Mostrar mensagens com a etiqueta Lumiar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Lumiar. Mostrar todas as mensagens

25/06/2019

Antigos estúdios da RTP Lumiar - Vergonha


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.C. PCML, AML, Media

Serve o presente para reclamar junto de V. Exa. e da Câmara Municipal de Lisboa que intimem o actual proprietário dos antigos estúdios da RTP no Lumiar, no sentido de o mesmo ser objecto de reabilitação quanto antes, dada a situação calamitosa e perigosa em que todo aquele edificado se encontra.

De facto, é inaceitável que esta situação se prolongue por muito mais tempo. A degradação tem sido crescente desde que o terreno, abandonado pela RTP em 2007, foi vendido em 2011 (https://www.publico.pt/2011/08/17/economia/noticia/venda-das-instalacoes-no-lumiar-permite-subida-de-lucros-a-rtp-1508030).

É uma vergonha para a cidade o que se passa naquele local e constitui um perigo para os moradores dos prédios vizinhos, designadamente os do Parque Europa, da Quinta do Lambert e da Quinta das Pedreiras.

O “antes e o depois” pode ser dolorosamente comparado, com um intervalo de uma década, em https://www.youtube.com/watch?v=hpn1vRQfY0U e em https://www.rtp.pt/play/p3436/e285446/quando-a-tropa-mandou-na-rtp.

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Virgílio Marques, Rui Martins, Júlio Amorim, Luís Mascarenhas Gaivão, Fernando Silva Grade, Eurico de Barros, Fátima Castanheira, Maria do Rosário Reiche

Foto de Pedro Pinto

16/04/2018


Chegado por e-mail:

«Boa noite,

Antes de mais, muito obrigado pela sua pronta mensagem!

Apesar de a distância física entre os Estúdios da Tóbis e os Estúdios do Lumiar ser relativamente pequena, distinguir ambos os espaços deveria ser claro. Uma vez que esta incerteza é extremamente comum, aproveito para esclarecer que os Estúdios da Tóbis se situam muito próximo de uma das mais notáveis áreas verdes da nossa cidade: a Quinta das Conchas e dos Liláses. Há cerca de meia década, o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) ocupou pelo menos uma parte dos Estúdios da Tóbis. Aliás, o átrio norte da estação da Quinta das Conchas garante um acesso quase directo à porta principal do ICA.

Por seu turno, os Estúdios do Lumiar localizam-se algumas centenas de metros mais para sul. O recinto outrora ocupado pela RTP confronta com vários bairros habitacionais (amplamente conhecidos e frequentemente confundidos), tais como o Parque Europa, a Quinta do Lambert e a Quinta das Pedreiras. Na fotografia que lhe remeto em anexo, captada no final de 2010, os Estúdios do Lumiar apenas se mostram timidamente no canto superior direito, tal é o elevado número de edifícios de habitação e de escritórios que os rodeiam.

Não tendo coragem para “visitar” o espaço que sempre admirei, não possuo quaisquer fotografias que permitam atestar o seu avançado estado de deterioração. No entanto, o “antes e o depois” pode ser dolorosamente comparado, com um intervalo de uma década, em https://www.youtube.com/watch?v=hpn1vRQfY0U e em https://www.rtp.pt/play/p3436/e285446/quando-a-tropa-mandou-na-rtp. Sugiro que faça algumas capturas de ecrã de ambos os vídeos. O abandono dos locais que ajudaram a escrever a história do nosso país deveria, no mínimo, fazer-nos corar de vergonha…

Apesar desta longa mensagem, espero ter esclarecido as suas dúvidas! Um abraço,

Pedro Pinto»

30/01/2017

Jardim do Logradouro entre a Rua José Travassos e a Rua Francisco Stromp


Chegado por e-mail:

«Bom dia,

Venho por este contacta-los para pedir ajuda e ter eco num pedido que fiz à Câmara Municipal de Lisboa.

Existe um projecto de valorização e enquadramento do logradouro existente entre a Rua José Travassos e a Rua Francisco Stromp.

Solicitei o projecto, do qual gentilmente me facultaram o plano geral e memória descritiva, que junto em anexo.

O projecto é muito importante e cumpre a meu ver o básico para este espaço contudo há duas coisas que para mim falham, e põem em risco a boa utilização deste espaço, e que o possam condenar à partida a ser um espaço não utilizado ou pior, mal utilizado.

A primeira, é o facto de existir um caminho deambulatório pelo espaço que está previsto em lajetas de betão em toda a sua extensão. Esta opção é para mim errada, uma vez que um caminho em lajetas deve ser usado apenas como alternativa, ou para fazer um acesso secundário, nunca como material para um caminho principal. Na Câmara responderam-me a esta preocupação que se as lajetas ficarem bem feitas, não há constrangimentos, o que não é verdade, como podem imaginar.

Sendo esta uma zona com muitos casais novos e muitas crianças, imaginava-as a percorrer o espaço de bicicleta, trotinete ou mesmo a correr, o que só é possível e confortável num pavimento extensivo. Serão elas, as crianças e os seus acompanhantes que irão dar vida a este espaço.

Desta forma a segunda falha deste projecto é não ter um equipamento a elas destinado. Na Câmara Municipal de Lisboa indicaram que não há orçamento para a sua inclusão nesta fase, contudo penso que era mesmo vital.

Desta forma há ainda uma terceira intervenção que para mim também não irá ser proveitosa, mas compreendo ser uma necessidade. A rua Vitor -Damas irá terminar num enorme estacionamento, sobre-dimensionado, e para mim planeado na zona mais plana e larga, a mais favorável à colocação de equipamentos infantis e juvenis.

É com receio que este investimento, muito bem intencionado e desejado por todos os moradores, possa na realidade vir a ser pouco utilizado e que seja um convite ao mau uso e abandono.

Espero que também seja do vosso interesse analisar e divulgar este projecto.

Com os melhores cumprimentos,

Maria Sousa»

15/04/2011

E lá continua a anarquia ...



Sob o viaduto do Lumiar

18/12/2010

Câmara paga fortuna por terreno no Lumiar

In Diário de Notícias (18/12/2010)


«O particular que doou terrenos para habitação social na Alta de Lisboa à câmara reclama mais 11 milhões de euros de indemnização do que o valor decretado pelo tribunal por o espaço ter sido utilizado para prédios de luxo.

A autarquia lisboeta foi condenada no Supremo Tribunal de Justiça a pagar um valor, que foi fixado em 119 milhões de euros no processo de liquidação em primeira instância, mas o antigo dono dos terrenos reclama uma verba na ordem dos 130 milhões.

As duas partes recorreram para o Tribunal da Relação, que irá tomar uma decisão, num momento em que foram já apresentadas as alegações, não se antevendo, no entanto, qualquer prazo para a divulgação da uma sentença.

Apesar de existirem dúvidas jurídicas sobre um eventual futuro recurso quanto à verba a pagar, a condenação da autarquia a pagar uma indemnização ao particular é definitiva, porque já transitou em julgado no Supremo Tribunal de Justiça. No caso da liquidação, o particular reclama 130 milhões de euros, enquanto a câmara quer pagar menos, embora sem uma "posição pouco clara" quanto à fixação do valor a pagar.

O argumento no recurso do queixoso relaciona-se com o facto de a verba de 119 milhões "não ter o limite que o tribunal de primeira instância considerou". Esse tribunal colocou "em abstracto que a câmara teria a pagar mais", mas considerou que o pedido eram os 119 milhões de euros, apurado por peritagens. Instado a comentar, o presidente da autarquia, António Costa, diz que este é um caso que "diz mais respeito à polícia do que aos tribunais cíveis".»

08/10/2010

Lumiar recusa perder território no novo mapa de freguesias de Lisboa

In Público (8/10/2010)

«A Junta de Freguesia do Lumiar, em Lisboa, "repudia energicamente" a transferência de parte do seu território para uma nova freguesia de Telheiras, um cenário que está previsto no estudo sobre a reforma administrativa da cidade encomendado pela Câmara de Lisboa. O presidente daquela junta, Nuno Roque (PSD), alega que "não faz sentido nenhum" que o Lumiar perca a zona histórica, onde a freguesia nasceu, em 1266.

Depois de conhecerem, através da notícia do PÚBLICO, os detalhes do novo mapa das freguesias - que propõe a extinção de 24 das 53 actuais -, os membros da Assembleia de Freguesia do Lumiar aprovaram uma moção contra o que consideram ser um "absurdo histórico e geográfico".

A delimitação proposta no documento sugere que seja criada uma freguesia, de Telheiras, que englobe, entre outras zonas, a Calçada de Carriche, a estrada do Lumiar e o Paço do Lumiar, onde ficam o Museu do Traje, a Capela de S. Sebastião e a igreja e cemitério do Lumiar. "Estes locais são o berço da freguesia desde o século XIII", lembra Nuno Roque.

Na moção aprovada por unanimidade e enviada para a Câmara de Lisboa, a assembleia de freguesia refere que "nunca, em circunstância alguma ou em tempo algum", aquelas zonas fizeram parte de Telheiras. Nuno Roque não está contra a criação desta nova freguesia, mas recusa perder território que considera "histórico". Sublinhando que a junta ainda não foi oficialmente avisada da reorganização, o presidente considera que, "na reforma administrativa, a cidade tem de ser pensada como um todo".

A freguesia do Lumiar tem cerca de 35 mil eleitores e 50 mil habitantes, que correspondem a um décimo da população da capital. O estudo, intitulado Bases para Um Novo Modelo de Governação da Cidade de Lisboa, propõe a extinção de 24 freguesias na capital e a criação de nove "unidades de proximidade". Na actual organização, que data de 1959, Lisboa tem 53 freguesias. "Justifica-se uma reforma da actual divisão da cidade, mas terá de ser pensada de outra forma", defende Nuno Roque. Marisa Soares»

02/04/2009

Moradores exigem abertura de parque

No Lumiar, em Lisboa, junto ao Metro, há um parque de estacionamento subterrâneo cuja abertura chegou a estar anunciada, mas permanece fechado, numa zona carenciada de lugares.

Os moradores há muito imploram por soluções. E rápidas.

Aquando da construção da estação do Metro do Lumiar e com o objectivo de aproveitar a escavação que foi feita no local, o Metropolitano de Lisboa construiu um parque de estacionamento no Largo República da Turquia. Segundo um morador, o equipamento chegou a ostentar um cartaz anunciando a abertura em 2007, mas este desapareceu pouco tempo depois e o parque nunca abriu.

A 24 metros de profundidade estão mais de 200 lugares à espera de serem preenchidos. À superfície centenas de viaturas apinham-se nos poucos lugares disponíveis autorizados e em cima de passeios.

Os moradores são os mais prejudicados com o impasse. "Se isto estivesse a funcionar não havia esta indisciplina toda. Os automóveis estão em todos os cantos. Nós, moradores, não conseguimos arrumar os nossos carros", queixa-se Glória Fernandes.

"Precisei de ir às Finanças e andei às voltas para encontrar um lugar. Ainda tive que dar uma moeda a um arrumador. Pagar por pagar, prefiro não alimentar vícios", desabafou, por sua vez, Filipe Rodrigues. "Não faz sentido gastar dinheiro para nada. Ninguém consegue explicar este impasse", acrescenta Marta Lopes, que mora junto ao parque.

Como o parque está fechado e a falta de lugares é uma constante, a rampa de acesso vai servindo para estacionamentos improvisados, enquanto as paredes ficam à mercê da grande criatividade dos grafiters.

Nuno Roque, presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, garante que tem questionado a Câmara e o Metropolitano sobre o impasse em torno da abertura do parque. Explica ainda que a zona onde foi implantado tem alguma carência de estacionamento, uma vez que, além de habitação tem comércio, serviços e Finanças. "Ainda recentemente, a Câmara me disse que iria abrir brevemente", recordou.

Questionado pelo JN, fonte do Metropolitano adianta que a empresa "encontra-se, no momento, a proceder à instalação de equipamentos técnicos" que se tornaram obrigatórios desde o início deste ano e que se prendem, entre outros, com os sistemas de ventilação e de energia.

A mesma fonte precisa que os trabalhos deverão estar concluídos até final do próximo mês.

A abertura ficará depois dependente de uma aprovação final por parte da Câmara de Lisboa - entidade que tem a competência de licenciamento do espaço - e de uma decisão sobre a exploração do futuro equipamento. O JN sabe que o Metropolitano de Lisboa ainda não definiu qual a entidade que irá explorar o futuro parque de estacionamento.

António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, revela ao JN que o licenciamento poderá ser emitido durante o mês de Abril, mas só depois de uma vistoria ao espaço. "Vamos fazer uma nova vistoria e, se estiver tudo conforme, será licenciado", afirma.

De acordo com o autarca, houve já uma inspecção ao parque, mas o Regimento de Sapadores Bombeiros detectou "falhas" ao nível da segurança. Entre os problemas detectados estava, por exemplo, uma ventilação deficiente do espaço.

In JN(30/3)