“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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27 de set. de 2011

ALBERT SPEER - Arte Tumular - 611 - Bergfriedhof Heidelberg ,Heidelberg, Baden-Wurttemberg, Germany.





ARTE TUMULAR
Placa de mármore (lápide) fixada no muro do cemitério com o seu nome e datas

Local: Bergfriedhof Heidelberg ,Heidelberg, Baden-Wurttemberg, Germany.
Descrição tumular: Helio Rubiales.

PERSONAGEM
Berthold Konrad Hermann Albert Speer (Mannheim, 19 de março de 1905 – Londres, 1 de setembro de 1981) foi o arquiteto-chefe e ministro do Armamento do Terceiro Reich. Conhecido como "O bom nazista", ele assumiu todas as responsabilidades por seus atos cometidos durante o regime nazi nos Julgamentos de Nuremberg.
Morreu aos 76 anos de idade.
BIOGRAFIA
Speer entrou para o Partido Nazista em 1931. Com grande talento na arquitetura, rapidamente se tornou uma das pessoas mais próximas de Hitler. O ditador designou Speer para a construção de diversas obras, incluindo a Chancelaria do Reich. Speer também fez planos para a reconstrução de Berlim, com grandes edifícios, amplas alamedas e renovação do sistema de transporte.
Como Ministro do Armamento, Speer foi responsável pela grande produtividade da Alemanha neste setor nos anos finais da Segunda Guerra Mundial. Em 1946, ele foi julgado em Nuremberg e sentenciado a 20 anos de prisão por sua participação no regime nazista, principalmente pelo uso de trabalho escravo nos campos de concentração. Ele serviu a maior parte de sua sentença na prisão de Spandau na Berlim Ocidental.
Após sair de Spandau em 1966, Speer publicou dois best-sellers autobiográficos: Por Dentro do III Reich e Spandau - O Diário Secreto, detalhando seu relacionamento com Hitler e fornecendo histórias desconhecidas sobre o Terceiro Reich. Ele ainda escreveu um terceiro livro, Infiltration, sobre a Schutzstaffel.
Speer nasceu em Mannheim, Alemanha, em uma família de classe média. Era o segundo dos três filhos de Albert e Luise Speer. Temendo uma derrota na Primeira Guerra Mundial, em 1918 a família se mudou para Heidelberg. Em sua adolescência, Speer sofreu de problemas neuro-vasculares, o que o fazia se sentir em posição de inferioridade em relação a seus irmãos. Aos 16 anos, Speer queria ser matemático, mas seu pai foi contra a ideia, dizendo que esta carreira o levaria a uma vida sem dinheiro, sem posição e sem futuro. Speer decidiu então seguir os passos de seu pai e de seu avô, estudando arquitetura.
Speer começou seus estudos no Instituto de Tecnologia de Karlsruhe ao invés de uma instituição com maior reconhecimento, por causa da hiperinflação de 1923, que limitou a renda de seus pais, obrigando a família a vender imóveis e joias para garantir os estudos de Albert e manter seu padrão de vida. Em 1924, quando a crise se apaziguou, ele se transferiu para a aclamada Universidade Técnica de Munique. Em 1925, mudou novamente de universidade, indo para a Universidade de Berlim, onde estudou sob a supervisão de Heinrich Tessenow, professor por quem Speer tinha grande admiração. Após passar nas provas de 1927, Speer se tornou assistente de Tessenow, posição que Speer considerou de grande privilégio. Em Berlim, Speer conheceu Rudolf Wolters, que também havia estudado na classe de Tessenow. Com Wolters, Speer desenvolveu uma amizade que durou por mais de 50 anos.
No verão de 1922, Speer começou um relacionamento com Margarete Weber (1905–1987). Inicialmente a relação não agradou à mãe de Speer, que considerava a família Weber como socialmente inferior à sua. Mesmo com a oposição, os dois se casaram em Berlim em 28 de agosto de 1928.
MORTE
Speer estava em Londres para participar de uma entrevista, mas em 1 de setembro de 1981, ele sofreu um AVC em seu quarto de hotel e morreu a caminho do hospital.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales