Mostrar mensagens com a etiqueta Educação. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Educação. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Conferência: "Learning Without Frontiers"

Muito para escutar e aprender...
http://www.youtube.com/user/lwf?feature=watch

(Destaque para a apresentação de Mitchel Resnick)

Canal YouTube AQUI


domingo, dezembro 04, 2011

No Problem? No Research, Little Learning ... Big Problem! - Abstract da comunicação no IREPS 2011

Divulgação do abstract da comunicação feita no IREPS-2011 em Orlando

Pode ser descarregado aqui (clicar na imagem):



Votado unanimemente pelos presentes como"best paper" da sessão...


sábado, setembro 17, 2011

Mitch Resnick: The Role of Making, Tinkering, Remixing in Next-Generation Learning

Mitch Resnick: Making, Tinkering, and Remixing in Learning Innovation from DML Research Hub on Vimeo.




Via José Henrique Portela
(Sugestão feita no facebook)

Carta aberta ao Ministro da Educação (Magalhães...? )

Caro Nuno

Não nos conhecemos pessoalmente e nem sempre partilhamos das mesmas ideias sobre as coisas. Mas hoje não falarei de nenhuma delas, porque venho apenas fazer um apelo simples e fundamentá-lo. Faço-o em meu nome pessoal, enquanto professora, e não em nome das instituições onde desenvolvo a minha atividade profissional, ou em nome de qualquer outro grupo.

O apelo?
Deixo-o já aqui e voltará a encontrá-lo por entre as razões que o justificam:
"... solicito que seja ponderada com carinho a ideia de continuar o programa Magalhães mas, desta vez, entregando os PCs às escolas..."
Sei que o tempo é pouco... mas talvez queira conhecer as razões que me levam a fazê-lo...

Sou professora de matemática por absoluta vocação. Diria até que por incontrolável amor, já que não é a minha especialidade. Formei-me em Geologia (Ramo Educacional) na FC/UL e batalhei por lá longamente nos anos 80 para me deixarem fazer o estágio no 2.º ciclo (matemática e ciências) e não no 3.º. São idades especialmente mágicas para ensinar e aprender. Também escrevo para crianças (um dos meus livros de poesia está no Plano Nacional de Leitura) e desde os 20 e poucos anos que abracei a causa das TIC na educação (pela mão de Seymour Papert e da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal), sobretudo na exigente área de utilização de linguagens de programação com os mais jovens. Acredito na interligação dos saberes e em contextos que promovam essas ligações.
Ensino exatamente como vivo: com entrega e intensidade (desde 1984).

Nos anos 80, com Timex_s e ZXSpectrum_s (Minerva), já os meus alunos programavam com a linguagem LOGO (crianças desfavorecidas que viviam  vidas difíceis em zonas complicadas da cidade de Setúbal e que aprenderam a amar a matemática  numa escola feita de barracões sem quaisquer condições).
Depois de uma tese de mestrado recente (na FPCE/UL) que quis prática e virada para a sala de aula, em torno do uso da linguagem de programação Scratch (concebida no MIT, onde estive em 2008, para assistir à primeira conferência ScratchMIT e conhecer a equipa com quem colaborei à distância), avancei para nova luta que desse expressão real ao sonho que deixei escrito nas perspetivas de futuro no final dessa tese.

O MIT tem uma plataforma internacional onde todos os programadores colocam os seus projetos. Os meus primeiros alunos utilizaram-na, e à aplicação original, embora sentindo-se um pouco perdidos no universo imenso de produtos e discussões em inglês. Depois de um trabalho conjunto, a PT/SAPO conseguiu os direitos para replicar aqui a plataforma e apresentar uma aplicação gratuita com excelente tradução feita por especialistas (inicialmente trabalhei com a versão em português do Brasil que não nos satisfazia), mas isso não se traduziu, claro, em mais e melhor trabalho nas escolas, mais experiências, porque faltava o essencial: formação e partilha de experiências entre os professores.
E porque os sonhos grandes são teimosos, um dia aconteceu ter oportunidade de falar de tudo isto à Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas (ERTE/PTE - DGIDC) e finalmente ganhar (no ano letivo passado) a confiança do ME (atual MEC) para se avançar com a criação de um portal de educadores ( http://eduscratch.dgidc.min-edu.pt/ ) e iniciar um processo gradual de sensibilização, formação e apoio a projetos, a partir do CCTIC que integro...
Pelo caminho continuei a trabalhar com os meus alunos, que no 5.º ano usam o referencial cartesiano como se estivessem no 7.º, resolvem problemas sem receio, se habituam a ser rigorosos, a explicar raciocínios e até se aventuram no uso de variáveis para, descoberta uma relação matemática e a respetiva fórmula, a incluirem num programa que permite, por exemplo, desenhar um polígono no ecrã, seja qual for o número de lados... O Scratch é muito mais do que isto, é certo... e convoca a integração de outras ferramentas tecnológicas e artesanais e de todos os saberes sem excepção. E pode ser usado com qualquer tipo de alunos, dos que têm mais dificuldades, aos sobredotados e em qualquer área curricular. Não é solução milagrosa. Só consegue atingir todo o seu potencial junto dos alunos com professores mediadores exigentes, preparados e motivados. Não se compadece com desinteresse ou desinvestimento. Obriga-nos a trabalhar a todos e não é uma solução para quem queira investir pouco. Uma carta como a que lhe escrevo hoje não conseguiria contar-lhe tudo o que já vivemos (e podemos e vamos viver) com professores e alunos que se atrevem ao desafio que o Scratch representa.
Ficará para outro dia.

Então por que razão resolvi dirigir-lhe estas palavras? No presente ano letivo o MEC confiou no trabalho que estava a ser desenvolvido pelos Centros de Competência e, embora com cortes que afetarão o seu desempenho, aceitou a continuação destes centros de apoio. Eu sou uma das professoras que faz parte dessa equipa, pela primeira vez com 100% do tempo dedicado à causa. Integro o CCTIC da ESE/IPS. Iniciámos um trabalho intenso no ano que passou, o qual começa a dar frutos em várias frentes (não apenas na matemática), e quando finalmente íamos avançar para experiâncias inovadoras com alunos do 1.º ano em algumas escolas, cujos professores estão motivados para avançar, não temos computadores em número suficiente. Verdade seja dita, numa delas (recentemente construída), nem sequer existe internet nos computadores que os alunos poderiam usar (Biblioteca).
Se a estratégia nacional prévia tivesse sido a de entregar os Magalhães às escolas e não aos alunos (como sempre defendi – com a possibilidade das crianças os poderem requisitar para trabalhar em casa em projetos da escola) não estaríamos agora nesta situação. Sim... sei... alguns pais dizem:  os Magalhães existem e a Escola nunca fez nada com eles. Mas algumas (muitas?) fizeram e querem continuar a fazer... Um exemplo simples: uma professora de uma escola em Aiana/Sesimbra desenvolveu com uma turma de 4.º ano um trabalho interessantíssimo com o Scratch (nos Magalhães) e, agora, a mesma professora vai arrancar com uma turma de pequeninos do 1.º ano, com ideias, com toda a experiência e formação... mas com um só computador para 20 alunos. E há mais escolas/professores nessa situação.
Sei que para o MEC este é um tempo de reavaliação de projetos, de contenção, de cortes. Mas a tecnologia é indispensável quando bem usada, como o são o lápis e o papel (e eu sou, apesar deste discurso, uma professora conservadora que continua a gostar muito do papel e do lápis e da prática compreensiva dos procedimentos, ou mesmo o treino simples – os meus alunos sabem-no bem), e é já parte inseparável da vida dos alunos, para o melhor e para o pior.

Temos obrigação de os ajudar a otimizar a sua utilização, apoiando-os no sentido de os tornar criadores de ideias e conteúdos com as tecnologias, de os fazer crescer cognitivamente acima do esperado para o seu nível etário ou de escolaridade, e não deixá-los ser apenas meros consumidores de música, jogos e comunicação síncrona, quantas vezes sem critério ou efeito educativo mais formal. Se a escola não os ajudar, quem poderá fazê-lo (em muitos casos, infelizmente, a família está pouco presente, ou é pouco conhecedora de alternativas ao consumo desregrado...)?

Por tudo isto, e mais coisas que não cabem aqui (mas me ofereço para esclarecer em qualquer altura), solicito que seja ponderada com carinho a ideia de continuar o programa Magalhães mas, desta vez, entregando os PCs às escolas. Não apenas por causa do Scratch, é claro (e nós socorremo-nos de muito mais ferramentas TIC e não só, quando trabalhamos em programação), mas pela importância absoluta que as tecnologias têm e terão neste século, pela necessidade de ajudar os professores a tirar o melhor partido delas combinando-as com os métodos tradicionais (a ERTE e os CCTIC que coordena têm de cumprir essa missão) e pela urgente necessidade de educar as nossas crianças e os nossos jovens para fazerem um uso mais seguro, racional e enriquecedor de todo o seu potencial.

Obrigada por ter escutado.

Teresa Martinho Marques
EB 2,3 de Azeitão
CCTIC – ESE/IPS EduScratch
http://eduscratch.dgidc.min-edu.pt/
http://projectos.ese.ips.pt/cctic/


 www.tempodeteia.blogspot.com

domingo, maio 22, 2011

Scratch Day 2011 - CCTIC da ESE/IPS (o dia seguinte!)

Para ir sendo melhorado e completado (com fotos de outros fotógrafos - aguardamos...).

Os mais curiosos podem ir espreitando AQUI  algumas fotos do dia:



terça-feira, abril 26, 2011

EduScratch - an educators community in portuguese language (Notícia no SCRATCHED do MIT)

Como diz a Isabel C. ... nem tudo em Portugal é mau... e era bom falarmos mais do que é... bom! Das coisas bonitas que vamos conseguindo fazer...

Resolvemos ir até lá contar o que estamos a fazer com o Scratch...



Já ouviu falar do Scratch? (vídeo "caseiro artesanal" :)

Experiências com o Movie Maker...

Corta! Acção! :o)

quarta-feira, abril 20, 2011

Scratch no 1ºC e Jardim de Infância - experiências lá fora (Quebec e México)

Vale a pena ver, escutar, ler...
Damos em Portugal os primeiros passos, assim como acontece em outros países. Teremos sempre muito a ganhar com a partilha de experiências e é por isso que no portal EduScratch serão divulgadas actividades dentro e fora de Portugal...

Marie Jobin, débutante en Scratch

 

Mon cheminement avec mes élèves à la maternelle avec scratch 
Comment des enfants de maternelle peuvent-ils scripter ?




AQUI

e AQUI 


Projet Construire une histoire




Outra história - no SCRATCHED

Scratch Club Kids, pilot project launched by ITJ`s Kindergarden

Página correspondente:

Instituto Thomas Jefferson is a private school in Mexico City, Queretaro and Guadalajara. We have integrated Scratch to our everyday learning activities, so our students can express freely, and therefore enhance their creative thinking and self confidence. * In Kindergarden the students are currently creating a Scratch library that gathers the best of their projects. * In Elementary School, Scratch is a tool our kids use to complement their science and social studies projects. They have developed several interactive games to learn in a fun way. * Both Kinder and Elementary have created their own Scratch Clubs to sharpen their teamwork and persuasive skills. * In Middle and High School, our students are mentoring low income schools to enable life in a digital world. To visit our projects, simply search for the word "ITJ" in the Scratch website. Our kids are willing to have some feedback! Account admin: Carolina Jauckens. 

terça-feira, abril 19, 2011

Muito mais... (apanhando os fios à meada da Teia)

É muito o trabalho, é muita a corrida, mas não quero que aquele espaço adormeça eternamente...

Assim, deixei apontadas nele as entradas da Teia que se relacionam com os temas educação e tecnologias, para evitar que se afoguem e percam para sempre no emaranhado de fios que é este cantinho/caminho/ninho de mim. Tudo feito até à data de hoje, para que a partir de agora se retome o percurso já habitual de partilha das entradas "edutic", que ficarão concentradas e com maior destaque no "Muito mais"...

A ver se o tempo ajuda...
... não a chuva e o Sol e essas coisas...

pensava mesmo nos segundos, minutos, horas.........

domingo, abril 10, 2011

Sábado e Domingo cheios...

De volta do portal (e do facebook EduScratch )


A produzir recursos (e a divulgá-los no portal e no facebook...)








Preparando o workshop Scratch para o CCTIC da Universidade de Évora na próxima quarta dia 13.



E, por fim, um gelado no jardim e umas fotos para prender o tempo...




Dias cheios...
Pois.....

quinta-feira, abril 07, 2011

Construir um relógio (Scratch) - História

Destaque da sessão de hoje do Clube Scratch time



O projeto:

Scratch Project

Outro projecto que vale apena destacar pela sua complexidade e interesse... (sons associados... ouvir na entrada do Clube)

Scratch Project

quinta-feira, março 24, 2011

E, ainda...

Alguns contributos recentes para publicações online ou em papel...

Gerir a diferença (Correio da Educação - ASA)


...



Scratch, Professor e conexões enzimáticas
Novo recurso no portal EduScratch: Scratch, Professor e conexões enzimáticas (Teresa Marques), texto publicado na secção "Tecnologias na educação matemática, conexões matemáticas e tecnologias" (José Duarte) da Revista Educação e Matemática Nº110 - Novembro/Dezembro 2010 (Revista temática).


Recursos - Histórias - Textos (AQUI)



Por estas e por outras é que a Teia anda muito intermitente: apenas dois pares de mãos!

Roda-viva (teia só aparentemente serena)

Por onde ando a tecer?

Pois...


Lançamento do projecto EduScratch

Ver aqui mais fotos (João Torres)













 
 
 
 
 
 
 
Recurso: Projetos Scratch - Galeria Ciências Naturais e Saúde
 
e mais... muito mais...
 
Espreitem o nosso portal!
 

sábado, março 19, 2011

Projecto/Portal EduScratch...

Mais de 100 membros inscritos, mais de 3000 visitas... embora tenha nascido há pouco tempo.
Cuidamos dele com carinho.

Junta-te a nós e partilha as tuas histórias, os teus recursos...
http://eduscratch.dgidc.min-edu.pt/


Clube Scratch time...

Nova entrada... AQUI

e um destaque:

Oh professora, não concordamos com o que disse...

Entro na escola.
O T e o L vêm a correr para mim. Ficamos de pé na rua, ao Sol... junto de uma árvore no jardim...
Oh professora não concordamos com o que disse ontem quando investigámos os eixos de simetria axial de um círculo.
Então?
É que no fim, depois da Bibi dizer que eram os diâmetros todos onde quisessemos, a professora acabou por nos dizer que era um número infinito, mas não pode ser...
Então porquê?
Porque nós fomos dobrar um círculo e desenhar as linhas... e as linhas ocupam espaço... não cabem infinitas...
Sorri
Pois...
E se eu vos disser que a Geometria trabalha com entes sem dimensão? Temos de as imaginar assim... existindo na nossa mente sem existirem realmente... Aquilo que usamos são representações físicas desses entes e conceitos... Mas eles não existem na realidade... apenas podem ser representados...

Ah!!!!! Olhos abertos! Assim já concordamos... Porque a desenhar a caneta ocupa espaço... as linhas que desenhamos têm espessura... e assim só cabem algumas... Mesmo que ocupassem ... vá lá (o L suspende o raciocínio para pensar no que vai dizer) um grau... nem dava 360 porque depois tinha de se dividir por dois porque a linha vai de um lado ao outro e só cabiam 180 eixos... Mas assim sem tamanho...

Vou até à sala de professores buscar o livro de ponto para a aula de Matemática onde os voltarei a encontrar. A aula hoje começou mais cedo... no jardim. Tenho de lhes pedir que repitam a pergunta e provoquem os colegas.

São estes momentos que nos levam todo o cansaço do corpo e da alma e nos fazem acreditar em todos os impossíveis. As perguntas deles fizeram mais por mim hoje do que o paracetamol e o antibiótico que me aguentam no presente momento... :)

Vai ser um bom dia hoje.
Sinto.
Sei.

(Na aula, eles colocaram a questão a meu pedido e provocaram reflexão nos colegas. A discussão foi rica e interessante. Reforcei a importância de se fazerem perguntas até entendermos tudo o que não fica claro. A R confessou que fez a mesma pergunta ao irmão (9.º ano) e que ele até lhe tinha dado exemplos com os segundos... que um segundo parecia que era só um segundo e depois "lá dentro" podia dividir-se cada vez mais, cada vez mais até nem entendermos bem o tamanho tão pequeno em causa.
Disse: eu sei que é importante acreditarem no que o professor diz... mas devem questionar se não compreenderem e vos parecer que não está certo... É que se alguém vos fizer a pergunta... vocês responderem "infinitos"... e a seguir vos desafiarem com um porquê...  respondem o quê? :"porque a professora disse!!". Riram todos.)

segunda-feira, março 14, 2011