Este post da Eu Mesma obrigou-me a pensar na rapidez com que passou este ano. Relembrei a sequência de acontecimentos que levaram a que nos conhecessemos e tudo o que passamos juntas, tudo o que conversamos, tudo o que rimos... e é fantástico como uma pessoa que se tornou tão importante para mim tenha aparecido como consequência de algo tão desagradável. Aliás, ainda ontem comentava com outra grande amiga como era bom tê-la como consequência de outro abalo emocional com outros contornos. Suponho que seja a prova daquilo que sempre soube: nunca nada é absoluto, há sempre coisas más no que parece bom e algo de bom nas coisas más. O segredo? Aproveitar tudo o que é bom e aprender com o que é mau. E como eu aprendi...
Este último ano foi agitado e sereno. Mas a minha capacidade de cicatrização emocional está ao máximo e não me imagino agora de outro modo, porque dela depende a serenidade que entretando adquiri. Não foi fácil, tive altos e baixos, as paredes da casa pareceram ameaçar fechar-se sobre mim, senti-me sozinha ao ponto de quase me afogar nessa solidão... mas todos esses momentos maus são só recordações e muito dificilmente voltarão.
No meio de tudo isto, não me perdi. Pelo contrário: sou cada vez mais eu. E gosto! Muito, muito mesmo!
E sorrio ao olhar para trás e ver que não tive medo de assumir roturas definitivas com situações e pessoas que me faziam mal. Definitivas mesmo, porque há pontos de não retorno e coisas que não têm perdão possível. E outras roturas mais subtis, porque não interessa fazer grande estardalhado. Um pouco como aqueles peidinhos esganados mas que não têm cheiro, que só o próprio sabe que deu. Mas sorrio sobretudo a olhar para o que sou e onde estou agora. E para o que o futuro me trará, agora que estou mais forte e com maior capacidade de ser feliz. E que tenho amigos, independentemente da distância a que estão, independentemente do tempo que me podem disponibilizar.
E tenho-me a mim. Completa, segura de mim mesma.
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
Reencaminhamento de mensagem
Não sou mulher de fazer reencaminhamento de todas as mensagens que me aparecem à frente. Cheguei mesmo a dar uma descompostura a uma amiga que me bombardeava com tudo quanto era porcaria à razão de 10 mensagens por dia (em dias bons). Sendo que nunca me mandava mensagens pessoais a dizer se estava bem ou ao menos a mandar-me à merda. Resultado: deixou de me enviar qualquer tipo de mensagem.
Sobretudo não reenvio "correntes de amizade". Como aquela com o texto que recebi abaixo:
"Um dia o amor virou-se para a amizade e disse:
- Para que existes tu se já existo eu?
A amizade respondeu:
- Para repor um sorriso onde tu deixaste uma lágrima.
Envie esta mensagem a todas as pessoas que podem sempre contar contigo (a mim também, se for o caso). Se receberes menos de 3 és indiferente, 5 és amado, 7 és INESQUECIVEL!!! "
Se bem entendi, posso SEMPRE contar com a pessoa que me enviou esta mensagem.
Se bem entendi, a amizade é só para depois de umas quecas que correram mal. Porque até aí vive-se só do tal de amor.
Se bem entendi, se não reencaminhasse a mensagem essa pessoa pensaria que não pode contar sempre comigo.
À cautela reenviei esta mensagem. Só mesmo a essa pessoa. Uma pessoa que pode contar comigo, pelo menos por enquanto. Uma pessoa com quem já há mais de um mês que não conto, porque me preteriu em favor de outras amigas com que não pode sempre contar. Isso ou porque andará a quecar alguém que eu não posso saber, para que eu depois tente pôr um sorriso onde esse alguém plantou uma lágrima.
Reenviei esta mensagem porque receei que ela ficasse melindrada e porque ainda não decidi inteiramente que espaço é que ela ocupa no meu coração e no meu tempo. E porque sempre que ela me pediu, pôde contar de facto comigo. Nem sempre foi recíproco, mas "sempre" são muitas vezes e nem sempre se tem tempo ou disposição para tudo.
Reenviei esta mensagem para não me sentir ainda mais sozinha do que me tenho sentido (e nestas alturas tem sido solidão tanto sentida como real). Estou farta de perder "amigos" por pequenas coisas que eles não me perdoam, quando eu olho para o lado em coisas maiores. Ou pelo menos não os mando pastar por merdices.
Reenviei esta mensagem porque estou confusa. E triste. E ainda a praticar a delicada arte de estar sozinha. Não reenviei a mais pessoas porque espero que os actos falem mais do que mensagens com ursinhos fofinhos e decorados com um glitter muito kitsh (ou melhor, no lado errado da fronteira entre kitsh e piroso mesmo). Sei que receberia menos de 3 mensagens de volta. Dúvida: por a maioria dos meus amigos ter bom senso ou por ser indiferente à mairia deles?
Sobretudo não reenvio "correntes de amizade". Como aquela com o texto que recebi abaixo:
"Um dia o amor virou-se para a amizade e disse:
- Para que existes tu se já existo eu?
A amizade respondeu:
- Para repor um sorriso onde tu deixaste uma lágrima.
Envie esta mensagem a todas as pessoas que podem sempre contar contigo (a mim também, se for o caso). Se receberes menos de 3 és indiferente, 5 és amado, 7 és INESQUECIVEL!!! "
Se bem entendi, posso SEMPRE contar com a pessoa que me enviou esta mensagem.
Se bem entendi, a amizade é só para depois de umas quecas que correram mal. Porque até aí vive-se só do tal de amor.
Se bem entendi, se não reencaminhasse a mensagem essa pessoa pensaria que não pode contar sempre comigo.
À cautela reenviei esta mensagem. Só mesmo a essa pessoa. Uma pessoa que pode contar comigo, pelo menos por enquanto. Uma pessoa com quem já há mais de um mês que não conto, porque me preteriu em favor de outras amigas com que não pode sempre contar. Isso ou porque andará a quecar alguém que eu não posso saber, para que eu depois tente pôr um sorriso onde esse alguém plantou uma lágrima.
Reenviei esta mensagem porque receei que ela ficasse melindrada e porque ainda não decidi inteiramente que espaço é que ela ocupa no meu coração e no meu tempo. E porque sempre que ela me pediu, pôde contar de facto comigo. Nem sempre foi recíproco, mas "sempre" são muitas vezes e nem sempre se tem tempo ou disposição para tudo.
Reenviei esta mensagem para não me sentir ainda mais sozinha do que me tenho sentido (e nestas alturas tem sido solidão tanto sentida como real). Estou farta de perder "amigos" por pequenas coisas que eles não me perdoam, quando eu olho para o lado em coisas maiores. Ou pelo menos não os mando pastar por merdices.
Reenviei esta mensagem porque estou confusa. E triste. E ainda a praticar a delicada arte de estar sozinha. Não reenviei a mais pessoas porque espero que os actos falem mais do que mensagens com ursinhos fofinhos e decorados com um glitter muito kitsh (ou melhor, no lado errado da fronteira entre kitsh e piroso mesmo). Sei que receberia menos de 3 mensagens de volta. Dúvida: por a maioria dos meus amigos ter bom senso ou por ser indiferente à mairia deles?
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Momentos mágicos
- Rever amigos de que tenho pena de não estar mais perto;
- Rir-me com eles. Mais: apetecer-me rir! Sem minhocas na cabeça de passados e futuros: só estar ali e apreciar o momento com a serenidade e o prazer de saber que aquele é o presente;
- Ter num momento mágico a lucidez de que a vida não é tão complicada como às vezes a faço. E se for, há maneira de a simplificar, simplesmente deixando-a fluir;
- Ter um bebé a olhar para nós pela primeira vez. Estuda-nos o rosto e a expressão. E de repente abre a boquinha desdentada num enorme e sincero sorriso, que se estende aos olhos enormes com que nos mira! Merecer a confiança de um bebé tão pequeno e indefeso é como fazer "reboot" da raça humana e acreditar nas pessoas de novo.
Resumindo: tive um fim de semana que, em termos de recuperar as forças, valeu por 2 meses de férias! Obrigada a todos os que fizeram parte dele! Acho que tão cedo não vou perder o sorriso. E eu gosto de me sentir sorrir!
- Rir-me com eles. Mais: apetecer-me rir! Sem minhocas na cabeça de passados e futuros: só estar ali e apreciar o momento com a serenidade e o prazer de saber que aquele é o presente;
- Ter num momento mágico a lucidez de que a vida não é tão complicada como às vezes a faço. E se for, há maneira de a simplificar, simplesmente deixando-a fluir;
- Ter um bebé a olhar para nós pela primeira vez. Estuda-nos o rosto e a expressão. E de repente abre a boquinha desdentada num enorme e sincero sorriso, que se estende aos olhos enormes com que nos mira! Merecer a confiança de um bebé tão pequeno e indefeso é como fazer "reboot" da raça humana e acreditar nas pessoas de novo.
Resumindo: tive um fim de semana que, em termos de recuperar as forças, valeu por 2 meses de férias! Obrigada a todos os que fizeram parte dele! Acho que tão cedo não vou perder o sorriso. E eu gosto de me sentir sorrir!
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Ser como uma virgem de novo, mas sem nenhuma das desvantagens
O Lança anda a inspirar-me ultimamente! Além de um post com o oráculo dele (onde vergonhosamente me esqueci de mencionar o Joaquim) que me saiu bastante bem, hoje fiz um par de comentários inspirados no post dele.
Ora bem, uma menina nesse post do Lança parecia muito desencantada com os meninos. E dizia-lhe eu que ela não podia estar de coração fechado para quem aparecesse. Dizia eu que tem que receber a pessoa com quem se envolver como se fosse o primeiro e como se fosse ser o último, porque quem aparece de fresco na nossa vida não tem que levar com a nossa história passada. O que não é o mesmo que deixar-se enganar ou magoar como se a nossa história não existisse realmente.
Felizmente o Lança não me tem inspirado a nível de estilo. E eu digo felizmente porque ele anda com umas ideias estranhas como pintar o cabelo de azul, vermelho, andar de óculos de lentes vermelhas e chapéu à Mr. Ed... e eu ando com medo (olhando para a fotografia digam lá se eu não tenho razões para isso!)! Já agora, e estranhamente dentro do tema, como é que se tira uma mancha a uma camisola clara que (estupidamente) se lavou ao pé de uma vermelha? Eu volta e meia tenho assim uns ataques de azelhice que nem vos conto!
In other words: tem que ser como uma virgem de novo, mas sem nenhuma das desvantagens!!!
Reconheçamos: ser virgem é uma seca. Eu não tenho esse problema: sou touro e até já nasci touro! Diz que é uma característica dos touros nascer já com este signo! Não sei em relação aos outros signos, porque não percebo nada dessas coisas.
Digamos que as virgens (e os virgens) são uma seca: tem que se lhes ensinar tudo! E agora não estou a falar de signos. Contudo, a nível de virgindade emocional, a coisa pia mais fino: se é bom sentir um entusiasmo adolescente com o despertar de um novo amor, atração ou mesmo luxúria muito pura e muito simples, não é bom prolongar a adolescência na inocência e mesmo burrice. Se isso já é mau para um(a) adolescente, num trintão ou trintona é... um disparate! Por isso trintões e trintonas com acne psicológico... ACORDEM! Quer dizer, está na hora, caramba!
Para um elemento de badalhoquice, quem quiser contar aqui histórias de virgindade (real ou psicológica) esteja à vontade. Aviso já que de mim não tiram nada, que eu há coisas que não falo com ninguém ou quase ninguém.
Ah, e já agora deixo-vos umas mamas, que isto anda com falta de mamas! É do tempo frio, que não convida a decotes... miséria!
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Teme a Nossa Senhora de Fátima
Dedicado ao Ninja...
... por isto! Ela está a ver-te e também tem internet!
Ui, que nojo!
Dedica-te mas é ao origami, que é para não teres pensamentos libidinosos! O mal desta juventude é não arranjar coisas construtivas com que se entreter! Não havia necessidade!
Eu pedia para me explicares como é que o teu amigo arranjou o filme, mas é melhor não!
quinta-feira, 12 de março de 2009
Todo o meu romantismo, em detalhes e em filme!
OK, eu confesso e confirmo o rumor que andava a ser espalhado pelo meu blogue e pelo da Ni: eu afinal sou romântica. Muito! Este é um post dedicado à Ni e... à Gata, curiosamente! À Ni porque é romântica (e faz anos hoje) e à Gata, porque... já vamos ver!
E antes que a Gata afie as unhas, se encrespe (para parecer maior), comece a bufar e diga que não tem uma molécula de romance dentro dela, passo a explicar: o meu ídolo romântico é um macho morenaço, mal cheiroso, mais ou menos bom a línguas e excessivamente atiradiço. Confusos? Bem, o meu ídolo romântico não é mais nem menos que o Pepe Le Pew!
Todos os desenhos animados do Pepe Le Pew envolvem nos segundos iniciais uma gata preta a arranjar (acidental ou propositadamente) uma risca branca nas costas. E um Pepe Le Pew ardendo de paixão, com pouca tolerância à rejeição, muita persistência, um optimismo excessivo e crente no destino que é ele e a "donina fedorenta" ficarem juntos. Suponho que a Gata iria reagir como a felina (le petite femme skonk) a todas estas investidas. Eu não sei se resistiria: o Pepe é impagável e merece pelo menos pontos pelo esforço!
Pormenores estudados ao milímetro nestes desenhos animados são o falado meio francês meio inglês: tudo tem um "le" (ou mais um "lei") e tudo o que está escrito é mais fonético que propriamente inglês ou mesmo francês... e é absolutamente hilariante!
Esta gatinha é... um pouco diferente! Talvez mais fogosa. Mais... selvagem! Mas até ela se vê aflita para resistir ao romance do Pepe!
Ni, minha linda... até o meu romantismo tem que dar para a asneira e para rir! Parabéns!!!
E antes que a Gata afie as unhas, se encrespe (para parecer maior), comece a bufar e diga que não tem uma molécula de romance dentro dela, passo a explicar: o meu ídolo romântico é um macho morenaço, mal cheiroso, mais ou menos bom a línguas e excessivamente atiradiço. Confusos? Bem, o meu ídolo romântico não é mais nem menos que o Pepe Le Pew!
Todos os desenhos animados do Pepe Le Pew envolvem nos segundos iniciais uma gata preta a arranjar (acidental ou propositadamente) uma risca branca nas costas. E um Pepe Le Pew ardendo de paixão, com pouca tolerância à rejeição, muita persistência, um optimismo excessivo e crente no destino que é ele e a "donina fedorenta" ficarem juntos. Suponho que a Gata iria reagir como a felina (le petite femme skonk) a todas estas investidas. Eu não sei se resistiria: o Pepe é impagável e merece pelo menos pontos pelo esforço!
Pormenores estudados ao milímetro nestes desenhos animados são o falado meio francês meio inglês: tudo tem um "le" (ou mais um "lei") e tudo o que está escrito é mais fonético que propriamente inglês ou mesmo francês... e é absolutamente hilariante!
Vejam ainda os saltinhos de apaixonado do Pepe, em contraste com o fugir desesperado da gata! E ele a agarrá-la até que ela se consegue esgueirar (ao jeito de um gato) de toda aquela fúria apaixonada! LINDO!!
Deixo-vos estes cartoons, só porque valem mais que a pena e já me puseram bem disposta. Se quiserem deixar aqui a ligação para mais, estejam à vontade! É que isto põe a pessoa bem disposta! Não tem como não deixar!
Repararam no pormenor das flores a cairem para o lado com o cheiro? E na cena debaixo do mar, até o peixe cai para o lado!
Deixo-vos estes cartoons, só porque valem mais que a pena e já me puseram bem disposta. Se quiserem deixar aqui a ligação para mais, estejam à vontade! É que isto põe a pessoa bem disposta! Não tem como não deixar!
Repararam no pormenor das flores a cairem para o lado com o cheiro? E na cena debaixo do mar, até o peixe cai para o lado!
Esta gatinha é... um pouco diferente! Talvez mais fogosa. Mais... selvagem! Mas até ela se vê aflita para resistir ao romance do Pepe!
Ni, minha linda... até o meu romantismo tem que dar para a asneira e para rir! Parabéns!!!
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segunda-feira, 9 de março de 2009
And now for something completely different
Hoje copio eu uma coisa da Ni: este post.
E consiste de uma coisa muito simples: dizer uma frase de um filme que vos tenha... OK, não marcado, mas antes impressionado ou agradado de alguma forma.
Eu escolhi
"I'm having a friend for dinner"
do "Silêncio dos inocentes". Quem viu sabe que o amigo é o prato e não a companhia! Eu tinha 17 ou 18 anos quando vi o filme, e vi-o no Lumiere, o que é francamente estranho porque me pareço lembrar do filme como se tivesse sido ontem... e a sala de cinema já não existe há uma porrada de tempo! O que pode querer dizer que não tenho que recear Alzheimer tão cedo ou que estou a ficar velha e ainda não me capacitei disso!
Depois de ver o "Quem quer ser milionário" escolho ainda
"Tu e eu somos iguais, mas tu tiveste sorte"
...só porque é tão verdadeiro.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Uma ajudinha à NI
A NI lançou um desafio neste post que não tem tido muitos aderentes (eu fui uma das que não aderiu, por motivos vários).
Eu sei como o romantismo diz muito à moça e apesar de não ter uma molécula romântica no corpo (embora a NI insista que tenho), divulgo no meu tasco o desafio dela. É uma demonstração de amizade pura e simples pela NI. Porque para mim (que até sou imensamente palavrosa) as acções valem mais que as palavras. As palavras enganam, as acções são inequívocas.
Por isso copio palavra por palavra este post dela. E faço três acrescentos:
1. Se não quiserem assinar, pela timidez em exprimir sentimentos, comentem como anónimos ou com nicks inventados (um pouco à semelhança do que já fazem com o consultório sexual);
2. Exprimam-se em prosa ou poesia. É que eu sei que há pessoal desse lado que também não se ajeita com a poesia... e eu compreendo, porque também não tenho veia poética (sou mutante);
3. E isto é só meu: se quiserem... puxem a coisa para a badalhoquice! Só para tornar as coisas interessantes!!! Mas não se esqueçam de tentar ir para coisas (aaaaaaaagh!) românticas. Só pela NI.
"A Abobrinha, a propósito do dia dos namorados lançou um desafio que consistia em escrever uma quadra que fizesse corar quem inventou o dia dos namorados.
O objectivo foi amplamente ultrapassado. Os participantes demonstraram todo o sentido de humor típico de um bom português.
Copiando a ideia (qualquer dia a Abobrinha coloca-me um processo por plágio), vou lançar um desafio mas com um objectivo diferente. Será que cada um de nós é um verdadeiro Poeta e consegue escrever frases únicas que demonstrem os nossos sentimentos?
Platão afirmou:
“Não há ninguém, mesmo sem cultura,
que não se torne poeta
quando o Amor toma conta dele”
Devo confessar que em 44 anos nunca me escreveram uma carta de amor e/ou um poema. Acredito que devo ser das poucas mulheres da minha geração a quem isto aconteceu.
Mas, na verdade, o ser humano não se atreve a dizer o que sente. Seja por timidez ou porque o mundo dos afectos é tão complicado que muitas vezes somos incapazes de nos expressar.
Daí o desafio.
Toca a perder a timidez e escrevam aqui um poema ou uma quadra que gostariam de escrever à pessoa que amam. Se não amam, inventem...
Depois votaremos na melhor."
ADENDA: Alto!!! Isto é prenda de aniversário da NI!!! Vá, façam um esforço! Eu vou tentar, mas não garanto nada! E eu NÃO SOU ROMÂNTICA!!! Isso é uma campanha de difamação promovida pela NI!!!
Eu sei como o romantismo diz muito à moça e apesar de não ter uma molécula romântica no corpo (embora a NI insista que tenho), divulgo no meu tasco o desafio dela. É uma demonstração de amizade pura e simples pela NI. Porque para mim (que até sou imensamente palavrosa) as acções valem mais que as palavras. As palavras enganam, as acções são inequívocas.
Por isso copio palavra por palavra este post dela. E faço três acrescentos:
1. Se não quiserem assinar, pela timidez em exprimir sentimentos, comentem como anónimos ou com nicks inventados (um pouco à semelhança do que já fazem com o consultório sexual);
2. Exprimam-se em prosa ou poesia. É que eu sei que há pessoal desse lado que também não se ajeita com a poesia... e eu compreendo, porque também não tenho veia poética (sou mutante);
3. E isto é só meu: se quiserem... puxem a coisa para a badalhoquice! Só para tornar as coisas interessantes!!! Mas não se esqueçam de tentar ir para coisas (aaaaaaaagh!) românticas. Só pela NI.
"A Abobrinha, a propósito do dia dos namorados lançou um desafio que consistia em escrever uma quadra que fizesse corar quem inventou o dia dos namorados.
O objectivo foi amplamente ultrapassado. Os participantes demonstraram todo o sentido de humor típico de um bom português.
Copiando a ideia (qualquer dia a Abobrinha coloca-me um processo por plágio), vou lançar um desafio mas com um objectivo diferente. Será que cada um de nós é um verdadeiro Poeta e consegue escrever frases únicas que demonstrem os nossos sentimentos?
Platão afirmou:
“Não há ninguém, mesmo sem cultura,
que não se torne poeta
quando o Amor toma conta dele”
Devo confessar que em 44 anos nunca me escreveram uma carta de amor e/ou um poema. Acredito que devo ser das poucas mulheres da minha geração a quem isto aconteceu.
Mas, na verdade, o ser humano não se atreve a dizer o que sente. Seja por timidez ou porque o mundo dos afectos é tão complicado que muitas vezes somos incapazes de nos expressar.
Daí o desafio.
Toca a perder a timidez e escrevam aqui um poema ou uma quadra que gostariam de escrever à pessoa que amam. Se não amam, inventem...
Depois votaremos na melhor."
ADENDA: Alto!!! Isto é prenda de aniversário da NI!!! Vá, façam um esforço! Eu vou tentar, mas não garanto nada! E eu NÃO SOU ROMÂNTICA!!! Isso é uma campanha de difamação promovida pela NI!!!
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Gaja que gosta de sapatos não merece isto!
Algum energúmeno, palerma, imbecil, com falta de sexo, pila pequena, horroroso, morcão do pior, possivelmente a cheirar mal do sovaco e (estou em crer) dos dentes, com caspa e chulé atacou o blogue da Salto-Alto. Porquê? Possivelmente por tudo o que expus na frase anterior. POssivelmente porque em vez de brincar com a pila (sugestão: arrancá-la porque obviamente é um apêndice inútil)... olha, deu-lhe para isto!
Isto não se faz a uma menina tão querida, que escreve tão bem e que ainda por cima gosta de sapatos e não tem medo de o dizer.
Salto-Alto, moça, estamos contigo! E olha que o que eu disse em relação a pedir-te ajuda, mantenho! Eu às vezes falo a brincar, mas desta vez estou a falar a sério! Muito a sério! E quando o encontrares... obrigamo-lo a andar de saltos de tacão, com cuecas apertadas, enquanto lhe batemos com um tojeiro no cú! Sim, eu sou sádica, pensei que já sabias!
Mais detalhes aqui.
Ah, e porque é que eu tenho a certeza que é um gajo? É quase de certeza. Pelo menos espero que seja, porque senão tenho que inventar piadas que não impliquem pila pequena. OK, é um insulto fácil, mas não me apetece pensar muito!
Isto não se faz a uma menina tão querida, que escreve tão bem e que ainda por cima gosta de sapatos e não tem medo de o dizer.
Salto-Alto, moça, estamos contigo! E olha que o que eu disse em relação a pedir-te ajuda, mantenho! Eu às vezes falo a brincar, mas desta vez estou a falar a sério! Muito a sério! E quando o encontrares... obrigamo-lo a andar de saltos de tacão, com cuecas apertadas, enquanto lhe batemos com um tojeiro no cú! Sim, eu sou sádica, pensei que já sabias!
Mais detalhes aqui.
Ah, e porque é que eu tenho a certeza que é um gajo? É quase de certeza. Pelo menos espero que seja, porque senão tenho que inventar piadas que não impliquem pila pequena. OK, é um insulto fácil, mas não me apetece pensar muito!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Se eu fosse e se eu mandasse
Uma pessoa boa (ou seria uma boa pessoa? Não interessa!) desafiou-me duas vezes: para o "se eu fosse" e para o "se eu mandasse". E eu vou fazer o 2 em 1.
Cá vai o primeiro:
Se eu fosse um mês seria: Abril. Tanto está a chover a potes como dias lindos. Seja como for, vê-se vida a explodir por todo o lado!
Se eu fosse um dia da semana seria: Segunda-feira. Porque é um recomeço. E eu sou toda recomeços.
Se eu fosse um numero seria: 69... o único ímpar divisível por dois... (eu tinha que javardar, claro!)
Se eu fosse um planeta seria: Lua. Eu sei que a lua não é um planeta, mas é lá que está a minha cabeça de vez em quando. Ou então a Terra, porque (até prova em contrário) é o único onde há vida.
Se eu fosse uma direcção seria: Para cima.
Se eu fosse um liquido seria: Sumo de laranja ou um qualquer sumo natural. Cheio de energia e antioxidantes.
Se eu fosse um pedra seria: Uma granada. Por motivo nenhum: gosto delas
Se eu fosse uma fruta seria: Maçã. Amo!
Se eu fosse uma flor seria uma: não sei o nome, mas são aquelas florinhas amarelas que crescem espontaneamente no campo na Primavera.
Se eu fosse um instrumento musical seria: uma voz (soprano).
Se eu fosse uma cor seria: Verde. Acalma-me e dá-me energia. E preto. Porque tenho um lado negro.
Se eu fosse um animal seria um: Um gato.
Se eu fosse um sentimento seria: Muitos. Disso não me falta, e bons.
Se eu fosse um sabor seria: Doce.
Se eu fosse uma parte do corpo seria: Olhos. Basta olhar para a imagem que tenho no meu perfil.
Se eu fosse uma cidade seria: Porto. Porque é uma cidade que não tem uma beleza imediata, tem dias maus mas coisas e pessoas mesmo muito boas. E não tem complexos. Mas aprendendo a gostar, gosta-se muito.
Se eu fosse um país seria: Dinamarca. Gostei, pronto!
Quanto ao que eu faria se mandasse, mas assim tipo passe de mágica:
1. Faria com que todos se preocupassem genuinamente uns com os outros e estivessem dispostos a ajudar quem está mal. Este estar mal vai desde a fome à pura e simples solidão;
2. Quem ajudasse tivesse de facto a competência técnica e emocional para o fazer. Porque isto de boas intenções não se vive;
3. Que houvesse meios para fazer tudo o que se pretende. E, ao contrário do que muito totó da esquerda errada pensa e diz, isto implica dinheiro e a capacidade de o gerar.
NOTA: O "concurso" de quadras de "S. Valentão" continua aberto. Serão TODAS publicadas no dia 14, pelo que convém que sejam o mais parvas e parolas possível! Que é para acabar com a reputação da merda do dia de uma vez!!
Cá vai o primeiro:
Se eu fosse um mês seria: Abril. Tanto está a chover a potes como dias lindos. Seja como for, vê-se vida a explodir por todo o lado!
Se eu fosse um dia da semana seria: Segunda-feira. Porque é um recomeço. E eu sou toda recomeços.
Se eu fosse um numero seria: 69... o único ímpar divisível por dois... (eu tinha que javardar, claro!)
Se eu fosse um planeta seria: Lua. Eu sei que a lua não é um planeta, mas é lá que está a minha cabeça de vez em quando. Ou então a Terra, porque (até prova em contrário) é o único onde há vida.
Se eu fosse uma direcção seria: Para cima.
Se eu fosse um liquido seria: Sumo de laranja ou um qualquer sumo natural. Cheio de energia e antioxidantes.
Se eu fosse um pedra seria: Uma granada. Por motivo nenhum: gosto delas
Se eu fosse uma fruta seria: Maçã. Amo!
Se eu fosse uma flor seria uma: não sei o nome, mas são aquelas florinhas amarelas que crescem espontaneamente no campo na Primavera.
Se eu fosse um instrumento musical seria: uma voz (soprano).
Se eu fosse uma cor seria: Verde. Acalma-me e dá-me energia. E preto. Porque tenho um lado negro.
Se eu fosse um animal seria um: Um gato.
Se eu fosse um sentimento seria: Muitos. Disso não me falta, e bons.
Se eu fosse um sabor seria: Doce.
Se eu fosse uma parte do corpo seria: Olhos. Basta olhar para a imagem que tenho no meu perfil.
Se eu fosse uma cidade seria: Porto. Porque é uma cidade que não tem uma beleza imediata, tem dias maus mas coisas e pessoas mesmo muito boas. E não tem complexos. Mas aprendendo a gostar, gosta-se muito.
Se eu fosse um país seria: Dinamarca. Gostei, pronto!
Quanto ao que eu faria se mandasse, mas assim tipo passe de mágica:
1. Faria com que todos se preocupassem genuinamente uns com os outros e estivessem dispostos a ajudar quem está mal. Este estar mal vai desde a fome à pura e simples solidão;
2. Quem ajudasse tivesse de facto a competência técnica e emocional para o fazer. Porque isto de boas intenções não se vive;
3. Que houvesse meios para fazer tudo o que se pretende. E, ao contrário do que muito totó da esquerda errada pensa e diz, isto implica dinheiro e a capacidade de o gerar.
NOTA: O "concurso" de quadras de "S. Valentão" continua aberto. Serão TODAS publicadas no dia 14, pelo que convém que sejam o mais parvas e parolas possível! Que é para acabar com a reputação da merda do dia de uma vez!!
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
E se alguém de repente lhe oferecer flores?
E se ainda por cima for... uma gaja?
Pois é, a Eu Mesma ofereceu-me ROSAS VERMELHAS. No blogue dela!
VEM A MEUS BRAÇOS, GAJA!!!
Eu disse-lhe que isto de fazer cenas de fufas dava popularidade com gajos, por isso não me desiludam. Toca a fazer comentários ordinários e/ou propostas indecentes, se fazem favor!
Pois é, a Eu Mesma ofereceu-me ROSAS VERMELHAS. No blogue dela!
VEM A MEUS BRAÇOS, GAJA!!!
Eu disse-lhe que isto de fazer cenas de fufas dava popularidade com gajos, por isso não me desiludam. Toca a fazer comentários ordinários e/ou propostas indecentes, se fazem favor!
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Uma ruiva para o Bruno Fehr... não, duas!
Bruno, prometi-te uma ruiva, dou-te uma ruiva! E cá está ela: Miranda Otto!
Conheci-a numa outra série do estilo "sexo e a cidade", mas que se chama "Cashmere mafia" (a terceira na foto abaixo), em que ela é a personagem fria e poderosa (a verdadeira "ice queen") que tem um casamento que sofre umas facadinhas de vez em quando mas perdoa porque "é assim" e para salvar/manter o casamento. Até que apanha com um par de cornos com uma senhora conhecida e decide que se as coisas não estavam bem antes, assim é que não pode ser mesmo.
Decide que para as coisas ficarem bem tem que vingar-se cometendo adultério e avisa o marido dessa resolução, mas não é capaz, porque partilha comigo para resolução de vida uma frase de um filme: it's not in my nature (a quantidade de recordações que esse post me trouxe...)! E não é da natureza dela enganar o marido nem usar um menino interessante para conseguir essa vingança! Porque ainda magoa alguém, e quer mesmo manter o casamento. Até apanhar novo par de cornos... e aí mostra verdadeiramente o par de tomates de ferro que tem! E todo o amor próprio que andava a camuflar por quem não a merecia.
De qualquer modo, as considerações sobre mais uma power woman são paneleirices (parece que ela também entrou no Senhor dos Aneis, mas não quero saber): o que interessa é que tenho uma ruiva LINDA para ti. Não achas? A cor de cabelo pode não ser bem esta (as tintas fazem maravilhas), mas há-de ser parecido. E se achas que o cor de rosa da foto não abaixo é real, ficas a saber que eu conheci uma mulher real (holandesa) com um cabelo desta cor. Era linda! Não te dou o contacto dela porque, desgraçadamente, perdemo-nos uma da outra há muito.
Agrada-me ainda a alvura extrema da Miranda. O que é estranho, porque eu até aprecio morenaças. Mas... não sei, é o exotismo dela! E não tenho um tipo físico definido: vejo beleza em todos os tipos, que sobressaem devido a muitos factores. Claro que (grande) parte daquela alvura deve ser maquilhagem, porque uma ruiva não sobrevive 41 anos (sim, ela tem 41 anos) sem sardas (a holandesa que eu conheci tinha 27 e já montes delas pelo corpo e rosto todo), mas fica linda na mesma. Com e sem as sardas à mostra. Porque as sardas também são parte da beleza delas!
Já agora, ficas também com a Julianne Moore, que é linda, linda, sarenta e quarentona (48 no caso)! As sardas da Julianne Moore estão todas à mostra no "Ensaio sobre a cegueira" e ficam-lhe bem! E não ponho fotos da Marcia Cross (dona de casa desesperada), mas fica a ideia. As ruivas são exóticas. E eu gosto de belezas exóticas! E pronto, confesso: há muito que andava a tentar arranhar uma desculpa para pôr a Miranda Otto num post.
Vai daí, resolvi arranjar um ruivo para mim! E escolhi (há muito) o Conan O'Brien! É ruivo, altão, magro como tudo (havemos de voltar a este assunto mais tarde), desengonçado e tem um piadão impressionante! Não é bonito e nem fotogénico consegue ser (estranhamente consegue ficar bem na televisão e ter o humor físico que também é uma das muitas especialidades dele), mas é tão exótico que a beleza dele passa a ser secundária. E torna-se bonito por definição! Pena ser casado! Mas olha que a Miranda também é. Mas estamos a falar na fantasia, certo? Então vale tudo!
É o tipo de comediante que combina a piada de baixos recursos do cão masturbador, do "horny manatee", o "Pierre Bernard's recliner of rage" (outro que é um personagem e tanto, com a agravante que é mesmo real) e outros parcos em adereços com uma equipa de argumentistas brutal a trabalhar para ele. Mas sobretudo, e apesar de ter de certeza montes de gente a escrever e pesquisar para ele, revela a verdadeira inteligência natural e rapidez de raciocínio com entrevistas a roçar o surreal e que não adianta sequer tentar aqui descrever porque não dá.
Não é só a inteligência das perguntas, mas a maneira como ele leva os entrevistados a mostrar o seu melhor. Destaco uma ao Jeremy Irons em que ambos conseguem provar que um jantar interessante seria com Jesus Cristo e a Paris Hilton como convivas (não me perguntem porquê, nem como é que a conversa chegou aí, mas fez sentido na altura). Ou outra que acabou com ele mesmo, o John Stamos (que fez uma série que era popular quando eu era adolescente) e o Tom Selleck a mostrar o umbigo. Ou o orgasmo fingido da Meredith Vieira, findo o qual pergunta com toda a naturalidade por um cigarro. E a famosa entrevista em que ficamos a saber que o Slash é uma nódoa a jogar Guitar Hero! E quando vai à Finlândia só porque tem uma série de admiradores lá e é parecido com a presidente do país (Tarja Halonen)? Mas isto lembra a alguém? Bem, lembrou a ele e é por estas e por outras que eu o adoro!
E sim, andava há muito também toda comichosa para pôr o Conan O'Brien no meu tasco! Porque ele e eu merecemos! Adorava ir a Nova Iorque ver a gravação do programa dele, mas parece que ele este ano muda para Los Angeles. Seja como for, não estou com planos este ano de ir a um sítio nem ao outro.
E pronto, mais uma resolução de Ano Novo/Ano Velho cumprida: fazer os outros felizes, não me esquecendo de me fazer feliz e a mim também. No caso, com cabeças de cenoura! Bruno, espero que tenhas gostado das tuas ruivas. Eu gostei do meu! Mas se me quiseres dar o Jude Law eu não digo que não!
NOTA: Para quem não se apercebeu, o Bruno Fehr é o pseudónimo do artista anteriormente conhecido por Crest.
domingo, 14 de dezembro de 2008
As melhoras, moço!
E porque este post não permite comentários, deixo aqui os meus votos de melhoras ao Crest, que pelos vistos caiu nas malhas dos médicos. É chato: não percebo porquê, mas os hospitais parecem estar sempre cheios de doentes! Que porcaria!
Menino, cuida-te! E volta quando puderes! E desacelera qualquer coisinha!
NOTA: Eu também há já anos e anos que não tenho uma gripe... mas isso é ruindade!
Menino, cuida-te! E volta quando puderes! E desacelera qualquer coisinha!
NOTA: Eu também há já anos e anos que não tenho uma gripe... mas isso é ruindade!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Para além do bem e do mal
Por duas vezes a Djinn colocou esta citação do Nietzsche à discussão (aqui e aqui):
"Aquilo que se faz por amor está além do Bem e do Mal"
Da primeira vez apeteceu-me meter o bedelho, mas não tive coragem e o tempo passou (e, como eu disse, há um tempo para tudo). Desta vez não só não resisti a dar uma achega, como coloco a mesma frase à consideração dos meus leitores.
Deixo como abertura o comentário que deixei no tasco dela:
"Não sei se estou a mandar uma argolada, mas interpretei o "fazer por amor" no sentido do que se faz para conquistar o amor de alguém.
Algo no sentido de passar por cima de tudo e de todos porque se quer demonstrar ou conquistar o amor de alguém. É lindo porque demonstra um sentimento tão imenso que não vê barreiras nem limites: está para além do bem e do mal. Mas... há sempre um "mas". E o "mas" são as regras de convivências, a integridade, a legalidade. Mas em teoria concordo. A prática é que pode lixar tudo. Por exemplo, aceitarias que por amor alguém roubasse um anel de diamantes para te oferecer? Ou que magoasse alguém para além do razoável porque esse alguém se tinha colocado no vosso caminho? Está o amor assim tão além do bem e do mal ou não passam de belas palavras?
As questões práticas são muito importantes. Acho que é nesse sentido que eu digo que não tenho um pingo de romantismo: eu sinto as coisas muito profundamente, mas sou muito prática e não me quero perder em sonhos e ideais. Sendo prática, dói-me que não possa de facto perder-me nos sonhos e ideais que tenho. Sofro com a perda da inocência, mas não posso nem quero viver de ilusões.
Dito isto, não acredito que o amor seja uma ilusão: ele há-de aparecer."
Iniciei ainda esta discussão com alguém que me deixa imensamente curiosa. E toda a gente sabe que não há nada mais perigoso que uma mulher zangada... e que uma mulher curiosa!
NOTA: Isto não é uma desculpa para não colocarem questões no consultório sexual! Não tem uma única questão, tenham vergonha!
"Aquilo que se faz por amor está além do Bem e do Mal"
Da primeira vez apeteceu-me meter o bedelho, mas não tive coragem e o tempo passou (e, como eu disse, há um tempo para tudo). Desta vez não só não resisti a dar uma achega, como coloco a mesma frase à consideração dos meus leitores.
Deixo como abertura o comentário que deixei no tasco dela:
"Não sei se estou a mandar uma argolada, mas interpretei o "fazer por amor" no sentido do que se faz para conquistar o amor de alguém.
Algo no sentido de passar por cima de tudo e de todos porque se quer demonstrar ou conquistar o amor de alguém. É lindo porque demonstra um sentimento tão imenso que não vê barreiras nem limites: está para além do bem e do mal. Mas... há sempre um "mas". E o "mas" são as regras de convivências, a integridade, a legalidade. Mas em teoria concordo. A prática é que pode lixar tudo. Por exemplo, aceitarias que por amor alguém roubasse um anel de diamantes para te oferecer? Ou que magoasse alguém para além do razoável porque esse alguém se tinha colocado no vosso caminho? Está o amor assim tão além do bem e do mal ou não passam de belas palavras?
As questões práticas são muito importantes. Acho que é nesse sentido que eu digo que não tenho um pingo de romantismo: eu sinto as coisas muito profundamente, mas sou muito prática e não me quero perder em sonhos e ideais. Sendo prática, dói-me que não possa de facto perder-me nos sonhos e ideais que tenho. Sofro com a perda da inocência, mas não posso nem quero viver de ilusões.
Dito isto, não acredito que o amor seja uma ilusão: ele há-de aparecer."
Iniciei ainda esta discussão com alguém que me deixa imensamente curiosa. E toda a gente sabe que não há nada mais perigoso que uma mulher zangada... e que uma mulher curiosa!
NOTA: Isto não é uma desculpa para não colocarem questões no consultório sexual! Não tem uma única questão, tenham vergonha!
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
De falar ao coração de uma mulher
Neste post do Lança em África diz um anónimo (pelos vistos uma anónima) a dada altura:
"O culto do "sofrimento" atrai-me, sei lá, acho o máximo. "As" mulheres "adoram" homens que choram, sensíveis... "Estão sempre prontas" a deixa-los chorar na mam... Desculpem, no ombro, amigo."
Há mulheres sensíveis e há homens sensíveis. Creio, só com base na observação, que as mulheres são mais solidárias nestas coisas.
É facto conhecido meu há muito tempo que um homem que está numa relação com uma mulher e se vai queixar a outra mulher da que tem no momento... meninas... isso é engate! É fugir, porque é fingimento puro e duro. Não acreditam? Não acreditem se não quiseres, mas podem estar envolvidas no processo de trair outra mulher. E uma mulher não faz isso a outra! Simplesmente não faz! Ninguém é santo, as pessoas sentem-se atraídas por pessoas comprometidas e não há amores para sempre, mas há situações que gritam "mentira".
Um homem livre é outra coisa, mas como já disse, usar o que ficou magoado com outra(s) pode também ser jogo e "legitimidade" para magoar a próxima (leia-se: nós, as que lhe damos ouvidos). É que ninguém tem que pagar pela história dos outros.
Insinuava a criatura anónima que haveria no post do Lança em África falsos sentimentos. É possível! Muito possível! Estatisticamente falando, provável até! As pessoas mentem (a si mesmas inclusive)! Todos mentem! Confiar é bom, mas pode ser usado contra nós e será usado! Mas puxando os fios certos, a verdade vem ao de cima! Vem sempre, porque na maior parte das vezes não se consegue esconder.
Já fui enganada mais que uma vez em mais que um jogo de homens (e fui-o recentemente). Mas sempre, sempre descobri! Tarde demais, porque já estava envolvida. Mas recuso-me viver na desconfiança: envolver-me-ei sempre que ache que pode valer a pena, nem que seja para bater com a cabeça na parede.
O que me recuso é o oposto: confiança cega em nome de um tal de "amor". Amor tem que rimar com confiança, nem que seja à força de vários acordos ortográficos. Dito isto, quando dito fininho porque a tomatada está apertada por ter que forçar a confissão de uma mentira... rima tudo!
No caso em concreto, sinceramente a acusação do(a) anónimo(a) soa-me a despeito. Posso estar errada! Mas se fosse uma situação de vida real e me dissesse respeito, podem crer que eu tirava a limpo!
"O culto do "sofrimento" atrai-me, sei lá, acho o máximo. "As" mulheres "adoram" homens que choram, sensíveis... "Estão sempre prontas" a deixa-los chorar na mam... Desculpem, no ombro, amigo."
Há mulheres sensíveis e há homens sensíveis. Creio, só com base na observação, que as mulheres são mais solidárias nestas coisas.
É facto conhecido meu há muito tempo que um homem que está numa relação com uma mulher e se vai queixar a outra mulher da que tem no momento... meninas... isso é engate! É fugir, porque é fingimento puro e duro. Não acreditam? Não acreditem se não quiseres, mas podem estar envolvidas no processo de trair outra mulher. E uma mulher não faz isso a outra! Simplesmente não faz! Ninguém é santo, as pessoas sentem-se atraídas por pessoas comprometidas e não há amores para sempre, mas há situações que gritam "mentira".
Um homem livre é outra coisa, mas como já disse, usar o que ficou magoado com outra(s) pode também ser jogo e "legitimidade" para magoar a próxima (leia-se: nós, as que lhe damos ouvidos). É que ninguém tem que pagar pela história dos outros.
Insinuava a criatura anónima que haveria no post do Lança em África falsos sentimentos. É possível! Muito possível! Estatisticamente falando, provável até! As pessoas mentem (a si mesmas inclusive)! Todos mentem! Confiar é bom, mas pode ser usado contra nós e será usado! Mas puxando os fios certos, a verdade vem ao de cima! Vem sempre, porque na maior parte das vezes não se consegue esconder.
Já fui enganada mais que uma vez em mais que um jogo de homens (e fui-o recentemente). Mas sempre, sempre descobri! Tarde demais, porque já estava envolvida. Mas recuso-me viver na desconfiança: envolver-me-ei sempre que ache que pode valer a pena, nem que seja para bater com a cabeça na parede.
O que me recuso é o oposto: confiança cega em nome de um tal de "amor". Amor tem que rimar com confiança, nem que seja à força de vários acordos ortográficos. Dito isto, quando dito fininho porque a tomatada está apertada por ter que forçar a confissão de uma mentira... rima tudo!
No caso em concreto, sinceramente a acusação do(a) anónimo(a) soa-me a despeito. Posso estar errada! Mas se fosse uma situação de vida real e me dissesse respeito, podem crer que eu tirava a limpo!
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
8 coisas no dia 08/08/2008
Juro que não foi de propósito a coincidência dos números, mas dizem os chineses que dá sorte. Vamos a ver!
O Requiem desafiou-me a mim e a alguns outros a dizer 8 coisas que gostaria de fazer antes de morrer. Cá vai:
1. Ter filhos
2. Viver para ver a cura ou um tratamento de jeito para doenças auto-imunes
3. Fazer divulgação científica a sério e não o gozo que aqui passo de vez em quando
4. Ir à África dos documentários que vejo desde pequenina e à África dos que lá habitam
5. Cantar para um público e gostar de me ouvir
6. Criar uma peça de design
7. Comprar um monte alentejano e plantar um montado de sobreiros
8. Viver um grande amor. Porque as paixões são para consumar.
Não escrevi duas coisas: escrever um livro e fazer alguém feliz. O primeiro porque de certo modo o meu vício pela escrita é satisfeito aqui, embora à borlix. O segundo porque tento não me esquecer disso todos os dias, embora nem sempre consiga. Sobretudo o que é importante é não prejudicar nem votar os outros ao esquecimento e à solidão (o que acaba por ser um pouco o mesmo que prejudicar).
O Requiem desafiou-me a mim e a alguns outros a dizer 8 coisas que gostaria de fazer antes de morrer. Cá vai:
1. Ter filhos
2. Viver para ver a cura ou um tratamento de jeito para doenças auto-imunes
3. Fazer divulgação científica a sério e não o gozo que aqui passo de vez em quando
4. Ir à África dos documentários que vejo desde pequenina e à África dos que lá habitam
5. Cantar para um público e gostar de me ouvir
6. Criar uma peça de design
7. Comprar um monte alentejano e plantar um montado de sobreiros
8. Viver um grande amor. Porque as paixões são para consumar.
Não escrevi duas coisas: escrever um livro e fazer alguém feliz. O primeiro porque de certo modo o meu vício pela escrita é satisfeito aqui, embora à borlix. O segundo porque tento não me esquecer disso todos os dias, embora nem sempre consiga. Sobretudo o que é importante é não prejudicar nem votar os outros ao esquecimento e à solidão (o que acaba por ser um pouco o mesmo que prejudicar).
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Mais divulgação científica
Adoro fazer divulgação científica! Sobretudo porque a minha é fácil: é mesmo só deixar os sítios que me agradam.
Pois desta vez recomendo o post que escreveu o Luís Azevedo Rodrigues no novo blogue do Expresso, com o estilo e clareza do costume. E a observação mais que relevante: Ciência é cultura. Eu acrescentaria, dado o histórico de demonstrações de cultura que tenho apresentado aqui no tasco, que é muito mais cultura que performances e outras pseudo-coisas que fazem passar por cultura.
Mais que isto, fazer cara de "daaaah" e dizer que se detesta Matemática e que não se percebe nada de Ciência está completamente fora de moda e é muitíssimo menos sexy que ficar mal de calças brancas. Não é que muitos possam com propriedade dizer que percebem de Ciência, mas ao menos tentar perceber qualquer coisa fica bem.
Só tenho duas perguntas: de onde vem o nome Jurássico e porque é que não dá para deixar comentários no blogue do Expresso?
Pois desta vez recomendo o post que escreveu o Luís Azevedo Rodrigues no novo blogue do Expresso, com o estilo e clareza do costume. E a observação mais que relevante: Ciência é cultura. Eu acrescentaria, dado o histórico de demonstrações de cultura que tenho apresentado aqui no tasco, que é muito mais cultura que performances e outras pseudo-coisas que fazem passar por cultura.
Mais que isto, fazer cara de "daaaah" e dizer que se detesta Matemática e que não se percebe nada de Ciência está completamente fora de moda e é muitíssimo menos sexy que ficar mal de calças brancas. Não é que muitos possam com propriedade dizer que percebem de Ciência, mas ao menos tentar perceber qualquer coisa fica bem.
Só tenho duas perguntas: de onde vem o nome Jurássico e porque é que não dá para deixar comentários no blogue do Expresso?
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Abobrinha, a grande divulgadora científica
Um outro professor meu dizia que uma mentira, quando repetida vezes suficientes e com um ar convincente transforma-se rapidamente numa verdade incontestável. Não dá para fazer uma piada foleira com vaselina e areia com esta máxima, mas dá para alertar quem ler os meus textos com meio neurónio ligado (normalmente eles entram em regime de serviços mínimos) que eu sou uma fraude como divulgadora científica, embora tente repetir que o sou.
Agora o Luís Azevedo Rodrigues é uma história completamente diferente: apanhou-me distraída e PIMBA, toca de postar assim umas 5 ou 6 rapidinhas de divulgação científica. Como sou superficial, gostei do cartoon das baratas a visitar o museu de história natural e de saber que os escorpiões são insectos (mmm... mais ou menos!). Isto só se consegue com grande sabedura!
Já agora, não sei se ele aceita "discos pedidos", mas se aceitar queria um post sobre a vida sexual dos polvos e lulas. Como é óbvio, é para depois eu javardar! Mas sei que são bichos inteligentíssimos e que procuram o contacto com os olhos dos homens (vi algures num programa de televisão). À procura de inteligência? Bem, eu ia javardar esta, para dizer que na maioria não encontraria nada, mas de facto é extraordinário que um bicho morfologicamente tão diferente de nós procure o nosso "espelho da alma".
De qualquer modo, o Público ainda vai sendo um grande jornal e decidiu (e fez bem) tornar o Ciência ao Natural um dos blogues convidados. Só por causa disso, amanhã compro o jornal (não digam a ninguém, mas eu ia comprá-lo na mesma).
Agora o Luís Azevedo Rodrigues é uma história completamente diferente: apanhou-me distraída e PIMBA, toca de postar assim umas 5 ou 6 rapidinhas de divulgação científica. Como sou superficial, gostei do cartoon das baratas a visitar o museu de história natural e de saber que os escorpiões são insectos (mmm... mais ou menos!). Isto só se consegue com grande sabedura!
Já agora, não sei se ele aceita "discos pedidos", mas se aceitar queria um post sobre a vida sexual dos polvos e lulas. Como é óbvio, é para depois eu javardar! Mas sei que são bichos inteligentíssimos e que procuram o contacto com os olhos dos homens (vi algures num programa de televisão). À procura de inteligência? Bem, eu ia javardar esta, para dizer que na maioria não encontraria nada, mas de facto é extraordinário que um bicho morfologicamente tão diferente de nós procure o nosso "espelho da alma".
De qualquer modo, o Público ainda vai sendo um grande jornal e decidiu (e fez bem) tornar o Ciência ao Natural um dos blogues convidados. Só por causa disso, amanhã compro o jornal (não digam a ninguém, mas eu ia comprá-lo na mesma).
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Dois destaques para dois cientistas nacionais
Costumo acompanhar os blogues dos dois com prazer e interesse e acho que a cada visita saio mais sabedora (ou pelo menos menos burra qualquer coisinha, o que já é importante). Ambos estão listados aqui à esquerda.
Ontem, por acaso, ambos optaram por posts light. Ou seja, que não engordam (mesmo quando consumidos em excesso), o que é excelente para a altura do ano que se avizinha. Não que os light deles sejam menos interessantes que os outros, mas só hoje me apeteceu fazer a ligação. Abobrinha é de humores... mmm... deixem-me mudar isso para temperamental, porque se coaduna mais com um gesto de diva que tive um dia destes mas que não é relevante para o caso. E de qualquer modo é mais compatível com a fama de refilona.
Assim, o Luís faz aqui uma incursão no humor sem perder o rigor e simultaneamente mostrando a sua sabedura. E diz ele que isto foi uma rapidinha!
Pode-se argumentar que o Ludwig descobriu aqui uma nova espécie vegetal... bem... mais ou menos! De qualquer modo, é um vegetal de categoria! Posso assegurá-lo por experiência própria, se bem que posso estar a ser tendenciosa.
Com argumentos destes, posso afirmar categoricamente que o que é nacional é bom. Claro que não é por estes posts em particular, mas por tudo o resto.
Aviso à navegação: estes dias prevejo que isto vá estar paradote, mas não se preocupem porque é só por bons motivos. A parte boa é que o badalhocómetro está... a marinar... a marinada é uma técnica culinária que dá resultados deliciosos... ... ...
Ontem, por acaso, ambos optaram por posts light. Ou seja, que não engordam (mesmo quando consumidos em excesso), o que é excelente para a altura do ano que se avizinha. Não que os light deles sejam menos interessantes que os outros, mas só hoje me apeteceu fazer a ligação. Abobrinha é de humores... mmm... deixem-me mudar isso para temperamental, porque se coaduna mais com um gesto de diva que tive um dia destes mas que não é relevante para o caso. E de qualquer modo é mais compatível com a fama de refilona.
Assim, o Luís faz aqui uma incursão no humor sem perder o rigor e simultaneamente mostrando a sua sabedura. E diz ele que isto foi uma rapidinha!
Pode-se argumentar que o Ludwig descobriu aqui uma nova espécie vegetal... bem... mais ou menos! De qualquer modo, é um vegetal de categoria! Posso assegurá-lo por experiência própria, se bem que posso estar a ser tendenciosa.
Com argumentos destes, posso afirmar categoricamente que o que é nacional é bom. Claro que não é por estes posts em particular, mas por tudo o resto.
Aviso à navegação: estes dias prevejo que isto vá estar paradote, mas não se preocupem porque é só por bons motivos. A parte boa é que o badalhocómetro está... a marinar... a marinada é uma técnica culinária que dá resultados deliciosos... ... ...
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