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27/04/2021

Espanto e vergonha

Será que alguém poderá não sentir vergonha pelo que está a acontecer na Estrela, em prol de uma forma de progresso discutível, que contribui para a descaracterização da nossa cidade de Lisboa, sacrificando o solo, o bem mais precioso nas cidades, tanto mais quando revestido de espaços verdes. Será que tudo isto não poderia ter sido feito de outra maneira, salvaguardando os valores naturais e históricos em presença?

Gostaríamos de saber o que está previsto para a requalificação do local em apreço, e aqui apelamos para que urgentemente seja constituída uma comissão de acompanhamento constituída por técnicos públicos e privados, ligados aos espaços verdes, por vaticinarmos serem estes os principais sacrificados pelo desenvolvimento do processo em causa, que verificamos não merecerem das entidades envolvidas o cuidado e atenção devidas.


João Pinto Soares

21/04/2021

Início das Obras Metro "Estação Estrela" - abate de árvore e remoção de portão e gradeamento - Pedido de Comissão de Acompanhamento

Exmos. Senhores

Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Dr. Pedro Nuno Santos
Presidente da CML, Dr. Fernando Medina
Presidente da AML, Dr. José Maximiano Leitão
Presidente da JF da Estrela, Dr. Luís Newton
Presidente do Metropolitano de Lisboa, Eng. Vítor Domingues dos Santos
Presidente da Zagope, Construção e Engenharia, S.A., Eng. Ricardo Sá


No seguimento da cerimónia de arranque das obras da futura linha circular do Metropolitano de Lisboa, designadamente da colocação da primeira pedra naquela que virá a ser a futura estação da Estrela, realizada há poucos dias, constatamos que foi abatida uma árvore de porte considerável no limite do perímetro em redor do portão do antigo Hospital Militar, sem que se tivesse vislumbrado razão aparente para tal.

As boas práticas mandariam preservá-la e protegê-la das dificuldades que, compreensivelmente, os trabalhos que se seguirão lhe poderiam infligir. Em última análise, transplantá-la.

Por outro lado, e aqui compreensivelmente, foram removidos os portões, colunas e o respectivo gradeamento da entrada do antigo hospital, sem que, contudo, se tenha avançado qual o destino dos mesmos, uma vez as obras terminadas. Ou seja, se os mesmos foram recolhidos de modo a serem devidamente preservados para, no fim da obra, serem re-inseridos no local como parte da memória do local, valorizando-o.

Estas acções em nada abonam quanto ao futuro previsível dos exemplares e conjuntos arbóreos que existem ao longo do percurso Estrela-Santos, desde logo os maciços notáveis de tílias junto ao Jardim das Francesinhas e de jacarandás na Avenida D. Carlos I.

Igualmente, vemos com idêntica e extrema preocupação o que poderá acontecer ao conjunto edificado notável do quartel de bombeiros da Av. D. Carlos I, designadamente ao muro e à vedação do extremo sul, bem como ao edifício de elevado valor histórico-patrimonial concebido pelo arq. José Luís Monteiro para o antigo Convento da Esperança, localizado junto a esse muro.

Solicitamos a V. Exas. que nos esclareçam quanto a estas nossas preocupações, designadamente se o abate referido foi apenas um erro de percurso, que não se repetirá, e que o gradeamento será reposto depois das obras terminarem, bem como quanto à absoluta salvaguarda das tílias e dos jacarandás já referidos, e do edifício do Corpo de Bombeiros Municipais, da autoria de José Luís Monteiro, em 1892.

Finalmente, cremos ser do interesse da cidade de Lisboa, que o Governo, CML, Assembleia Municipal de Lisboa, Junta de Freguesia da Estrela, Metropolitano de Lisboa e Zagope, S.A., constituam, quanto antes, uma Comissão de Acompanhamento dos trabalhos da construção da Linha Circular.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Bruno Rocha Ferreira, Luís Serpa, Miguel de Sepúlveda Velloso, Virgílio Marques, Eurico de Barros, Inês Beleza Barreiros, Marta Saraiva, Jorge Pinto, João Oliveira Leonardo, Carlos Boavida, Beatriz Empis, Helena Espvall, Pedro de Souza, Júlio Amorim, Fátima Castanheira, Pedro Ribeiro, Sofia de Vasconcelos Casimiro, António Araújo, Ana Alves de Sousa, Bruno Palma, Maria Maia, Gustavo da Cunha, Pedro Cassiano Neves, João Pinto Soares, Fernando Jorge, Michael Hagedorn, Miguel Jorge, Jorge D. Marques

Fotos de Tiago Guilherme
CC. Media

09/04/2021

Projecto no Quarteirão Inglês (4 edifícios e cemitério judeu) - Protesto veemente à CML

Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. Fernando Medina
Exmo. Senhor Vereador do Urbanismo
Eng. Ricardo Veludo


CC.AML, JF e media

No seguimento da afixação de aviso relativo à emissão pela CML do Alvará de licenciamento de obras para efectivação do projecto de alterações com ampliações e demolições sobre o designado “Quarteirão Inglês” (proc. nº54/OD-CML/2021), somos a apresentar o nosso protesto pelo facto de um projecto com esta envergadura não ter sido objecto de um período de discussão pública.

Na realidade, este projecto envolve uma área considerável e quatro edifícios históricos e um cemitério (antigo cemitério para judeus israelitas), e terá previsível impacte a nível da leitura do gaveto da Rua Saraiva de Carvalho com a Rua da Estrela (a ampliação desmedida do edifício do antigo teatro chega a ser caricata!), e desde o Cemitério Inglês e o Jardim da Estrela, bem como na impermeabilização do solo (logradouros do antigo hospital, do edifício "parsonage" e do edifício da Ordem dos Economistas), e, obviamente um enorme problema no que toca ao escoamento de trânsito automóvel de 120 automóveis (mínimo) por um emaranhado de ruas estreitas e de sentido único, como o que existe no local.

Quanto à construção de uma "pérgola ajardinada" sobre o antigo cemitério judaico, por forma a não "chocar" quem vá à varanda do futuro condomínio, chega a ser ofensiva uma tal solução.

Mais uma vez se repetem as más práticas que tanto temos criticado e que já julgávamos extintas em matéria de Urbanismo da CML: a não divulgação de informação, a não abertura de discussão pública a projectos urbanísticos que, claramente, apresentam impacte similar aos de operações de loteamento e planos de pormenor mas que não o são - aliás, é cada vez mais nossa convicção que os períodos de discussão pública sobre loteamentos e planos de pormenor e de urbanização, só existem porque a Lei assim o obriga.

Acresce que o projecto em apreço não foi sequer discutido, muito menos aprovado, em reunião de CML, mas apenas “despachado” pelos dois Vereadores do Urbanismo, e sem que, até agora, a Assembleia Municipal tenha tomado qualquer posição sobre ele, o que só reforça a nossa indignação.

É com idêntico espanto que verificamos o não pronunciamento da CML aquando da venda dos referidos edifícios, sendo eles até essa altura propriedade da Coroa Inglesa, mas que antes disso eram pertença da Coroa Portuguesa tendo sido cedidos pela rainha D. Maria II, e porque também a aposta (certa) da CML na promoção de Habitação levaria a que tal fosse expectável. Infelizmente, tal não se verificou, pelo que também aqui todos desconhecemos os motivos de tão estranha opção.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Pedro Jordão, Gustavo da Cunha, Inês Beleza Barreiros, Helena Espvall, Rui Pedro Barbosa, Pedro de Souza, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Maria João Pinto, Virgílio Marques, Maria do Rosário Reiche, Martim Galamba, Miguel de Sepúlveda Velloso, António Araújo, Beatriz Empis, Pedro Cassiano Neves, Jorge Pinto

07/04/2021

Jardim da Estrela - É preciso outro tipo de intervenção por parte da CML!

Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. Fernando Medina


CC. AML, JF e media

O Jardim da Estrela é um magnífico espaço romântico, lamentavelmente único na cidade, e que, como bem se sabe, desde há muitas décadas raramente se apresenta em boas condições.

Nesse sentido, elaborámos o documento que junto temos o prazer de anexar a V. Exa., no qual procurámos sistematizar o que consideramos não estar a correr nada bem no Jardim da Estrela, mas que cremos seja de fácil resolução, assim haja vontade e empenho dos serviços respectivos.

Colocamo-nos mais uma vez à total disposição da CML para colaborarmos, na medida das nossas possibilidades, no acompanhamento activo das medidas de conservação e manutenção futuras do Jardim da Estrela, desde logo porque somos seus frequentadores assíduos.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Nuno Caiado, Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Inês Beleza Barreiros, Helena Espvall, Ana Celeste Glória, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Virgílio Marques, Maria João Pinto, Pedro Cassiano Neves, Jorge Pinto, Pedro Malheiros Fonseca, João Oliveira Leonardo, Pedro de Souza, Teresa Silva Carvalho, Beatriz Empis, Júlio Amorim, Gustavo da Cunha, Maria do Rosário Reiche, João Pinto Soares, Irene Santos, Fátima Castanheira, Pedro Henrique Aparício, Pedro Formozinho Sanchez, João B. Teixeira, Pedro Henrique Aparício, Maria Ramalho, Pedro Guerra

06/04/2021

As árvores morrem de pé

Rua João de Deus, frente ao n.º 9 - Freguesia da Estrela

O tronco de uma árvore morta há largos meses, atesta a inércia manifestada pelas entidades que têm a seu cargo a manutenção dos espaços verdes da nossa cidade, responsabilidade desde 2012 (Lei n.º 56/2012 de 8 de Setembro) repartidas entre a Câmara Municipal de Lisboa e as Juntas de freguesia, numa parceria que nós, cidadãos, não entendemos muito bem e julgamos que as próprias entidades competentes também não estão muito certas. das suas competências.
Gostaríamos de saber o que fazer para repor uma situação que se arrasta há tanto tempo, não obstante os pedidos de substituição já emitidos e que nem mesmo a presente "Pandemia" pode justificar.

João Pinto Soares

21/02/2021

Demolição do chalet Froebel - protesto e pedido de esclarecimentos à CML

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


Cc. AML, JF e media

Vimos pelo presente manifestar a V. Exa. a nossa estupefacção e o nosso repúdio veemente pela demolição integral do Chalet Froebel, no Jardim da Estrela, que foi concretizada ontem, conforme se documenta em fotos tiradas no local.


A nossa estupefacção prende-se com o facto de a CML ter anunciado publicamente (https://www.lisboa.pt/atualidade/noticias/detalhe/antiga-creche-do-jardim-da-estrela-da-lugar-a-biblioteca-do-ambiente?fbclid=IwAR1rKPBvw8MQUY-eYP8j53m8CAK8O5eAelO9uSfPM4dxoKju4yzQwZ2qnQQ) que aquele chalet histórico (http://www.monumentos.gov.pt/site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=7831&fbclid=IwAR3Z5-JuPquOOXeACfGxBMfDoWp0yvewmZxzAYre_5eXMktgH0Y5sEf3FqA), por cuja recuperação e bom uso há anos vimos pugnando, seria alvo, finalmente, de uma operação de conservação e restauro. Por isso, essa notícia foi oportunamente objecto do nosso aplauso, independentemente do uso pretendido - biblioteca "verde" - ser passível de discussão e de, mais uma vez, a CML não ouvir os munícipes para este tipo de projectos.


Daí a nossa maior estupefacção ontem, acrescida pelo facto de aparecer hoje mesmo na página da CML, após polémica acesa nas redes sociais, a justificação que "durante as obras de requalificação, verificou-se que cerca de 70% dos materiais de origem não estão em condições de ser restaurados, pois encontram-se comprometidos na sua integridade estrutural. De acordo com o projeto inicial, o material que pode ser reutilizado na reconstrução foi selecionado e guardado, e será utilizado no edifício".

Perguntamos como é possível que se avance com a obra sem haver relatórios prévios sobre o seu estado de conservação? Consideramos que uma explicação pública plausível e fundamentada sobre essas patologias, prévia ao anúncio de "intervenção de conservação e restauro" teria evitado toda esta situação. É do senso comum que são raras as estruturas de madeira em palácios e edificações antigas que não albergam térmitas, se for esse o caso, e em todas elas se intervém de modo a exterminar as pragas e recuperar e conservar as madeiras, pelo que se nos afigura caricata esta justificação, uma vez que em pleno século XXI as técnicas e os materiais para o combate adequado a este tipo de praga estão mais do que divulgados. 

Finalmente, ficam mais algumas questões de que gostaríamos uma resposta cabal da CML:

1. Esta obra é da responsabilidade de que Pelouro da CML?
2. No caderno de encargos estava prevista a destruição do chalet?
3. Qual é exactamente o mal de que padecem os materiais de origem, que levou à completa destruição do chalet?
4. A reconstrução vai reconstituir os interiores?
5. A reconstrução vai reproduzir fielmente as fachadas do chalet quer em materiais utilizados quer na qualidade dos mesmos?
6. Quais as madeiras do chalet destruído que vão ser reutilizadas?

Tememos que, mais uma vez, estejamos perante uma obra que privilegia o "pastiche", rápido e menos oneroso, o que sendo numa obra da CML, em património histórico, é de rejeitar liminarmente.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Nuno Caiado, Pedro Jordão, Júlio Amorim, Maria Isabel Ferreira, Rui Pedro Martins, Pedro Fonseca, Jorge Lima, Virgílio Marques, Maria do Rosário Reiche, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Inês Beleza Barreiros, Rui Pedro Barbosa, Fátima Castanheira, Helena Espvall, Marta Saraiva, Pedro de Sousa. Ana Celeste Glória, Carlos Moura-Carvalho, Paulo Trancoso, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Henrique Aparício, Rui Valada, Ricardo Mendes Ferreira, Pedro Cassiano Neves, Ana Alves de Sousa, Carlos Boavida, Bruno Santos Palma, Irene Santos, Beatriz Empis, Michael Hagedorn, Maria Ramalho, Fernando Jorge, Teresa Silva Carvalho, António Araújo, Irina Gomes, Paulo Guilherme Figueiredo e Matilde de Sousa Franco

02/12/2020

Esta cidade não é para velhos

Passeios na Rua de S. João da Mata (Freguesia da Estrela)

Como morador em Lisboa verifico que muitas das obras de renovação em prédios antigos nos bairros típicos, não têm tido em conta os arranjos exteriores, nomeadamente os passeios, elementos fundamentais para quem aí vive, na sua grande maioria gente idosa, com dificuldades de locomoção.

As imagens aqui reproduzidas referem-se a dois pédios em frente um do outro na Rua de São João da Mata, recentemente reconstruídos, e cujos passeios foram de tal forma remodelados que se tornaram intransponíveis para pessoas idosas.

A Câmara Municipal de Lisboa, para além de fiscalizar as obras licenciadas, deveria também verifiar os arranjos exteriores, tendo em atenção os passeios, colocando corrimões que permitam aligeirar o penoso e perigoso que é para as pessoas de idade vencer os obstáculos que têm pela frente.


João Pinto Soares

10/09/2020

A quem de direito... !

As árvores de alinhamento nos passeios da zona da Lapa são preteridas por sinais de trânsito, por sinal bem alinhados a perder de vista.

É impressionante a proliferação de sinalética que constitui já uma verdadeira poluição visual que, nomeadamente em bairros históricos, contribui para a sua descaracterização e dificulta, em muitos casos, a circulação dos peões, maioritariamente pessoas com uma idade avançada.
Tempos houve em que as antenas de televisão nos telhados dos prédios em lisboa, a desfeavam de uma maneira marcante, nomeadamente nos bairros históricos em que os prédios baixos, conferiam à cidade uma forma de poluição visual absolutamente inaceitável.
Hoje, desaparecida essa prática, vimo-nos confrontados com uma nova forma de poluição visual: a dos sinais de transito e demais sinalética que prolifera por toda a cidade parecendo não haver regras e tomando mesmo a forma aberrante em alguns casos.
É por demais notória a ausência de árvores nas ruas da Lapa (Freguesia da Estrela) em oposição com a proliferação da sinalética .Quanto a nós esta situação deveria ser alterada, dando às árvores o espaço que elas merecem, contribuindo para o bem estar físico e psicológico dos lisboetas.
Esperemos que algo possa ser feito para alterar esta presente situação.

Que falta de sentido de cidadania levou as entidades responsáveis a emoldurar uma vista maravilhosa do Tejo com dois horríveis sinais de trânsito?

Pinto Soares

03/07/2020

Obra na Junta de Freguesia da Estrela

Chegado por e-mail:


«Exmos. Srs.,

Venho por este meio, solicitar a Vossa atenção para a inqualificável obra que está ser realizada no bairro da Lapa, pela Junta de Freguesia da Estrela, onde se está a utilizar um tipo de pavimento, em blocos de cimento cor de laranja, que não só são completamente descaracterizadores do património urbano e imobiliário único deste local, como um verdadeira atentado à calçada portuguesa.

Peço-vos que me ajudem a combater este desastre!

Envio em anexo fotografias da obra, e o link da Junta de Freguesia para a obra: https://jf-estrela.pt/…/686-rua_das_pracas_novo_modo_de_hab

Agradeço desde já,

Com os melhores cumprimentos,

Alexandre Bettencourt»