Criacionismo bíblico

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O Criacionismo bíblico é a crença de que o universo e a vida foram criados por Deus conforme a Bíblia. Os criacionistas bíblicos defendem a Bíblia como sendo a inerrante Palavra de Deus, com tudo nela verdadeiro e historicamente preciso.

Os que possuem este ponto de vista também buscam a ciência e a lógica para apologética. Os fenômenos físicos são interpretados pelos cientistas criacionistas com base em sua cosmovisão bíblica, ao invés de terem como base um naturalismo sem Deus, que os evolucionistas decretam. A visão de mundo está em contraste com a perspectiva evolucionista conhecida como Darwinismo. Portanto, a principal diferença entre evolucionistas e criacionistas é em relação aos seus pressupostos subjacentes, ou axiomas.

Criação e Queda do Homem

Gênesis , o primeiro livro da Bíblia, diz que Deus criou o mundo "muito bom". Em outras palavras, a criação era perfeita e sem falha.1 Ele também diz que Deus criou o homem do pó da terra, e criou a mulher do lado do homem, ou de sua costela.

Adão e Eva foram proibidos por Deus de comer de uma árvore que Ele havia criado, conhecida como a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Deus lhes disse que, se eles comessem do fruto dessa árvore, morreriam. Mas uma serpente (o diabo) mentiu para eles e disse-lhes que, se eles comessem dele, eles "certamente não morreriam", mas que se tornariam sábios. Tolamente, Eva comeu o fruto, e deu a Adão a comer também, e ele comeu. Isso é conhecido como o pecado original, que trouxe morte, doenças e sofrimento a toda a criação.2 A Bíblia diz que Deus amaldiçoou a humanidade e a criação por causa desse pecado, trazendo à tona "espinhos e cardos" sobre a terra. Segue-se logicamente que todas as outras coisas terríveis sobre a terra (como morte, doença, catástrofes, etc) também são o resultado de um mundo amaldiçoado pelo pecado.

O criacionismo mantém esses relatos em Gênesis como literalmente verdadeiros e historicamente corretos. A Bíblia é a autoridade suprema em todas as coisas, e a Palavra de Deus nunca é ajustada para atender aos pensamentos e opiniões falíveis do homem.

Criacionismo científico bíblico

Os cientistas criacionistas realizam pesquisas para entender o design impressionante da criação de Deus. Mas a ciência da criação também reconhece como o mundo e a vida nele estão se degenerando por causa do pecado e da maldição. Esse reconhecimento é consistente com a ciência e a Bíblia, a medida que vemos o mundo se deteriorando hoje (não só moralmente, mas também fisicamente).

O Criacionismo da Terra jovem acredita em uma idade muito mais jovem do universo do que o que normalmente se pensa pelos que aderem ao uniformitarismo. Essa crença é baseada na verdade bíblica, bem como em uma quantidade crescente de dados científicos.

Os criacionistas rejeitam a ideia de que toda a vida tem um ancestral comum. Em vez disso, eles acreditam que a vida foi criada em um certo número de tipos,3 isto é, criações independentes sem linhagem evolutiva entre os tipos. A humanidade é criada especial entre os tipos, à imagem de Deus, e lhe foi dada o domínio sobre a terra e sobre todos os seres vivos.

No entanto, os criacionistas não acreditam que cada espécie é um tipo diferente, mas que os tipos originais trouxeram uma variedade de espécies dentro de seu próprio tipo por meio de variação (ou seja, mudança não progressiva, que não acrescenta complexidade especificada ou informação). Por exemplo: lobos, raposas e cachorros domesticados -- embora diferentes espécies -- são, provavelmente, do mesmo tipo original.

Notas

  1. Quando a Bíblia diz que Deus viu que sua criação era "muito boa", muitos acreditam que isso significa perfeita, sem mortes, doenças, catástrofes, etc. Outros sentem que essa descrição de "muito boa" ainda se aplica a Terra de hoje, apesar do fato de que ela foi amaldiçoada por conta do pecado original e, posteriormente, destruída pelo dilúvio.
  2. Para algumas pessoas, um pecado tal como o cometido por Adão e Eva pode ser percebido como pequeno e frívolo para trazer tal devastação para o mundo, mas temos de perceber que Deus não compara um pecado a outros pecados, como os seres humanos tendem a fazer. Todo pecado é abominação para Deus, e não há nenhum "pecado pequeno" para Ele. Portanto, tal comportamento pecaminoso era digno de duras consequências. Além disso, o primeiro pecado não teria outro pecado para comparação, tornando-se assim o pecado mais grave possível, mesmo em termos humanos. Eles conheciam a gravidade do assunto, com certeza.
  3. Os criacionistas, liderados pelo Dr. Kurt Wise, vêm realizando pesquisas sobre os tipos criados, e fizeram um bom progresso recentemente. O termo usado para o estudo dos tipos criados é baraminologia. Ele vem do hebraico: בָּרָ֣א, bara, que significa "criado," e do hebraico: מִין, min, que significa "tipo."