insignificante
Na próxima 5ª, dia 16 no II Encontro de Ecologia Política, na FCSH irei pelas 11 horas apresentar uma comunicação para a qual apresentei um texto genérico:
A
insustentabilidade do garimpo
António Eloy (Observatório Ibérico Energia)
Toda a mineração é um momento de grande entropia e degradação da biodiversidade
e da saúde dos trabalhadores e das populações vizinhas, além de alteração dos
processos sociais e culturais. É também, em todos os casos componente das
modificações climáticas e do actual sistema de Hegemonia. Inverter os processos
recuperar e reciclar num quadro de sobriedade social e de novas políticas de
desconsumo inteligente e valorização dos territórios, também no âmbito de
novas lógicas de gestão política e organizativa é uma opção. O garimpo, a
mineração tem no momento muitas frentes de degradação e algumas até
erradamente, falsamente e mentirosamente invocando que são contributos para a
luta contra a destruição ambiental e alterações climáticas. Do Congo à Amazônia,
do Alaska à Austrália, do Niger ao Kazaquistão, de Montalegre a Cortegana, da
Urgeiriça a Aljustrel o registo de destruição e morte é imenso, imenso.
Induzido pelo meu amigo Felix Talego do "Alcalaboza Viva", que no sábado tem mais uma sessão que recomendo (estarei noutra que também aqui trarei!)
irei apresentar uma súmula do que apresentei na Rádio:
1-Artigos, seminários,
livros, Ida a Viseu, 1ª página Diário Lisboa, início anos 80. PEN....
2-Ida a assembleias de
ex-trabalhadores, apoio C.S., ínicio 90
a) questões
de compensações
b) questão
das casas
c) questão da
recuperação terrenos (e cursos de água)
3-Nisa, no final anos 90, 1º
AIA, CM, pareceres, luta política, e no ínicio deste século ligação desta com Urgeiriça, e
Espanha. Filme.
4- Retortillo, acção no
terreno, ligação a Portugal, ida do Parlamento
5- Zahinos, uma luta épica, o
envolvimento da população, a Cooperativa, as autarquias, o Parlamento, a sessão
na Ler Devagar, a sessão em Zahinos, as manifestações.
C.S.N. e papel deste
6- Articulações e o caso do
petróleo, Algarve, Oeste litoral
7- Outros casos Lítio, Ouro,
Aljustrel, Rio Tinto....
8-Alcalaboza, grafito, metais
raros
É a vida que continua a agitar-se.
Labels: Alcalaboza, Ecologia política, minas, Uranio
Imaginam a luta contra a nuclear financiada pelas construtoras das centrais nucleares? Imaginam a luta contra as alterações climáticas financiada pelas petrolíferas ou minas de carvão? Imaginam a luta contra agro-tóxicos financiada por empresas químicas produtoras desses? imaginam luta pela recuperação de zonas uraníferas e pelos direitos dos ex-trabalhadores das minas pagas pela empresa responsável pela destruição dessas zonas e pela morte de tantos?
Imaginam os interesses que estarão por detrás desses financiamentos? Será que o facto de algum desses elementos ex-trabalhador, não mineiro!, ter dito que o urânio acumulado deveria ser vendido (talvez para Almaraz!) terá alguma influência? E será que um antigo grupo ecologista, hoje vendido aos interesses aeroportuários se envolver nessa actividade ajuda à compra dessa pela Empresa Desenvolvimento Mineiro?
Nada do que existe na face da terra nos espanta, nem mesmo o facto de uma defunta organização ter sido ressuscitada para dar cobertura a tal manigância.
Infelizmente os promotores do International Uranium Film Festival embarcaram nesta iniciativa.
Para a próxima já estão avisados. Será em Ferrel!
--
acima dos traços a EDM, antiga Empresa Nacional de Urânio
Labels: minas, Uranio, Vergonha
Vamos estar lá na 5ª!
mas não esquecemos outras lutas!!!!
http://monfuradonaohamina.eu/site/
este não é radioactivo, mas tem também um enorme potencial de destruição, e, também, não serve para nada senão para especulação financeira.
Labels: Mina Urânio, minas, Uranio, Zahinos
A cerca de vinte cinco quilómetros de Barrancos,
entre Zahinos e Vilanueva del Fresno está o local, onde, ainda em processo
judicial, se aprestam a prospectar (para saber a quantidade!) urânio.
É altura de nos juntarmos à manifestação
ibérica que no dia 30 de Maio se irá realizar em Vilanueva del Fresno contra
esse desastre ecológico que pode ser a morte das nossas terras. Os gases
radioactivos (o radão) e as águas contaminadas por lixiviados radioactivos chegarão aos nossos campos e ribeiras, e
também ao Guadiana, se a prospecção se concretizar em acto.
Pelos municípios extremenhos afectados (alguns
mais distantes que Barrancos) a mobilização é intensa. E em Zahinos as casas
estão quase todas em pé de guerra e até, até a Igreja!
Com as populações mais, também, afectadas
temos que construir uma oposição em todas as frentes.
Labels: manifestação, Uranio, Urânio
Quando sopram os ventos de tempestade, uns procuram refúgio, outros constroem moinhos.
Gosto muito de moinhos....
habituei-me a esta simpática revista, que já não dispenso.
Tem sempre um ou outro artigo de grande interesse.
Junta a biologia, a paleontologia, a sociologia, a intervenção cívica.
Neste além do artigo sobre ursos, que é especialmente interessante, no quadro da "paleo", do sobre a recuperação de um milhafre em Portugal e de um especialmente bom sobre a coexistência do lobo com gado extensivo, chamo a atenção para a mudança de tom desta revista, que entra agora na ecologia política e social.
Um artigo do meu amigo José Ramón Barrueco sobre as minas de urânio, agora nas vésperas da visita da Comissão parlamentar de Ambiente portuguesa.
Temos que impedir este desastre ecológico.
Labels: Retortillo, revista Quercus, Uranio
Hoje passei um bom bocado a escrever um texto para European
Liberal Forum and Projekt: Polska Foundation „The Anthology of
Freedom“, a convite do Miguel Duarte.
Irei escrever, ou melhor já está em curso de redacção, texto sobre anti-proibicionismo e o quadro global das políticas sobre as drogas, literatura sobre essa, história pessoal e política e o que se passa em Portugal como exemplo de caminho, embora limitado mas, desde já com resultados interessantes.
Se me lembrar aqui também farei a publicação.
E também hoje aqui trago:
Reconhecimento internacional para a cidadania e defesa
da sustentabilidade, em Portugal, no ano da Rio+ 20:
MUNN e Presidente da Câmara de Nisa galardoados
Foi
anunciado o 2012 Nuclear-Free Future Award!, prémio internacional para
os activistas, personalidades ou instituições que se tenham distinguido na luta
por um mundo sem o desenvolvimento da energia nuclear, em qualquer das suas
componentes, e que em alternativa se tenham empenhado pela cidadadnia e
sustentabilidade.
veja:
Este importante prémio (ver também http://www.nuclear-free.com/) reconhece
o empenho cívico do M.U.N.N. (http://movimento-uranio-nao.blogspot.pt/
) na oposição ao desenvolvimento da mineração de uranio em Nisa e também (tendo
sido por nós organizada e apresentada uma candidatura única) da actual
Presidente de Câmara, Eng. Gabriela Tsukamoto, na sustentabilidade do concelho
e na criação de condições que impossibilitem o desastre social e ambiental que
seria o desenvolvimento desta actividade industrial, contra a terra e os que a
ocupamos.
O historial desta luta tem passado (a solicitação
enviaremos o dossier da candidatura que patrocinámos) continua no presente da
população de Nisa e a partir de agora tem mais uma referência (que já está
documentada também em registo audio-visual, o filme “Uranio em Nisa, Não” de
Norbert Suchanek) que é esta consagração de uma luta, que agora, também graças
a este prémio rebodrará os empenhos e o activismo.
Enquanto
co-promotor desta iniciativa, com Márcia Gomes e Norbert Suchanek do Uranium Film Festival (http://www.uraniofestival.org/index.php/pt/
) é com o maior prazer e felicidade que vimos anunciar este merecido
prémio para esta terra, Nisa, que também amamos e os seus defensores.
Parabéns Gabriela
Parabéns M.U.N.N.
Parabéns povo de
Nisa
Labels: Anti-proibicionismo, Nisa, Uranio