“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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12 de ago. de 2022

CARLOS III DE ESPANHA - Arte tumular - 1719 - Real Sitio de San Lorenzo El Escorial Madrid, Provincia de Madrid, Madrid, Spain

 



Carlos III de Espanha
Casa de Bourbon
Ramo da Casa de Capeto
20 de janeiro de 1716 – 14 de dezembro de 1788
Precedido por
Fernando VI
Full Ornamented Royal Coat of Arms of Spain (1761-1868 and 1874-1931).svg
Rei da Espanha
10 de agosto de 1759 – 14 de dezembro de 1788
Sucedido por
Carlos IV
Precedido por
Carlos VI & IV
Coat of Arms of Charles V of Sicily.svg
Rei da Sicília
2 de setembro de 1734 – 6 de outubro de 1759
Sucedido por
Fernando IV & III
Coat of Arms of Infante Charles of Spain as King of Naples and Sicily.svg
Rei de Nápoles
10 de maio de 1734 – 6 de outubro de 1759
Precedido por
Antônio Farnésio
Coat of Arms of Infante Charles of Spain as Duke of Parma, Piacenza and Guastalla.svg
Duque de Parma e Placência
22 de julho de 1731 – 3 de outubro de 1735
Sucedido por



ARTE TUMULAR

O seu caixão foi colocado no local chamado de "pudridero", onde ficará durante 50 anos em decomposição, para depois ser transferido para o Panteão Real. Urna em mármore escuro ricamente trabalhada com aplicações douradas, onde se destaca o nome do rei.

Local:  Real Sitio de San Lorenzo El Escorial Madrid, Provincia de Madrid, Madrid, Spain 
Fotos: Findagrave
Descrição tumular: Helio Rubiales


Carlos III
Rei da Espanha
Reinado10 de agosto de 1759
14 de dezembro de 1788
Antecessor(a)Fernando VI
Sucessor(a)Carlos IV
Rei da Sicília
Reinado2 de setembro de 1734
6 de outubro de 1759
PredecessorCarlos IV
SucessorFernando III
Rei de Nápoles
Reinado10 de maio de 1734
6 de outubro de 1759
PredecessorCarlos VI
SucessorFernando IV
Duque de Parma e Placência
Reinado29 de outubro de 1731
3 de outubro de 1735
PredecessorAntônio Farnésio
SucessorCarlos VI
 
Nascimento20 de janeiro de 1716
 Real Alcázar de MadridMadridEspanha
Morte14 de dezembro de 1788 (72 anos)
 Palácio Real de MadridMadridEspanha
Sepultado emSan Lorenzo de El Escorial,
El EscorialEspanha
EsposaMaria Amália da Saxônia
DescendênciaMaria Josefa de Espanha
Maria Luísa da Espanha
Filipe, Duque de Calábria
Carlos IV de Espanha
Fernando I das Duas Sicílias
Gabriel de Espanha
Antônio Pascoal de Espanha
Francisco Xavier de Espanha
CasaBourbon
PaiFilipe V de Espanha
MãeIsabel Farnésio
ReligiãoCatolicismo
 PERSONAGEM
Carlos III (Madrid, 20 de janeiro de 1716 – Madrid, 14 de dezembro de 1788) foi o Rei da Espanha de 1759 até sua morte, e também Rei de Nápoles como Carlos VII e da Sicília como Carlos V desde suas conquistas em 1734 até sua abdicação em 1759. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Era o filho mais velho do rei Filipe V e de sua segunda esposa Isabel Farnésio. Ele ascendeu ao trono espanhol após a morte de seu meio-irmão Fernando VI. Carlos era um proponente do despotismo esclarecido. Ele abdicou dos tronos napolitano e siciliano em outubro de 1759 em favor de seu filho do meio Fernando. 

Como rei Carlos tentou resgatar o Império Espanhol de seu declínio através de grandes reformas que enfraqueciam a Igreja e os mosteiros, promovendo a ciência e pesquisas universitárias, facilitando o comércio, modernizando a agricultura e evitando guerras. Ele nunca conseguiu um controle satisfatório de suas finanças e foi obrigado a realizar empréstimos para pagar suas despesas. Suas reformas não duraram muito e a Espanha voltou a cair depois de sua morte.

LEGADO IMPERIAL DE ESPANHA
Em 1713, a Guerra da Sucessão Espanhola (1701-1714) terminou com a assinatura do Tratado de Utrecht, reduzindo o poder político e militar de Espanha, país que tinha sido governado pela Casa de Bourbon desde 1700. Segundo os termos do tratado, o Império Espanhol poderia ficar com os seus territórios na América Latina, mas teria de ceder o sul dos Países Baixos à Áustria dos Habsburgos, os reinos de Nápoles e da Sardenha, o Ducado de Milão e o Estado dos Presídios. Além disso, a Casa de Saboia recebeu o Reino da Sicília e o Reino da Grã-Bretanha recebeu a ilha de Maiorca e a fortaleza de Gibraltar. 

Em 1700, o pai de Carlos tornou-se rei de Espanha como Filipe V. Durante o resto do seu reinado (1700-1746), Filipe tentou insistentemente recuperar os territórios perdidos. Em 1714, após a morte da sua primeira esposa, a princesa Maria Luísa Gabriela de Saboia, o cardeal Giulio Alberoni arranjou com sucesso o casamento de Filipe com a ambiciosa Isabel Farnésio, sobrinho e enteada de Francisco Farnésio, Duque de Parma. Isabel e Filipe casaram-se a 24 de dezembro de 1714; a nova rainha demonstrou rapidamente ser uma consorte dominante e influenciou o marido a nomear o cardeal Giulio Alberoni primeiro-ministro de Espanha em 1715. 

Em 1716, Isabel deu à luz o infante Carlos de Espanha no Real Alcázar de Madrid. Carlos estava na quarta posição da linha de sucessão ao trono espanhol, depois dos seus meios-irmãos mais velhos: o infante Luís, príncipe das Astúrias (que reinou durante um breve período de tempo como Luís I de Espanha antes de morrer em 1724), o infante Filipe (que morreu em 1719) e Fernando (o futuro rei Fernando VI). Uma vez que o duque Francisco de Parma e a sua esposa não tinham filhos, Isabel esforçou-se por conseguir que o seu filho mais velho herdasse o Ducado de Parma e Placência. Queria também que herdasse o Ducado da Toscana, uma vez que o grão-duque da Toscana, João Gastão de Médici, também não tinha filhos e era um primo afastado seu, uma vez que ambos partilhavam a mesma bisavó, Margarida de Médici, o que tornava Carlos um bom candidato ao título. 

NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO
Durante o reinado de Carlos, a Espanha começou a ser reconhecida como uma nação única e não como uma série de reinos e territórios com um soberano em comum. Os seus esforços resultaram na criação do Hino Nacional, de uma bandeira e de uma capital merecedora desse título, bem como da construção de uma rede de estradas coerente que convergia em Madrid. A 3 de setembro de 1770, Carlos III declarou que a Marcha Real deveria ser utilizada em cerimónias oficiais. Foi Carlos quem escolheu as cores da actual bandeira de Espanha, o vermelho e o amarelo. O rei apresentou a bandeira da marinha militar a 28 de maio de 1785. Até aí, as embarcações espanholas surgiam com a bandeira branca dos Bourbon e com o escudo do soberano. Esta foi substituída pela de Carlos devido à sua preocupação com o facto de a bandeira anterior ser demasiado parecida com as de outras nações. 

A bandeira de Espanha entre 1785 e 1931
 O escudo utilizado por Carlos enquanto rei de Espanha fez parte da bandeira até 1931, ano em que o seu descendente, o rei Afonso XIII, foi deposto e foi proclamada a Segunda República Espanhola (houve também uma breve interrupção entre 1873-5). Filipe VI da Espanha, o atual monarca, é descendente direto pela linha masculina do rey alcalde

MORTE
Morreu em Madrid em 1788.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales