Mostrar mensagens com a etiqueta amizade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta amizade. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Por favor...

 







Alguém explique a este meu amiguinho humano que eu não sou um cão.
Estes passeios pelo campo estão a “matar-me”!
Eu tenho sete vidas… mas seis são para dormir, balhamasanta!

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

O tatami era o mundo






O Zeca era um “maluquinho do judo”. Convivi quase diariamente com ele em Setúbal, principalmente na sua casa, ou exterminando tortas de Azeitão no Central, nos idos de 1971/72, numa fase da sua vida em que ele ainda podia ser de uma forma exuberante, um “maluquinho do judo”.

Sempre que tento explicar como é que o Zeca experimentava em mim, mesmo no tapete da sala, uma coisa nova que tinha trazido do seu treino no Clube Naval, quando chegávamos à sua casa, ali perto da velha passagem de nível, depois de uma paragem numa tasquinha para um minúsculo copo de tinto e uma tira de choco frito e ainda com a adrenalina por dissipar… tenho sempre a dificuldade de não poder apoiar a história com material “audiovisual”. 
Finalmente, aqui está! Enquanto procurava imagens do José Mário Branco para ilustrar um texto que agora não vem ao caso, encontrei-me com esta dele com o Zeca.
Era precisamente isto o que habitualmente me acontecia. Até com os mesmos risos.
Depois… lá íamos, fintando a PIDE, para as colectividades populares do Barreiro, ou Alhos Vedros, ou Baixa da Banheira, ou Sarilhos, ou Grândola… ou, em alternativa, um sindicato ali, uma Universidade acolá… ele genial e são como um pêro… eu feliz discípulo e dorido.
Fazes tanta falta, Zeca!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Suécia/Portugal – A História também tem sentido de humor?





Daqui a umas horas joga-se o Suécia-Portugal entre selecções, com vista ao apuramento para uma viagem ao Campeonato do Mundo de Futebol que se realizará no Brasil.
E pronto! No que diz respeito a futebol é tudo o que sei sobre o jogo de hoje. Nem “quatros três três”, nem “losangos”, nem "pressão alta", nem “autocarros” frente à baliza... nada! Como já muita gente sabe, para se ficar “doente” da bola é preciso ser-se mordido pelo “bichinho” da dita ainda muito novo. Não fui! Na verdade, a indiferença é tal, que se ao mesmo tempo que está a passar na televisão uma daquelas partidas que toda a gente considere um grande jogo de futebol e num canal ao lado estiver a ser transmitida uma partida de “snooker” (e nem é preciso que esteja a jogar o Ronnie O'Sullivan)… fico a ver o jogo de snooker.
Sendo assim, perguntarão alguns de vós: por que dianho é que estás a falar do “Suécia-Portugal”? E perguntam com toda a razão! A verdade é que me pelo por uma boa ironia! E assim chegamos à verdadeira protagonista deste texto... e que não é, de todo, a Selecção Nacional de Futebol.
A Vera Guita é uma amiga, natural de Montemor-o-Novo. Filha de professores, Maria Emília e Vítor Guita, criadores de petiscos tão insuperáveis quanto inesquecíveis para todos o que têm o privilégio de pertencer ao seu círculo de amigos. Aluna brilhante. Cantora, desde a juventude, num dos melhores grupos corais amadores que conheço, o Coral de São Domingos. Curso superior de Filologia Germânica (chama-se assim?) tirado com excelência, a que juntou o gosto por mais uns tantos idiomas. Uma inteligência rápida, divertida, atraente. Trabalhadora. Capaz de cativar (como diria a raposa do Principezinho)... e manter amigos e amigas fieis. Professora com gosto de o ser.
Feita esta apresentação da Vera, diríamos que é uma jovem com lugar garantido em Montemor, ou pelo menos, no seu país. Errado! A Vera teve que pegar na trouxa e nas receitas de petiscos do seu Alentejo, mais a memória dos sons da nossa música... e rumar à Suécia, onde depois de dura batalha que já leva dois anos, encontrou o seu lugar de professora de várias línguas que não são a sua.
Então e onde está a ironia anunciada? A Vera é emigrante; e depois?! – perguntam novamente alguns de vós.
A ironia é que esta miúda que o Estado português chutou para fora (ai o futebol!) é que vai estar lá, no estádio sueco, mais logo, se tudo correr como previsto, cantando o Hino Nacional de Portugal antes de começar o jogo (ao que parece, tão importante) entre a Suécia e Portugal. E vai estar muito nervosa e de voz perigosamente embargada e com uma lágrima a querer fugir-lhe... mas linda, desde o alto da grande e admirável ironia do seu gesto!


Adenda:
Última hora!
O convite para a Vera cantar o Hino português foi-lhe feito pela Federação Sueca.
Esse acto da Federação Sueca, oferecendo a “prenda” do Hino cantado por uma portuguesa radicada na Suécia, era um gesto de simpatia para com Portugal e a Federação Portuguesa de Futebol.
A federação Portuguesa rejeitou a oferta e não permite que a Vera cante o Hino Nacional. Deixando de lado as tricas que parece haver entre federações, alegam que a Federação sueca não os informou atempadamente… 
Lamentando esta maldade indigente que deixou a minha amiga (que já estava no local para ensaiar o som) no estado de espírito que facilmente se imagina, direi que o feio gesto “tuga” não altera nada do que antes tinha aqui escrito.
Nem sobre a Vera... nem sobre os lamentáveis grunhos e burgessos que dirigem o futebol profissional português... nem sobre o próprio futebol.
Que ganhe pois quem calhar… (o voto é secreto)!!!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Blogs do ano – 2012... e pronto, a coisa lá chegou ao fim!



Chegou ao seu termo a brincadeira despretensiosa em que se decidiu votar os blogs do ano 2012, em variadíssimas categorias. Alguém por mim (quando soube já a votação ia a meio) decidiu inscrever o “Cantigueiro” na contenda.
E pronto! Verifico com agrado que houve um número interessante de amigas e amigos que se deram ao trabalho de passar por lá, votando teimosamente no “Cantigueiro”, até o terem feito ficar em primeiro lugar na categoria “Actualidade política – Blog individual”.
Para além das explicações que são do foro da amizade, identificação política, musical, etcetc... isto vem mostrar que o concurso teve lugar num período em que o tempo esteve uma verdadeira miséria.
Estivesse lá fora uma temperatura gloriosa, um sol radioso a convidar a passeios ao campo ou dias passados na praia... e outro galo cantaria! Mas isto sou eu a empatar até chegar à palavra mais importante deste texto... por mais que o concurso seja apenas uma brincadeira entre amigos:
Obrigado!
Adenda: Obrigado também ao “Aventar”, pela ideia, pela trabalheira... e pela pachorra de levarem a coisa até ao fim, apesar dos destemperos de alguns que se levam demasiado a sério.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

E continua a “campanha eleitoral”...


Amigas e amigos...
Cá estou eu, novamente, a maçar-vos com esta “vaidosice” da votação do “Cantigueiro”!
Mas cos diachos... já que muitos de vós se deram à trabalheira de me deixar colocado em 2º lugar na primeira fase da votação, indo portanto à fase final... atrevo-me a voltar ao assunto.
Estão abertas as votações da fase final, que decorrerão até ao fim do próximo sábado, dia 26.
Quem tiver pachorra para tanto, pode dirigir-se a esta página, onde poderá votar. Estou na categoria Actualidade política – Blog individual”.
Quando lá chegarem e depois de votarem no “Cantigueiro” – caso seja essa a vossa escolha – podem aproveitar a viagem para votar noutros blogs, nas várias outras categorias.
Importante: Cada pessoa pode votar várias vezes, desde que seja apenas uma vez por dia, até ao final do renhido e tão concorrido “acto eleitoral”, no próximo sábado.
Se perder, prometo não me lamentar muito! Se ganhar, prometo não fazer nenhum discurso... bom... pelo menos prometo que não será longo. :-)
Abreijos colectivos!

domingo, 19 de agosto de 2012

Oblivion – Eternamente...


Astor Piazzola percorreu a sua vida por caminhos que ele próprio criou... o que para um músico e compositor, faz toda a diferença. Caminhos imaginados e desenhados por um génio inesgotável e aberto por pés e, sobretudo, dedos de uma agilidade irredutível. Há qualquer coisa na música de Piazzola, no mundo de realidades que brota das suas frases apaixonadas, que faz os grandes músicos tornarem-se ainda maiores. Tocarem de uma outra maneira.
Esta jovem violoncelista, Sol Gabetta, caiu sob o “feitiço” de Piazzola!
Diz-se, quando se ouve aquele balanço inexplicável que os músicos da Filarmónica de Viena dão ao tempo das valsas de Strauss, que só o conseguem... por serem vienenses. Provavelmente, ser tão argentina quanto era Piazzola, é o que faz esta jovem tocá-lo desta forma, sei lá...
Tivemos uma amiga querida que gostava destas coisas. Perdemo-la este fim de semana. Ela haveria de querer ouvir isto... e tecer um qualquer dos seus (tão terceirences!) comentários que me faria sorrir, como fizeram tantas vezes.
Bom domingo!
Oblivion” – Sol Gabetta
(Astor Piazzola)



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Um Portugal/Espanha muito diferente...




Já que no post anterior falei dessa imensa minoria de seres humanos que não se rendem, fica-me bem dizer que esta noite vou estar com alguns deles. Alguns são espanhóis... e estarão em Almada, na “Incrível Almadense” para conviver com os portugueses, cantar algumas canções de cá e de lá (coisa de que me encarregarei com todo o gosto, se a tanto me ajudar o engenho e arte)... ouvir palavras que mobilizem para a necessária e urgente resistência contra os “pactos de agressão”... trocar experiências, e fazer mais algumas daquelas coisas terríveis que fazem os comunistas quando se juntam.
Lá estarei! Mesmo já não indo para jovem, os meus sessenta anos passados maioritariamente entre esta gente, dizem-me que é praticamente seguro que ainda não será desta que me darão a injecção atrás da orelha. Pelo menos enquanto eu não acabar de cantar...
Até logo!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Miguel Portas




Esta é uma notícia que Abril bem dispensava: a morte (estupidamente fora de tempo) do deputado e amigo Miguel Portas!
Abracei-o pela última vez na grande manifestação da CGTP no Terreiro do Paço.
Ainda que por caminhos por vezes aparentemente tão separados... ainda tínhamos tantos abraços para dar e tantas coisas para fazer. Quem sabe, juntos, em unidade... um dias destes...
Até sempre, amigo!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Pedro Osório (1939-2012) – Cantemos até ser dia!


Até sempre meu amigo!
Cantemos mais uma vez esta tua cantiga. Porque é fantástica (não éramos todos?), porque estou no coro com a Joana, a Madalena, o Carlos, a Maria. Porque nos divertimos muito. Porque valeu a pena o nosso "SARL". O Grupo Outubro. Os milhares de quilómetros de canções. O teu piano acompanhando a minha voz. A tua "inegociável" qualidade. A interminável curiosidade. A alegria. Porque valeu a pena... tudo.
“Cantemos até ser dia” – Teresa Silva Carvalho
(Pedro Osório)