Crítica Literária - Na Cama com um Highlander

"A escritora é conhecida pelos seus livros eróticos, um já foi publicado em Portugal (Obsessão) e o segundo já vem aí (Submissa), mas este livro apresenta uma atmosférica mais romântica, uma escrita leve com cenas engraçadas, divertidas e por vezes até sensuais. "

Crítica Literária - Pecados Escondidos

"Julianne foi uma personagem que me cativou bastante pelo facto de não ser uma rapariga mimada e cabeça de vento (muito costume na época), mas sim uma jovem bastante humilde e que chega a pensar primeiros nos outros e depois nela própria. "

Crítica Literária - O Beijo Encantado

"Para a época em que o livro se passa, os diálogos têm um q.b de texto moderno, mas que torna o livro apetitoso e rápido. "

Crítica Literária - Inocência perdida

Nora Roberts volta a surpreender-me, voltando a enganar-me. Pensei que pela primeira vez tinha descoberto quem era o vilão da história mas nas últimas páginas houve uma reviravolta que me fez ficar de queixo caído, literalmente!

Crítica literária - Rosa Selvagem

"No início do livro, a autora acaba por desenvolver o tema de diferenças de classes mas acaba por ir diminuindo essas referências, o que acabou por haver um ambiente de "mundo cor-de-rosa" em vez de um mundo realista. "

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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

[Novidade Assírio & Alvim] Mendel dos Livros de Stefan Zweig

Mendel dos Livros antecipa em mais de uma década o advento do nazismo na Europa

Traduzida diretamente do alemão por Álvaro Gonçalves, esta novela foi escrita em 1929 e publicada, em folhetim, no jornal diário vienense Neue Freie Presse, de que Zweig era colaborador permanente. Narra-se aqui a história de um judeu ortodoxo galiciano, estabelecido há anos em Viena como alfarrabista/vendedor de livros ambulante, e cujo único interesse eram os livros que comprava e vendia a universitários e académicos de Viena. Esta história constitui, espantosamente, a antecipação em mais de uma década do definhamento do próprio autor: a metáfora de um escritor, «cidadão europeu», pacifista empenhado, entregue de corpo e alma, como o próprio Mendel o era aos seus queridos livros, à criação de uma obra literária europeia com características universais, mas que, vítima da barbárie nacional-socialista, perde tudo: o seu país, a sua língua, os seus leitores da língua alemã, para quem escrevia, e o próprio sentido da vida.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

[Novidade Assírio & Alvim] Lisboaleipzig de Maria Gabriela Llansol

No próximo dia 6 de junho chega às livrarias nacionais um dos livros mais emblemáticos de Maria Gabriela Llansol. Inicialmente publicado em dois volumes, respetivamente com os títulos Lisboaleipzig I — O encontro inesperado do diverso e Lisboaleipzig II — O ensaio de música, esta é a primeira edição em volume único, profundamente revisto por João Barrento e Maria Etelvina Santos, e com ilustrações de Ilda David'.

Como nos diz Fernando J.B. Martinho, neste livro «[…] tempo, espaço, representação são categorias que o texto anula, errante, como as figuras da narradora e sobretudo Aossê, ser da errância por excelência, de quarto em quarto, de casa em casa. Lisboa em Leipzig, Leipzig em Lisboa, Lisboaleipzig. Nada de surpreendente. Surpreendente — assim a fixa o texto — será a proposta que Aossê faz a Bach: musicar-lhe um poema, em que está implicado por inteiro o destino do seu povo. Um poema que, assim, se volva “canto”, “cântico” e que se “ouça em toda a Europa, que é a parte-mestra do mundo”. […] O que fica é a consolação da escrita, a reiterada insistência nela, para além da dispersão, da loucura, da incompreensão que são o preço a pagar, quando se anda “à procura de um final feliz”.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

[Assírio & Alvim] Nó de Daniel Jonas

No preâmbulo a uma entrevista feita a Daniel Jonas, publicada no suplemento Ípsilon do jornal Público a 8 de janeiro de 2014, escrevia António Guerreiro que «[…] a poesia de Daniel Jonas atravessa tempos diversos: o clássico, o romântico, o moderno, numa apoteose de rastos e linhagens que comparecem subtilmente. Nela encontramos, no mais alto grau, a ideia da linguagem poética como concentração e densidade. Ela é hábil nos jogos retóricos e de palavras, mas nunca deixa que isso se torne um exercício fútil e gratuito.» Tudo isto é confirmado por «Nó», um livro de sonetos e o primeiro que o autor publica na Assírio & Alvim.


sábado, 8 de março de 2014

[Novidade Assírio & Alvim] O Vidro de Luís Quintais

No mais recente livro de Luís Quintais - uma das vozes mais seguras da nova poesia portuguesa - somos confrontados com um fulgor rítmico magistral e com a visita a alguns dos lugares paradigmáticos na poesia do autor. Vitrificação, estilhaços, riscos, violência e história, O Vidro faz alusão a fragmentos de Anna Calvi, António Damásio, Edmond Jabès, Fernando Pessoa, Martin Amis e T.S. Eliot.

«Uma linha? Uma linha no poço sem fundo da história. Estrépito de armas ou mistificação plena é tudo o que vejo como quem escuta ou escuto como quem vê.»

No dia 7 de março, sexta-feira, a Assírio & Alvim publicou o mais recente livro de Luis Quintais, O Vidro. Visitando, com grande fulgor, alguns dos lugares paradigmáticos na poesia do autor, O Vidro faz alusão a fragmentos de Anna Calvi, António Damásio, Edmond Jabès, Fernando Pessoa, Martin Amis e T.S. Eliot.

«Haverá biografia? Quando tinha seis ou sete anos, por aí, lançava bolas a uma parede, batia-as violentamente com uma raquete empenada, batia-as desalmadamente. As bolas voltavam a mim, agressivas, rápidas, capazes de me matar, não fosse eu hábil no desvio do momento que em mim se antecipava como uma voz que já não reconheço nem escuto. O demónio virá como uma bola de ténis quebrando o vidro da biografia. Milimetricamente, recordo-me. Por duas vezes não era uma bola de ténis, mas balas à procura de uma vítima, eu próprio, sentado no muro fronteiro à casa. Quero ainda quebrar o vidro. Vou quebrá-lo. Vou quebrar esta mão do lembrar.»