Mencionado na posta anterior fui ver este:
https://www.culturedepalestine.org/articles/77587-kafr-kassemum filme brutal e que tira quaisquer dúvidas sobre o nazismo e o sionismo serem duas faces da mesma moeda.
Os "lobos", os nazis já estão por todo o lado. Resistir, resistir, resistir, é a única alternativa. Mentiras, manipulações, ignorância larvar, são os alimentos, certo que a hegemonia os fornece, a ideologia dominante é a que dá corpo a esses.
Vamos resistir, vamos resistir, vamos resistir.
A linha do revisionismo histórico, a identificação da continuação do nazismo, no presente e passado alemão em linha com o colaboracionismo, quase total da sociedade alemão com o Holocausto, que hoje se repercute no sentimento de culpa e na identificação ao sionismo outra versão do nazionalismo.
Interessante também descobrir que a historiografia judaica, alguma dela, reconhece a Nakba como momento fundador, de violência e eliminação do Estado judaico (expulsão de milhões de palestinos)
No momento em que o Holocausto do povo de Gaza continua às mãos do sionismo, nacionalismo judeu que é igual ao nacionalismo ário, ou nazismo, reparem que os dois falam de um povo eleito e os dois defendem para esse um espaço vital e a destruição do outro, é bom ouvir:
https://www.commondreams.org/news/rabbis-cease-fire-capitol
e é importante que comecemos a limpar as palavras e dar-lhes o seu verdadeiro significado.
Labels: Holocausto, Judeus, nazismo, Palestina, sionismo
Dizia Catão o Grande # Delenda Cartago#, detruíamos Cartago. Diz Netanyahu o Pequeno # Delenda Gaza e exterminemos os palestino#, na linha do seu emulo Goebbels. Aliás todo o discurso sionista é uma antecipação e um sucedâneo do nazismo. Hoje, hoje é evidente para todos o espírito sanguinário e intolerante da actual liderança israelita (atenção não confundir com judaica, que o judaísmo é múltiplo e algum até contra Israel, como Estado).
E hoje fico de alma ao lado com o regresso do erro do dito anti-semitismo, até onde supostamente esse não deveria como em Professores Doutores de religião. Que os ignorantes dos locutores e grande parte dos comentadores o façam deve-se ao discurso da hegemonia que assim pretende anatemizar o anti-sionismo, embarcando-o no saco semita.
Ora:
"Os Semitas tiveram origem no Oriente Médio, onde ocuparam vastas regiões indo do Mar Vermelho até o planalto iraniano. São povos típicos de ambientes com clima seco, o que os caracteriza pelas práticas do pastoreio e do nomadismo. Esses antigos povos identificados pela fala semítica envolvem os arameus, assírios, babilônios, sírios, hebreus, fenícios e caldeus.
Os povos árabes e os hebreus são os que mais se destacam dentro da linhagem Semita, mas, como já dito, diversos outros comungam de uma mesma origem."
Judeus, sefardies (que os askenazes não são semitas!), nós, os árabes e os povos de médio oriente em geral (até ao Irão) somos, somos mesmo semitas.
A expressão anti-semitismo é pois contra todos os que somos, somos mesmo (os askenazes estão fora) semitas.
Que sentido faz então usá-lo a torto e a direito?
Para escamotear a luta fundamental contra o sionismo, o nacionalismo israelita (de origem askenaz/Kazar) que não tem, nem por sombras nenhuma ligação ao médio oriente, confunde-se esse com o outro. Ver livros de Huxley e de Shlomo Sand, qualquer um deles semita!!!
Vivemos tempos difíceis, e como nos dizia Klemperer, quem controla a linguagem controla as mentes.... Temos que desmascarar as falsificações e a hegemonia
Labels: Anti-sionismo, nazismo, sionismo
São os nazis dos nossos tempos, sem que os islamitas sejam melhores:
https://elpais.com/planeta-futuro/2023-10-15/diario-de-una-semana-sorteando-la-muerte-en-gaza-nos-quieren-borrar-del-mapa.html
o sionismo é a outra face do nazismo, sem a mínima. O islamismo também.
Há muito que não comprava o "Descubrir el ARTE" e ora este número veiu mesmo a calhar. Um grande dossier 30 páginas, cerca de um terço da revista, que também tem o incontornável Monet!, mas essas trinta páginas são um regalo. A recuperação do Ruhr, outrora a maior # lixeira# da Europa, e hoje espaço de cultura, lazer e recuperação ambiental, onde se deixou de minerar carvão, se deixou de produzir aço, se abandonou uma lógica de produção industrial que já não está no sentido do tempo.
Mas não foi pela bondade dos senhores da guerra que isto se fez.
A valorização do património industrial de minas e de coque e aço, das siderurgias e a sua transformação mostra que há caminhos possíveis para sair da direcção do abismo, do apocalipse.
Lamento que o papel dos Krupp e Thyssen, grandes sustentáculos do nazismo e coniventes com o Holocausto e os crimes do nazismo, não tenha, tanto quanto me tenha apercebido a mínima menção ou tratamento conveniente. Quem esquece o passado .....
Noto que se refere que num dos museus "há um antigo cárcere dedicado a não esquecer o período do nazismo"....
Não chega. Por isso o nazismo volta a erguer-se. Os Krupp, os Thyssen esses mercadores da morte têm que ser denunciados permanentemente assim como as suas relações. Eles são a hegemonia que temos que enfrentar.
Labels: extractivismo, minas, mineria, nazismo
Uma leitura do fim de semana pascal, um murro, violento, no estômago, não que não soubéssemos já isto tudo e até muito mais do sionismo, nacionalismo religioso em linha com o nazismo e um fundamentalismo islâmico ou as lógicas inquisitoriais do cristianismo, em qualquer das suas formas.
A Palestina é suposta ser uma não existência, como para os negacionistas os campos de concentração, assim como o extermínio de um povo ou de uma religião (não há povo judaico!), a Palestina é uma suposta não existência para o sionismo. Curioso como todos os discursos vivem à temperatura da sua transmutação, o nazismo é uma variante do sionismo, a que deu consistência, como o verso e o reverso.
Um livro brutal, para percebermos a lógica também racial (quando somos todos os mesmos) tanto do nazismo como do sionismo.
Toda a história é uma grande mentira e temos que a descobrir nos seus destroços.
Eu sefardita me confesso a Eloyn todo poderoso, semita. E contra todos os nazionalismos.
P.S.
Notáveis as páginas sobre o processo de produção deste material, seja por esse mesmo seja pela crítica ao jornalismo da Hegemonia.
Labels: Israel, nazismo, Novela Gráfica, Palestina, sionismo
Corredor da morte, aerosol, inalação, agulheta é a minha rotina diária, depois 2 kms de passadiço até à vila e volta, quebra frugal do jejum, leituras, e pôr em dia alguns mails e mensagens. Fazer o O.I.E., trocar mais umas mensagens, um chá e meditação.
Este tinha mais expectativa, dada pelo Frederic da Livraria Francesa, e é muito dejá vu. A ideia, facto, que as tropas nazis funcionavam com base em químicos indutores de energia já está mais que documentada, aqui faz em bom ponto da situação. Que Hitler era um junkie, que vivia na ponta da agulha, e com base em pastilhas de origem animal (dizia que era vegetariano), é todavia uma cortina de fumo, para desculpabilizar o sistema assassino baseado numa ideologia terrifica e em noções anti-cientifica. Não Hitler era racional e espelhava uma élite económica e política que, como é claro, sobreviveu à guerra e continuou nos comandos da Alemanha. Tornar Hitler um mero palhaço tem por objectivo, desculpabilizar o sistema que o engendrou e que lhe era devoto. É claro que ele não era um palhaço era um untermensch!
Conheci-a há um século. Gosto de alguns dos seus escritos e é uma lutadora pelos direitos:
https://www.dn.pt/opiniao/quando-lutas-com-um-porco-13219017.html
como já escrevi acho estas eleições da maior irrelevância, e referi que não me reconheço neste presidencialismo, sou totalmente parlamentarista e não julgo que o papão da 1ª Republica o diminua.
Só votei em dois candidatos, 2 voltas no mesmo, nas 10 votações que já houve. Não irei votar outra vez. Ainda fiz campanha outras duas vezes, ao de leve, noutras 2. Ganhei. Nesta nem nada.
Continuamos com o rainhismo....
Acho todavia da maior importância o confronto e o debate, que infelizmente não há e só vemos os vários candidatos falarem do que não podem, não poderão fazer, sobre matérias que não são da competência da tal rainha, fazerem propostas que são do governo exclusivas, ou fazerem outras delirantes. E há por lá um porco, que a Fernanda muito bem denuncia, a que lamento (não vi o debate com Mayan) ninguém, ninguém mesmo tenha enfrentado frontalmente e calado o seu grunhido assustador, sem desconsideração para com este excelente animal que este ano não nos pode proporcionar o convívio em torno do seu finamento.
Este é de outra laia, rasca, muito muito rasca, mas está ao nível da média que anda pelas cloacas da internet e nos comentários (andei por lá também há muitos anos até descobrir que não há a mínima racionalidade aí, como no face). E que se expande. Não sou um vacinista mas hoje tive que desmascarar um que dizia que as mulheres vacinadas abortam, parece que anda por aí esse disparate e se difunde. Ali, parou!
Quando nos calamos.....
Labels: nazionalismo, nazismo, piorio
Labels: interesses, Livro, nazionalismo, nazismo
Labels: Nacionalismos, nazismo, Novilíngua, palavras, populismo
Labels: Clima, comunismo, História, Holocausto, Livros, nazismo