A Pentagram foi formada na Virginia em 1971 e é liderada pelo vocalista Bobby Liebling desde então, e apesar das muitas mudanças que sofreu. Imersa na cena underground, ela só conseguia gravar singles e depois de dois line-ups diferentes a banda mudou seu nome para Death Row. Em 1985, voltaram para o nome antigo e aí veio esse primeiro álbum, na idade de uma debutante mesmo. Relentless (ou "Pentagram" em algumas versões) é um dos álbuns mais influentes do metal. Ele pega mais ou menos o embalo do primeiro disco da Black Sabbath e toca adiante. E a Pentagram é muito comparada à Sabbath. Digamos que o tipo de composição de ambas era o mesmo, uma antevisão do doon-metal, mas ainda muito pesado para a época. Então a Sabbath acrescentava um teco de folk alí, uma mudança de tempo aqui... A Pentagram não. Ela era um monolito dinâmico, e, tanto quanto a Sabbath, tinha um grande baixista e um grande baterista. Não tem nada daquele satanismo bocó de butique praticado aos berros — alguns até meio assim, saca? —, esperando o tilintar das moedas no caixa. Pelo contrário, é muito honesta na sua proposta.
E aí meu camarada, de quantas polegadas é seu woofer?
Bobby Liebling -vocal
Victor Griffin -guitarras
Martin Swaney -baixo
Joe Hasselvander -bateria
1 Death Row
2 All Your Sins
3 Sign of the Wolf (Pentagram)
4 The Ghoul
5 Relentless
6 Run My Course
7 Sinister
8 The Deist
9 You're Lost, I'm Free
10 Dying World
11 20 Buck Spin