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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Pronto... não sabe, não sabe!!!



Se José Sócrates tivesse consciência de ter sido a sua governação irresponsável e medíocre (e não a oposição parlamentar ao seu governo) a colocar o país de joelhos perante a troika, situação que os seus sucessores trataram de piorar exponencialmente, na sua ânsia de exibir uma fidelidade cega e uma vontade de agradar aos donos ainda mais cega... teria muito mais decoro nas críticas que faz a esses seus sucessores.
Na verdade, melhor seria que, por um tempo de nojo razoável, se abstivesse mesmo de tecer quaisquer comentários em público sobre o assunto. Seja como for, como não é esse o seu entendimento... lá vai falando, comentando, opinando.
Uma das últimas ocasiões foi na sua entrevista ao jovem Daniel Oliveira... não, não é esse... é o mais mocinho, que tem a mania daquela coisa do «que é os seus olhos vêem?”. Não vi! Confesso que entre os dois “Danieis”, sempre prefiro aquele outro, que diz coisas com que muitas vezes não concordo, que algumas vezes consegue mesmo bulir-me com os nervos... mas que, pronto... é outro mundo.
Da notícia que veio a lume sobre o sucedido nessa entrevista, registei entre outras coisas, três que me prenderam a atenção:
1. Sócrates continua a lutar pelo direito a defender a sua vida privada e a intimidade dos filhos e restante família.
Faz muito bem!
2. Confessou que a conversa que teve com Clara Ferreira Alves, para o jornal do senhor Pinto Balsemão, dada a linguagem informal que utilizou... não fosse editada literalmente e naquela forma brutal.
Confesso que não lhe conhecia este grau de ingenuidade.
3. Afirmou não fazer ideia de porque é que as pessoas se irritam com ele.
A ser mesmo verdade que não faz ideia... esta é uma outra e inesperada “qualidade” do ex-primeiro-ministro, que por razões que se prendem menos com a política e mais com a “caridade”... prefiro não comentar!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

José Sócrates – Como sempre se suspeitou que ele fosse realmente!


Quebrei uma tradição que seguia há anos com grande disciplina: não ligar peva à edição em papel do semanário “Expresso”. E tudo por causa do aperitivo que a comunicação social decidiu servir ao divulgar, antecipadamente, a frase de José Sócrates «sou o chefe democrático que a direita sempre quis ter», retirada de uma grande entrevista, a sair no Sábado passado e que me despertou alguma curiosidade. Saiu! E “valeu” a espera! Assinalo apenas algumas das várias frases que a própria redacção do jornal decidiu destacar:
Sobre o ministro da Finanças alemão: Aquele estupor do ministro das Finanças, o Schauble, todos os dias esse filho da mãe punha notícias nos jornais contra nós...
Sobre a sua própria moderação: Aos idiotas que andaram apaixonados por coisas que tiveram que negar faz-lhes muita impressão um tipo que sempre foi a merda de um moderado! ”
Sobre os históricos do PS: Aqueles gajos que se achavam a aristocracia pensavam que eu tinha que ir lá pedir, pedir se podia, pedir autorizações. E eu pensei, raios vos partam, vou vencer-vos a todos! E foi o que fiz. ”
Sobre Santana Lopes: Na televisão, insinuou num debate que eu era homossexual, queria que eu dissesse que era, era isso que ele queria. O bandalho! ”
E de entre estes retalhos de uma bem longa entrevista, aquele que, decididamente, prefiro: Não sinto nenhuma inclinação para voltar a depender do favor popular. ”
Faz ele muito, muito, muito, mas mesmo muitíssimo bem!
Seja como for... e sem prejuízo das apreciações que os leitores possam fazer depois da leitura integral da entrevista, se acidentalmente tiverem acesso a ela... parece-me que a coisa é oficial.

O homem ensandeceu!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

“A História repete-se sempre, pelo menos duas vezes - disse um dia Friedrich Hegel. Karl Marx acrescentou... a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa” *




Enquanto recolhia informação (e argumentos) para mais logo, quando regressar a casa, escrever sobre a abortada marcha sobre a ponte 25 de Abril, a necessidade de uma ainda maior mobilização e as tão grandes e inconfessadas "expectativas" de alguns, que saíram goradas com esta alteração... o agregador de notícias do Google, talvez para me animar, atirou-me com este título:
A frase é atribuída a José Sócrates e fará parte de uma longa entrevista ao “Expresso” em que o ex-primeiro-ministro se confessa quanto a temas como o Freeport, o namoro com Fernanda Câncio, a dívida, etc., etc.
Enquanto espero pela leitura da entrevista... direi, para já e apenas sobre esta frase isolada, que seria uma grande ideia José Sócrates começar a seleccionar melhor os cogumelos que consome antes de dar entrevistas. Ou então... a bebida. Ou o que fuma...

* Um muito obrigado aos (então) jovens filósofos Friedrich Hegel e Karl Marx!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Sócrates & Marcelo - Azar!!!


Parece que ando em maré de dizer “tolices”, no lugar de coisas muito “sérias e profundas”... é a vida!
Ainda que o façam com boas intenções (ou quase sempre, pelo menos), algumas pessoas têm o péssimo hábito de comparar os artistas portugueses com os estrangeiros... dando-lhes logo o piedoso “desconto” de terem tido o grande azar de nascer em Portugal. Ainda que o façam com boas intenções, como digo, quase sempre isso é um pouco humilhante, quando não mesmo insultuoso para aqueles que pretendem elogiar com a comparação.
Deve ser por saberem disso que uns amigos com quem comentava as “performances” televisivas do comentador José Sócrates e as suas audiências pouco mais que medíocres, por comparação com a concorrência, acharam tanta graça à frase, usada em tantas outras situações, com que pretendi resumir a nossa conversa:
“José Sócrates é o Marcelo Rebelo de Sousa... português!”

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sócrates e a cultura... democrática


Não assisti em direto ao “número” televisivo do “novo” José Sócrates. Entretanto, já ouvi algumas das coisas que disse. Parto do princípio que terá dito muitas mais de cujo conteúdo, em “legítima defesa”, farei por não tomar conhecimento. Das que não consegui evitar... ressalta esta pérola:
Pobre Passos Coelho!!! Como é que pode ter nem que seja um grama de cultura democrática, se José Sócrates açambarcou toda a que havia disponível para o cargo?!
Ou não estamos lembrados dos bastos exemplos de cultura democrática com que este espantoso personagem nos brindou enquanto esteve no governo?

terça-feira, 2 de abril de 2013

José Sócrates – Uma piada contumaz *


Numa adaptação extremamente livre de uma velha anedota que envolvia duas vendedeiras do magnífico Mercado do Bolhão e “Os canhões de Navarone”... diz um toiro para o outro:
- Sabes... gosto mesmo muito deste Sócrates!
Huumm... e porquê?
- A palavra que ele mais utiliza é marrativa, o que deve querer dizer que...
- Olha que não é, palerma! É “NARRATIVA”!!!
- A sério? Ora gaita! Fui vítima de um “embuste”?! Então já não me interessa pra nada... vá-se catar!
* O contumaz sou eu... já que a menos que aconteça um milagre, Sócrates não deixará de ser o que é: material para anedotas!

sábado, 30 de março de 2013

Aprender, aprender, aprender sempre *


Anda uma família a trabalhar toda a vida e a fazer sacrifícios para pôr um moço a estudar e ser alguém... para, passados anos e durante muito tempo, só lhe chegarem sinais contraditórios e inquietantes, sobre o resultado de tanto esforço.
Finalmente, num último e serôdio esforço, manda-se o moço para Paris, estudar Ciência Política e ao fim de quase dois anos... finalmente! Finalmente são evidentes os resultados! Finalmente é farta a recompensa! Basta ver e ouvir a desenvoltura com que o moço sabe utilizar a palavra “narrativa”.
Parece um milagre, ao nível dos melhores momentos do exame de anatomia do Vasquinho n’A Canção de Lisboa. Que profundidade, que assertividade, que pronúncia, que sentido de oportunidade... e isto em todas, todas a 397 vezes que disse “narrativa” numa só entrevista!
Pronto... parece que não terão sido 397, mas sim 48 vezes (pelo menos pelas contas do Vítor Dias), o que não retira valor algum ao extraordinário feito!
Que palavra aprenderá o moço no próximo período lectivo?
* Esta, francamente, o Vladimir Ilitch Lenine não merecia!

quinta-feira, 28 de março de 2013

Sócrates/Cavaco – Gostei!


O Presidente da República faz muito bem, enquanto órgão de soberania, em não responder (quanto tempo aguentará?) ao arraso que levou de Sócrates em horário nobre, perante quase dois milhões de espectadores televisivos.
Agora ao cidadão Cavaco Silva, que não está, nem nunca esteve, à altura do cargo, isto deve estar a custar como arrancar um dente sem anestesia.
Como não corro o risco, a não ser perante alguém que aqui venha pela primeira vez, de ser confundido com um admirador de Sócrates, aquele pequeno momento da entrevista em que a canalhice de Cavaco foi chamada pelo nome, como devem ser os bois e as canalhices... deu-me um gozo do caraças!
E ainda a procissão vai no adro...

sexta-feira, 22 de março de 2013

Sócrates – Uma graçola com quase dez dias de avanço...




Há coisas para as quais nunca se está verdadeiramente preparado!
Depois de um dia começado logo bem cedo com reuniões, preparando a continuação de um projecto de trabalho feito com gosto, reunião prolongada para a boa conversa regada a companheirismo (e um excelente Borba, admito), na bela Casa do Alentejo, dia terminado, em termos “públicos”, com a presença, enquanto simples munícipe, na apresentação dos cabeças de lista da autarquia do meu novo Concelho de residência... chego a casa e levo com a bruta notícia: «Sócrates será comentador na RTP».
Afinal, ao que parece, vou (vamos) continuar a ajudar a pagar os fatinhos “queques” desse elegante inútil, desta vez, via orçamento da televisão do Estado, com a desculpa de que se trata de pagar os tais comentários.
Sem prejuízo de futuras opiniões sobre esta (para dizer o mínimo) insólita notícia... por hoje faço apenas uma pergunta:
Se a comunicação social em peso deu agora esta notícia... que diabo vai colocar nas primeiras páginas no próximo dia 1 de Abril? Vai ter que ser coisa “forte”, já que esta, como “piada”, não é fácil de bater!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

José Sócrates – Livra!!!...


Constava que as finanças pessoais do ex-primeiro-ministro José Sócrates andavam anémicas, deprimidas, tristinhas, arrastando-se pelos boulevards de Paris sem ânimo para nada...
Felizmente, já estão a ser fortemente medicadas!
Antes assim! Não quero saber qual a relação que a grande e, convenhamos, algo "manhosa" farmacêutica tinha com o governo dos tempos de Sócrates, se havia favores para cobrar, nem tampouco especular sobre o que quer que seja que os levou a considerar o ex-governante português um especialista em saúde pública na América do Sul.
Como já disse... antes assim! Inquietante era se alguém tivesse a ideia peregrina de o contratar para cometer engenharia!!!

sábado, 11 de agosto de 2012

José Sócrates – Haja paciência!


Independentemente do grande gozo que me dá imaginar a enorme, funda e incontrolável azia que a divulgação do resultado desta sondagem/votação provocará em Cavaco Silva e Mário Soares, não deixa de ser algo deprimente verificar que, meses depois de um inglório abandono do cargo por parte de José Sócrates e, sobretudo, do que fez enquanto o ocupou, ainda há um universo de portugueses votantes capaz de o ir buscar à reciclagem para o declarar o "melhor primeiro-ministro de Portugal".
Claro que estamos a falar de um país onde os mesmo  "eleitores" (bom... provavelmente não exactamente os mesmos), ainda há bem pouco tempo, embora tendo uma mão cheia de opções, escolheram como “maior português” o assassino fascista de Santa Comba, António de Oliveira Salazar.
Tudo isto tem, pelo menos, uma utilidade: ajudar a explicar o atraso em que vivemos e, sobretudo, a “resistência” que muitos oferecem à mera ideia de sair dele e caminhar para o futuro.
Segundo me dizem... a paciência é revolucionária. Haja paciência!

sábado, 10 de março de 2012

Cavaco Silva – O leal


As recentes declarações do cidadão Aníbal Cavaco Silva sobre a “histórica” falta de lealdade de José Sócrates, mostram um Cavaco Silva que já se conhecia: com uma falta, também ela histórica... de coragem e coluna vertebral. Cavaco Silva engrossa o contingente dos cobardolas que atacam selvaticamente um adversário caído... e mesmo assim, só quando é garantido que dali não virá retaliação que se veja.
Pode ser que se engane... pois esta estirpe de invertebrados normalmente é também bastante estúpida. E o povo (pelo menos algum) não gosta destes assomos de “coragem” dirigida contra os derrotados.
Sendo certo que poderia ficar aqui eternamente a adjetivar este acto rasteirinho de Cavaco Silva... já que, estou seguro, ninguém me confundiria com um apoiante de José Sócrates, admito que o “faz-de-presidente” escolheu, para atacar o estudante parisiense, a (falta de) qualidade em que ele está, realmente, muito acima do ex-primeiro-ministro: a lealdade.
Cavaco Silva é um mero oportunista que não perde um segundo a pensar no país ou no seu povo. Pensa apenas em si, na sua imagem, nos seus interesses, na gestão da sua carreira pessoal. Até quando entrou para a política partidária activa, segundo reza a lenda pequenina e mesquinha que ele ajuda a alimentar, o seu interesse estava apenas virado para a "rodagem" do carrinho novo... mas preza muito a lealdade.
Na verdade, não existe lealdade como a de Cavaco Silva. Lealdade antiga, ativa, quase incondicional. Só essa enorme lealdade “cavacal” explica que muitos dos seus amigos e ex-ajudantes (como lhes chamava) não tenham ainda malhado com os ossos numa prisão.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

As viúvas


Nunca teremos chegado a entender o homem! O número e a intensidade do desgosto desesperado (e ridículo) das centenas de viúvas que José Sócrates deixou, mostra bem o poder dessa espécie de “magnetismo” com que o ex-primeiro-ministro encantou alguns milhares de seguidores.
Não! Não estou a fazer qualquer espécie de insinuação de cariz sexual sobre a figura do afastado político. Não o fiz antes, não iria começar agora. Era uma coisa idiota antes, não o seria menos agora.
Porém, se virmos a violência com que algumas dessas “viúvas inconsoláveis” ainda reagem a qualquer reparo que se faça a seu propósito (ainda nesta última vez levei com dois “comentários” de ódio, que publiquei... mais uns quinze que foram diretamente para o lixo, tal o nível de abjeção da linguagem), pressentimos que ali há qualquer coisa de “físico”, ou de “místico”.
De ideológico não é certamente, já que isso foi coisa que raramente terá habitado o esconso espaço vago que o atual estudante não sei de quê, numa universidade não sei das quantas (ah!... mas de Paris, que é coisa fina!), tem sobre os ombros e entre as orelhas.
Há que compreender a grande incomodidade de muita desta gente. Estão conscientes de que não podem fazer qualquer tipo de oposição a este governo miserável a que abriram o caminho com as políticas que impuseram ao país nos últimos seis anos. Não podem... a menos que tenham memória de “gupi”, ou uma falta de vergonha sem medida... ou que se chamem António José Seguro.


sábado, 10 de dezembro de 2011

José Sócrates – Imperdoável






Esta débil boutade de José Sócrates, o miserável incompetente que desgovernou o país durante seis anos, é o que é. Está ao nível de indigência política a que nos habituou. Queira ou não queira dizer aquilo que ele diz que não disse... ou o seu contrário.

Grave mesmo... é que permitiu a calhordas como Freitas do Amaral ou Paulo Portas (para apontar apenas dois) virem afivelar um ar de génios para a televisão, comentando o lamentável ex-primeiro-ministro e actual estudante não sei de quê.

Essa é que é imperdoável!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

José Sócrates... e a infantilidade


Tal como no velho anúncio de brandy da grande Hermínia Silva, Sócrates anda lá por fora a fazer pela vidinha... e numa Universidade não sei das quantas, resolveu dizer que para pequenos países como Portugal, «pagar a dívida é uma ideia de criança». Entretanto, já começaram a aparecer as “explicações” desta tão vistosa frase, que afinal não era bem assim... como é costume.
Os economistas (e especialistas em geral) dir-nos-ão se esta coisa da “criancice” é uma boa classificação para o problema da dívida, abordado pelo ex-primeiro-ministro. Provavelmente... é.
Já para classificar a portentosa lata de José Sócrates para se atrever a tecer comentários deste tipo... como se não tivesse nada que ver com a dívida, ou qualquer espécie de autoridade moral para comentar os seus continuadores “laranjas”... confesso que me faltam as palavras! Também me acontece...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

José Sócrates – O homem do luxo



A escola, a banca, os centros de saúde e hospitais, as indústrias estratégicas, as grandes empresas (quase sempre monopolistas) de fornecimento de energia, água, transportes... etc., etc., deviam ter como prioridade primeira, exatamente a educação, o apoio à economia do país, empresas e particulares, a saúde, o enriquecimento do país, o fornecimento de serviços vitais. Infelizmente, já não é isso o que acontece na maior parte dos casos. O assalto que o capitalismo fez a todos estes sectores (desde que lucrativos) fez com que em cada uma destas atividades se tenha imposto uma nova e mais importante prioridade: o lucro.
Daí que, salvo raras exceções – e entrando finalmente no tema – eu não tenha grande apreço pelo ensino privado, sendo que as tais exceções só se verificam em casos em que o serviço público não dá resposta às necessidades das populações. Desgraçadamente, muitos destes casos de falta de resposta pública para as necessidades no ensino, tal como em muitas outras atividades, não corresponde a uma real dificuldade do Estado em conseguir cumprir o seu dever, mas sim ao conluio de sucessivos governos com os interesses privados dos senhores do capital.
Sendo assim, exatamente por existirem exceções e por falta de informação suficiente, não posso ter uma opinião, nem boa nem má, sobre o externato Penafirme que, para reivindicar financiamento público para o seu negócio privado, organizou uma manifestação à porta de um jantar de campanha de José Sócrates, em Torres Vedras.
- Então se não tens opinião, cala-te!, poderiam dizer vocês... mas na verdade, não é do ensino privado que quero falar. Aquilo que me prendeu a atenção foi o “ângulo” que Sócrates escolheu para atacar a manifestação. «Não me deixo impressionar por manifestações luxuosas».
Isto, porque os manifestantes estacionaram um TIR à frente do restaurante, com um dos lados coberto por uma grande faixa preta com uma frase anti-Sócrates escrita... faixa que bem pode não passar de um pedaço de plástico para cobrir estufas, oferecido pelo pai de um aluno e pintado por uma tia, tal como o camião poderá ter sido emprestado pelo cunhado de uma das professoras. Para reforçar o “luxo”, houve uma avioneta a sobrevoar o acontecimento, transportando no ar mais uma frase alusiva à acção de protesto, que dizia "Penafirme, ensino público gratuito", estão a ver?... uma daquelas avionetas que os namorados com uma mesada boa, ou um primeiro emprego interessante, costumam alugar por quinze minutos, para sobrevoar a praia, arrastando uma faixa esvoaçante que diz “Amo-te, Soraia Cristina!”.
José Sócrates podia ter aproveitado para falar daquilo que pensa realmente sobre o ensino privado. Poderia ter mostrado conhecimeto sobre aquele caso específico... mas optou por chamar àquilo uma “manifestação luxuosa”... logo ele, que nos últimos dias tem arrastado pelo país inteiro uma máquina de propaganda, essa sim, verdadeiramente multimilionária... e até com recurso a figurantes pagos.
A mostrar que o ainda primeiro-ministro de “corpo presente”... pois àquilo não se pode chamar propriamente gestão, pode até ser rico na sua casa lisboeta, nos fatinhos com assinatura, na incomensurável lata, na mitómana imaginação com que todos os dias fala de um país que não existe... mas que, quanto a tudo o resto, é extremamente “pobre”. Indigente, mesmo!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Passos Coelho – A fotografia possível


Um turista entrou numa pequena loja de Genebra cuja montra estava profusamente decorada com relógios suíços de todas as marcas... e afivelando o seu melhor francês, pediu:
- Gostaria de levar aquele relógio, ali... aquele... com a mesma marca dos canivetes...
Pardon monsieur... mas isto é uma pequena clínica para animais, especializada em castrar gatos...
- Então se é uma loja para castrar gatos, porque raio é que decoram a montra com relógios?!
- Francamente!... O cavalheiro queria que decorássemos a montra exatamente com o quê?!!!
Este pequeno pedaço de "literatura de viagens" serve apenas para justificar a razão pela qual, desta vez, não utilizei nenhuma fotografia de Pedro Passos Coelho para ilustrar a sua satisfação com o facto de a “troika”, descaradamente, "sugerir" mudanças no governo de Portugal e a criação de “altos comissários” para tratar dos seus negócios no país... independentemente de haver ou não eleições e muito menos dos seus resultados. Presumo que a satisfação de Passos Coelho - entretanto e como vai sendo hábito, já "corrigida" -  se deve ao pressentimento de que a “troika” o prefere para gerente local dos seus interesses. Claro que isto permitiu imediatamente a Sócrates auto-proclamar-se, vá lá... menos lacaio do que o líder do PSD.
Portanto, hão de compreender que "decore" este post também com um relógio suíço... já que a fotografia de um candidato a governante, de cócoras, não é muito edificante; e então, quando começa a mostrar o rabo...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Passos Coelho e o Expresso – Mau jornalismo!


É evidente que o facto de Sua Excelência o Presidente do Conselho já ter vindo desmentir energicamente Passos Coelho, afirmando que «Não há nomeações nem buraco nas contas!», devia ser mais do que suficiente para eu nem vir para aqui falar disto... dada a reconhecida credibilidade que merecem as declarações do primeiro-ministro demissionário e o seu mítico apego à verdade.
O que acontece é que eu não vou falar disso. Também eu li a nova acusação que Passos Coelho faz a Sócrates. Li-a no “Expresso”. O periódico do senhor Balsemão diz que Passos denunciou o alegado buraco nas contas públicas no meio do “Parque de Leilões de Gado”, em Portalegre... e alguém, na redação do jornal, achou importante informar-nos de que as declarações do chefe do PSD foram feitas «num pavilhão a cheirar a bosta».
Mau jornalismo! É do PSD? É do gado? É das declarações? É do próprio Passos Coelho?
De quem raio é que é afinal a culpa do cheiro a bosta?!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sócrates - Quem não tem vergonha todo o mundo é seu!


Qual é a melhor maneira de suportar os discursos de José Sócrates? 
Fácil! É não entender uma palavra do que ele diga.
Este é apenas mais um singelo contributo para comentar a notícia do “Correio da Manhã”, que nos dava conta da arregimentação de imigrantes paquistaneses e indianos a troco de refeições, para os comícios de Sua Excelência o Presidente do Conselho, com a tarefa de agitar bandeiras e cumprimentarem muito o candidato... se houvesse câmaras de vídeo e fotografia apontadas, presumo. Acresce o pormenor delirante de alguns desses imigrantes, contratados nas obras e em lojas do Martim Moniz, não entenderem (nalguns casos) uma palavra de português.
Segundo uma mais recente prosa, desta vez do “i”, depois da escandaleira provocada pela descoberta da origem destes motivadíssimos "apoiantes" de Sócrates, a coisa teve o desfecho que se esperaria: os imigrantes do Paquistão e da Índia foram “apagados” de cena. Trata-se de uma «estrutura voluntária que não é controlada… e que poderá não voltar a aparecer», teve ainda assim a lata de explicar alguém da direção da campanha.
Mesmo não podendo deixar de registar a triste situação económica que poderá ter levado estes imigrantes a aceitar tal “convite”, verificar que alguém na campanha do PS terá achado que aquela farsa poderia durar mais do que um ou dois comícios é, ao mesmo tempo, tão desanimador e tão ridículo, que nem apetece comentar a sério.
Seja como for, dada a origem geográfica destes imigrantes “voluntários”, a estória fez-me lembrar uma das piadas de um velho programa radiofónico de humor, o “Pão com manteiga”, piada que me apetece aqui “remodelar”.
Quanto mais a mentira sobe, mais o “Bangladesh”!  (*)
* No original, “quanto mais o dólar sobe...”

sábado, 21 de maio de 2011

Decididamente!...


Andei durante horas e horas a chamar nomes, vá lá... desagradáveis, aos senhores e senhoras jornalistas, comentadores e politólogos que foram anunciando repetidamente o debate entre Passos Coelho e Sócrates, como “o debate decisivo”. Como se não houvesse nestas eleições mais candidatos e candidatas a deputados e deputadas... até nos partidos destes dois; como se a democracia, mesmo esta, apenas representativa, adoentada e com falta de crédito, se resumisse a uma luta de arena, onde ganhasse quem possuísse o melhor e mais afiado par de caninos. Fiz mal!
Afinal, o "debate" (como pode ver aqui, ou aqui, ou aqui, quem não pôde segui-lo em direto) teve todas as condições para ser, efetivamente, "decisivo". Espero que, tal como eu, muitos mais milhares de portuguesas e portugueses tenham decidido... não votar num nem no outro.
Mas ir votar!
Eu, na verdade, já o decidi há muito... e para os indecisos... ainda não é tarde!
(Nada do que eu possa aqui dizer, quer o faça a sério ou a brincar, pode retratar a pobreza que aquilo foi!)