Augusto Mateus avisou o Brasil para não repetir os erros crassos que se cometeram em Portugal quando se teve a ideia cretina de organizar o Euro 2004. A título de exemplo dos elefantes brancos que ficaram espalhados pelo país na ressaca do pão e do circo, referiu o estádio de Aveiro, que custa 4 milhões de euro por ano (e que nunca enche); ou o de Coimbra (abandonado); ou o de Leiria (à venda); ou os de Braga e Faro (deficitários). E falou em demolir os estádios que dão prejuízo (não teria sido melhor usar, literalmente, estádios provisórios?). Autêntica economia de compra-o-foguete-faz-a-festa-queima-deita-fora, mas paga pelo contribuinte.
O outro lado das festinhas dos golos, dos cachecóis e das bandeirinhas é este. Mas talvez valha a pena recordar quem foi um dos políticos que se promoveram a surfar a onda patriótico-futeboleira...
(Via Cinco Dias.)
1 comentário :
Falo com desconhecimento de factos, mas o estádio de Coimbra é, até, dos melhor aproveitados! Entre o shopping e os concertos, aquele espaço não me parece abandonado.
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