quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Skaldowie - Rezerwat Miłości (1979)







A Skaldowie surgiu na Polônia em 1965 e se transformou numa de suas bandas mais famosas e longevas. 
Os primeiros álbuns eram totalmente influenciados pelo movimento Beat e fortemente pelos Beatles, com ênfase nas harmonias vocais. Gradualmente a banda foi se sofisticando, incluindo o Folk do leste europeu e tornando-se Prog até o apogeu em 1972 no sétimo álbum chamado Krywań Krywań. Daí em diante os lançamentos ficaram mais espaçados e começaram a trazer concessões ao mercado.
Esse é o décimo álbum e mostra a banda tendo que lidar com o surgimento do Punk e o estrago feito pela Disco Music.
Ela ainda está na ativa, mas na seara do Pop.




Jerzy Tarsinski- guitarra
Andrzej Zielinski - Hohner clavinet, piano Fender Rhodes, Yamaha Synthi, grand piano, percussão, vocal
Jacek Zielinski - trompete, violino elétrico, percussão, vocal
Konrad Ratynski - baixo, vocal
Jan Budziaszek - bateria

com:
Stanislaw Węglorz - vocals (4,12-14)
Alibabki female vocal group - backing vocal (3,4,6,8,13,17)
Pawel Birula - violão 12 cordas (2,3,7,11)
Wladyslaw Komendarek - teclados (1,2,4,5)
Orkiestra Polskiego Radia  (13)
Andrzej Trzaskowski - regente (13)
Orkiestra Rozrywkowa PR (14)
Piotr Kałużny - regente (14)




1 Rezerwat miłości
2 Jasny dzień przynosisz 
3 Wierniejsza od marzenia 
4 Nie widzę ciebie w swych marzeniach
5 Z tobą wszystko jest niezwykłe
6 Pora chleba i owoców 
7 Pójdę do nieba 
8 Dopóki jesteś
9 Gdyby nie śpiewał nikt
10 W Oknach Otwartych 
11 Ostry Zakręt 
12 Kim Ty Jesteś, Jak Cię Zwą 
13 Wierzę W Ciebie 
14 Nie Widzę Ciebie W Swych Marzeniach (Wersja Radiowa) 
15 Rezerwat Miłości (Wersja Radiowa) 
16 Pójdę Do Nieba (Wersja Radiowa) 
17 Dopóki Jesteś (Wersja Radiowa) 


 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Foghat - Fool For The City (1975)







A Foghat é uma referência quando o assunto é Boogie Rock e esse disco em particular é um ótimo exemplo.
A Foghat nunca fez muito sucesso no Reino Unido mas foi muito bem recebida do outro lado do oceano, nos Estados Unidos. Sua fórmula era fazer um álbum com duas ou três boas composições e completar com outras menos inspiradas e pretensiosas. "Fool for the City" é considerado o ponto alto da banda justamente porque as "fillers" tem mais qualidade se comparadas com as dos álbuns anteriores.
A faixa título é muito boa e contagiante mas a música que marcou o disco e a história da banda é "Slow Ride", uma jam desenvolvida a partir de um riff de John Lee Hooker.




Lonesome Dave Peverett - vocal, guitarra
Rod "The Bottle" Price - guitarra, slide, vocal
Nick Jameson - baixo, teclados, guitarra, vocal
Roger Earl - bateria, percussão




1 Fool For The City
2 My Babe
3 Slow Ride
4 Terraplane Blues
5 Save Your Loving (For Me)
6 Drive Me Home
7 Take It Or Leave It


 

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

ELF - Trying To Burn The Sun (1975)







Esse é o terceiro e último disco da Elf, com uma formação diferente da original e também produzido por Roger Glover da Deep Purple.
Por conta dessa afinidade, Dio e Soule participaram do disco solo de Glover "The Butterfly Ball..." e toda a banda participou da gravação da música "Black Sheep of the Family" de Ritchie Blackmore. Blackmore gostou muito do resultado e repetiu o convite para outra música. Dio então compôs "Sixteenth Century Greensleeves". O single nunca foi lançado mas solidificou os planos de Blackmore de sair da Deep Purple e formar sua própria banda.
Mas a Elf ainda tinha compromisso para gravar um álbum. 
Trying To Burn The Sun é diferente dos dois álbuns anteriores pois não é tão pesado e faz uma mistura equilibrada de Hard Rock, Boogie Rock e Soul.
Imediatamente após seu lançamento toda a banda, menos o guitarrista Steve Edwards, foi contratada por Ritchie Blackmore para se tornar a Rainbow.





Ronnie James Dio - vocal
Steve Edwards  - guitarra
Mickey Lee Soule - teclados
Craig Gruber (Black Sabbath) - baixo
Gary Driscoll - bateria
Mark Nauseef - percussão
Barry St. John, Helen Chappelle, Liza Strike - backing vocal
Mountain Fiord Orchestra
Gavyn Wright - regente




1 Black Swampy Water
2 Prentice Wood
3 When She Smiles
4 Good Time Music
5 Liberty Road
6 Shotgun Boogie
7 Wonderworld
8 Streetwalker


 

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Chicken Shack - Goodbye Chicken Shack (1974)







A Chicken Shack foi formada em Birmingham em abril de 1965 mas em seus primeiros dias ela teve uma longa residência no Star Club de Hamburgo. Sua primeira grande oportunidade foi quando Mike Vernon a contratou para seu novo selo Blue Horizon, junto com a Fleetwood Mac. Outra boa ocasião foi quando Christine Perfect entrou para a banda em 1967 — ela era considerada uma das melhores cantoras de blues da Grã Bretanha. Stan Webb também merece ser reconhecido como um dos melhores guitarristas que o Rock já ouviu. Assim, a banda foi uma das que esteve à frente do Blues Boom inglês.
Ela lançou seis álbuns fundamentais com várias mudanças na formação ao longo do caminho. Christine Perfect, por exemplo, saiu em 1969 para se juntar ao marido na Fleetwood Mac.
No final de 1973 a banda se separou após uma turnê conflituosa pela Alemanha. Webb a reformulou para cumprir o calendário de concertos e com essa formação foi gravado o "Goodbye Chicken Shack" ao vivo numa universidade de Londres. É um álbum excelente com performances memoráveis de Webb. Ele fechou com brilho a primeira fase da Chichen Shack.




Stan Webb - guitarra, vocal
Dave Wilkinson - piano elétrico
Rob Hull - baixo
Alan Powell (Hawkwind) - bateria




1 Spoken Introduction Into Everyday I Have The Blues
2 Thrill Is Gone
3 Going Down
4 You Take Me Down
5 Webb's Boogie
6 You're Mean
7 Poor Boy
8 Webb's Guitar Schuffle
9 Tutti Frutti


 

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Status Quo - Quo (1974)






A Status Quo surgiu no sul de Londres inicialmente como The Spectres e depois como Taffic Jam. O som dela era pop psicodélico leve e até fizeram cover dos Bee Gees. Quando assinaram contrato com a Pye em 1967 é que adotaram o nome definitivo. Contudo, o som permaneceu o mesmo.
No terceiro disco houve uma mudança radical e o Boogie-Rock dentro das progressões dos 12 compassos foi adotado. A partir daí o sucesso foi fenomenal e nenhum álbum dos anos 70 ficou fora do Top 5, ainda que as músicas não fossem um fenômeno de inspiração.
Quo é o sétimo álbum de estúdio e é o ponto mais alto da banda em qualidade e energia, após dois discos de enorme sucesso. É também sempre mencionado como um dos grandes exemplos do Boogie-Rock.




Francis Rossi - guitarras, vocal
Richard Parfitt - guitarra rítmica, vocal
Alan Lancaster - baixo, vocal
John Coghlan - bateria, percussão
com:
Bob Young - harmônica
Tom Parker - teclados




1 Backwater
2 Just Take Me
3 Break The Rules
4 Drifting Away
5 Don't Think It Matters
6 Fine Fine Fine
7 Lonely Man
8 Slow Train
9 Lonely Night


 

sábado, 28 de agosto de 2021

Faces - A Nod Is As Good As A Wink...To A Blind Horse (1971)






A Faces foi formada em junho de 1969 quando três ex-Small Faces (Lane, McLagan e Jones) se juntaram a Rod Stewart e Ron Wood, ex membros da Jeff Beck Group. Stewart também tinha sua carreira solo com um contrato em separado com o selo Mercury e o sucesso que a música Maggie May fez em 1971 ajudou a canalizar as atenções para a Faces. Não que ela já não fizesse bastante sucesso, principalmente por suas performances ao vivo.
Este é o terceiro álbum da Faces e aquele que fez mais sucesso, tanto de crítica como de vendas. Mais consistente que os dois anteriores, ele oscila entre o R&B, o Rock áspero e o Boogie-Rock, sendo apontado como um dos melhores exemplos desse último estilo.




Rod Stewart - vocal, harmônica
Ronnie Lane - baixo, violão, percussão, vocal
Ron Wood - guitarra, slide, violão, pedal steel, harmônica, vocal
Ian McLagan - piano, órgão, vocal
Kenney Jones - bareia, percussão
com
Harry Fowler - steelpan (9)




1 Miss Judy's Farm
2 You're So Rude
3 Love Lives Here
4 Last Orders Please
5 Stay With Me
6 Debris
7 Memphis [Chuck Berry]
8 Too Bad
9 That's All You Need


 

terça-feira, 24 de agosto de 2021

John Lee Hooker - House of the Blues (1960)







Em 1951 John Lee Hooker já estava em Detroit desfrutando do sucesso de vários singles lançados recentemente. Ele, então, apresentava esses singles para gravadoras maiores e a Chess assinou um contrato com ele. Entre 1951 e 1952 doze lados foram gravados e em 59 a Chess reuniu todos para lançar House Of The Blues no ano seguinte. 
Esse álbum contém músicas importantes que justificam o apelido de Hooker como "King of the Boogie". Suas marcas registradas eram esse tipo de blues falado, livre de métrica, e também o ritmo dado pelo bater do pé no piso de madeira e a guitarra absolutamente selvagem.




John Lee Hooker - guitarra, vocal
Bob Thurman - piano (4, 12)
Eddie Kirkland - guitarra (9, 11)




1   Walkin' The Boogie
2   Love Blues
3   Union Station Blues
4   It's My Own Fault
5   Leave My Wife Alone
6   Ramblin' By Myself
7   Sugar Mama
8   Down At The Landing
9   Louise
10 Ground Hog Blues
11 High Priced Woman
12 Women And Money
Bonus:
13 Hey Boogie
14 Mad Man Blues


 

domingo, 22 de agosto de 2021

Stone The Crows - Stone The Crows (1969)







O grupo surgiu na Escócia tocando blues-rock pesado e era originalmente conhecido como "The Power". Ele tocou em clubes e bases militares por toda a Europa e acabou sendo descoberto pelo empresário da Led Zeppelin, Peter Grant, que os rebatizou como "Stone The Crows" e lhes conseguiu um contrato com a Polydor.
Eles tinham uma vocalista poderosa que foi aclamada como a melhor da Grã-Bretanha em 1972; tinham um ótimo guitarrista que era irmão do Alex Harvey, o genial líder da Sensational Alex Harvey Band, e tinham um baixista muto seguro que tinha uma boa voz para acompanhar Maggie.
Essa formação gravou dois ótimos discos, dos quais esse é o primeiro. Contudo, a receptividade da crítica foi muito aquém do eles mereciam. Desanimados, James Dewar e John McGinnis deixaram a banda após o segundo disco. Dewar foi ser parceiro de Robin Trower nos melhores álbuns da carreira do guitarrista.
Com substitutos, a Stone The Crows lançou mais dois discos.
Les Harvey morreu tragicamente em pleno palco, eletrocutado por um microfone que não estava aterrado. Maggie Bell seguiu carreira solo mas também não recebeu o reconhecimento que merecia.




Maggie Bell - vocal
Les Harvey - guitarra
John McGinnis - órgão, piano
James Dewar - baixo, vocal
Colin Allen (John Mayall, Focus) - bateria, percussão




1 The Touch Of Your Loving Hand
2 Raining In Your Heart
3 Blind Man [Josh White]
4 Fool On The Hill [Lennon/McCartney]
5 I Saw America

 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Big Bill Broonzy - The Bill Broonzy Story (1961)







Até sua morte em 1958, Big Bill Broonzy foi um livro ambulante sobre a história do Blues. Ele conheceu todos os pioneiros e influenciou todas as gerações posteriores.
Big Bill nasceu em 1893 ou 1903, não se sabe bem ao certo. Incerto também é o local de nascimento mas ele cresceu numa plantação de algodão onde seus pais, ex-escravos, eram meeiros. Dezessete filhos e extrema pobreza.
Aos dez anos ele construiu uma rabeca, ou fiddle, a partir de caixas de madeira e com ela passou a se apresentar na igreja e em pequenos eventos. Casou-se aos dezessete e abandonou a música pra trabalhar duro na terra. Lutou na Primeira Guerra Mundial mas não foi recebido como herói; pelo contrário, foi perseguido pelos racistas do Arkansas. 
Big Bill mudou-se para Chicago em 1920, em busca de um ambiente melhor. Trocou a rabeca pelo violão e nele desenvolveu uma técnica tão especial que fazia com que outros guitarristas, tanto nos Estados Unidos como na Europa, o seguissem de apresentação em apresentação para conseguirem absorvê-la. Ele influenciou gerações no blues e no rock. John Lennon o citava com frequência.
Em 1957, aos 64 anos, Big Bill entrou no estúdio da gravadora Verve acompanhado apenas de seu violão e pelo produtor e historiador de música Bill Randle. Randle quis documentar o máximo de clássicos compostos por Broonzy ao longo da vida e com o máximo de qualidade sonora. Assim saiu "The Bill Broonzy Story", inicialmente numa caixa com 5 LPs. 
No dia seguinte à última sessão de gravações Big Bill foi hospitalizado para operar um câncer de pulmão que acabaria por tirar-lhe a vida um ano depois.
Portanto, The Bill Broonzy Story não é uma mera coletânea mas sim regravações e o último trabalho de estúdio do mestre. A qualidade do som realmente impressiona, tanto quanto a voz clara e forte e o virtuosismo de um homem com a saúde tão comprometida.




CD1:
1   Key To The Highway
2   Dialogue
3   Mindin' My Own Business
4   Dialogue
5   Saturday Evening Blues
6   Dialogue
7   South Bound Train
8   Dialogue
9   Tell Me What Kind Of Man Jesus Was (ananias)
10 Dialogue
11 Swing Low, Sweet Chariot
12 Dialogue
13 Joe Turner Blues
14 Dialogue
15 Joe Turner Blues
16 Dialogue
17 Plowhand Blues
18 Dialogue
19 Goin' Down The Road Feelin' Bad
20 Dialogue
21 Makin' My Getaway

CD2:
1   Dialogue
2   Stump Blues
3   Dialogue
4   See See Rider
5   I'm Gonna Move To The Outskirts Of Town
6   Dialogue
7   This Train
8   Dialogue
9   Hush, Hush
10 Dialogue
11 Backwater Blues
12 Slow Blues - Insrumental
13 Dialogue
14 It Hurts Me Too
15 Dialogue
16 Kansas City Blues
17 Dialogue
18 In The Evenin' (When The Sun Goes Down)
19 Dialogue

CD3:
1   Dialogue
2   Worried Life Blues
3   Dialogue
4   Trouble In Mind
5   Dialogue
6   Take This Hammer
7   Dialogue
8   The Glory Of Love
9   Dialogue
10 Louise Blues
11 Dialogue
12 Willie Mae Blues
13 Dialogue
14 Alberta
15 Old Folks At Home (Swanee River)
16 Dialogue
17 Crawdad Song
18 Dialogue
19 John Henry
20 Dialogue
21 Just A Dream (On My Mind)
22 Dialogue
23 Frankie And Johnny
24 Dialogue
25 Bill Bailey, Won't You Please Come Home ?
26 Dialogue
27 Hollerin' The Blues






 

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Dillinger - Dillinger (1974)







Essa banda foi formada em 1973 pelos irmãos Harrison em Montreal, mas logo mudou para Toronto em busca de uma audiência maior. Uma noite o presidente da Daffodil Records os ouviu tocar e formalizou um contrato.
Esse aqui é o álbum de estréia que mistura o prog ao psicodélico e ao jazz em menores doses, levado pelo órgão e pela guitarra pesados. São apenas quatro faixas mas só a faixa 3, um cover da banda Spirit, era curta o suficiente para ser tocada no rádio. 
Então, apesar de receber boas críticas e de a banda se apresentar bastante, o álbum falhou comercialmente.
No ano seguinte eles gravaram um segundo disco com um repertório bem mais acessível e mais adiante a banda foi reformulada e mudou seu nome para The Hunt.




Jacques Harrison - vocal, órgão, flauta, sax
Paul Cockburn - guitarra, violões, vocal
Terry Bramhall - baixo, acordeon, vocal
Robert Harrison - percussão,vocal




1 People
2 City Main
3 Nature's Way [Spirit]
4 Live and Return