Depois da Bienal...
Aproveitei o fim de semana prolongado de 7 de setembro para visitar o Rio de Janeiro e passar uma tarde na Bienal Internacional do Livro, onde a Editora Draco lançava dois títulos meus, Tempos de Fúria e Flores do Jardim de Balaur . Aproveitei para ver os livros, cheirá-los, admirar o trabalho gráfico -- e me embasbacar, pela enésima vez, com esse fenômeno para mim inexplicável: o do autor que atrai leitores. Não, não vou ficar choramingando que não tenho leitores. Primeiro, porque isso seria um enorme desrespeito para com os leitores que, de fato, tenho. Sei que vocês estão aí, pessoal! E agradeço muito o apoio. Além disso, se não tivesse leitores, nenhum editor seria idiota de enterrar capital nas coisas que escrevo. Mas meus leitores têm uma característica particular: são reticentes, reservados. Não aparecem muito. Compram os livros, sim, lá no ritmo deles, votam em mim nos prêmios , até comentam alguma coisa ( por exemplo, neste fantástico podcast ). Desconfio -- se isso vai s...