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18/04/2022

Quando é que a CML recupera o que lhe pertence e dá um bom exemplo? #1 Prédios da Rua da Graça

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Eng. Joana Almeida


CC. AML, JF e media

Como é do conhecimento de V. Exas., os edifícios sitos na Rua da Graça, nºs 3-7, 9-11, 65-67, 69, 71-77, 79-85, 87-93, são propriedade da Câmara Municipal de Lisboa.

Desde há décadas que estes 7 edifícios se encontram abandonados e a deteriorar-se ano após ano, como se documenta em fotos actuais.

Encontrando-se em vigor a Estratégia de Reabilitação Urbana de Lisboa (2011/2024), e estando a Rua da Graça abrangida pela Área de Reabilitação Urbana definida em 2015,

Solicitamos a V. Exas. que nos esclareçam quanto aos motivos por que a CML, ainda não desenvolveu um programa de reabilitação para os edifícios referidos, dando assim seguimento ao aprovado no relatório final do Programa de Valorização do Património (30.11.2011).

Dadas as novas competências da SRU-Lisboa Ocidental, em vigor, designadamente quanto à execução dos programas integrados na ARU de Lisboa (ex. habitação a renda acessível de iniciativa pública), é ainda mais inaceitável a degradação daqueles imóveis, que se encontram na cidade histórica, onde a vertente habitação tem vindo a ser substituída, crescente e exponencialmente, por alojamento turístico.

Na expectativa quanto a um anúncio por parte da CML, tão breve quanto possível, dando conta de uma intervenção que, finalmente, possibilite a reabilitação daqueles edifícios, respeitando a identidade de todo o edificado, a coerência do local e a sinuosidade tão característica daquela artéria histórica da cidade, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria Teresa Goulão, Pedro Jordão, Rui Martins, Martim Galamba, Helena Espvall, Gustavo da Cunha, Paulo Guilherme Figueiredo, Pedro Henrique Aparício, Fátima Castanheira, Carlos Boavida, Inês Beleza Barreiros, Miguel Jorge, José Maria Amador, Virgílio Marques, João Oliveira Leonardo, Maria do Rosário Reiche, Vítor Vieira, Fernando Jorge, Beatriz Empis, Pedro Cassiano Neves, Jorge Pinto, Nuno Vasco Franco, Pedro Formozinho Sanchez

Fotos in Morar em Lisboa

06/11/2020

Palácio Silva Amado – Pedido a autor e CML para repensarem o proj alterações e ampliação aprovado pela CML

Exmo. Senhor Vereador
Eng. Ricardo Veludo
Exmo. Senhor Arquitecto
Manuel Aires Mateus


C.C. PCML, AML, DGPC, vizinhos e media

No seguimento da aprovação pela CML do projecto de arquitectura para alterações e ampliação do Palácio Silva Amado (proc. nº 614/EDI/2018), ao Torel, que corrigiu condicionantes aquando do pedido de informação prévia nº 2053/EDI/2016,
E independentemente do “parecer” emitido pela DGPC, omisso no que importava opinar tendo em conta o carácter histórico do imóvel em si, a excelência urbana única da Rua Júlio de Andrade e a singularidade da entrada do Jardim do Torel;

Solicitamos a atenção de V. Exas. para os seguintes aspectos do projecto que, a nosso ver e a bem da preservação da cidade romântica, importaria repensar antes que a obra avance:

Em relação ao projecto de arquitectura para o Palácio Silva Amado em si mesmo, não temos nada a criticar, pois parece preservar o que ainda é passível de preservar neste imóvel, vítima de duas décadas de abandono e 14 anos de especulação imobiliária. Chegados a 2020, pelo que depois de tudo quanto o palácio sofreu, este projecto é uma boa notícia até porque pretende, inclusive, recuperar algumas das características de palácio, que a sua transformação em repartição pública adulterou.

No entanto, receamos que as soluções de reforço estrutural se revelem "pesadas" e possam entrar em conflito com as pré-existências históricas.

Já em relação ao novo corpo a construir atrás da fachada do anexo dos anos 40, fachada essa situada defronte à entrada do Jardim do Torel, e contígua ao primeiro chalet da Rua Júlio de Andrade (nº 2), corpo esse designado no projecto por “Casa”, não podemos deixar de criticar a alteração completa da geometria da cobertura, que se traduz, na realidade, por acrescentar um novo piso, com uma geometria que não só entra em rotura com o desenho da fachada deste anexo dos anos 40 que seguia uma linguagem de continuidade com a arquitectura barroca do palácio, como essa ampliação terá impacto significativo na envolvente, pois terá grande visibilidade para quem está no Jardim do Torel e não só.

De igual modo, a proposta desta fachada ser mantida como pseudo-ruína meramente decorativa, alienada do interior da nova casa, se afigura um gesto de radicalidade desadequada ao lugar – sublinhando uma ruptura desnecessária com a identidade daquele ambiente urbano consolidado.

Considerando toda a envolvência de grande qualidade arquitectónica, abrangida, aliás, pela classificação de Interesse Público do Campo Mártires da Pátria, não vemos justificação para esta linguagem de ruptura em frente ao portão principal do Jardim do Torel. Também as moradias do período romântico na sua envolvente saem prejudicadas, em especial o chalet imediatamente ao lado (Rua Júlio de Andrade, nº2) que sofrerá impacto na sua imagem e terá as suas vistas afectadas pelo piso a mais.

Por outro lado, parece-nos de um manifesto exagero, propor-se estacionamento subterrâneo de 2 caves para 25 carros! Numa altura em que a CML, e bem, pugna por uma mudança de paradigma na mobilidade urbana, pela defesa dos logradouros permeáveis, etc., e o próprio PDM defende isso mesmo para toda aquela colina, seja proposto e aprovado este estacionamento, havendo mesmo ao lado, no Campo Mártires da Pátria, um parque de estacionamento, ao tempo construído já completamente em contra-ciclo, geralmente vazio.

Pelo exposto, apelamos ao autor do projecto e à CML para que revejam o projecto nestas duas vertentes: novo piso na fachada defronte à entrada do Jardim do Torel e o radical fecho de vãos, e estacionamento em subsolo.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, António Araújo, Miguel Jorge, Miguel Atanásio Carvalho, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Beatriz Empis, Helena Espvall, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Jorge Pinto

05/05/2020

Novo projecto para a antiga Litografia de Portugal:


Então e o que resta da Lithographia de Portugal (http://canthecan.net/collectible/4-breve-historia-da-litografia-%E2%80%A2-sua-introducao-e-primeiros-passos-em-portugal/)?

Depois de terem estropiado, vai para 15 anos, muito do que lá estava, e de já ter caducado o projecto surreal dos cogumelos/bungallows, está em apreciação na CML um projecto do arq. Saraiva, que até que nem é mau :-) tem verde e não é surreal.

P.S. Diz, quem sabe, que ali existiu o famoso palácio dos Condes de Soure (onde viveu D. Catarina depois de vir viúva de Inglaterra) e depois do terramoto um teatro do Bairro Alto, mas parece que o arq. e os seus historiadores não sabem nada disso, arqueologia é pedra :-)

28/12/2018

Aprovações em sede de Reunião de Executivo - Apelo ao PCML para 2019


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


C.C. AML e media

No seguimento dos nossos alertas relativos a projectos de alterações na Lisboa Pombalina, submetidos aos serviços da CML e relativos aos quarteirões pombalinos do Rossio (quarteirão da Suíça), Rua da Conceição (ex. quarteirão das retrosarias), e Praça de São Paulo;

Face ao imenso património pombalino em presença, em perigo iminente de alterações irreversíveis caso os projectos respectivos vão avante, nomeadamente, e sobretudo, o surreal projecto de hotel previsto para a Praça de São Paulo (Proc. n.º 941/EDI/2018), do arq. Samuel Torres de Carvalho e do promotor Stone Capital; a transformação radical do quarteirão da Rua da Conceição, 79-91, da autoria do arq. Miguel Saraiva para o promotor Real Added Value PN – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado; e face ao desconhecimento completo da população sobre o actual projecto de alterações para o “quarteirão da Suíça”;

Solicitamos a V. Exa., Senhor Presidente, que os três projectos sejam objecto de aprovação apenas e só em sede de Reunião Pública de CML.

Fazemos ainda votos para que em 2019, todos os projectos de arquitectura referentes a alterações significativas do ponto de vista estrutural, volumétrico e estético em edifícios singulares de Lisboa, propriedade pública ou privada,sejam objecto de aprovação apenas e só em reuniões de Executivo, de preferência Públicas.

E que todos os projectos de alterações referentes a mais do que um lote (lotes vizinhos contíguos ou não), sejam objecto de emparcelamento/loteamento, e com isso tenham como obrigação a respectiva fase de discussão pública e posterior validação em sede de AML. Desta forma, evitar-se-ão más práticas consubstanciadas em operações urbanísticas de cariz duvidoso, como são os casos recentes dos empreendimentos em curso na Av. João Crisóstomo (3 prédios), Av. Conde Valbom (2 prédios) e Av. Duque de Loulé/Largo do Andaluz (4 prédios), poupando energias e esforços a todos e, objectivamente, a produção de queixas e petições a quem de direito.

Votos de BOM ANO!

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Pedro Cassiano Neves, Júlio Amorim, Inês Beleza Barreiros, Fátima Castanheira, Henrique Chaves, Virgílio Marques, Rui Pedro Martins, Beatriz Empis, Luís Raposo, Miguel Atanásio Carvalho, Filipe Teixeira, Jorge Pinto, Luís Serpa, Miguel de Sepúlveda Velloso, Helena Espvall, Eurico de Barros, Irina Gomes, Bárbara e Filipe Lopes, Fernando Silva Grade, Nuno Caiado, João Oliveira Leonardo, Paulo Lopes, Maria do Rosário Reiche, Maria de Morais, Jorge D. Lopes

Foto: projecção virtual do projecto de Souto Moura para a Praça das Flores, in Gecorpa

08/12/2018

Empreendimento Andaluz 38 - Envio de sugestões ao promotor


A/C da Lisbon Group


C.C. AML, VMS, JF e media

Exmos. Senhores


Constatámos a v/reabilitação em curso na Rua do Andaluz (www.andaluz38.pt), e apresentamos os nossos parabéns, pois trata-se de uma rua injustamente esquecida.

Aproveitamos por isso a ocasião para sugerir a V. Exas. para que introduzam algumas alterações de pormenor no v/projecto a nível do edifício “azul” do nº 30, de modo a que a nova fachada se insira na perfeição na frente de quarteirão, e deixe de ser a dissonância que hoje é naquele arruamento, através da introdução de cantaria nas janelas, parapeitos e guardas em ferro forjado. Também a porta principal, sugerimos a colocação da mesma em madeira.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, João Ribeiro, Filipe Teixeira, Miguel de Sepúlveda Velloso, Helena Espvall, Rui Pedro Martins, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Nuno Caiado, Jorge Lima

12/10/2018

Adaptação do Desterro a hotel com construções novas nas antigas olarias - pedido de esclarecimento ao PCML


Ex.mo Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


C.C. AML, JF Arroios e VMS

Constatada a existência de um projecto de adaptação do antigo Hospital do Desterro a hotel, divulgado no site do arq. Samuel Torres de Carvalho (https://www.stc-arquitetura.com/project/148-Hotel-in-Desterro), afigura-se-nos como inexequível o projecto anunciado anteriormente pela CML e que dizia respeito à adaptação daquele imóvel a um projecto de índole cultural pela empresa Mainside (https://ocorvo.pt/novo-polo-cultural-no-antigo-hospital-do-desterro-talvez-so-mesmo-no-final-de-2018/)

Acrescentamos que já decorrem medições técnicas nos logradouros dos prédios limítrofes, designadamente naqueles com traseiras confinantes ao Pátio das Indústrias, o que nos faz antever que o novo projecto de hotel implicará a construção de um edifício novo ao longo do Pátio das Indústrias e de estacionamento subterrâneo, e, como tal, a destruição do que resta das antigas e históricas olarias (Olarias do Desterro) que ali existiram, e que a CML deveria ter classificado de interesse municipal oportunamente.

Nada nos move contra a adaptação do Desterro a hotel, desde que tal não implique a destruição da “velha Lisboa” e novas construções como a que agora se prevê ao longo do Beco das Indústrias, que nos parece forte e desnecessariamente intrusiva, apesar de nos parecer ser mais premente e oportuno, tendo em conta até o facto de o edifício ser do Estado, a garantia de uma componente de habitação a custos controlados.

Solicitamos a V. Exa. que confirme publicamente esta situação, ou seja, que confirme se o futuro do Desterro passa agora pela sua adaptação a hotel e pela construção de um novo corpo no Beco das Indústrias, em vez do “pólo cultural” anunciado, se o promotor se mantém e qual o regime de concessão que está agora previsto, uma vez que o Desterro é propriedade do Estado.


Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Martins, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Jorge Pinto, Gonçalo Cornélio da Silva, Helena Espvall, António Araújo, Fernando Silva Grade, Fátima Castanheira, Irene Santos, Miguel de Sepúlveda Velloso

Fotos em anexo: Arquivo Municipal, blogs Lérias e Velharias, e Os Dias em Voam

02/06/2018

10/11/2017


Ainda a propósito do empreendimento "prateado" libanês no Poço do Bispo (http://www.diarioimobiliario.pt/Habitacao/Grupo-libanes-investe-16-M-em-51-Design-Lofts-em-Marvila) convenhamos que os "bonecos" não parecem mal, e dadas as pré-existências, ainda menos... julgo que os investidores sejam os mesmos do hotel Alegria, na Praça da Alegria, o que também não parece mal antes pelo contrário, pois pegaram num pardieiro e puseram-no a bombar. O grande atractivo deste negócio serão as vistas para o rio, já que nas traseiras o "apita o comboio", as vistas e a "fréquence" não me parecem mto. atraentes. É uma "resposta" ao mega-empreendimento de Renzo Piano, ali nem a 500mt e a prova que aquela zona de oportunidades (de Braço de Prata até à Manutenção Militar) é mesmo isso, uma zona de oportunidades, e acho muito bem. Há contudo ali uns pavilhões em ferro bem bonitos, sobretudo onde a rua Pereira Henriques faz o "cotovelo" e que merecem atenção mais cuidada...

...

02/06/2017

Para o Largo do Intendente, menos mal, podia ser bastante pior:


Fotos in http://www.skyscrapercity.com/showthread.php…

06/04/2017

Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade:


In TSF (5.4.2107)

«Lojas históricas com protecção parlamentar

A comissão parlamentar de Habitação aprovou a criação de um regime de reconhecimento e proteção de lojas históricas. Este regime implica alterações ao arrendamento urbano e ao regime de obras em prédios arrendados, que também foram aprovadas.

Após as votações indiciárias no grupo de trabalho parlamentar da Habitação e a retificação por unanimidade na comissão parlamentar de Habitação, o diploma das lojas históricas e os projetos para alterar o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) e o Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados (RJOPA) vai subir a plenário na sexta-feira para votação final global.

Elaborado com base num projeto do PS, o Regime de Reconhecimento e Proteção de Estabelecimentos e Entidades de Interesse Histórico e Cultural ou Social Local definiu como critérios gerais "a longevidade reconhecida, assente no exercício da atividade suscetível de reconhecimento há, pelo menos, 25 anos" e a existência de património material ou de património imaterial.

Neste âmbito, as lojas históricas vão beneficiar de proteção prevista no NRAU e no RJOPA, assim como no acesso a programas de apoio municipais ou nacionais.

De acordo com o diploma aprovado, os contratos de arrendamento de estabelecimentos e entidades históricas "não podem ser submetidos ao NRAU pelo prazo de cinco anos a contar da entrada em vigor da presente lei, salvo acordo entre as partes" e os que já tenham transitado para o NRAU nos termos da lei então aplicável, "não podem os senhorios opor-se à renovação do novo contrato celebrado à luz do NRAU, por um período adicional de cinco anos".

Em relação à proteção prevista no RJOPA, a denúncia do contrato para demolição em caso de estabelecimento ou entidade histórica diz que "caso a situação de ruína resulte de ação ou omissão culposa por parte do proprietário, o valor da indemnização é de dez anos de renda".

O reconhecimento de estabelecimentos e entidades históricas "é da competência da câmara municipal, ouvida a junta de freguesia em cuja circunscrição se localize o estabelecimento ou entidade a reconhecer".

Com base num projeto de lei do PCP, a principal alteração introduzida ao NRAU foi a prorrogação por oito anos [mais três anos aos cinco anos estabelecidos inicialmente] do período transitório de atualização das rendas antigas.

Neste âmbito, o período transitório de atualização das rendas dos contratos anteriores a 1990 vai prolongar-se até 2020 e aplica-se a todos os arrendatários com Rendimento Anual Bruto Corrigido (RABC) inferior a cinco Retribuições Mínimas Nacionais Anuais (RMNA) - 38.990 euros -, independentemente da idade.

Em vigor desde 2012, o NRAU estabeleceu que as rendas anteriores a 1990 seriam atualizadas, permitindo aumentar as rendas mais antigas através de um processo de negociação entre senhorio e inquilino ou com base em 1/15 do valor patrimonial fiscal do imóvel.

Com base no diploma aprovado, o senhorio só pode promover a transição do contrato para o NRAU "findo o prazo de oito anos".

Após os oito anos do período transitório, "no silêncio ou na falta de acordo das partes acerca do tipo ou da duração do contrato, este considera-se celebrado com prazo certo, pelo período de cinco anos".

No caso dos arrendatários com idade igual ou superior a 65 anos ou com deficiência igual ou superior a 60% e em que o RABC do agregado familiar é inferior a cinco RMNA, os deputados aprovaram por maioria a proposta do PCP para prorrogar por 10 anos o prazo de aplicação do NRAU.

Em relação ao RJOPA, o diploma aprovado define como obras de remodelação ou restauro profundos as empreitadas cujo "custo da obra a realizar no locado, incluindo imposto sobre valor acrescentado, corresponda, pelo menos, a 25% do seu valor patrimonial tributário constante da matriz do locado ou proporcionalmente calculado, se este valor não disser exclusivamente respeito ao locado".

Sobre a denúncia do contrato, a desocupação tem lugar no prazo de 60 dias contados da receção da confirmação e os arrendatários tem direito a uma indemnização que "deve ser paga 50% após a efetivação da denúncia e o restante no ato da entrega do locado, sob pena de ineficácia".»

...

Notícia óptima!!! Curiosamente, a loja que dá foto à notícia, a Ourivesaria Silva, a única loja em Lx em estilo Império (até antes das obras da Coporgest, em todo o prédio), estava ontem a ser totalmente desmantelada, qdo sempre se pensou que voltaria a abrir enquanto tal, uma vez que todos os armários tinham sido restaurados, as montras preservadas... que se terá passado? Arrependeram-se? Ou resolveram estragar o dia em que a se anuncia a protecção às Lojas Históricas??? Céus.

15/03/2017

A propósito do renascido Capitólio, cuja reabertura se saúda ...


Fotos: CML


É preciso não nos esquecermos dos dias em que teve os dias contados..., só é pena ter o renovado Capitólio aquela imensidão de vidros pretos e aquela parte traseira (credo!). Ficam, abaixo, as fotos (arquivos CML e FCG) do antigamente, para se ver das diferenças in loco:

17/06/2016

O primeiro dia do novo Hub Criativo de Lisboa


In site da CML (17.6.2016)

«Com este ato damos um passo da maior importância para o futuro da cidade de Lisboa, afirmou Fernando Medina na apresentação do futuro Hub Criativo e Empreendedor que será criado nas instalações da antiga Manutenção Militar no Beato. Revitalizar a zona ocidental da cidade e focar Lisboa nas indústrias tecnológicas e criativas são as duas dimensões que o presidente da Câmara Municipal salienta no projeto. [...]»

...

Aplaudo, desde que isso signifique fundos comunitários para efeitos de reabilitação do edificado, resgate de uma série de edifícios históricos semi-abandonados e em mau estado e em perigo de venda ao desbarato (desde logo este...), melhor espaço público mas NUNCA descaracterizando aquela zona, que é das poucas ainda genuínas na cidade.

09/06/2016

Estado lastimável do torreão poente do Terreiro do Paço - Pedido ao PCML


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina
Exmos. Senhores Vereadores
Arq. Manuel Salgado
Dra. Catarina Vaz Pinto


C.c. AML, DGP, JF, media

Como é do conhecimento de V. Exas., o torreão poente do Terreiro do Paço encontra-se em muito mau estado de conservação, independentemente das boas iniciativas que a CML tem desenvolvido esporadicamente em termos culturais, dando a conhecer ao grande público parte do seu interior.

Conforme é visível na foto em anexo, o estado geral do torreão é incompatível com a boa imagem que a cidade deseja manter junto de quem a visita. Sobretudo se tivermos em conta as intervenções de fundo a nível de espaço público que a CML desenvolveu, e genericamente bem, no Terreiro do Paço e na Ribeira das Naus.

Contudo, uma intervenção da CML, que não será muito dispendiosa, pode obviar a esse facto, antes mesmo de avançar o programa de utilização definitiva do resto do torreão (restaurante? centro de estudos?) que não é utilizado pelas exposições temporárias.

Solicitamos, por isso, a V. Exas. que atentem no pormenor dos emaranhados de cabos pendurados na fachada, nas janelas com os caixilhos estalados e os vidros partidos, adivinhando autênticos pombais no interior, e, não de somenos, a recomposição que tarda do murete e das namoradeiras junto ao rio, ainda por completar, sem que se vislumbre até a data em que regressarão as colunas de iluminação.

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Martim Galamba, Carlos Leite de Sousa, Inês Beleza Barreiros, Júlio Amorim, Luís Marques da Silva, João Oliveira Leonardo, Maria do Rosário Reiche, Jorge Santos Silva, Jorge Pinto, Alexandra Carvalho Antunes, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria Ramalho, Fernando Jorge, Nuno Vasco Franco e João Mineiro

Foto: Paulo Ruivo e Silva

31/05/2016

Ascensor da Bica ficou sem letreiro antigo - Pedido de esclarecimento à CML e à DGPC

Esclarecimento da CARRIS:

«No seguimento das notícias publicadas hoje sobre o letreiro do Elevador da Bica e a sua retirada, a CARRIS apresenta o esclarecimento em baixo:

A CARRIS esclarece, que no âmbito obras de reabilitação do edifício do Ascensor da Bica, as letras da fachada, foram retiradas para recuperação, estando neste momento a ser realizados os trabalhos necessários à sua recolocação na fachada principal do edifício.” Vanessa Samora
PR Senior Account
»



Foto 3


Foto 2


Foto 1

Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.c. PCML, AML, DGPC e Media

No seguimento das obras de reabilitação efectuadas no imóvel sito na Rua de São Paulo, nº 234, edifício que alberga o Ascensor da Bica, classificado Monumento Nacional desde 2002, fomos surpreendidos pela retirada do magnífico e antigo letreiro que ali existia (foto1), estando agora a fachada do edifício como a foto 3 documenta.

Solicitamos a V. Exa. que nos esclareça se o letreiro que foi retirado o foi por motivos de restauro, estando o seu regresso ao local assegurado, ou se o novel letreiro da foto 2 é para ficar.

Com os melhores cumprimentos

​Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Alexandra de Carvalho Antunes, Nuno Franco Caiado, ​Fátima Castanheira, António Araújo, Jorge Santos Silva, Luís Marques da Silva, Maria do Rosário Reiche, Inês Beleza Barreiros, João Oliveira Leonardo, Júlio Amorim --

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Exma. Senhora Directora-Geral
Arq. Paula Silva


C.c. MC/SEC e Media

No seguimento das obras de reabilitação do imóvel sito na Rua de São Paulo, nº 234, edifício que alberga o Ascensor da Bica e é Monumento Nacional desde 2002, fomos surpreendidos pela retirada do magnífico e antigo letreiro que ali existia (foto1), estando agora a fachada do edifício como a foto 3 documenta.

Solicitamos a V. Exa. que nos esclareça se o letreiro em causa foi retirado para restauro, estando o seu regresso ao local assegurado, ou se o novel letreiro da foto 2 é para ficar e, portanto, a DGPC autorizou esta substituição. [...]