FUNERAL BLUES (1936)
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crêpe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.
The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood;
For nothing now can ever come to any good.
-----tradução Nelson Ascher------
BLUES FÚNEBRE
Detenham-se os relógios, cale o telefone,
jogue-se um osso para o cão não ladrar mais,
façam silêncio os pianos e o tambor sancione
o féretro que sai com seu cortejo atrás.
Aviões acima, circulando em alvoroço,
escrevam contra o céu o anúncio: ele morreu.
Pombas de luto ostentem crepe no pescoço
e os guardas ponham luvas negras como breu.
Ele era norte, sul, leste, oeste meus e tanto
meus dias úteis quanto o meu fim-de-semana,
meu meio-dia, meia-noite, fala e canto.
Julguei o amor eterno: quem o faz se engana.
Apaguem as estrelas: já nenhuma presta.
Guardem a lua. Arriado, o sol não se levante.
Removam cada oceano e varram a floresta.
Pois tudo mais acabará mal de hoje em diante.
mergulhem-se
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011
domingo, 20 de março de 2011
Silence, Thomas Hood, poema...
There is a silence where hath been no sound,
There is a silence where no sound may be,
In the cold grave--under the deep, deep sea,
Or in wide desert where no life is found,
Which hath been mute, and still must sleep profound;
No voice is hush'd--no life treads silently,
But clouds and cloudy shadows wander free,
That never spoke, over the idle ground:
But in green ruins, in the desolate walls
Of antique palaces, where Man hath been,
Though the dun fox or the wild hyaena calls,
And owls, that flit continually between,
Shriek to the echo, and the low winds moan--
There the true Silence is, self-conscious and alone.
There is a silence where no sound may be,
In the cold grave--under the deep, deep sea,
Or in wide desert where no life is found,
Which hath been mute, and still must sleep profound;
No voice is hush'd--no life treads silently,
But clouds and cloudy shadows wander free,
That never spoke, over the idle ground:
But in green ruins, in the desolate walls
Of antique palaces, where Man hath been,
Though the dun fox or the wild hyaena calls,
And owls, that flit continually between,
Shriek to the echo, and the low winds moan--
There the true Silence is, self-conscious and alone.
domingo, 15 de agosto de 2010
O jardim de cimento - Ian McEwan, Romance
Esse é o primeiro romance de McEwan, e de todos os que li até agora, sinto que é o melhor. Parece que aqui sim, McEwan acerta com sua habilidade técnica literária para uma história genial que exige desenvoltura. Não dá para julgá-la, senão como obra isolada, tamanha a diferença com outros livros do mesmo autor - por exemplo "Na Praia" que não é nada demais. A narrativa pragmática, detalhada, (distanciada até), aparentemente fria ou mórbida e sem qualquer psicologismo de McEwan adentra o universo de uma família completamente absurdo e a transforma em algo impressionantemente natural (além de curioso, gostoso de ler também pelo clima de tensão sempre muito bem pensado).
Quatro irmãos (Julie, 17, Jack, 15, Sue, 12, Tom, 6), perdem os pais repentinamente logo no começo do livro, ao manterem isso em segredo passam a viver sozinhos na casa isolada da família. O enredo se constrói a partir de então quando eles tém a possibilidade de experimentar uma sensação extrema de liberdade e perda que se misturam do começo ao fim. Antes que ninguém externo descubra o fato ocorrido, passam-se meses em que as personagens vivem à margem da moral social, se descobrindo, estreitando o laço entre si (que passa da fraternidade, maternidade, até o erotismo), transformando também as relações consigo mesmo (numa auto-descoberta e amadurecimento contínuo) e até na relação com a casa onde vivem. São rumos inusitados para situações inusitadas que de acordo com a naturalidade que são desenvolvidas nos faz acreditar que era assim mesmo que as coisas deveriam ser feitas.
É impressionante a habilidade "cirúrgica" de McEwan costurando com domínio e precisão todo desencadeamento dos fatos. Além da originalidade com que são contados.
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O jardim de cimento
Ian McEwan
Ed. Companhia de Bolso
129 páginas
Quatro irmãos (Julie, 17, Jack, 15, Sue, 12, Tom, 6), perdem os pais repentinamente logo no começo do livro, ao manterem isso em segredo passam a viver sozinhos na casa isolada da família. O enredo se constrói a partir de então quando eles tém a possibilidade de experimentar uma sensação extrema de liberdade e perda que se misturam do começo ao fim. Antes que ninguém externo descubra o fato ocorrido, passam-se meses em que as personagens vivem à margem da moral social, se descobrindo, estreitando o laço entre si (que passa da fraternidade, maternidade, até o erotismo), transformando também as relações consigo mesmo (numa auto-descoberta e amadurecimento contínuo) e até na relação com a casa onde vivem. São rumos inusitados para situações inusitadas que de acordo com a naturalidade que são desenvolvidas nos faz acreditar que era assim mesmo que as coisas deveriam ser feitas.
É impressionante a habilidade "cirúrgica" de McEwan costurando com domínio e precisão todo desencadeamento dos fatos. Além da originalidade com que são contados.
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O jardim de cimento
Ian McEwan
Ed. Companhia de Bolso
129 páginas
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Give Me Women, Wine, and Snuff - John Keats, Poesia..
no original:
Give me women, wine, and snuff
Give me women, wine, and snuff
Untill I cry out "hold, enough!"
You may do so sans objection
Till the day of resurrection:
For, bless my beard, they aye shall be
My beloved Trinity.
----traduzindo----
Dê-me mulheres, vinho e rapé
Dê-me mulheres, vinho e rapé
Até eu gritar "basta!"
Pode fazê-lo sem objeção
Até o dia da ressurreição:
Abençoe a minha barba, pois ela sim deve ser
Minha adorada Trindade.
Give me women, wine, and snuff
Give me women, wine, and snuff
Untill I cry out "hold, enough!"
You may do so sans objection
Till the day of resurrection:
For, bless my beard, they aye shall be
My beloved Trinity.
----traduzindo----
Dê-me mulheres, vinho e rapé
Dê-me mulheres, vinho e rapé
Até eu gritar "basta!"
Pode fazê-lo sem objeção
Até o dia da ressurreição:
Abençoe a minha barba, pois ela sim deve ser
Minha adorada Trindade.
domingo, 6 de junho de 2010
Na Praia - Ian McEwan, Romance
Este livro de Ian McwEan, lançado em 2007, conta a história de Edward e Florence, passado em Julho de 1962, virgens e recém-casados em sua lua de mel, prestes a passarem sua primeira noite juntos. A tensão do romance está entre as diversas e diferentes espectativas do casal; Edward entusiasmado e sonhador e Florence com uma certa repulsa, ambos sem poder demonstrá-lo.
Eu tenho que tomar cuidado para não falar mal, errôneamente, deste livro. Mas confesso que desde o comecinho eu tive que me esforçar bastante para não abandoná-lo. Pareceu-me por hora estar lendo um livro infanto-juvenil; não pelo tema que embora pareça clichê "Eram jovens, educados e ambos virgens nessa noite, sua noite de núpcias, e viviam num tempo em que conversar sobre as dificuldades sexuais era completamente impossível" (de acordo com o primeiro parágrafo do livro) mas pelo seu desenvolvimento; o tema não é coisa que bloqueie minha vontade de ler, pois acredito muito mais no "como" do que no "o quê" e por isso me mantive firme desde a sinopse até a última palavra. Aliás, considero por vezes um desafio muito maior tratar de temas tão clichês e transformá-los de alguma forma, mas é preciso fazê-lo bem, senão a coisa se torna previsível e chata.
Pois, McEwan não conseguiu me surpreender no "como", e como o tema já me era passado, o livro ficou por isso mesmo. Não sei bem como dizer isso, mas achei-o por vezes "legível" demais, tudo é muito explicado, até didaticamente, o que deixa o livro um pouco entediante, não me é possível advinhar muitas coisas. Claro que também não posso identificá-lo como mal escritor (não poderia mesmo, pois não li nenhuma outra obra sua), ele demonstra dominar muito bem as táticas literárias e é preciso na alternancia entre os pontos de vista de Edward e Florence, radiografando seus pensamentos e motivações internas, contrapostas também com suas atmosferas sociais e a própria da época. Além disso, talvez o maior mérito do livro seja o envolvimento que Mcwean consegue passar através de um clima de tensão crescente (principalmente do meio para o fim), onde o leitor se sente ansioso à medida que o tempo avança para o final inevitável, clímax que com certeza é a melhor parte do livro. Outra coisa interessante é que McEwan escolhe justamente o ano de 1962 para tratar de um tema que logo depois seria "arregaçado" com a Revolução Sexual de 68. Pode ser como se Florence e Edward representassem o último fio daquela postura pudica até então.
Na Praia
Ian McEwan
Ed. Cia das Letras
128 páginas
Ian McEwan (Aldershot, 21 de Junho de 1948), é um escritor britânico da atualidade.
Eu tenho que tomar cuidado para não falar mal, errôneamente, deste livro. Mas confesso que desde o comecinho eu tive que me esforçar bastante para não abandoná-lo. Pareceu-me por hora estar lendo um livro infanto-juvenil; não pelo tema que embora pareça clichê "Eram jovens, educados e ambos virgens nessa noite, sua noite de núpcias, e viviam num tempo em que conversar sobre as dificuldades sexuais era completamente impossível" (de acordo com o primeiro parágrafo do livro) mas pelo seu desenvolvimento; o tema não é coisa que bloqueie minha vontade de ler, pois acredito muito mais no "como" do que no "o quê" e por isso me mantive firme desde a sinopse até a última palavra. Aliás, considero por vezes um desafio muito maior tratar de temas tão clichês e transformá-los de alguma forma, mas é preciso fazê-lo bem, senão a coisa se torna previsível e chata.
Pois, McEwan não conseguiu me surpreender no "como", e como o tema já me era passado, o livro ficou por isso mesmo. Não sei bem como dizer isso, mas achei-o por vezes "legível" demais, tudo é muito explicado, até didaticamente, o que deixa o livro um pouco entediante, não me é possível advinhar muitas coisas. Claro que também não posso identificá-lo como mal escritor (não poderia mesmo, pois não li nenhuma outra obra sua), ele demonstra dominar muito bem as táticas literárias e é preciso na alternancia entre os pontos de vista de Edward e Florence, radiografando seus pensamentos e motivações internas, contrapostas também com suas atmosferas sociais e a própria da época. Além disso, talvez o maior mérito do livro seja o envolvimento que Mcwean consegue passar através de um clima de tensão crescente (principalmente do meio para o fim), onde o leitor se sente ansioso à medida que o tempo avança para o final inevitável, clímax que com certeza é a melhor parte do livro. Outra coisa interessante é que McEwan escolhe justamente o ano de 1962 para tratar de um tema que logo depois seria "arregaçado" com a Revolução Sexual de 68. Pode ser como se Florence e Edward representassem o último fio daquela postura pudica até então.
Na Praia
Ian McEwan
Ed. Cia das Letras
128 páginas
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segunda-feira, 31 de maio de 2010
O Fio da navalha - W. Somerset Maugham, Romance
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"A noite é escura / E o caminho é tão longe que me leva a loucura / Andando e dançando / No fio da navalha / Eu sou o faquir / Eu sou o palhaço / E um grande canalha" (Estrela da Noite, Jorge Mautner)
Certo. Neste fio de navalha, o qual percorre a vida, há sutilmente dividido de cada lado o dentro e o fora. E eu estou inclinada a achar, como Larry Darrel, personagem central deste livro, que a verdade está mais dentro do que fora. Certo, não cristalizemos a verdade, deixe que ela exista em qualquer lugar: mas entendo, ou melhor, sinto, que a minha verdade - e penso que nenhuma mais poderá me ser tão válida - está dentro, completamente dentro desta minha carcaça (elétrica, por sinal). Talvez seja um pouco utópico sugerir que não somos obrigados a viver da forma com que a repetição geracional nos impele e que esta coisa a qual se define como a rotina padrão mundial é sim coisa que existe para ser rompida; que o casamento, trabalho, filhos, fordismo, comunismo, almoço, bom dia, diplomas, é só mais uma forma de experienciar nossa pequena passagem pela terra e que por não conhecermos outra forma não quer dizer que não exista. Sim, existe (aqui lanço a sugestão, utópica ou não, com o perdão da palavra: foda-se.) Há mais verdade dentro de nós do que fora: Há o que o nosso corpo pulsa. Há "vim ao mundo à passeio". Há "vim vadiar". Há "espontaneidade". Há "prefiro não". Mas não pretendo fazer nenhum tratado, de forma que sinto que estou falando isso mais para mim mesma, numa espécie de auto-convencimento, do que para qualquer outra pessoa. Enfim.
Maugham (que descobri pronunciar-se "môme") neste romance, conta a história de um homem (Larry) que afetado pela Primeira Guerra Mundial, onde participou como aviador; perdido, desiludido, traumatizado ou quem sabe 'libertado', que seja, desestrutura sua visão de mundo e decide ir em busca daquilo que para ele seria alguma espécie de essência pulsional. Para isso renuncia aos estudos acadêmicos, à oportunidades de trabalho, ao seu noivado etc, e inicia uma viagem pela Europa (e mais tarde para outros lugares) com a intensão apenas de "vadiar". Entendo que "vadiar" possa remeter diretamente a alguma espécie de diversão irresponsável, não é bem à isso que Lary se refere, mas o termo casa bem com o "sem ofício e sem emprego", em rumo de não sei o quê, não sei quando e não sei aonde, com a esperança que possa achar algo de si mesmo. Ao redor de Larry, outras personagens se tecem, fazendo uma boa representação dos tipos daquele início de século XX (e que sem esforço podemos atualizar para hoje); desde aqueles que consideram a cultura uma posse exclusiva de uma elite estanque, em que ser culto é uma condição de status social e não por ter conhecimento, passando pelos variados artistas, até aqueles que buscam a autodestruição das drogas, do álcool, da farra de alguma forma insensata. Toda a futilidade e mesquinhez desta época aparece através deste núcleo que em algum instante também tenta convencer Larry à "endireitar-se", sem compreender de ângulo algum suas escolhas.
O livro pode ser visto também como um confronto de um mundo velho contra um mundo novo instável em incessante transformação, com suas infinitas direções. Mundo velho muito bem representado pela figura de "Elliot" que antes brilhava no meio social e termina o livro em seu leito de morte sem ser convidado para uma festa, a qual considerava de suma importância. Tudo isso registrado e narrado por um personagem-escritor, que se diz o próprio Maugham, desde o fim da Primeira Guerra, passando pela crise de 29, até provavelmente o inicio da Segunda Guerra. De minha impressão escrita, c'est ça. O resto são sensações.
"- Pobre Larry - disse ela, rindo baixinho. - O senhor não me vai dizer que ele está aprendendo grego para assaltar um banco.
Também Ri.
- Não vou, não; o que estou tentando dizer-lhe é que há homens que sentem tão intenso desejo de fazer uma determinada coisa que não podem absolutamente deixar de fazê-la. Estão dispostos a sacrificar tudo para satisfazer esse anseio.
- Até mesmo as pessoas que gostam deles?
- Oh! Sim.
- Não acha que isso é puro egoísmo?
- Não sei dizer - respondi sorrindo.
- Que útilidade prática pode ter para Larry o estudo de línguas mortas?
- Algumas pessoas tem um desejo desinteressado de adquirir cultura. Não se pode dizer que seja um desejo ignóbil.
- Mas de que adianta a cultura se a pessoa não pretende utilizá-la?
- Talvez ele pretenda. Talvez só o fato de saber seja uma satisfação, como ao artista basta a satisfação de produzir uma obra de arte. E talvez seja só um passo para coisa mais avançada.
- Se ele tem tanta sede de saber, porque não foi então para o colégio quando voltou da guerra? Era o que o dr. Nelson e mamãe queriam que ele fizesse.
- Falei com Larry sobre isso em Chicago. Um diploma de nada lhe adiantaria. Pareceu-me que ele tinha uma idéia exata do que queria, mas sentia que não ia encontrar satisfação numa universidade. Você sabe, no estudo existe o lobo solitário, da mesma maneira que existe o lobo que se move com a alcateia. Acho que Larry é uma dessas pessoas que não podem tomar outro caminho a não ser o seu próprio." (trecho da conversa entre o narrador-personagem e Isabel, pág 157, 158)
O Fio da Navalha
W. Somerset Maugham
Ed. Globo de Bolso
558 págs
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sábado, 29 de agosto de 2009
trecho de "O Destino de um Homem" - W. Somerset Maugham
"Não prestei muita atenção, e como ela parecia se prolongar, aproveitei para refletir sobre a vida do escritor. É uma vida cheia de contratempos. Para começar, ele deve sofrer a pobreza e a indiferença do mundo, depois, tendo conquistado uma parcela de sucesso, tem de se submeter sem protesto aos seus riscos. Depende de um público inconstante. Está a mercê de jornalistas que querem entrevistá-lo; de fotógrafos que querem tirar-lhe o retrato; de diretores de revistas que o atormentam por causa do imposto sobre a renda; de pessoas gradas que o convidam para almoçar; de secretários de instituíções que o convidam para fazer conferências; de mulheres que o querem para marido e de mulheres que querem divorciar-se dele; de jovens que lhe pedem autógrafo; de atores que desejam papéis e estranhos que querem um empréstimo; de senhoras sentimentais que lhe solicitam a opinião sobre assuntos matrimoniais; de rapazes graves que querem opinião sobre suas composições; de agentes, editores, empresários, chatos, admiradores, críticos, e da própria consciência. Mas existe uma compensação. Sempre que tiver alguma coisa no espírito, seja uma reflexão torturante, a dor pela morte de um amigo, o amor não correspondido, o orgulho ferido, o ressentimento pela falsidade de alguém que lhe devia ser grato, enfim, qualquer emoção ou qualquer idéia obcecante, basta-lhe reduzi-la a preto-e-branco, usando-a como assunto de uma história ou enfeite de um ensaio, para esquecê-la de todo. Ele é o único homem livre."
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W. Somerset Maugham
(Paris, 25 de janeiro de 1874 — Saint-Jean-Cap-Ferrat, 16 de dezembro de 1965)
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W. Somerset Maugham
(Paris, 25 de janeiro de 1874 — Saint-Jean-Cap-Ferrat, 16 de dezembro de 1965)
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