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26/08/2021

Palacete Mendonça - Construção de Muro

O muro que agora se constrói é, todo ele, uma afronta ao jardim, à cidade e aos lisboetas!

Em 2016 o Palacete e o Parque Mendonça foram adquiridos pela Fundação Aga Khan. Era enorme a expectativa em relação ao restauro deste Património Classificado.

http://cidadanialx.blogspot.com/2018/02/ainda-sobre-desilusao-geral-em-volta-do.html

No entanto, desde que se iniciaram as obras, em 2018, foram sucessivos e insistentes os alertas dados relativamente ao projecto e à forma como os trabalhos estavam a ser realizados: Cidadania Lx., Plataforma em Defesa das Árvores, Associação Vizinhos das Avenidas Novas, Comissão de Moradores do Bairro Azul e muitas outras organizações, paisagistas e moradores, eram unânimes na condenação do que estava a acontecer.

O que se passa dentro do Palacete Mendonça? (dn.pt)

Serão abatidas árvores centenárias na nova sede da Fundação Aga Khan, em Lisboa – O Corvo

Ao longo destes anos foram publicadas centenas de fotografias e inúmeras notícias em jornais e facebooks, enviados dezenas de e-mails para a Câmara Municipal de Lisboa, para a Direcção Geral do Património Cultural, para a Junta de Freguesia de Avenidas Novas e mesmo para sua Alteza o Príncipe Aga Khan.

https://somosarvores.blogspot.com/2018/01/carta-aberta-sua-alteza-o-principe-aga.html?m=1

Comissão Moradores Bairro Azul | Facebook

Apesar de tudo isso - e ainda de intervenções feitas em reuniões de Assembleia de Freguesia de Avenidas Novas e na Assembleia Municipal de Lisboa -, nada foi explicado ou feito e os trabalhos prosseguiram.

https://issuu.com/comissaomoradoresbairroazul/docs/interven__o_assembleia_municipal_-__a98990a9cae274

https://www.facebook.com/groups/vizinhos.das.avenidas.novas/permalink/862378790632762/

O Parque do Palacete Mendonça, até então um espaço acessível a todos, frequentado por nacionais e estrangeiros, deixou de o ser, continuando até hoje por cumprir as promessas da Câmara Municipal de Lisboa de que o Parque - parte da Estrutura Verde da Cidade – seria visitável.

O Parque e o Palacete, ambos classificados, têm vindo a sofrer sucessivas obras e alterações num constante e inexplicável faz e desfaz visível por quem percorre o Corredor Verde junto ao Palácio da Justiça.

Agora, o muro antigo em pedra, que desde há muito protege o Parque, está a ser alteado com materiais absolutamente inadequados a um jardim classificado, separando definitiva e irremediavelmente o Parque Mendonça do Corredor Verde do qual faz parte.

O alteamento do muro compromete a continuidade visual e ecológica entre este Parque e o Corredor Verde como sempre o entendeu Gonçalo Ribeiro Telles. Por outro lado, os materiais usados não dignificam um bem classificado como este conjunto é.

Estamos perante um acto de desrespeito quer no que se refere à materialidade quer à espacialidade deste valor classificado. Uma vez mais pergunta-se: como é isto possível?

Ana Alves de Sousa

Comissão de Moradores do Bairro Azul

O muro que agora se constrói é, todo ele, uma afronta ao jardim, à cidade e aos lisboetas!
Rosa Casimiro
Plataforma em Defesa das Árvores

30/04/2019

Reclamação por obra ilegal na Rua da Barroca, 25 - Bairro Alto - Conjunto de Interesse Público


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.c. PCML, DGPC, AML e JF Misericórdia

Como é do conhecimento de V. Exa., o Bairro Alto é classificado Conjunto de Interesse Público desde 2010 (Portaria n.º 398/2010, DR, 2.º série, n.º 112, de 11-06-2010).

Serve o presente para denunciarmos o que se verifica no edifício do nº 25 da Rua da Barroca (fotos em anexo), uma situação que nos parece ilegal face ao PDM em vigor, pelo que solicitamos a melhor intervenção da CML no sentido de corrigir a mesma.

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Virgílio Marques, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Pedro Martins, Pedro Jordão, Helena Espvall, Júlio Amorim, Jorge Pinto, Fernando Silva Grade, Fátima Castanheira, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria do Rosário Reiche, Filipe Teixeira

21/06/2018

Pedido de desclassificação do Palacete Mendonça


Exma. Senhora Directora-Geral
Arq. Paula Silva


Na sequência do abate indiscriminado de árvores no parque do Palacete Mendonça (“Casa Ventura Terra”), em Lisboa, de que uma das foto em anexo é elucidativa;

Considerando a classificação de Interesse Público de que é alvo desde 1982 todo o conjunto palacete-parque (IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 28/82, DR, 1.ª série, n.º 47 de 26 Fevereiro 1982);

E considerando que uma das benesses desse tipo de classificação se refere à isenção de IMI pelos respectivos proprietários;

Serve o presente para solicitarmos a V. Exa. que dê indicações aos serviços dessa Direcção-Geral para que desencadeiem os procedimentos adequados à imediata desclassificação do Palacete Mendonça enquanto Imóvel de Interesse Público.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Jorge Pinto, Rui Martins, Helena Espvall, Fernando Silva Grade, Miguel Oliveira, Jozhe Fonseca, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria do Rosário Reiche, Beatriz Empis, Rosa Casimiro e Inês Beleza Barreiros

19/06/2018

Cuidado com o que se passa na Vila Berta...


Chegado por e-mail:

«Muito bom dia!

Sou moradora na Vila Berta e embebida no espírito da festa nunca tinha visto este lado de um problema que entre outros pode vir a acontecer.

Amigos meus que me vieram visitar no dia 12 de Junho chamaram-me à razão do que aqui pode acontecer nesta rua. Estreita, com mesas de um lado assadores de outro e as portas dos moradores encurraladas em grades que para entrarmos ou saírmos temos de retirar uma grade. Faz-se lume, fogo de artifício tudo isto e nem uma licença paga à autarquia (esta sai gratuita).
Olhem para isto.

É património de utilidade pública a Vila Berta e é assim que a tratam. Eu também gosto de festa mas tem razão quem me alerta para estes factos. O que aqui se faz pode transformar-se numa grande desgraça. E dia 12 foi por muito pouco que aqui não houve pancada a sério com tanta injustiça e prepotência que aqui se verifica. Sai tudo bonito sem dúvida mas os alicerces têm muita podridão e injustiça na sua origem. Venham analisar o que aqui se passa que de certo não é a favor nem dos morados, proprietários, vizinhança e da preservação do património muito menos.

Nem tudo o que luz é ouro. E acreditem que injustiça aqui não falta.
Eu sei que sou minoria mas também sei que a razão muitas vezes ou quase sempre não está nas maiorias...

Agradeço a vossa atenção para o que aqui se passa e vos exponho.

Maria José Soares»

08/02/2018

Imagens fresquinhas da "recuperação do parque" do Palacete Mendonça


A grande epopeia da fundação continua a todo o gás. Que importa que tudo aquilo seja de interesse público?! É a caridade, senhores.

01/02/2018

Ainda sobre a (des)ilusão geral em volta do Palacete Mendonça


Ainda sobre a (des)ilusão geral em volta do Palacete Mendonça (foto antiga de Marco Verch) fica o depoimento de Ana Alves de Sousa, escrito para para o projecto “Memórias das Avenidas” antes da tragédia se abater sobre o parque:

«O jardim do Palacete Mendonça
Avós e Netos de Mãos Dadas

Agradecimento
Ao Eng.º Rui Romão por tudo o que nos ensinou, pelo extraordinário exemplo de perseverança, amor e respeito pela natureza, por todo o trabalho que realizou neste jardim centenário durante mais de 25 anos.

Quando eu era pequena a minha Mãe falava-me das visitas que em tempos fizera com o seu Avô paterno a um palacete rodeado por um grande parque que ficava relativamente perto da casa onde ambos viviam, na Avenida António Augusto de Aguiar. Recordava sobretudo o jardim e a quinta, o moinho de vento, a água que escorria de cascatas forradas de fetos e de avencas, os túneis de buxo e, a meio da tarde, os chás e as bolachinhas servidos ao ar livre na sombra cheirosa de um caramanchão coberto de rosas de Santa Teresinha.

O palacete pertencia a Carolina e a Henrique de Mendonça, proprietários de roças em São Tomé. Sem ter certezas, penso que essas visitas dever-se-iam ao facto de Henrique de Mendonça ter sido, entre 1913 e 1925, Vice-Governador do Banco Nacional Ultramarino e de o meu Bisavô ter inaugurado a agência de Quelimane desse mesmo banco em 1902 e, anos mais tarde, ter sido responsável pela agência de Lourenço Marques. Assim sendo, existiria uma relação profissional que justificava esses encontros, bem como uma eventual amizade resultante do facto de terem ambos uma paixão imensa por África e de aí terem trabalhado e passado largos anos das suas vidas. Fosse por que razão fosse, o meu Bisavó era visita da casa. A minha Mãe acompanhava-o sempre que possível e essas tardes de passeio de mão dada com o seu Avô ficaram gravadas na sua memória.

Quando, em meados dos anos 60, viemos morar para o Bairro Azul, eu costumava passar rente ao muro do Palacete Mendonça, a caminho do Liceu Maria Amália. Espreitava através do gradeamento de ferro forjado e imaginava como teriam sido os tempos em que a minha Mãe brincava naquele enorme parque murado que parecia agora meio abandonado e selvagem, quase como se de uma floresta tropical se tratasse.

Durante muitos anos o jardim permaneceu inacessível até que finalmente, nos anos 90, a Universidade Nova, então proprietária do palacete, celebrou um acordo com a Câmara Municipal de Lisboa: os serviços camarários responsabilizar-se-iam pelo arranjo e limpeza do parque e, como contrapartida, este passava a ser público mediante a apresentação de uma identificação. Anos mais tarde, a Fundação Calouste Gulbenkian emprestou à Universidade 13 esculturas que foram estrategicamente colocadas em diferentes pontos do parque, convidando à sua descoberta.

Pouco a pouco, o parque recuperou a sua beleza e dignidade e a minha Mãe voltou a passear pelo jardim da sua infância, agora de mão dada com os seus Netos.

O parque do Palacete Mendonça é pois, para a minha família - tal como, certamente, para muitas outras pessoas - um espaço mágico e foi com enorme alegria que soubemos da sua venda à Fundação Aga Khan na convicção de que esta irá proceder não só ao restauro do edifício mas também do parque e mantê-lo aberto à população, tal como esperado e noticiado. Deste modo, permitirá que aqui se renove essa maravilhosa cadeia de mãos dadas de tantas gerações e o Parque do Palacete Mendonça continuará a fazer parte da memória passada e futura de todos nós.

Ana Maria de Mendonça T.S. Alves de Sousa»

30/01/2018

Carta Aberta a Sua Alteza o Príncipe Aga Khan


fotografia (site +Lisboa)

Perante o a constatação de um brutal abate de árvores de grande porte no jardim ( classificado ) do Palacete Mendonça e o consequente silêncio das entidades públicas responsáveis, fazemos um apelo ao novo proprietário.


Your Highness Prince Aga Khan,

We are writing you with an urgent plea, taking into consideration the Foundation's legacy in regards to the rehabilitation of gardens and parks as well as the restoration of historic buildings all over the world.

We ask you to, please, stop the knocking down of hundreds of centenary trees, namely Celtis australis, in the gardens of the Foundation's future headquarters, in Lisbon. Along with the construction of a garage and a lake, these acts will certainly compromise the future of other trees in the park, such as the ensemble of dragon trees (Dracaena draco). This park is classified as of "Public Interest", according to Portuguese law, which gives the dimension of the important patrimony the Foundation has in hands.

We also call your attention to the reformation works inside the Palace Mendonça itself. This palace was conceived by one of the most important Portuguese architects of the beginning of the 20th century, Ventura Terra, and it stands for the most accomplished Art Nouveau buildings in Portugal. Any changes to its structure will compromise the coherence of the whole and examples of this architectural style do not abound in our country.

What is happening both in the park and the building does not live up to the standards the Foundation has put in other projects elsewhere and this is the more intriguing when what is at stake are its headquarters that should stand as a showcase of the Foundation's standards.

We kindly ask Your Highness for your intervention in stoping the destruction of Portuguese patrimony.

Thank you for your time and consideration.

Yours sincerely,

Plataforma em Defesa das Árvores
Fórum Cidadania Lx
Comissão de Moradores do Bairro Azul
Vizinhos das Avenidas Novas
Rui Romão (former Gardner of Palace Mendonça)
Associação de Moradores das Avenidas Novas de Lisboa

26/01/2018

Além de lenhadores são hipócritas...


Enquanto "Aga Khan doa 100 mil euros para recuperação do Pinhal de Leiria" (https://sol.sapo.pt/artigo/590231/aga-khan-doa-100-mil-euros-para-recuperacao-do-pinhal-de-leiria), já começaram a abater árvores com 100 anos no parque (CLASSIFICADO) do Palacete Mendonça:

25/01/2018

Afinal, a digníssima fundação é apenas uma firma de lenhadores ...



E isto é apenas o princípio. Ok, estamos conversados quanto ao palacete Mendonça. Obrigado, claro, à DGPC e à CML pelo excelente trabalho feito a bem da nação (a foto abaixo é de Abril do ano passado).

24/01/2018

Palacete Mendonça (Imóvel de Interesse Público) – Alerta à 12ª comissão da AR


Exmos. Senhores


No seguimento do e-mail infra, e conforme combinado oportunamente pelo telefone, serve o presente para alertar essa Comissão para a iminência das obras relativas ao edifício e ao jardim do palacete Mendonça, classificados de Interesse Público. Com efeito, estão já montados no local: tapumes, andaimes e grua.

Mais informamos que a situação continua a ser tudo menos transparente, não existindo informação pública sobre os projectos (a executar no palacete e nos jardins) e sem que a DGPC ou o MC, muito menos a CML, pareçam assegurar a integridade do conjunto, uma vez que, segundo tudo leva a crer, se mantém a intenção de escavar o subsolo defronte ao palacete para construção de estacionamento subterrâneo, ao qual será acoplado um tanque, com espelho de água, numa situação inventiva pretensiosa "à la" Taj Mahal e, pior, desvirtuando o jardim biomórfico.

Ter-se-á conseguido (a confirmar) evitar a destruição de parte da fachada do palacete para instalação de dois elevadores externos – a destruição foi inicialmente considerada de "aceitar" porque, imagine-se, seria reversível uma vez que os elementos da fachada seriam guardados em depósito para um dia voltarem a ser reintegrados…

Tal passividade referir-se-á à atribuição (?), a nosso ver bastante estranha, do estatuto de “estado soberano” à comunidade Imamat Ismaili, sendo considerado o palacete a sua “embaixada”.

Junto anexamos os elementos do projecto que pudemos reunir.

Solicitamos a melhor intervenção dessa Comissão no sentido de se garantir a preservação total do edifício e do seu jardim.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Paulo Lopes, Alexandra de Carvalho Antunes, António Araújo, Júlio Amorim, Luís Serpa, Jorge Pinto, Ana Celeste Glória, Luís Mascarenhas Gaivão, Fernando Jorge, Fernando Silva Grade, Fátima Castanheira

08/09/2017

Obrigado, chega tarde, mas mais vale tarde que nunca...


Classificação de interesse público do conjunto arbóreo do Jardim Alfredo Keil, localizado na Praça da Alegria, freguesia de Santo António, concelho e distrito de Lisboa: https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/108115077/details/2/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=108098936.

08/05/2017

A/C ESTAMO - URGENTE - Pedido de reparação da cobertura em perigo no edifício principal do Hospital Miguel Bombarda


Exmos. Senhores


C.C. PCML, PAML, DGPC, 12ª Comissão da AR, JF Arroios, DGTF e media

Como poderão V. Exas. constatar pelas fotografias em anexo, tiradas no local há escassos dias, o estado de conservação da notável cobertura do Salão Nobre do edifício principal do Hospital Miguel Bombarda, em madeira e estuque, que data de 1948 e é da autoria do arquitecto modernista Carlos Ramos, deteriorou-se bastante nos últimos meses e está a abrir fendas na parte central (ver 1ª foto), devido a infiltrações pelo telhado, que resultam da não efectuação de quaisquer obras, contrariando assim o prometido pela própria ESTAMO em 2014, em resposta enviada à comissão da Assembleia Municipal (ver documento em anexo).

Apelamos à ESTAMO para que proceda, quanto antes, à colocação de uma cobertura provisória e inicie de imediato as necessárias e prometidas obras de reparação da cobertura, a fim de se evitar o colapso do tecto do Salão Nobre, um tecto modernista Art Déco, com lâmpadas fluorescentes laterais, cujo desenho engrandece e não contraria essa Sala de azulejaria barroca, em painel historiado e raros 14 metros de comprimento sem interrupção, e que, recorde-se, é uma das razões que justificaram a classificação de todo o edifício central do hospital, em 2014.

Existem ainda graves infiltrações numa clarabóia e no telhado que cobre a sala do apartamento dos directores e do Prof. Bombarda, que estão a danificar o Gabinete do Director e o tecto da Sala com lareira do último piso.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Rêgo, Maria de Morais, Fátima Castanheira, Fernando Jorge, Jorge Pinto, Maria Ramalho, José Maria Amador, Miguel de Sepúlveda Velloso, Júlio Amorim, Alexandra de Carvalho Antunes, João Mineiro, Bárbara e Filipe Lopes

26/09/2016

Jardim do Miradouro do Torel


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


C.C. AML, Vereador Manuel Salgado, DGPC e JF Santo António

Serve o presente para chamarmos a atenção de V. Excelência para o desmazelo escandaloso em que se encontra o Jardim-Miradouro do Torel, um dos locais mais belos e calmos de Lisboa, que se encontra como as fotos que anexamos bem ilustram: lagos abandonados, sem água, valetas e relvados destruídos; graffiti, canteiros sem flores ou plantas, etc.

De facto, trata-se de um escândalo pois as Juntas de Freguesia recebem verbas para novas "competências" como a presente mas depois nada fazem, senão, como também no caso presente, entreterem-se com iniciativas de gosto duvidoso como a "praia do Torel", e de aprovação muito discutível sendo, como é, o Jardim do Torel parte integrante do Conjunto de Interesse Público do Campo Mártires da Pátria.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Bernardo Ferreira de Carvalho