É incrivel mas é vero, a C.P. suprimiu os comboios Alfa aos Domingos, vá-se la saber qual a razão.
Estive uma hora e meia à espera, no café da estação e li este agradável panfleo, que encaminharei a quem de direito:
Não à mina, Sim à vida!Labels: minas, Sim à Vida
O nosso objectivo na visita a Aljustrel foi visitar a mina e o seu espaço museulogizado, além do museu local e a exposição que resultou do ou no notável livro que já aqui referimos. Também o contacto com pessoas da nóvel entidade que produziu o livro/exposição esteve na agenda.
esta foi a explosão sobrevinda durante a visita ao fundo da mina,
ou melhor a 30 metros de profundidade, sendo que essa dita foi a brincar, mas a foto tremeu....
acima um pouco da parede, onde se vêm os diferentes tipos de minerais, que aqui,
espichavam.
Uma agradável visita, num espaço que necessita de mais investimento, e mais informação e divulgação.
Aproveito para voltar a referir a notável exposição sobre a vida dos que fazem a mina, no agradável e valioso Museu Municipal, que também, necessita de mais atenção da autarquia, precisa de se transformar num pólo socio-cultural que valorize mais o património, e também o recupere assim como se articule, com meios, nos processos de levantamento e investigação do rico património deste concelho, mineiro, mas também agrícola e até termal.
Ontem estive em missão e almocei na Sociedade em Aroche, com nova gerência:
esta língua foi um dos três pratos que degustámos. E a reunião que se seguiu foi muito produtiva. Relatada no Observatório!Um livro que nos convoca com muita informação (até sobre a mina do Barroso!) e que nos deixa ainda, ainda mais documentados sobre os malefícios da chamada transição energética, que não, não existe mesmo. Da Ucrânia à Amazónia, Indónésia ao Chile, viajamos por muitas minas todas iguais, todas uma desgraça. E sabemos que só alteração do paradigma dominante nos pode salvar.
e dá-nos um contacto que aqui deixo e que pode ser, vir a ser muito útil:
contact@systext.org
Este o titular de um grande jornal francês:
Labels: Corrupção, Corrupção autárquica, extractivismo, minas
Há muito que não comprava o "Descubrir el ARTE" e ora este número veiu mesmo a calhar. Um grande dossier 30 páginas, cerca de um terço da revista, que também tem o incontornável Monet!, mas essas trinta páginas são um regalo. A recuperação do Ruhr, outrora a maior # lixeira# da Europa, e hoje espaço de cultura, lazer e recuperação ambiental, onde se deixou de minerar carvão, se deixou de produzir aço, se abandonou uma lógica de produção industrial que já não está no sentido do tempo.
Mas não foi pela bondade dos senhores da guerra que isto se fez.
A valorização do património industrial de minas e de coque e aço, das siderurgias e a sua transformação mostra que há caminhos possíveis para sair da direcção do abismo, do apocalipse.
Lamento que o papel dos Krupp e Thyssen, grandes sustentáculos do nazismo e coniventes com o Holocausto e os crimes do nazismo, não tenha, tanto quanto me tenha apercebido a mínima menção ou tratamento conveniente. Quem esquece o passado .....
Noto que se refere que num dos museus "há um antigo cárcere dedicado a não esquecer o período do nazismo"....
Não chega. Por isso o nazismo volta a erguer-se. Os Krupp, os Thyssen esses mercadores da morte têm que ser denunciados permanentemente assim como as suas relações. Eles são a hegemonia que temos que enfrentar.
Labels: extractivismo, minas, mineria, nazismo
Recomendo, este livro de grande interesse e utilidade, com reflexões profundas sobre a economia entrópica e a exergia, conceito que adquiri:
de primeiríssima. E nem a propósito esta notícia sobre o Lítio e o Barroso, ameaçado poor uma insensatez, como não me tenho cansado de divulgar:
e não resisto a recordar uma longa discussão com António Sá da Costa, então Presidente da APREN, em que ele defendia, com umhas e dentes, o conceito de Economia circular, que aliás abunda por "aís".
Pois , eu contrapunha o conceito de Economia Espiral, contra esse estupefaciente social e circular, como diz António Valero.
E aqui:
Labels: Barroso, Economia Espiral, Lítio, minas, mineria, Thanatia
Já tinha visitado a mina de Rio Tinto, mas revi-a de outro ângulo:
a contra-luz não favorece a corta, aliás, independentemente da estética, nada a favorece.....
retirei-me para meditação e encontrei esta parede que me impressionou particularmente, não sei explicar:
e depois guiados por um camarada activista visitámos as novas "balsas":
novas áreas de exploração, de degradação, ou como diria Marx o desenvolvimento das forças produtivas.....contrariando a economia da entropia desenvolvida por Georgescu-Rogen e qualquer lógica de sustentabilidade, mas há quem não queira compreender que a economia, dita clássica, não é senão um grande embuste para sacar as mais valias da natureza e deixar-lhe o lixo.....
Depois de passar pela nova ponte entre os dois ibéricos, fomos recebidos pela guardinha, muito simpáticos ( uma patrulha luso-espanhola) chegámos a Tharsis, que não conhecia:
a corta de um lado.e do outro lado, passada a linha de caminho ferro:
a corta do outro lado.
ao contrário de S. Domingos, embora um pouco degradados, há painéis informativos.
Labels: faixa pirítica, minas, Tharsis
Ontem andei, talvez, 350 Kms por terras mineiras, com uma equipa de duas universidades e diversos grupos ecologistas.
O pretexto foi, também. a luta contra o projecto que afectaria a ribeira, pristina, Alcalaboza.
na foto acima. Em mais dois posts irei mostrar o estado em que ficam ou se continuam as áreas já mineradas de S.Domingos e Tharsis e o estado da de Rio Tinto, onde ainda se minera.
esta é uma das cortas da mina de S. Domingos, abandonada e mal isolada.
esta uma das estruturas de laboração, em betão e ferro, que se vê esta toda corroída pelos sulfuros!
e nestas acima e abaixo se vêm os detritos acumulados....
já nas duas próximas adivinhem o que é?Labels: Mertola, mina S.Domingos, minas
Na próxima 5ª, dia 16 no II Encontro de Ecologia Política, na FCSH irei pelas 11 horas apresentar uma comunicação para a qual apresentei um texto genérico:
A
insustentabilidade do garimpo
António Eloy (Observatório Ibérico Energia)
Toda a mineração é um momento de grande entropia e degradação da biodiversidade
e da saúde dos trabalhadores e das populações vizinhas, além de alteração dos
processos sociais e culturais. É também, em todos os casos componente das
modificações climáticas e do actual sistema de Hegemonia. Inverter os processos
recuperar e reciclar num quadro de sobriedade social e de novas políticas de
desconsumo inteligente e valorização dos territórios, também no âmbito de
novas lógicas de gestão política e organizativa é uma opção. O garimpo, a
mineração tem no momento muitas frentes de degradação e algumas até
erradamente, falsamente e mentirosamente invocando que são contributos para a
luta contra a destruição ambiental e alterações climáticas. Do Congo à Amazônia,
do Alaska à Austrália, do Niger ao Kazaquistão, de Montalegre a Cortegana, da
Urgeiriça a Aljustrel o registo de destruição e morte é imenso, imenso.
Induzido pelo meu amigo Felix Talego do "Alcalaboza Viva", que no sábado tem mais uma sessão que recomendo (estarei noutra que também aqui trarei!)
irei apresentar uma súmula do que apresentei na Rádio:1-Artigos, seminários, livros, Ida a Viseu, 1ª página Diário Lisboa, início anos 80. PEN....
2-Ida a assembleias de ex-trabalhadores, apoio C.S., ínicio 90
a) questões de compensações
b) questão das casas
c) questão da recuperação terrenos (e cursos de água)
3-Nisa, no final anos 90, 1º AIA, CM, pareceres, luta política, e no ínicio deste século ligação desta com Urgeiriça, e Espanha. Filme.
4- Retortillo, acção no terreno, ligação a Portugal, ida do Parlamento
5- Zahinos, uma luta épica, o envolvimento da população, a Cooperativa, as autarquias, o Parlamento, a sessão na Ler Devagar, a sessão em Zahinos, as manifestações.
C.S.N. e papel deste
6- Articulações e o caso do petróleo, Algarve, Oeste litoral
7- Outros casos Lítio, Ouro, Aljustrel, Rio Tinto....
8-Alcalaboza, grafito, metais raros
É a vida que continua a agitar-se.
Labels: Alcalaboza, Ecologia política, minas, Uranio
Discussão sobre a luta contra a mina, ocupou parte do dia, arrumações e procura de livros perdidos na biblioteca, e acabo a leitura, curiosa a análise da revolução dita cultural na China! neste:
e um evento, que desconhecia nos E.U.A. de luta anti-racista e pelo poder negro. Sobre o ambiente está passado, mas mostra premonição....Labels: Livros, minas, Situacionistas
Chamei a atenção de amiga da Comissão Organizadora para a ausência de uma voz crítica da mineria, pelo menos no último painel. Foi registado!