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sexta-feira, 3 de maio de 2019

The Brecker Brothers - Heavy Metal Be-Bop (1978)







Amanhã, 04 de maio, começa uma turnê européia com a reunião dessa mesma banda interpretando este disco, infelizmente sem o saudoso Michael Brecker — no seu lugar está uma saxofonista italiana. 
Heavy Metal Be-Bop é o quarto disco da dupla e foi gravado ao vivo, exceto pela faixa 1. E não, não há heavy metal nele. O título é uma dica, porque o conteúdo é bombástico: uma mistura de jazz, rock e funk com interpretações fantásticas. Randy e Michael se plugaram a todo tipo de efeitos disponíveis na época, inclusive Wah-Wah e Echoplex, normalmente usados em guitarras.
Os irmãos Brecker eram a sessão de metais dos sonhos de todo músico e a lista de créditos deles é quilométrica. Na época da gravação desse disco eles estavam na banda de Frank Zappa — vejam Zappa em NY — e o baterista de Zappa, Terry Bozzio está aqui, veloz como sempre.




Michael Brecker - sax tenor elétrico, sax tenor (1), palmas (1)
Randy Brecker - trompete elétrico, teclados, trompete (1), palmas (1)
Barry Finnerty - guitarra, backing vocal
Neil Jason - baixo, vocal
Terry Bozzio - bateria, backing vocal
com:
Paul Schaeffer - Fender Rhodes piano (1)
Jeff Schoen, Roy Herring - backing vocal (1)
Alan Schwartzberg - bateria (1)
Victoria - pandeiro
Rafael Cruz - percussão 
Sammy Figueroa - percussão




1 East River
2 Inside Out
3 Some Skunk Funk
4 Sponge
5 Funky Sea, Funky Dew
6 Squids

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Michael Brecker - Tales From The Hudson (1996)







Desde 1970 Michael Brecker vinha sendo um dos mais requisitados músicos de estúdio, menos para trabalhos no jazz e mais em discos de rock e pop. Isso até 1975, quando ele e o irmão Randy lançaram o primeiro álbum da Brecker Brothers com o que eles chamaram de "slunk funk". Em 1978 eles lançaram Heavy Metal Be-Bop, um álbum transgressor no qual o trompete e o sax eram processados eletronicamente. A partir daí a dupla ganhou bastante prestígio e Michael começou a ser comparado ao John Coltrane. Não significa que não tenha feito discos comerciais e superficiais, mas Tales From The Hudson é um trabalho maduro e muito comprometido. Talvez nem precisasse de tanto capricho nas composições, afinal, o que poderia dar errado quando se tem uma banda como essa?




Michael Brecker - sax tenor
McCoy Tyner - piano (3, 5)
Joey Calderazzo - piano
Pat Metheny - guitarra, sintetizador de guitarra (3)
Dave Holland - baixo
Jack DeJohnette - bateria
Don Alias - percussão (3, 5)




1 Slings And Arrows
2 Midnight Voyage
3 Song For Bilbao
4 Beau Rivage
5 African Skies
6 Introduction To Naked Soul
7 Naked Soul
8 Willie T.
9 Cabin Fever

terça-feira, 24 de maio de 2011

Michael Brecker - Michael Brecker (1987)



Michael é um saxofonista extraordinário, extremamente técnico e talvêz o mais influente após Wayne Shorter. Na verdade, ele começou tocando clarineta, passou ao sax alto e só depois tomou o sax tenôr como definitivo. Depois de tocar em algumas bandas de rock e R&B, Brecker entrou para a Dreams, banda fusion que tinha Billy Cobham e John Abercrombie, entre outros. Adiante, ele acompanhou o próprio Cobham na carreira solo e formou a Brecker Brothers, uma superbanda jazz-funk, com seu irmão, o trompeista Randy. Os dois foram - e Randy ainda é - os músicos mais requisitados do cenário jazz-fusion e seus filhotes.
Nos anos 70 ele formou a banda Steps, que viraria Steps Ahead - nome muito adequado - e continuou aparecendo em discos de gente tão distinta como Pavlov's Dog e David Sanborn; também com Cobham, Ron Carter, Paul Simon, o mestre do blues Luther Allison, Larry Coryell, Parliament, Roy Buchanan, Blue Öyster Cult, James Taylor, Jaco Pastorius, Tony Williams, Quincy Jones...O cara era bom.
Em 2005 ele foi diagnosticado com cancer de medula e não conseguiu encontrar um doador compatível. Houve uma tentativa com a medula parcialmente compatível da própria filha mas, sem sucesso, em janeiro de 2007 ele faleceu.
Esse é o seu melhor trabalho solo, com um time dos sonhos a acompanhá-lo, e exibe uma outra grande contribuição sua: o EWI, Electronic Wind Instrument, um sintetizador MIDI que lembra um sax, desenvolvido com sua ajuda pela Akai.

Michael Brecker -sax tenôr, EWI
Jack DeJohnette -bateria
Charlie Haden -baixo
Kenny Kirkland -teclados
Pat Metheny -guitarra

1. Sea Glass
2. Syzygy
3. Choices
4. Nothing Personal
5. The Cost Of Living
6. Original Rays
7. My One And Only Love