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07/04/2021

Jardim do Torel - Aplauso à JF Santo António

Exmo. Sr. Presidente da JF Santo António
Vasco Morgado


CC. PCML, AML e media

Serve o presente para congratularmos a Junta de Freguesia de Santo António, na pessoa do seu Presidente, pelo estado actual do Jardim do Torel, designadamente pela sua boa conservação e reabilitação na quase totalidade dos elementos que motivaram os nossos sucessivos protestos desde 2009 a esta parte.

Com efeito, finalmente, os canteiros encontram-se agora todos recuperados e com os respectivos gradeamentos montados, há belos conjuntos florais por todo o jardim, a arquitectura da água está em perfeito funcionamento, todos os elementos decorativos do jardim se encontram recuperados, o piso está em boas condições - embora, a nosso ver, continue a não ser o mais indicado em termos de permeabilização do solo, conforme aliás, foi amplamente comentado aquando da obra profunda a que o jardim foi sujeito.

Falta apenas a substituição das luminárias actuais, estilizadas e sem nenhum valor estético-histórico (foto "torel1"), por outras em forma de nabo (foto "torel2"), conforme vem sendo adoptado um pouco por toda a cidade histórica.
De igual modo, solicitamos que sejam substituídas as consolas de gosto duvidoso (foto "torel3"), existentes no lago do Jardim, até porque é já perfeitamente possível mandar executar réplicas de consolas em ferro, conforme a Lisboa romântica que o Torel tão bem evoca.

Mais uma vez, o nosso aplauso pela recuperação do Jardim do Torel, extensivo à CML e ao Pelouro dos Espaços Verdes pelo financiamento da obra.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Maria Ramalho, Maria Teresa Goulão, Filipe Teixeira, Helena Espvall, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Ribeiro, Júlio Amorim, João Oliveira Leonardo, Júlio Amorim, Beatriz Empis, Jorge D. Lopes, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Luís Serpa, Gustavo da Cunha, João Pinto Soares, Maria do Rosário Reiche, Irene Santos, José Morais Arnaud, Fátima Castanheira, Ana Alves de Sousa, Rita Filipe Silva, Pedro de Souza,

06/11/2020

Palácio Silva Amado – Pedido a autor e CML para repensarem o proj alterações e ampliação aprovado pela CML

Exmo. Senhor Vereador
Eng. Ricardo Veludo
Exmo. Senhor Arquitecto
Manuel Aires Mateus


C.C. PCML, AML, DGPC, vizinhos e media

No seguimento da aprovação pela CML do projecto de arquitectura para alterações e ampliação do Palácio Silva Amado (proc. nº 614/EDI/2018), ao Torel, que corrigiu condicionantes aquando do pedido de informação prévia nº 2053/EDI/2016,
E independentemente do “parecer” emitido pela DGPC, omisso no que importava opinar tendo em conta o carácter histórico do imóvel em si, a excelência urbana única da Rua Júlio de Andrade e a singularidade da entrada do Jardim do Torel;

Solicitamos a atenção de V. Exas. para os seguintes aspectos do projecto que, a nosso ver e a bem da preservação da cidade romântica, importaria repensar antes que a obra avance:

Em relação ao projecto de arquitectura para o Palácio Silva Amado em si mesmo, não temos nada a criticar, pois parece preservar o que ainda é passível de preservar neste imóvel, vítima de duas décadas de abandono e 14 anos de especulação imobiliária. Chegados a 2020, pelo que depois de tudo quanto o palácio sofreu, este projecto é uma boa notícia até porque pretende, inclusive, recuperar algumas das características de palácio, que a sua transformação em repartição pública adulterou.

No entanto, receamos que as soluções de reforço estrutural se revelem "pesadas" e possam entrar em conflito com as pré-existências históricas.

Já em relação ao novo corpo a construir atrás da fachada do anexo dos anos 40, fachada essa situada defronte à entrada do Jardim do Torel, e contígua ao primeiro chalet da Rua Júlio de Andrade (nº 2), corpo esse designado no projecto por “Casa”, não podemos deixar de criticar a alteração completa da geometria da cobertura, que se traduz, na realidade, por acrescentar um novo piso, com uma geometria que não só entra em rotura com o desenho da fachada deste anexo dos anos 40 que seguia uma linguagem de continuidade com a arquitectura barroca do palácio, como essa ampliação terá impacto significativo na envolvente, pois terá grande visibilidade para quem está no Jardim do Torel e não só.

De igual modo, a proposta desta fachada ser mantida como pseudo-ruína meramente decorativa, alienada do interior da nova casa, se afigura um gesto de radicalidade desadequada ao lugar – sublinhando uma ruptura desnecessária com a identidade daquele ambiente urbano consolidado.

Considerando toda a envolvência de grande qualidade arquitectónica, abrangida, aliás, pela classificação de Interesse Público do Campo Mártires da Pátria, não vemos justificação para esta linguagem de ruptura em frente ao portão principal do Jardim do Torel. Também as moradias do período romântico na sua envolvente saem prejudicadas, em especial o chalet imediatamente ao lado (Rua Júlio de Andrade, nº2) que sofrerá impacto na sua imagem e terá as suas vistas afectadas pelo piso a mais.

Por outro lado, parece-nos de um manifesto exagero, propor-se estacionamento subterrâneo de 2 caves para 25 carros! Numa altura em que a CML, e bem, pugna por uma mudança de paradigma na mobilidade urbana, pela defesa dos logradouros permeáveis, etc., e o próprio PDM defende isso mesmo para toda aquela colina, seja proposto e aprovado este estacionamento, havendo mesmo ao lado, no Campo Mártires da Pátria, um parque de estacionamento, ao tempo construído já completamente em contra-ciclo, geralmente vazio.

Pelo exposto, apelamos ao autor do projecto e à CML para que revejam o projecto nestas duas vertentes: novo piso na fachada defronte à entrada do Jardim do Torel e o radical fecho de vãos, e estacionamento em subsolo.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, António Araújo, Miguel Jorge, Miguel Atanásio Carvalho, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Beatriz Empis, Helena Espvall, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Jorge Pinto

22/06/2017

Jardim do Miradouro do Torel: abandono


I.e., relvados sem manutenção, lagos sem água, canteiros sem plantas ou flores, portão e gradeamentos cheios de ferrugem. Enfim, é preciso que este Jardim Histórico volte para a tutela da CML!!

Fotos de Fernando Jorge

26/09/2016

Jardim do Miradouro do Torel


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


C.C. AML, Vereador Manuel Salgado, DGPC e JF Santo António

Serve o presente para chamarmos a atenção de V. Excelência para o desmazelo escandaloso em que se encontra o Jardim-Miradouro do Torel, um dos locais mais belos e calmos de Lisboa, que se encontra como as fotos que anexamos bem ilustram: lagos abandonados, sem água, valetas e relvados destruídos; graffiti, canteiros sem flores ou plantas, etc.

De facto, trata-se de um escândalo pois as Juntas de Freguesia recebem verbas para novas "competências" como a presente mas depois nada fazem, senão, como também no caso presente, entreterem-se com iniciativas de gosto duvidoso como a "praia do Torel", e de aprovação muito discutível sendo, como é, o Jardim do Torel parte integrante do Conjunto de Interesse Público do Campo Mártires da Pátria.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Bernardo Ferreira de Carvalho

23/07/2016

POSTAL do Jardim do Torel


Infelizmente temos que afirmar que a Junta de Freguesia de Santo António se tem mostrado indiferente (incompetente?) com os espaços verdes cuja manutenção passou a ser da sua responsabilidade. Do Jardim da Praça da Alegria aos canteiros na Avenida da Liberdade passando por este Jardim do Torel, tudo mostra sinais de abandono, falta de cuidados. Quase parece que houve ordem para não investir na compra de plantas ou qualquer outro tipo de trabalhos de manutenção. No caso do Torel os canteiros estão quase sem plantas, os relvados uma desgraça e o belo lago da entrada sem funcionar... Triste, revoltante, vermos estes espaços verdes tão nobres da nossa cidade assim desprezados.

20/07/2015

Jardim do Torel: Sem água?



Abundam os canteiros secos, com plantas mortas ou em stress hidrico; o lago da entrada está silencioso, sem água. Triste doença crónica esta a dos jardins de Lisboa!

26/01/2011

E, ainda ... quando é que o tanque deita água?


Os candeeiros do Torel



Entre o 1º candeeiro e o 2º vai uma pequena distância física mas uma imensa distância em termos estéticos e de inserção num jardim já histórico, embora date apenas dos anos 30.

No Torel, achou-se por bem retirar os globos de origem, substituindo-os por exemplares macrocefalóides. Porquê?

...

E, já agora, seria bom que quem promoveu a colocação ad hoc destes inenarráveis apliques de fancaria os retirasse, substituisse e redistribuisse de outra forma:

07/12/2009

JARDIM DO TOREL SEM ÁGUA E SEM ÁRVORES



Reaberto ao público depois dos trabalhos de requalificação, o Jardim do Torel apresenta-se a quem o visita como um espaço sem água e sem árvores, diremos mesmo sem alma.

Enquanto aguardamos o regresso da água e a plantação das árvores que permitam voltar a classificar como jardim aquele espaço, gostaríamos de chamar a atenção do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. António Costa, para o seguinte:

Sr. Presidente, os jardins são espaços onde com o correr dos anos, a Natureza encontrou equilíbrio com o meio que os rodeia. Não precisam ser requalificados. Necessitam, sim, ser tratados e acompanhados com sensibilidade e profissionalismo.

Preocupados com a situação dos Espaços Verdes de Lisboa, solicitamos que ponha fim às agressões sobre as árvores e arbustos da nossa cidade. Já basta!

De facto, desde o massacre dos plátanos dos Jardins do Campo Pequeno, nunca devidamente esclarecido, até ao actual massacre dos choupos na Praça do Princípe Real, também ele envolto em irregularidades e mentiras, sem qualquer informação prévia, o que demonstra uma total falta de respeito pelos lisboetas, os arboricídios têm sido constantes:

Os que atingiram os jardins da Av. D. Carlos I, com a supressão de árvores, fecho de caldeiras, eliminação total do estrato arbustivo e pavimentação de todo o solo. Queremos lembrar que os arbustos, nos jardins são importantes, para além do mais, para a fauna que os habita;

As irregularidades verificadas no Jardim Botto Machado, com o corte de trepadeiras centenárias e o desaparecimento do maravilhoso bebedouro em pedra que aí existia, para além do desaparecimento dos arbustos, característica de todas as intervenções;

O corte indiscriminado de árvores e arbustos no Jardim da Praça José Fontana (Henrique Lopes Mendonça);

Os perigos que pendem sobre o Jardim de Santos (Nuno Álvares);

O desaparecimento das árvores dos separadores centrais das Avenidas;

O sacrifício de inúmeros especímenes arbóreos em resultado das obras do Metropolitano de Lisboa e da construção de ciclovias;

O fecho de dezenas de caldeiras que em tempos albergaram árvores;

As agressões sobre o Parque Florestal de Monsanto.

Estes são alguns exemplos demonstrativos de que algo vai muito mal no Ambiente e Espaços Verdes da nossa Cicdade. Apelamos a Vexa. para que investigue o que na realidade aí se passa.

Apelamos ainda a Vexa. e aos responsáveis pelo pelouro do Ambiente e Espaços Verdes da Câmara Municipal de Lisboa para que comecem a olhar para as árvores como seres vivos indispensáveis para a qualidade de vida nas cidades e para a sobrevivência da Humanidade e não como simples mobiliário urbano que pode ser substituído conforme as modas do momento.

Por estranho que pareça, actualmente, os responsáveis pelo Ambiente e Espaços Verdes são os maiores inimigos do arvoredo da nossa cidade.

Sr. Presidente, o Ambiente e os Espaços Verdes são demasiado importantes para estar sujeitos às decisões daqueles que não têm sensibilidade nem profissionalismo para desempenhar os cargos que ocupam.



João Pinto Soares