Crítica Literária - Na Cama com um Highlander

"A escritora é conhecida pelos seus livros eróticos, um já foi publicado em Portugal (Obsessão) e o segundo já vem aí (Submissa), mas este livro apresenta uma atmosférica mais romântica, uma escrita leve com cenas engraçadas, divertidas e por vezes até sensuais. "

Crítica Literária - Pecados Escondidos

"Julianne foi uma personagem que me cativou bastante pelo facto de não ser uma rapariga mimada e cabeça de vento (muito costume na época), mas sim uma jovem bastante humilde e que chega a pensar primeiros nos outros e depois nela própria. "

Crítica Literária - O Beijo Encantado

"Para a época em que o livro se passa, os diálogos têm um q.b de texto moderno, mas que torna o livro apetitoso e rápido. "

Crítica Literária - Inocência perdida

Nora Roberts volta a surpreender-me, voltando a enganar-me. Pensei que pela primeira vez tinha descoberto quem era o vilão da história mas nas últimas páginas houve uma reviravolta que me fez ficar de queixo caído, literalmente!

Crítica literária - Rosa Selvagem

"No início do livro, a autora acaba por desenvolver o tema de diferenças de classes mas acaba por ir diminuindo essas referências, o que acabou por haver um ambiente de "mundo cor-de-rosa" em vez de um mundo realista. "

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quinta-feira, 1 de março de 2012

Resenha - O Cadáver Trocista de Laurel K. Hamilton


“Algum tempo depois estava numa plataforma elevada, de frente para um semi-círculo quase perfeito de espelhos. Com sapatos de salto alto cor-de-rosa a condizer, o vestido de dama de honor tinha o comprimento ideal. Tinha também pequenas mangas tufadas e era descaído nos ombros, revelando quase todas as minhas cicatrizes.
Um vampiro partira-me a clavícula e o braço esquerdo, ao morder-me. Tinha também a marca de uma queimadura em forma de cruz, no antebraço esquerdo. Parecia a noiva de Frankenstein num baile de finalistas. Catherine, a noiva propriamente dita, não concordava. Achava que eu merecia estar no casamento por sermos boas amigas e eu estava a gastar uma boa maquia para sofrer uma humilhação pública. De facto, devíamos ser boas amigas... “

Vagueando solitária pelas ruas de St. Louis, uma criatura percorre os casebres mais escondidos, gerando o caos, morte e destruição, por onde passa. Sem ninguém apto a descobrir o motivo de tão horrendos cenários, resta a Anita Blake. Juntamente com a desagradável notícia de que o novo Mestre da Cidade (Jean-Claude) exige uma reunião com ela e dos confrontos gerados em torno de um humano que a quer forçar a animar algo que deveria de continuar enterrado para todo o sempre, está bastante claro que, para Anita Blake, apresenta-se mais uma semana difícil, com poucas horas de sono e muitas, muitas nódoas negras...

Anita Blake, de uma forma maravilhosa, continua a ser a alma do livro. Ela é tudo o que uma heroína poderia alguma vez sonhar ou aspirar a ser, e um pouco mais, com uma humanidade espantosa e uma fragilidade muito apropriada presentes na mesma equação. Sem dúvida uma mistura explosiva de violência, adoração por peluches fofos, ironia e feminilidade. A meu ver, uma protagonista cinco estrelas e simplesmente fenomenal.

Também igualmente cativante mas com uma menor participação neste segundo livro está Jean-Claude que persiste em manter uma atitude misteriosa – embora imensamente poderosa – e até persuasiva e sedutor. Gostava que a personagem estivesse mais presente neste romance, e mesmo a história que há entre Anita e Jean-Claude tivesse evoluído para um passo seguinte, mas isso não aconteceu. Anita continua a rejeitar a atração que sente pelo vampiro. Espero que seja no próximo livro que a animadora se decida, finalmente, a aceitar o convite para dançar do galante vampiro.

Para o futuro, fica o desejo de querer ler mais sobre Anita Blake e assim vou esperar pelo terceiro livro da saga “Anita Blake”.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Resenha - Prazeres inconfessos de Laurell K. Hamilton

“Nesta primeira história da saga, Anita, que presta assessoria sobre crimes sobrenaturais para a polícia de St. Louis, investiga, contra a sua vontade, uma série de assassinatos de vampiros. Tudo começa quando ela vai como convidada a uma festa de despedida de solteira numa boate de strip-tease de vampiros cuja gerência está a cargo do sexy sugador de sangue francês Jean-Claude. A noiva acaba enfeitiçada e só se Anita atender os desejos dos vampiros – no caso, descobrir quem os está exterminando – é que ela vai voltar para casa com vida.

Anita conhece então a mestra vampira Nikolaos, que, embora pareça uma menina inocente, é muito poderosa e tem mais de 1.000 anos. O que se segue é uma divertida história de detetive recheada de ação, viradas surpreendentes e pontuada pelo humor ácido desta fascinante protagonista, que seduz os fãs com uma boa história de mistério e vampiros em todo o mundo.”

Prazeres Malditos é o primeiro livro da série “Anita Blake”, escrita pela autora americana Laurell K. Hamilton. A série possui 20 livros publicados nos Estados Unidos e seu 21º livro tem lançamento previsto para Junho de 2012. Em Portugal, apenas dois livros da série foram publicados. A nossa heroína é Anita Blake, uma rapariga que consegue ressuscitar humanos. Apesar disso, ela também é conhecida como a “Executadora” já que é a única humana que já matou tantos vampiros e sobrevive para contar a história. Apesar deste pormenor, o que Anita deseja é ver-se livre dos vampiros, mantendo sempre a distância, mas parece que eles vêm sempre à procura dela. Anita também possui poderes que mais nenhum humano tem, ela apenas pela presença do vampiro consegue conhecer a sua idade e os seus poderes característicos. Na história, os humanos sabem e aceitam a existência de vampiros, e chegam mesmo a se voluntariarem para lhes fornecerem sangue. Existem também zumbis, demónios devoradores de carne morta, licantropos e humanos adoradores de vampiros. O livro é cheio de criaturas fantasiosas, do jeito que os leitores fãs do sobrenatural original gostam. Eles são apresentados aos poucos. É como se fosse uma apresentação dos personagens que virão no restante da série. Um aspecto que eu gostei bastante, foi termos os velhos vampiros de volta! Ou seja, não conseguem andar à luz do sol, dormem de dia e em caixões e são queimados por água benta e cruzes. 

Outro aspecto surpreendente é o facto de Anita não ser tão forte como aparenta ser. Todos os vampiros pensam que ela é uma durona mas por baixo daquela máscara está uma rapariga que não gosta nada de vampiros nem de lutas. Ela conta suas aventuras de uma forma cheia de humor e às vezes diretamente para o leitor. Nos seus pensamentos, ela passa por vários momentos agonizantes mas nunca demonstra isso para quem está de fora. Muito menos que sente uma atração fortíssima pelo vampiro centenário para lá de charmoso e misterioso, Jean Claude. Essa relação ou seja lá o que for, foi algo que me deixou muito curiosa sobre a continuação. 

Todos os personagens são muito cativantes, que nos fazem rir com seus sorrisos metidos e prender o fôlego quando estavam em perigo. Anita é uma pessoa sagaz, centrada e com tiradas inteligentes. Anita é uma verdadeira heroína, muito resistente nas cenas de ação, mostrando muita força de vontade.