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09/10/2017
O prédio do Estado para futura residência estudantil que será um condomínio de luxo
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'reabilitação urbana',
especulação,
Estamo,
Largo do Intendente
02/06/2017
21/09/2013
Recordar é viver
Finalmente, faz-se e fez-se obra na Mouraria e no Largo do Intendente (fotos: Renovar a Mouraria e Skyscraper) e isso são boas notícias, ainda que neste Largo tivesse sido uma opção erradíssima a sua excessiva 'esterilização', sobretudo no derrube das árvores pré-existentes e nos candeeiros e bancos que ali se colocaram. Falta agora o mais difícil, reabilitar um por um os edifícios abandonados e/ou em ruína, a começar pelo belíssimo edifício que se vê na 2ª imagem do lado direito, claro.
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25/02/2013
Imagem de Marca - Lisboa/Portugal
Acabado de assistir ao programa "Imagens de Marca - Travel Brands", produzido e emitido pela SIC Notícias tenho de confessar o amargo de boca que me deixou o programa mas que, na realidade, não é um sentimento novidade para mim. Acontece sempre que passo uns dias por fora e regresso a Lisboa, cheio de saudades, porventura. Quando chego, depressa sou relembrado do que têm sido as últimas décadas de urbanismo e conservação do património, ainda que nunca me esqueça, verdadeiramente.
O amargo de boca não veio, garanto-vos, por algo que estivesse a "trincar" enquanto via o programa. Vejam o programa (aqui) e perceberão o que quero dizer. Mas caso não, deixo aqui algumas considerações com ilustrações.
Quando estamos a preparar-nos para mais umas eleições autárquicas e vamos, garantidamente, ouvir falar sobre o urbanismo e as suas óbvias soluções, o trânsito e as suas óbvias soluções, a preservação do património e as suas óbvias soluções, o tratamentos dos resíduos sólidos e a limpeza e as suas óbvias soluções, assalta-me a pergunta: porque é que os efeitos dessas soluções não são óbviamente sentidas? Não poderá ser uma questão de partidos porque nos últimos trinta anos todos os partidos, da direita à esquerda, tiveram responsabilidades governativas na edilidade da capital.
Ficam, então, alguns exemplos daquilo que têm sido as opções dos responsáveis políticos, técnicos ou somente dos cidadãos que acham, numa grande maioria, totalmente aceitável o estado das coisas - ou nem sequer vêem o que aqui, neste espaço, tanto se denuncia.
A Praça do Comércio é a mais importante praça de Portugal, pela sua
grandeza, qualidade arquitetónica e significado histórico. Depois da
mais recente intervenção que sofreu, tão criticada por pessoas com total
autoridade na área do património e história da arte, esta iconográfica praça é hoje uma amálgama de história, preservação e de inovação
pouco criteriosa e muito, muito autista.
Continua...
O amargo de boca não veio, garanto-vos, por algo que estivesse a "trincar" enquanto via o programa. Vejam o programa (aqui) e perceberão o que quero dizer. Mas caso não, deixo aqui algumas considerações com ilustrações.
Quando estamos a preparar-nos para mais umas eleições autárquicas e vamos, garantidamente, ouvir falar sobre o urbanismo e as suas óbvias soluções, o trânsito e as suas óbvias soluções, a preservação do património e as suas óbvias soluções, o tratamentos dos resíduos sólidos e a limpeza e as suas óbvias soluções, assalta-me a pergunta: porque é que os efeitos dessas soluções não são óbviamente sentidas? Não poderá ser uma questão de partidos porque nos últimos trinta anos todos os partidos, da direita à esquerda, tiveram responsabilidades governativas na edilidade da capital.
Ficam, então, alguns exemplos daquilo que têm sido as opções dos responsáveis políticos, técnicos ou somente dos cidadãos que acham, numa grande maioria, totalmente aceitável o estado das coisas - ou nem sequer vêem o que aqui, neste espaço, tanto se denuncia.
Praça de São Marcos, em Veneza. As colunas são clássicas, o pavimento é clássico. Não é de estranhar porquê: a praça é clássica! |
Mesas e cadeiras simples mas ordenadas. |
Os toldos das arcadas imprimem e sublinham um toque de elegância, embora discretos. |
Place Vendome, em Paris |
A Praça Vendome durante o Natal. |
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