aos media. Começa assim:

"Houve em tempos uma campanha, "Ler jornais é saber mais", que dizia o essencial: jornais. No plural. Com jornais é como com médicos. Ouvir uma segunda e terceira opinião cura-nos da estupidez, com jornais, tal como com médicos pode salvar-nos a vida. Na semana passada, a revista francesa L'Express revelava que o relatório médico de Nafissatou Diallo, a mulher que acusava Strauss-Kahn, dizia: "Causa dos ferimentos: violação". Ora, esta semana, o procurador de Nova Iorque que investigava o caso nem o levou a tribunal, por total falta de provas. Então não havia pelo menos a "prova" do relatório médico para se discutir em tribunal? (...)" [ler o restante do texto aqui].
A crónica continua, explicando que aquilo que parecia um facto inquestionável era, afinal uma interpretação, ou, mais rigorosamente uma versão provavelmente interessada. "A certeza de L'Express vinha-lhe de não saber do que estava a falar. Acontece tanto", observava ainda Ferreira Fernandes.
De onde a tal "lição" a tirar - é preciso consultar e confrontar mais de uma fonte. Esta é uma dimensão fundamental. Mas não suficiente. Um espírito informado e crítico deveria ser capaz de ver logo que a informação de l'Express estava inquinada, porque não resultava de qualquer investigação policial ou judicial, mas da versão dada por uma das partes. E isso deveria ser dito, para calibrar a informação com o grau de confiança que a ela se deveria atribuir.
A esmagadora maioria dos leitores pode não dispor de condições para confrontar várias fontes. Mas deveria possuir a capacidade e o conhecimento para aquilatar da fiabilidade e grau de confiança de uma informação.

quarta-feira, agosto 17, 2011

Programa "Jornal e Educação" faz encontro na Bahía

Perto de 30 animadores de projectos que utlizam o jornal na educação encontra-se a partir de hoje, e até sexta-feira, na cidade brasileira de Salvador da Bahía, para intercambiarem experiências.
Arranca hoje, prologando-se até sexta-feira.
Este Encontro Nacional de Coordenadores do Programa Jornal e Educação (PJE) da Associação Nacional de Jornais tem a parceria do jornal A Tarde, anfitrião do evento.
Além da exposição de alguns coordenadores, será realizada uma tarde temática sobre "Políticas Públicas" com representantes da área de Livro e Leitura do Minc (Ministério da Cultura), da SEFIC (Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura do Minc), e do Mais Educação do MEC (Ministério da Educação). As palestras serão seguidas de debate. A Educare, empresa que trabalha com projetos da Lei Rouanet, também estará presente.Para encerrar o evento, no dia 19, haverá uma palestra sobre "Cultura Digital" com Nelson Pretto, da UFBA (Universidade Federal da Bahia), e Priscila Gonzales, da Fundação Telefônica.
Para a jornalista Cristiane Parente, coordenadora do PJE, o encontro é um momento de aprendizagem colaborativa, em que são trocados materiais, dicas, experiências e afetos, e os participantes podem reafirmar o compromisso com a formação de leitores-cidadãos. "É gratificante saber que nosso trabalho tem contribuído na formação não só de mais leitores, mas de mais leitores e autores críticos, autônomos; é bom saber que muitos de nossos coordenadores espalhados pelo Brasil estão fazendo a diferença na vida de estudantes e escolas", afirmou.

(Informação colhida no site do PJE)

quinta-feira, maio 26, 2011

Filmado e mediatizado: o caso da adolescente espancada

O país - uma parte dele, pelo menos - tem-se impressionado com as imagens do caso da adolescente atacada por duas outras adolescentes, postas a circular na net. O vídeo é, de facto, chocante e revoltante, quer pela violência quer pelo consentimento dos circunstantes. Por outro lado, coloca em evidência um conjunto de problemas que importa considerar.
Com o contributo dos estudantes do mestrado de Comunicação, Cidadania e Educação, estivemos hoje à volta do caso. As questões de que partimos foram estas:
1. OBSERVAR: Quais os factos?
2. ANALISAR: Quais as questões colocadas pelos factos?
3. ACTUAR: Que se deve fazer perante essas questões?
Sobre os factos, ficou claro que o acontecimento existiu - na opinião pública - porque houve um vídeo tornado público no Facebook. Tudo indicia que a agressão física foi premeditada, tal como o foi o registo videográfico. Como alguém escreveu, o caso foi encenado para ser difundido. A partir do momento em que as redes sociais propagam as imagens e, sobretudo, que as televisões e restantes media o amplificam, ocorre uma espécie de espiral que ainda não parou. Três planos dos factos, pois: os actos de agressão e filmagem; o video disponibilizado; e a mediatização das imagens do vídeo.

Quanto às questões suscitadas pelos factos, são muitas e algumas delas, pelo menos, são bem complexas.
Temos, primeiro, a sessão de espancamento e a elevada violência das imagens - a adolescente empurrada para o chão, pontapeada na cabeça e noutras partes do corpo, arrastada pelos cabelos...E - segundo problema grave - a passividade do que regista a cena e de outros que a ela assistem. Por outro lado, a difusão do vídeo na Internet constitui um outro plano de violência, de ataque à dignidade da vítima, configurando uma espécie de ciberbullying. Por fim, o tratamento mediático, na maioria dos sites e nas emissões televisivas é ainda uma forma de violência inaceitável, uma vez que a informação (que é um bem inquestionável) não é compaginável com a humilhação de pessoas e a exploração sensacionalista dos factos.
Ao mesmo tempo, não é correcto pretender-se generalizar uma situação aparentemente rara para o conjunto das famílias e até para as escolas (como, ainda ontem, um diário abusivamente fazia); assim como deve ser tido como simplista e demagógico pretender atribuir às redes sociais ou à Internet as responsabilidades da difusão do vídeo, como terá acontecido no Jornal da Noite da SIC.

O que fazer? A resposta a esta pergunta passa por diversos caminhos. É necessário ter em conta que muitos dos problemas referidos decorrem de um terreno favorável por parte de significativos segmentos de púbico. Este é um problema cultural estrutural, que só lentamente poderá ir-se alterando. A percepção clara da lógica em que os media funcionam e das razões que os levam a explorar até ao tutano certo tipo de imagens e de acontecimentos - aspecto central da literacia para os media - é um caminho fundamental, com resultados significativoas também só "à la longue". Os aspectos ético-morais implicados nos vários planos deste caso carecem de ser reflectidos e trabalhados. A passividade de quem vê os direitos de alguém serem espezinhados; os critérios a seguir no upload e publicação de conteúdos; os direitos dos cidadãos face aos media e os deveres deontológicos dos jornalistas e das empresas jornalísticas - eis alguns dos terrenos em que é possível desenvolver e promover a iniciativa.

quinta-feira, maio 05, 2011

Bin Laden, os jornais e a educação para os media

Não concebo a educação para os media desatenta à actualidade.
A sucessão de grandes acontecimentos, neste século em torno do problema do terrorismo e da luta conta o terrorismo > 11 de Setembro - Guerra no Afeganistão e no Iraque - morte de Bin Laden < coloca em jogo questões das mais candentes acerca das relações entre povos, entre culturas e entre estados e representou para os media uma das maiores desafios sobre o seu modo de estar e de exercer o seu papel de ajudar os cidadãos a compreender criticamente o mundo.
O modo como os media têm acompanhado o 'episódio' mais recente - o ataque a um complexo no Paquistão e a consequente morte de Bin Laden, o homem mais procurado do mundo, desde há quase uma década, volta a suscitar questões preocupantes, também ao jornalismo. O exercício que aqui proponho é um pequeno contributo para olhar para aquilo que os media não mostram nem debatem e que, no entanto, é fundamental para perceber com que lentes e com que significados lêem e propõem aquilo que acontece.
São bem-vindas todas as observações, críticas e sugestões.
Exercício de literacia mediática sobre cobertura da morte de bin laden
Para ver na página original: AQUI
To read an english version: HERE

terça-feira, maio 03, 2011

terça-feira, abril 26, 2011

Ângulos, enquadramentos e jornalismos

A Wikileaks, em acção conjugada com uma série de jornais de diferentes países, começou ontem a divulgar documentos confidenciais do Pentágono acerca dos detidos na prisão de Guantanamo, na sequência dos ataques terroristas do 11 de Setembro.
Eis como os sites de dois órgãos de informação prestigiados como são a BBC News e a CNN International noticiavam estes factos (dá-se apenas o título e o 1º parágrafo ou lead, recomendando-se a leitura de cada uma das peças):
CNN: Military documents reveal details about Guantanamo detainees, al Qaeda

Nearly 800 classified U.S. military documents obtained by WikiLeaks reveal extraordinary details about the alleged terrorist activities of al Qaeda operatives captured and housed at the U.S. Navy's detention facility in Guantanamo Bay, Cuba.
(...)

BBC: Wikileaks: Many at Guantanamo 'not dangerous'

Files obtained by the website Wikileaks have revealed that the US believed many of those held at Guantanamo Bay were innocent or only low-level operatives.
(...)
Consultar diferentes fontes de informação e comparar o modo como cada uma propõe e apresenta os mesmos acontecimentos é um dos caminhos mais interessantes e necessários da literacia sobre os media.
Neste caso, trata-se de observar, em especial, aquilo que cada entidade informativa quer sublinhar, ao construir o título e o lead. E, ao sublinhar e destacar, que ângulo de abordagem adopta. Passa por aqui o estudo do framing ou enquadramento das notícias.
Importa notar que um exercício como este não envolve necessariamente um juizo definitivo sobre a qualidade da informação. Para tal precisamos de ir mais longe. Por exemplo: considerando o conjunto da informação difundida sobre os acontecimentos, bem como a respectiva contextualização.
Mas há aqui um factor que é importante na análise: quem informa e a partir de onde informa (que quadro de interesses e pontos de vista).
Por isso, o "quem" da notícia não pode ser procurado apenas no conteúdo daquilo que é dito mas também em "quem" veicula esse conteúdo.

[Este post foi inspirado num tweet da @wikileaks]

quinta-feira, março 10, 2011

Geração quê? Pistas para debate

Numa aula de Teoria e Prática de Educação para os Media seria um contra-senso não agarrar o que a actualidade nos traz (e o modo como ela nos faz), de modo a procurarmos entendê-la melhor nos seus contornos, nas suas questões e interrogações.
Independentemente do sucesso das manifestações previstas para este sábado convocadas via redes sociais pela auto-denominada "geração à rasca", o que se tem passado, colorido e ilustrado musicalmente pela música dos Deolinda, dá-nos matéria de sobra de reflexão. Outras ideias - ou o testemunho de outras abordagens - são certamente bem-vindas. Educar para os media é aprender a interrogar o modo como eles iluminam e dão sentido ao que se passa à nossa volta (ou, pelo contrário, contribuem para o ruído e o nevoeiro que já existe). Este fenómeno a que vimos assistindo (em que vimos eventualmente participando) envolve, em simultâneo, um grupo musical que tem sido ele próprio um fenómeno que cruza meios sociais; uma canção desse grupo erigida em estandarte; apropriação de redes sociais; discussão pública por diversos colunistas e posições antagónicas; campanhas de apoio mais ou menos disfarçado em alguns media tradicionais e reserva circunspecta da parte de outros. Que podemos aprender de tudo isto?
Comecemos por ouvir - com gozo e com atenção - a música.


Parva que Sou - Deolinda 

Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar, que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar, que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar, que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

DEOLINDA, Parva que sou

Pistas para debater:
  • Socialmente, quem é aqui caracterizado? Trata-se de uma situação generalizada ou característica de certos ambientes (classes) sociais?
  • Qual o grau de correspondência entre a descrição feita na canção e a realidade?
  • Como caracterizar as reacções e comentários veiculadas pelos media acerca da canção dos Deolinda? Inscreve-se em algum desses tipos de reacção o célebre editorial de Vicente Jorge Silva, no Público dos anos 90, intitulado "Geração rasca"?
  • Como e em que contexto se tornou a canção uma espécie de 'hino' de uma certa geração ou segmento dela? Que outros casos idênticos podem ser identificados no passado?
  • O movimento que se gerou através do Facebook, designado Protesto da Geração à Rasca, de que forma tem tirado partido das redes sociais? Com que dimensões e resultados? 
  • Como têm os media tradicionais reagido e lidado com esse movimento?

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Responsabilidade dos media na formação dos públicos

Num discurso pronunciado em Braga, em 2007, o então ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, propôs-se fazer uma "interpelação da informação a partir da cidadania", nomeadamente dos "termos e alcance da responsabilidade dos media". Sublinhou, então, quatro dimensões relevantes de responsabilidade social, a saber: a) a transparência; b) a informação ao público dos processos de produção e divulgação da informação; c) os princípios, valores e normas que regulam a informação livre em sociedades democráticas; d) a responsabilidade profissional do jornalismo . Sobre o ponto da alínea b) explicou o ministro:
"A segunda dimensão da responsabilidade social é a informação ao público dos processos de produção e divulgação da informação. Não é um jogo de palavras. O valor do que se publica depende da validade dos processos seguidos na selecção dos acontecimentos, no acesso às fontes, na comprovação das fontes, na contextualização e interpretação dos dados e por aí adiante. Os media devem contribuir para que o público tenha algum conhecimento e, portanto, alguma possibilidade de apreciação crítica sobre o modo como se definem agendas, se constroem notícias e comentários e se acolhem opiniões, e como nessas operações se respeitam os princípios de independência, objectividade e pluralismo. Ora isso consegue-se de duas formas complementares: ter cada órgão, no relacionamento com a sua audiência, a preocupação de ir dando a conhecer os critérios e métodos que adopta; e estarem as instituições relevantes, dos media às escolas, implicadas no desenvolvimento de capacidades de leitura e uso crítico dos media, ou seja, implicadas no desenvolvimento da educação para a comunicação social".
Discurso do Ministro dos Assuntos Parlamentares na sessão de encerramento do 5.º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom), promovido pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, em Braga, em 07-09-2007

sexta-feira, novembro 13, 2009

JN promove fórum Entre | Palavras

Até segunda-feira próxima, as escolas interessadas em participar na sexta edição do fórum pedagógico Entre | Palavras poderão apresentar a sua inscrição.
Esta iniciativa do Jornal de Notícias dirige-se aos alunos e professores do 3º ciclo do Ensino Básico (7º, 8º e 9º anos de escolaridade) e visa incentivar a leitura e o debate de ideias nos estabelecimentos de ensino, recorrendo a notícias do jornal diário sobre temas de actualidade. "Formar cidadãos mais esclarecidos e exigentes, capazes de ler o mundo em que vivem com conhecimentos mais aprofundados e capacidade de argumentação acima da média" é um objectivo central da iniciativa, conforme se pode ler num convite endereçado recentemente às escolas.
Os projectos poderão surgir dos departamentos de Português, Área de Projectos, Formação Cívica, Estudo Acompanhado ou outras disciplinas. Em cada escola, com base em materiais de apoio enviados pelo JN, cada escola participante organiza debates intra e inter-turmas e o vencedor disputa o debate ao nível distrital entre escolas apuradas. Lá para o final do ano lectivo, haverá a grande final, um Forum de leitura e Debate de Ideias, com a participação das duas melhores escolas por distrito. Os vencedores terão, como prémio, uma viagem ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo ou Bruxelas.
Mais informações: AQUI

quarta-feira, outubro 21, 2009

Nos bastidores do Telejornal

O mais antigo programa da televisão pública portuguesa completou 50 anos neste domingo, dia 18. A Universidade do Minho e a RTP associaram-se numa conferência evocativa da data. Entretanto, aproveitando um Telejornal especial comemorativo, o jornalista Vasco Trigo filmou, com um telemóvel, os bastidores desse programa. É a sugestão de ver o resultado, que aqui deixo.

quinta-feira, abril 09, 2009

Compreender a marcha do mundo


Tal como diversos outros jornais de diferentes partes do mundo, o diário La Croix e a revista Phosphore publicam dossiers sobre a actualidade que constituem ferramentas e recursos importantes para compreender criticamente o mundo actual.
Com periodicidade mensal (10 números por ano), estes dossiers incluem habitualmente uma rubrica ("décodeur" que apresenta, de forma sucinta o essencial da actualidade do mês.
O número de Março foi disponibilizado online.