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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Não sabia que se podia escrever "levar no cu" no DN

... mas pode! Isso ou o Jorge Fiel pode! Ora vejam aqui, que o texto está delicioso (como é, de resto, costume).

Por acaso o post era mesmo só por causa do título bombástico (adoro títulos bombásticos), mas já agora quero dizer que se fizerem um referendo para este tema eu não vou votar (ou referendar?)! Não entendo a utilidade de uma instituição que serve para ser pouco participado, gastar dinheiro e palavras para repetir até o resultado ser o pretendido. Já agora, eu pretendo que se legalize sem discussões nem demoras o casamento e adopção por casais gay... porque não faz sentido outra coisa e porque prefiro que as coisas se façam às claras que dentro de armários.

Concordo com o Jorge Fiel: não se trata dar prioridade ao casamento gay numa qualquer agenda nem de afrontar nem agradar ninguém. O que se passa é que isto é um "em vez de". Ou seja, em vez de se falar do que interessa que é crise e desemprego e essas coisas, fala-se de paneleirices (por assim dizer). Entretanto o Benfica ganha e goleia, depois vai começar a perder e vai ser uma luta para ganhar o campeonato. Quando isso acabar temos o Mundial (precedido de jogos amigáveis, polémicas e bruxedo ao joelho e à pilinha do Ronaldo) e realmente não há condições para um gajo se concentrar em coisas sérias nem outras sucatas.

E por falar em coisas sérias, reparem nas mamas da Salma Hayek, que já cá apareceram noutra ocasião! Não tem nada a ver com o assunto, mas sempre é mais engraçado como distração que casamento gay! Digo eu! E já há muito tempo que eu não punha uma foto de umas mamas...

sábado, 19 de julho de 2008

Jorge Fiel no seu melhor

Este post eu não podia deixar passar despercebido: é absolutamente genial!!! Vão ler!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Tudo sobre os suspensórios do Jorge Fiel

No post anterior pedi claramente para insultarem o Jorge Fiel. A coisa correu mal... ou bem, porque ninguém teve lata de o insultar e ainda mandaram bocas fabulosas ao Boavista (grande Joaninha!). Mas eu ainda não desisti!

Neste post reproduzo (com ligeiras alterações) um comentário que deixei neste post do Jorge Fiel e que me saiu particularmente inspirado (mas com figuras). Resumindo, o homem anda confuso (será dos ares de Lisboa? Estou a falar da poluição, claro!) e encasquetou que os suspensórios podem ser uma opção ao cinto e à sua incapacidade para lhe segurar as calças. Cá vai a minha resposta:


Guru
Você anda a precisar de óculos: o que a Keyra está a usar nessa capa da Interview não são suspensórios mas um soutien. Você precisa de um soutien? Não me parece! Quer dizer... não precisa, pois não?

Já lhe ocorreu que diminuir a barriga possa ser a maneira mais eficiente de se dar bem com o cinto? Ou é muito complicado para si? E pode ter efeitos secundários muito positivos!


Pode ainda aprender muito com as mulheres: as meias de liga são hoje em dia suportadas por fitas de silicone que fazem aderir suavemente as ditas cujas à pele das pernas. Pode mandar instalar dessas bandas de silicone na cintura e pelas pernas abaixo (assim em rodelinhas). Ficaria absoluta e positivamente ridículo, mas ao menos as calças não lhe caem e nunca mais ninguém se lembrará deste post dos suspensórios. É muito mais giro um post com o título "as minhas aventuras com as tiras de silicone e como elas me arrancaram os pêlos das pernas, mas não deixaram as calças cair". Quem é amiga?
Pode não ser tão sexy como isto, mas você só pediu a solução para o look Cantinflas (para falar verdade, nem isso pediu, mas não vamos estar agora com picuinhices).

Há ainda uma alternativa, que vai beber directamente inspiração ao John Major. Diziam as más línguas que o homem caçava as camisas nas cuecas. Fico por saber como é que se levantou esse rumor (ninguém estava lá para ver) e se é verdade porque isso não foi provado experimentalmente. Eu não sou uma teórica mas uma experimentalista. E não foi provado porque as pessoas não tiveram a iniciativa de lhe pedir para chegar qualquer coisa de um sítio alto, o que permitiria tirar isso a limpo. Uma sociedade constrói-se pela capacidade de iniciativa e claramente os ingleses nunca mais vão sair da cepa torta (eu sei que há algo de errado com esta afirmação, mas agora não estou com tempo para ver o quê).

Não tiveram a iniciativa da minha turma de 7º ano, que conseguiu provar experimentalmente que uma professora não usava soutien. Dito isto, fazendo um pouco de esforço de memória, ela só precisava mesmo de uns suspensórios... pensando bem, nem disso! Mas passado uns anos aderiu ao silicone (e não foi nas meias). Cá para nós, fez ela muito bem se se sentia melhor, mas o look recauchutado era tão bom como o original. Ou seja: muito fraquinho. Já agora, a Solange também recauchutou as mamas, sabia?

Dizia eu do John Major: você pode simplesmente adaptar as camisas e pôr-lhes uns colchetes à altura da cintura. As calças ficam firmes e hirtas como uma barra de ferro. Tem dois problemas:

1. Se alguém tentar verificar experimentalmente se você caça a camisa nas cuecas, fica a falar fininho um tempo (mas se não estiver a planear ter mais filhos e a sua mulher não se importar, não tem problema);

2. O filme de ir à casa de banho torna-se uma longa-metragem. Ou seja, evite trabalhar em fábricas que têm o tempo de ida à casa de banho contada (keep your day job!) e comidas "caganeirizantes".

Qualquer um dos problemas fica resolvido com a aplicação de molas ou de velcro em vez de colchetes.

Dito isto, o objectivo inicial era provar-lhe que os suspensórios são ridículos, mas agora fiquei na dúvida. Mmmmm... não, não há dúvida, são ridículos! Esqueça! É mais fácil o look Cantinflas ou perder a barriga.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Toca a insultar o Jorge Fiel - ou liberta o nortenho que há em ti

Eu estou envergonhada! Deprimida! Nem consigo andar com a cabeça erguida na rua tal é a dimensão da vergonha!

Pois não é que o pessoal decidiu brindar o Jorge Fiel com insultos por causa do infame post do Boavista... e nem sabem fazer a coisa em condições? Insultar é uma arte! Mais que carros descaportáveis (por falar nisso ainda não fui ver a exposição) ou outra coisa qualquer que eu tenha classificado como arte neste blogue (que inevitavelmente descamba em badalhoquice ou mesmo só porcaria), um insulto faz parte da cultura de um povo! É mais etnográfico que um "gancho" folclórico, porque ninguém quer ver "ganchos" folclóricos, mas toda a gente diz uma caralhada de vez em quando. Mais: os "ganchos" folclóricos não evoluem e a fina arte do insulto reinventa-se. NÃO DEIXEM MORRER O INSULTO!!!

Os nortenhos são particularmente caralhoeiros, como podem ver neste post (o que eu me ri a lê-lo de novo!). Não digam a ninguém, mas eu não digo muitas asneiras. Acho que faço mal, sinceramente! Mas cada qual é para o que nasce e eu já sou muito velha para mudar. A propósito, a troca de insultos na Bússola anda uma miséria! Mesmo fraquinho: o meu post estava muito melhor (modéstia à parte).

Os insultos fazem bem à alma. Libertam endorfinas e "naftalina" no cérebro, contribuindo para o bem-estar geral e não raro chamar corno ao vizinho alivia a comichão que os apêndices ósseos da própria testa causam. E depois, há mais "cumbíbio" numa troca de insultos que no sofrer sozinho uma afronta.

A afronta em causa foi a descida de divisão do Boavista (ver este post e ligações) e não um post humorístico do Jorge Fiel. Mas ele é que apanhou por tabela. Eu estou escandalizada com a falta de consideração que merece o Boavista: ameaças torpes e insultos de trazer por casa. A grande instituição boavisteira e o Norte em geral merecia que se insultasse o Jorge Fiel com nível (baixo, no caso). Só para verem como isto é fraquinho, mostro o seguinte, tirado daqui:

"Muito bem.Então, não conhece Boavisteiros ? Great ! És um bocado palhaço.E este post da rapariga do continente então bahhhh é de bradar aos ceus de tão piroso !!!"

Quer dizer... "és um bocado palhaço"? Pá, homens de barba rija prefeririam calçar collants cor de rosa, mini-saia e sapato alto e passear na rua nesssa figura que dizer... és um bocado palhaço! E "é de bradar aos céus de piroso" é tão... maricas (com todo o respeito)! E o que é que tem que ver com o Boavista? E isto para não falar no "great" e no "bahhhh"! Que vergonha!

"Sou 100% BOAVISTEIRO e tenho sangue a correr nas veias (não são só os adeptos do salgueiros, leixões ou da merda do teu clube), tanto que se te visse agora à minha frente arrebentava-te o focinho, seu filho da PUTA."

Ora valha-nos os céus... "arrebentava-te"? Um poeta! E outra coisa: eu também tenho sangue a correr nas veias... irei morrer disso ou também sou boavisteira?

"ó meu filho da puta eu quando te encontrar numa das ruas do Porto eu e mais nove boavisteiros vamos-te enrrabar a sangue frio para te lembrares de nós para sempre. Escaravelho de merda."

Isto de insinuar que os boavisteiros são sodomitas e à dezena de uma vez, parece-me pouco lisonjeiro. Particularmente vindo de boavisteiros. Não que eu tenha nada contra (cada qual come do que gosta e eu tenho imensos amigos homossexuais e gosto muito deles, embora nenhum seja boavisteiro), mas não me parece correcto generalizar. Escaravelho de merda não está também correcto: acho que o nome técnico é escaravelho bosteiro e são giríssimos, pelo que como insulto é uma porra.

Estão a ver que eu tenho motivos para andar deprimida: o bom nome do Norte está comprometido! Mais: ferido de morte!

Daí o meu repto: bute insultar o Jorge Fiel pelo artigo sobre o Boavista com nível! O Norte merece e o Boavista também. O Jorge Fiel também, porque é lisonjeiro ser insultado com nível, mas um insulto de outra ordem não ter um insulto decente dirigido a si. Digo eu!

Eu sei que a maioria dos meus leitores são de Lisboa ou grande Lisboa, mas há dentro de cada um de nós um nortenho a querer sair (no caso de mulheres jeitosas, mais a querer entrar, mas isso já é outra história). Libertem o nortenho que há em vós e insultem o Jorge Fiel! Anonimamente e com nicks de arrancar os cabelos de preferência. Só não vale insultar a família (porque isso não tem piada mesmo).



Já agora, um anónimo também me deixou um miminho aqui. Fiquei sensibilizada... mas como insulto é tão fraquinho que fiquei envergonhada.

"a frustada da magri por ai continua a derreter-se toda para si, qual sopeira junto do filho do "senhor""

(magri é o nick fatela que eu uso no Expresso)

P.S: Isto é muito possivelmente uma má ideia, mas eu vou vendo à medida que a coisa for andando.

domingo, 11 de maio de 2008

Dois casos de abuso de liberdade de expressão e tentativa de entrar na intimidade de outros

É público que eu tenho andado com um probleminha com um certo e determinado comentador que foi daqui erradicado, como se pode ver aqui, aqui, aqui e aqui. Problema que diz respeito à confusão instalada entre o que é e não a liberdade de expressão do outro e como esse me afecta.

Para quem acha que eu sou exagerada, deixo os seguintes casos recentes. Não que sejam comparáveis, mas eu não quero que sejam.

1 - Ricardo Araújo Pereira impõe uma providência cautelar contra a revista TV Mais por mostrar fotografias da casa dele. A coisa já seria grave se ele não estivesse ameaçado por um grupo de extrema-direita, mas ele está. O Ricardo e os restantes membros dos Gato Fedorento são figuras públicas, mas não querem ser fotografados na rua em situações que não têm que ver com o seu trabalho. Têm esse direito, ora bolas!

Se a TV Mais quer fotografias de quem não se importa com a devassa da vida privada, que siga a Fernanda Serrano, que ela não se importa. Eu proponho que a próxima fotografia seja do tumor que ela pelos vistos tem (disse que tinha cancro da mama) quando for doado ao banco de tumores, acompanhado de uma explicação técnica sobre o mesmo e o título "este é o tumor que queria matar a Nandinha". A Nandinha já tem experiência de bancos: fez publicidade ao BPI, curiosamente quando rapou o cabelo por causa de um papel de alguém que teria cancro, por isso está habituada e não se ia importar. Mais: ia adorar!

E para quem achou o último parágrafo tétrico (eu, pelo menos, achei um bocadinho), recordo que a Nandinha não tem pejo em se expor em tudo o que diz respeito à sua vida e à da sua família. O exemplo disso foi o funeral do sogro. Não é o caso do Ricardo, que inclusive está em perigo de vida e leva isso muito a sério.

2- O Jorge Fiel é uma moca, como todos nós sabemos. O blogue dele tem andado menos participado porque ele tem escrito menos. Volta e meia vou lá ver se há novidades e se ele respondeu aos comentários. Quando vi uma série de comentários no post da rapariga da camisola cor de rosa pensei que haveria desenvolvimentos em relação ao conteúdo da camisola e precipitei-me para ler. Quando li coisas sobre o Boavista vi logo o filme: uns ressabiados, danados por o clube descer de divisão por corrupção, lançam-se sobre o Jorge Fiel por não gostar do clube, como disse com muito humor e muito nível neste post que publicou há um ano, quando ainda estava no Expresso (o meu nick lá é Magri, mas há séculos que lá não escrevo nada). Aliás, de cada vez que ele publicava coisas sobre futebol o nível baixava... mas não da mesma maneira que baixava quando ele falava de sexo, o que é grave!

O Jorge Fiel é opinioso. Tem o direito a sê-lo e a exprimir a sua opinião e sabe disso. Ninguém tem que concordar. Mas ninguém tem o direito de o ameaçar, com ou sem nick. Estou com receio por ele: é uma figura pública, tem a sua fotografia escarrapachada em vários sítios e o pessoal do futebol é perigoso. Tenho medo por ele, sinceramente. Jorge, cuide-se!

A quem reclama por eu e outros usarmos um nick e não o nome, pergunto que diferença faz usar Abobrinha e Nuno Andrade: Nunos Andrades há muitos! E eu não ameaço ninguém na net. Mas sou ameaçada, embora só eu o sinta.


Não sendo o meu caso tão grave, cada qual sente as suas. E ser perseguida sistematicamente por um indivíduo é coisa que me afecta os nervos.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Antes e depois dos blogues

O preclaro Laredo, preocupado com a minha senilidade escreveu:

"Arranja qualquer coisa de jeito para ocupares e espevitares o cérebro, não percas tempo com blogs, por exp"

Este post começou por ser um comentário a esta provocação, mas evoluiu e ganhou vida própria e importância para um post independente.

Os blogues que tenho na lista à esquerda e mesmo este (onde não se aprende nada!) são das coisas que mais me estimulam o cérebro. Sim, às vezes perco-me com eles, mas a maioria das vezes não é uma coisa má.

Tanto os mais "sérios" como os mais no gozo constituem uma rede social estendida que eu mesma criei, com mais ou menos intencionalidade. Como um café (lembram-se de eu ter falado no "Piolho"?) em que meto conversa seja com quem for e onde metem conversa comigo. Os blogues mudaram a minha vida e acho que para melhor. Não substituem de todo a "vida real", mas é tão real a interação que a nível de ideias que nestes blogues tenho com pessoal real como se estivéssemos a tomar um café e a conversar.

Cada resposta que dou, cada post que escrevo obriga-me a puxar pela cabeça, a pensar, a esforçar-me por ser original, por fazer sentido, por ser divertida, por ser séria, por pensar, por não pensar. Obriga-me a mostrar um pouco sem mostrar demais (sem mostrar nada que não queira tornar público, o que nem sempre consigo).

Obriga-me a ler, mas não me obriga a ser acrítica e concordar com ninguém. Ou a discordar só para fazer parte da maralha, que só está a bem a dizer... mal! Permite-me (mas não me obriga) participar de discussões.

Como balanço, posso dizer que os blogues mudaram a minha vida para melhor, precisamente por me permitirem exprimir. A minha vida inspira o blogue, mas o blogue inspira a minha vida.

A brincadeira começou com o blogue antigo do Jorge Fiel, o "roupa para lavar" no Expresso, que agora mudou de casa (para os blogues do sapo) e de nome (para "lavandaria") mas não mudou de interesse nem de talento do autor.

Como não há bela sem senão, a origem e a temática deste blogue implicaram que me escondesse desde início atrás de um nickname. Pensei várias vezes deixá-lo cair, mas nunca o fiz e vou descobrindo todos os dias porquê. Não acredito que seja capaz de manter o segredo para sempre, mas sei que as coisas mudarão quando a minha identidade cair, pois passarei a ter menos liberdade de expressão. Por muito moderna que seja a nossa sociedade, uma gaja não escreve coisas destas com total liberdade.

Aliás, como prova o meu post anterior, raramente uma gaja pode sequer existir com toda a liberdade: há sempre um gorduroso a tentar ter piada ou a sua sorte! Mas há piadas e piadas e eu sei mais que bem o que alguns homens devem pensar da Abobrinha. Alguns escrevem-no, mas eu vou chegando para as encomendas. E tentar a sorte é uma coisa, pensar que se domina as gajas é outra. Se/quando a minha identidade se descobrir, o desafio será diferente.

Dito isto, sempre fui de esticar os limites! E se não escrever sobre estas coisas, escrevo sobre outras: o mundo não se acaba nas badalhoquices... embora sem badalhoquices acabe mesmo! Não sei qual será o futuro deste blogue, ou se será mesmo só ser apagado. Mas as coisas nunca mais serão as mesmas e eu escreverei sempre!

Outra coisa que sou é um pouco espalhafatosa, por isso desconfio que quando a minha identidade cair, será com um grande estouro! A questão é não ser apanhada pela onda de choque.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Jorge Fiel como nunca o viu...

... e nunca há-de ver!

Tenho uma confissão a fazer: vendi-me ao politicamente correcto! O título era para ser "Jorge Fiel em nú integral" ou "Jorge Fiel em nú integral e ao espelho" ou "como o Jorge Fiel colocou uma fotografia em nú integral no currículo dele". Mas não: contentei-me com "Jorge Fiel como nunca o viu... ". Que desperdício de bons títulos!

Pior que isso, vou explicar que a fotografia é dele em bebé! Pronto: mais inocente que isto não pode ser. É aqui.

P.S. Isso não impede que não venha aqui ter gente de muito má índole, que procure por coisas como "nú integral" e "Jorge Fiel". Acreditem ou não, há um número muito jeitosinho de pessoal a fazer esse tipo de pesquisa! Um dia deste faço um post acerca disso.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O Jorge Fiel até pode ser má língua, mas é uma moca!

NOTA PRÉVIA: Por haver quem não seja capaz de distinguir uma piada nem que ela venha coberta de post-its de várias cores a dizer "isto é uma piada" e guizinhos a assinalar a sua presença, como os leprosos, deixo aqui o esclarecimento que a piada de o Jorge Fiel ser má língua se deve só à fotografia que deixei há 2 posts e que roubei do blogue Bússola. E mai'nada! Não tenho conhecimento do Jorge Fiel mais do que pelo que ele escreve. E aí não é má língua, muito pelo contrário.

20-1-2008

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Só por inveja vou copiar o post dele na bússola sobre Serralves. É mais que genial! Até tenho medo de ir a Serralves (faz tempo que lá não entro) por ter receio de não conseguir acompanhar a javardice do Jorge Fiel.


Mas lá que posso tentar, posso! Mesmo porque naqueles jardins magníficos, naquele museu, naquela Casa de Serralves (na foto acima, mas estranhamente a foto não lhe faz justiça, apesar de estar muito boa) e na casa de chá do Siza Vieira a falta de luz característica desta altura poderá parecer menos grave! Para quem não pode e está algures em países escuros, sugiro ao menos a visita ao site. Piquem em cima à direita nas ligações casa, museu e por aí adiante para não apanharem um ataque de enfado com as exposições: mas que seca! Arte contemporânea o tantas: a gente quer é ver coisas palpáveis, não almofadas a fazer coisas sinistras a portas no meio do chão!


Suponho que o Jorge Fiel seja a pessoa errada para me meter uma cunha em Serralves para a minha exposição à volta do dente podre! Não por ser má língua, mas por ser pelo menos tão javardo como eu (e possivelmente porque o pessoal em Serralves não funciona por cunhas, mas isso é só um palpite)! Mas é pena porque ia ser genial e didáctico! Aqui vai disto:

"Como Rauschenberg me levou a pensar que a rota de Serralves está a precisar de uma pequena correcção


A exposição «Em viagem 70-76» de Robert Rauschenberg, que está no Museu de Serralves até ao início da Primavera, é importante para perceber o caminho percorrido pelas vanguardas artísticas, desde o «ready made» de Duchamp.

A vida é feita de convenções, de datas erigidas em marcos de mudança.

O derrube do muro de Berlim, em 1989, foi eleito como o acontecimento que marca o fim do sonho (e consequentes pesadelos) da Revolução Russa de 1917.

O assassinato do arquiduque Francisco Fernando, em Sarajevo, é aceite como a causa próxima da II Guerra Mundial.

Para facilitar as coisas, vamos assumir que o urinol industrial que Marcel Duchamp autografou e transformou em obra de arte é acto fundador do triunfo da arte «ready made», popularizado pelas caixas Brillo e as latas de sopa de tomate Campbell de Andy Warhol.

A exposição de Rauschenberg, em Serralves, mostra-nos os passos seguintes da viagem da arte que libertou o objecto encontrado de Duchamp.

Corda, cordel, pedras, pneus, caixas, tecidos, bicicletas, areia, tinta fluorescente, garrafões de vida, baldes metálicos e varapaus são a matéria prima dos 65 trabalhos expostos que transformam as belas salas de Serralves em praias juncadas pelos despojos de um naufrágio trazidos pelas marés.

Com a sua competência e conhecimento, João Fernandes, director do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, explica-nos que «a obra de Rauschenberg adquiriu uma importância fundamental na desconstrução do ensimesmamento e da autonomia com que o expressionismo abstracto do pós guerra tinham isolado a arte e a vida».

De tudo isto se conclui que vale a pena ir a Serralves para se ser surpreendido por Rauschenberg, mas que, na minha opinião, não se deve elevar muito a fasquia das expectativas.

José Manuel dos Santos (JMS), no Expresso, conclui a sua recensão critica da «Em Viagem 70-76» com uma frase sonora, muito bonita e extremamente bem acabada: «Afinal, que é o Mundo senão a imagem desfigurada (e disforme) de si mesmo? É isto que esta exposição nos diz na sua violenta sinceridade».

Quem sou eu para contrariar JMS ? Não estou em condições de negar que o Mundo seja afinal uma imagem disfugurada e disforme de si próprio. E longe de mim contestar «a violenta sinceridade» da exposição.

Apenas tenha a confessar, que por minha única e exclusiva responsabilidade da minha fraca utensilagem intelectual, a exposição não me disse a mim o mesmo que disse a JMS.

Lamento isso. E lamento também que não tenha visto nos 65 trabalhos de Rauschenberg, naquelas cordas, cordéis, pedras, pneus, caixas, tecidos, bicicletas, areias, tinta fluorescente, baldes metálicos, garrafões de vidro e varapaus, «a exactidão do olhar que se materializa, a pureza do gesto que cai, a certeza da ideia que morre, o ímpeto do avanço que recua, a simultaneidade do instante e da sua fuga». (1)

A exposição de Rauschenberg é importante para percebermos o percurso das vanguardas artísticas, o que não quer dizer que gostemos do caminho que elas estão a trilhar. Não é uma exposição fácil, sexy ou atractiva aos olhos do grande público.

Chegado a este ponto, confesso que estou a usar Rauschenberg para expressar o meu sentimento de que a linha geral da programação de Serralves talvez precise de uma pequena correcção na sua rota.

Serralves disputa taco a taco com os Coches o titulo de mais visitado dos museus portugueses, mas é, sem sombra de dúvida, o museu mais visitados por portugueses.

São portugueses cerca de 95% dos visitantes que no ano passado demandaram Serralves, enquanto que são estrangeiras mais de 40% das pessoas que vão ao Museu dos Coches.

Serralves é não só um dos principais imãs de atracção de turismo interno à nossa cidade, como ainda é a par do FC Porto, da Casa da Música e do Vinho do Porto, uma das principais e vigorosas componentes do carácter da marca Porto.

Tem, por isso, uma enorme responsabilidade.

A oferta de museus do Porto assenta em dois pilares (Serralves e Soares dos Reis) complementados por uma gama razoavelmente variada de pequenas instituições, como o Museu Romântico.

O Soares dos Reis tem uma colecção interessante, onde convivem pintura naturalista, ourivesaria e escultura, mas que temporalmente fica às portas do século XX.

Serralves foi baptizado Museu de Arte Contemporânea, uma razão social que é muito traiçoeira.

Eu comprei o LP dos Velvet Underground com a capa da banana desenhado por Andy Warhol e sou contemporâneo de Picasso, Vieira da Silva e Magritte. O meu filho João não é contemporâneo de nenhum destes quatro artistas. Os meus tios são contemporâneos do Amadeu e eu não.

Apesar do âmbito cronológico da palavra contemporânea ser móvel, parece-me claro que Serralves o deve interpretar num sentido largo, deixando flutuar até ao pós II Guerra Mundial. Mesmo assim deixa a oferta museológica do Porto com o flanco desguarnecido no rico período da primeira metade do século passado.

Uma vista de olhos pelo «top five» das mais exposições mais vistas no nosso país, permite uma outra reflexão.

1. Paula Rego, 157 mil visitantes, Serralves 2004

2. In the Rough, Imagens da Natureza através dos Tempos na Colecção Boijmans 130 mil visitantes, Serralves 2001

3. Francis Bacon, 101 mil visitantes, Serralves , 2003

4. Amadeo, 100 mil visitantes, Gulbenkian, 2006

5. Andy Warhol, 75 mil, Serralves 2000

Vai para quatro anos que Serralves não alberga uma exposição campeã de bilheteira. Ora a capacidade de atracção turística do Porto precisa dessas exposições «mainstream». Talvez por isso, a linha geral da programação de Serralves careça de uma pequena correcção de rota.

Devemos estar satisfeitos com os 350 mil visitantes que Serralves atraiu em 2007. Mas não podemos perder de vista os 250 mil visitantes que a colecção Berardo recebeu no segundo semestre do ano passado.

A oferta de Serralves tem de combinar Rauschenberg com pelo menos uma exposição anual de grande público.


Jorge Fiel

http://www.lavandaria.blogs.sapo.pt/


………………………………….

(1) Não sei porquê, mas quando li este parágrafo da magnifica crónica de JMS fui assaltado pela seguinte interrogação: será disparatado submeter os críticos de arte a um controlo anti-doping?"

Só uma nota em relação ao controlo anti-doping dos críticos de arte, o João Fernandes fuma como se não houvesse amanhã. Não sei se faz diferença, mas lá que não deve fazer bem não deve!
E não creio que o Jorge Fiel esteja pouco equipado para compreender a arte contemporânea. O que eu creio é que parte (grande parte!) desta é uma valente bosta!

Nota mental: sua estúpida, ainda não entraste no Museu Soares dos Reis nem no Museu Romântico! Estás à espera exactamente de quê? (Não liguem, eu trato-me muito mal)

Grande revelação da Abobrinha: o Jorge Fiel é má língua

E não, isto não tem nada que ver com o post das mamas. Tem que ver com eu ser uma alarmista de todo o tamanho (não há como um bom título, mas nesse aspecto ainda tenho que comer muita broa para chegar ao nível do Guru), mas sim com uma fotografia no blogue A bússola, neste post.
Perante a fotografia, adivinhem qual é o Jorge Fiel!!!!! Já sem o lamentável bigode e em grande forma de andar a encher-se de boa vida! Faz muito bem: não é para quem quer, mas para quem pode!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Quanto maiores forem as mamas pior é a queca?

Não faço ideia nem me considero em condições para opinar. Mas podem ir ao estabelecimento do Jorge Fiel mandar um bitaite por outro! Está mal ilustrado, mas a prosa compensa. Se bem que ainda está uns furos abaixo do que é capaz (dito isto eu também: é falta de sol)!

O homem anda desanimado com a falta de comentários e é mimado (filho único, é o que dá), por isso é uma boa oportunidade de fazerem uma boa acção!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O meu Guru

Aos leitores do Roupa para Lavar, isto explica algumas coisas.

Ironia suprema, não me dei conta deste último post. A pestilência pelos vistos era tanta que teve que ser removido a ferros, horas depois de ser publicado. Suponho que tenham desinfectado o espaço. Aliás, devem ter desinfectado de certeza absoluta porque todos os outros blogues são de uma asseptia quase perfeita!

Isto merece um post, mas não pode ser mesmo uma rapidinha. Afinal, foi do blogue do Jorge Fiel que nasceu este, que tanto gozo me dá em escrever e manter. Como me dava escrever no dele e responder às provocações e boa disposição dos participantes. E às más disposições também: faz parte e tinha a sua piada responder a moralistas, benfiquistas sem sentido de humor e regionalistas diversos!

Pelo vistos fica uma promessa: http://lavandaria.blogs.sapo.pt/ (já agora, quem chamou ao Roupa para Lavar "lavandaria" fui eu).

Fica também o recado: passarem 17 anos pode não ser mau de todo. Em termos de moda foi certamente uma melhoria: que bigode horrível!