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05/07/2022

Paço Real de Caxias continua em degradação e predação - pedido de esclarecimentos ao grupo Turim

À Imobimacus - Sociedade Administradora de Imóveis, S. A. (Turim Hotéis)

CC. DGTF, CML, AML, DGPC, e media

Exmos. Senhores


Decorridos que estão 26 meses sobre a data de assinatura do contrato de concessão do Paço Real de Caxias, concessão feita ao abrigo do Programa Revive, e uma vez que a data prevista para o início da exploração daquele conjunto monumental (IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 39 175, DG, 1.ª série, n.º 77 de 17 abril 1953) como unidade hoteleira foi já ultrapassada (1º trimestre de 2022), não se vislumbrando quaisquer obras em curso, apesar da V/campanha publicitária (https://turim-hotels.com/turim-paco-real-de-caxias-hotel-pt/);

E considerando que esta Associação tem como objecto a defesa do património edificado do distrito de Lisboa (artigo 2º dos nossos estatutos), desenvolvendo para tal as actividades que se considerem necessárias e convenientes para assegurar a sua prossecução (artigo 3º);

Solicitamos a V. Exas. que nos informem sobre quais as razões para que os pressupostos da concessão referida ainda não se tenham materializado, pelo menos, em obra.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Rui Pedro Barbosa, Beatriz Empis, Helena Espvall, Luis Mascarenhas Gaivão, Carlos Boavida, Ana Celeste Glória, Eurico de Barros, Madalena Martins, Miguel Atanásio Carvalho, Irene Santos, Fernando Jorge, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Martim Galamba

Foto: Ricardo Campos, in Público (22.12.2015)

16/04/2018


Chegado por e-mail:

«Boa noite,

Antes de mais, muito obrigado pela sua pronta mensagem!

Apesar de a distância física entre os Estúdios da Tóbis e os Estúdios do Lumiar ser relativamente pequena, distinguir ambos os espaços deveria ser claro. Uma vez que esta incerteza é extremamente comum, aproveito para esclarecer que os Estúdios da Tóbis se situam muito próximo de uma das mais notáveis áreas verdes da nossa cidade: a Quinta das Conchas e dos Liláses. Há cerca de meia década, o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) ocupou pelo menos uma parte dos Estúdios da Tóbis. Aliás, o átrio norte da estação da Quinta das Conchas garante um acesso quase directo à porta principal do ICA.

Por seu turno, os Estúdios do Lumiar localizam-se algumas centenas de metros mais para sul. O recinto outrora ocupado pela RTP confronta com vários bairros habitacionais (amplamente conhecidos e frequentemente confundidos), tais como o Parque Europa, a Quinta do Lambert e a Quinta das Pedreiras. Na fotografia que lhe remeto em anexo, captada no final de 2010, os Estúdios do Lumiar apenas se mostram timidamente no canto superior direito, tal é o elevado número de edifícios de habitação e de escritórios que os rodeiam.

Não tendo coragem para “visitar” o espaço que sempre admirei, não possuo quaisquer fotografias que permitam atestar o seu avançado estado de deterioração. No entanto, o “antes e o depois” pode ser dolorosamente comparado, com um intervalo de uma década, em https://www.youtube.com/watch?v=hpn1vRQfY0U e em https://www.rtp.pt/play/p3436/e285446/quando-a-tropa-mandou-na-rtp. Sugiro que faça algumas capturas de ecrã de ambos os vídeos. O abandono dos locais que ajudaram a escrever a história do nosso país deveria, no mínimo, fazer-nos corar de vergonha…

Apesar desta longa mensagem, espero ter esclarecido as suas dúvidas! Um abraço,

Pedro Pinto»

15/12/2017

S.O.S. Palacete Norte Júnior (Saldanha) - Janelas abertas à destruição

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


Cc. DGPC, AML e JF Arroios

Serve o presente para alertarmos V. Exa., e os serviços da CML, para o facto de se encontrarem abertas algumas janelas (ver foto) do palacete sito na Praça Duque de Saldanha, nº 12, esquina com a Av. Praia da Vitória, nº 44, freguesia de Arroios.

Como é do conhecimento de V. Exa., este palacete, também designado por Casa Nuno Pereira de Oliveira, foi projectado em 1910 pelo Arq. Manuel Norte Júnior e está classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público (DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977), estando devoluto desde há alguns anos.

Considerando que as “janelas abertas à destruição” têm sido, objectivamente, o 1º passo para o saque, o vandalismo e a destruição dos interiores, das coberturas e das traseiras dos imóveis, conduzindo ao desaparecimento ou a alterações significativas da grande maioria dos edifícios desaparecidos ou terrivelmente adulterados nas últimas décadas em Lisboa;

Apelamos a V. Exa., senhor Presidente, para que dê indicações aos serviços da CML no sentido de intimarem o proprietário deste palacete a fechar as janelas, sob pena de estarmos perante um crime de lesa-património.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Alexandra de Carvalho Antunes, Rui Martins, Maria de Morais, Rui Pedro Barbosa, Paulo Lopes, Fernando Silva Grade, Inês Beleza Barreiros, Rita Filipe Silva, Virgílio Marques, Fátima Castanheira, Ana Celeste Glória, João Oliveira Leonardo, Jorge Pinto, Maria João Pinto, Miguel Atanásio Carvalho, José Maria Amador, Filipe Lopes, Pedro Henrique Aparício, Pedro Formozinho Sanchez, António Araújo, Guilherme Pereira, Miguel de Sepúlveda Velloso

(Foto de Miguel Jorge)

22/06/2017

O que será que vem aí?


Hoje 14.30h no Palácio Almada-Carvalhais, Largo Conde-Barão, os projetos reabilitação urbana apresentados pelo Fundo Sete Colinas com a presença do Ver. Manuel Salgado.

NB: Sessão privada, só aberta a convidados. Será que deixam entrar o Conde-Barão do Alvito? É vizinho e directamente interessado! :-)

05/04/2017

Av. Visconde de Valmor, 71 - protesto pela "reabilitação urbana" já aprovada

Exmo. Senhor
Vereador Manuel Salgado


C.c. PCML, AML, GVCVP, JFAN, DGPC e media

Vimos pelo presente apresentar o nosso protesto pela aprovação da obra de demolição total (com manutenção de fachada) do prédio de "Lisboa Entre-Séculos", sito na Avenida Visconde de Valmor, nº 71 e de que anexamos imagem.

Com efeito, trata-se de mais um exemplo da política de "reabilitação urbana" prosseguida pela CML com que não podemos concordar, desde logo porque não cumpre com o disposto pela própria CML no seu site («Reabilitação urbana é a forma de intervenção integrada sobre o tecido urbano existente, em que o património urbanístico e imobiliário é mantido, no todo ou em parte substancial …») e porque esta prática tem servido de destruição maciça do património de transição da nossa cidade, sobretudo nas martirizadas Avenidas Novas, pelo que a muito breve trecho apenas nos restará em toda a cidade um punhado de edifícios dessa época, quiçá os escassos exemplares classificados de Interesse Municipal ou Público.

No caso presente, aliás, é confrangedora a solução arquitectónica e urbanística encontrada sob forma de "reabilitação", com a união deste edifício ao edifício do hotel da Av. Conde Valbom (42-54), portanto outro arruamento, cuja leitura exterior é aliás perfeitamente dispensável numa Lisboa que se pretende culturalmente exigente. O corolário desta "reabilitação" é uma piscina na cobertura do nº 71 da Visconde de Valmor!

Continuamos a pensar que em vez de continuar a incentivar estas intervenções abusivamente ditas de reabilitação urbana, mormente em casos de projectos de índole turística que já de si se permitem ignorar a regulamentação urbanística para os edifícios das demais utilizações, a CML e os serviços que V. Exa. tutela deviam intimar os proprietários dos edifícios desta época, abandonados e estropiados como no presente caso do nº 71 da Av. Visconde de Valmor, a fazer obras de conservação e reabilitação, no estrito cumprimento do que a CML defende no preâmbulo do seu site, i.e., em que a reabilitação é considera, e bem, como "forma de intervenção integrada sobre o tecido urbano existente, em que o património urbanístico e imobiliário é mantido, no todo ou em parte substancial".

Este é mais um exemplo em que ao proprietário compensou esvaziar o edifício dos seus inquilinos, permitindo o vandalismo e roubo do mesmo, etc., etc.

Não entendemos como a CML prossegue com esta prática.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Miguel Atanásio Carvalho, Fernando Silva Grade, Beatriz Empis, José Filipe Soares, Pedro Malheiros Fonseca, Júlio Amorim, João Oliveira Leonardo, Luís Serpa, Fátima Castanheira, Martim Galamba, Maria do Rosário Reich, Irene Santos, Nuno Castelo-Branco e Bárbara Lopes e Filipe Lopes

01/07/2016

Av. Defensores de Chaves, 37 / Apelo à CML/ Queixa à Provedoria de Justiça

Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


Cc. Provedoria de Justiça, PCML, AML, JF Avenidas Novas, Media

No seguimento do nosso anterior e-mail, relatando a V. Exa. a nossa preocupação com o futuro dos edifícios “Lisboa Entre-Séculos” – no caso referido, dois palacetes na Rua Gomes Freire (nº 77 e nº 91) – e a aparente ausência de uma estratégia/política da CML com vista à salvaguarda dos edifícios daquele período, sejam simples moradias, palacetes ou prédios de rendimento, vide o seu crescente desaparecimento de ano para ano, matéria sobre a qual já organizámos duas conferências, nas quais, aliás, tivemos a honra de contar com representantes do Pelouro do Urbanismo;

Serve o presente para alertarmos V. Exa. para mais um desses casos de abandono e claro “convite” à destruição e ao saque (os andares têm sido vandalizados, roubados, os bronzes da escada, puxadores, canos, o lustre do vestíbulo da entrada, as oito figuras em mármore branco que ladeavam as escadas da entrada … e parte do telhado já ruiu, chovendo na escada), que se verifica no edifício do nº 37 da Avenida Defensores de Chaves, de que anexamos fotos actuais.

Acresce que neste edifício - propriedade da firma Cáfe - data de 1908 e é “gémeo” de outros 3 edifícios da Av. Duque d’Ávila, gaveto com a mesma Defensores de Chaves (todos eles ainda em estado muito genuíno desde a sua construção), vive uma família no edifício. Lembramos que tem sido estratégia desta firma Cáfe abandonar deliberadamente imóveis deste período histórico de forma a mais tarde conseguir da CML a tão desejada aprovação para os demolir (ex: Av. Casal Ribeiro 1 / R. Almirante Barroso 2).

Apelamos à CML para que não aprove a demolição deste imóvel de qualidade e defenda a sua reabilitação segundo as boas práticas ainda tão em falta na nossa cidade. Como último recurso deverá a CML tomar posse administrativa deste edifício, procedendo às obras de recuperação do edifício para fins habitacionais, dando assim um claro sinal ao mercado de que não pactua com a especulação imobiliária e que protege o património da Lisboa Entre-Séculos.

Melhores cumprimentos


Lisboa, 3 de Março de 2016

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Marques da Silva, José Morais Arnaud, Beatriz Empis, Miguel de Sepúlveda Velloso, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Jorge Pinto, Alexandre Marques da Cruz, Maria do Rosário Reiche, Rui Martins, Fernando Jorge, José Filipe Soares, Miguel Jorge e Miguel Atanásio Carvalho

...

Resposta do Sr. Vereador Manuel Salgado:

28/06/2016

Palacete em Alpiarça - pedido de info à CMA

Enviado a 23.6.2016:

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Mário Fernando A. Pereira

Vimos pelo presente solicitar a V. Exa. que nos informe se a Câmara Municipal de Alpiarça está a ponderar intervir de algum modo no sentido de garantir a salvaguarda do belo e “sui generis” palacete, de que anexamos algumas fotos retiradas da Net.

Com efeito, a nosso ver, trata-se de um edifício bastante invulgar, característico contudo da arquitectura de transição séculos XIX-XX, cujas construções foram outrora sobejamente afamadas na região, neste caso um edifício complementado com uma componente quinta-agrícola, com adega, cocheiras e cavalariças.

Gostaríamos de saber, portanto, se é intenção da Câmara Municipal de Alpiarça expropriar, tomar posse administrativa ou, simplesmente, adquirir o imóvel - antes que o mesmo seja irrecuperável ou entre em colapso -, reforçando assim o roteiro histórico-patrimonial do concelho.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Marques da Silva, Beatriz Empis, Maria do Rosário Reiche, Fernando Jorge, Júlio Amorim, Martim Galamba, Rui Martins, Jorge Santos Silva e Filipe Lopes

...

Resposta do Sr. Presidente da CM Alpiarça (27.6.2016):

Ex.mos Srs


Na sequência da V/ comunicação, cumpre-me informar que não é uma prioridade desta Câmara Municipal a aquisição e a posterior recuperação do edifício, apesar da sua indiscutível importância, a diversos níveis - arquitectónico, cultural, urbanístico, etc. -, sobretudo pela extrema contingência colocada pela difícil situação financeira do Município.

No entanto, após a recepção da V/ comunicação, despachei o assunto para os serviços técnicos da Câmara, no sentido de se proceder a uma avaliação do imóvel.

Com os meus cumprimentos,

O Presidente da Câmara

Mário Pereira

27/05/2016

E os chafarizes? Que seca.


Enquanto isso, dos chafarizes de Lisboa (e são mtos: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_chafarizes_de_Lisboa), na sua maioria esmagadora profundamente escavacados e vandalizados (como o do Rato, na imagem - foto de João Carvalho), um doce a quem indicar algum que deite água... credo, que raio de cidade. Para rir são todas as promessas de que tudo iria mudar. Bah!

10/02/2016

22/12/2015

Palácio sob tutela militar vandalizado e a cair aos bocados em Caxias


In Público Online (22.12.2015)
Por JOSÉ ANTÓNIO CEREJO

«Milhares de azulejos do século XVIII foram roubados nos últimos anos de um palácio mandado construir por um irmão de D. João VI. Paço Real de Caxias está à beira da ruína e depende do Ministério da Defesa.

O salão nobre está neste estado. O chão está-se a desfazer e os azulejos foram todos roubados. As pinturas do tecto estão a desaparecerRICARDO CAMPOS

Visto de fora não é particularmente imponente, embora o soberbo painel de azulejos azuis e brancos que cobre a parte superior da sua fachada chame a atenção em frente à estação ferroviária de Caxias. Também visto de fora, o Paço Real de Caxias está há muitos anos em adiantado estado de degradação, com janelas e portas emparedadas. E a definição de “paço modesto” que lhe é dada pelos especialistas, por oposição à monumentalidade dos seus jardins, faz pensar que por trás daquelas paredes não há grande coisa.

Talvez por isto tudo, e por estar há muitas décadas em mãos militares, ninguém adivinhava que, escondido na aparente modéstia da habitação que foi residência de Verão da família real desde 1834, ali havia um pequeno palácio repleto de azulejos semelhantes aos do Palácio de Queluz. Um pequeno palácio com tectos e paredes pintadas de grinaldas de flores e outros ornamentos e mandado construir, antes do terramoto de 1755, por D. Francisco de Bragança, irmão de D. João VI. Quem sabia o que lá estava eram os responsáveis dos monumentos nacionais que em 1953 o classificaram como imóvel de interesse público.

Mas se em 1953 e mesmo no final do século passado ainda lá havia um pequeno palácio, agora está lá um casebre imundo, abandonado, vandalizado, saqueado, à beira da ruína.

Os azulejos, azuis e brancos e polícromos, que cobriam parte das suas paredes foram arrancados à bruta, sistematicamente. Ficaram restos partidos no chão, misturados com o reboco caído. Ficou um ou outro que não se deixou levar, assim como as pinturas que não há maneira de roubar e que a humidade das infiltrações praticamente já apagou.

Nos tectos, sobretudo do salão nobre, a água e a incúria, as tempestades que vêm do mar e entram pelas janelas partidas do primeiro andar, deram cabo das pinturas e das madeiras. No chão, onde ainda se consegue caminhar, o soalho ameaça desfazer-se debaixo dos pés. Nalgumas salas, as árvores do pátio interior do edifício entram pelas janelas dentro. Aqui e ali uma enxerga, trapos velhos e garrafas vazias mostram que por ali passaram pessoas sem abrigo.

Num vão de escada vê-se um monte de papéis velhos que sobraram de um fogo ateado que só não reduziu tudo a cinzas porque não calhou. Mais do que papéis velhos há documentos e livros chamuscados. Alguns com datas do princípio do século passado e até mais de trás.

No rés-do-chão há uma sala inteira em cujo solo apodrecem milhares de documentos a monte. Documentos que identificam quem por ali passou pelo menos desde meados do século passado: Conservatória da Propriedade Científica, Literária e Artística e Instituto de Altos Estudos Militares (que de lá saiu em 1956).

Disto tudo, daquilo que não se vê da rua, soube há dias o Fórum Cidadania Lisboa. Numa carta enviada ontem mesmo ao ministro da Defesa, aquele movimento cívico pede a Azeredo Lopes que o esclareça sobre “quais os procedimentos urgentes que o Ministério da Defesa pode encetar de modo a, numa primeira fase, colocar um ponto final ao saque e destruição, e, num segundo tempo, lançar um programa de restauro e utilização apropriada do edifício”.

Em resposta ao PÚBLICO ao fim do dia, o gabinete do ministro informou que “ainda não houve tempo para analisar a situação dos imóveis que são propriedade do Ministério da Defesa, e deste em concreto”. O porta-voz de Azeredo Lopes acrescentou que vai ser pedida informação aos serviços por forma a tomar as medidas que for possível.

Em 2012, o anterior Governo decidiu vender em hasta pública o Paço Real de Caxias, bem como outros imóveis militares, intenção que não se concretizou até agora.

Os jardins do paço foram recuperados pela Câmara de Oeiras, com base num protocolo celebrado com o Ministério da Defesa em 1986, mas a sua pretensão de ficar com o palácio não foi atendida pelo Governo. Embora também já revelem sinais de algum abandono por parte do município, os jardins estão abertos ao público desde há vários anos.»

18/12/2015

Museu do Teatro Romano de Lisboa

 (do lado esquerdo, o imóvel municipal em pré ruína)






Sem dúvida, um dos museus mais interessantes de Lisboa mas também um dos que tem recebido menos atenção e fundos da CML. Apesar das significativas melhorias recentemente feitas, a verdade é que as ruínas ainda se encontram "tapadas" com uma cobertura "temporária"; toda aquela área está a gritar por um projecto de arquitectura que qualifique o monumento; também é preciso dar ao museu um pequeno auditório e novos espaços de gabinetes de trabalho - para isso basta que a CML trate de investir num imóvel municipal mesmo encostado ao museu e que se encontra em degradação profunda, quase uma ruína! Para apoiar este museu, ajudaria que mais lisboetas o fossem visitar - e a visita bem que merece a pena!
Rua de São Mamede 1 (propriedade da CML)

28/07/2015

Fonte Abandonada na Calçada da Glória
































As torneiras já desapareceram, e tudo se reduz a uma lixeira... porque não consegue Lisboa tratar, cuidar das suas fontes e lagos? O arruamento está todo vandalizado com grafitis (o projecto Arte Urbana terá morrido?) e o próprio Elevador da Glória (MN) já não se lembra de circular sem grafitis...

20/07/2015

Jardim do Torel: Sem água?



Abundam os canteiros secos, com plantas mortas ou em stress hidrico; o lago da entrada está silencioso, sem água. Triste doença crónica esta a dos jardins de Lisboa!

27/04/2015

LISBOA ENTRE SÉCULOS: Paço da Rainha 12




Semi abandonado e em risco de ruir? Património da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.