Crítica Literária - Na Cama com um Highlander

"A escritora é conhecida pelos seus livros eróticos, um já foi publicado em Portugal (Obsessão) e o segundo já vem aí (Submissa), mas este livro apresenta uma atmosférica mais romântica, uma escrita leve com cenas engraçadas, divertidas e por vezes até sensuais. "

Crítica Literária - Pecados Escondidos

"Julianne foi uma personagem que me cativou bastante pelo facto de não ser uma rapariga mimada e cabeça de vento (muito costume na época), mas sim uma jovem bastante humilde e que chega a pensar primeiros nos outros e depois nela própria. "

Crítica Literária - O Beijo Encantado

"Para a época em que o livro se passa, os diálogos têm um q.b de texto moderno, mas que torna o livro apetitoso e rápido. "

Crítica Literária - Inocência perdida

Nora Roberts volta a surpreender-me, voltando a enganar-me. Pensei que pela primeira vez tinha descoberto quem era o vilão da história mas nas últimas páginas houve uma reviravolta que me fez ficar de queixo caído, literalmente!

Crítica literária - Rosa Selvagem

"No início do livro, a autora acaba por desenvolver o tema de diferenças de classes mas acaba por ir diminuindo essas referências, o que acabou por haver um ambiente de "mundo cor-de-rosa" em vez de um mundo realista. "

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sábado, 9 de março de 2013

Crítica Literária - "O Amor é Breve" de Catarina Betes

O Amor é breve é um livro que retrata diferentes histórias de amor. Em cada história, a autora revela desejos, medos, inquietações da alma humana que conduzem, inequivocamente, à análise e reflexão do poder que o amor exerce em cada um de nós. O poder de perdoar, de recomeçar, de mudar o sentido das nossas vidas para sempre. O amor nas suas diferentes formas, na certeza de que só na sua aceitação e reconhecimento, podemos viver verdadeiramente.

Neste livro é apresentado uma história de amor em cada capítulo. Somos envolvidos com vários tipos de amor e de sentimentos, desde amor entre pais e filhos, amor entre amigos, amor entre um casal recentemente apaixonado, amor à primeira vista, amor que nasce de uma amizade.

"O amor é breve. Todas as belezas do Universo o são. Felizes os que vivem amores, ainda que breves, pois não é o tempo que conta, mas sim vivê-lo a tempo.
Pág.12

Mas para além do amor, são mostrados desejos, sonhos, medos, receios que o ser humano experimenta. Ao lerem as 80 páginas deste livros vão encontrar uma história ou mais que vos define e vão identificar-se com ela, nem que seja apenas uma pequena parte. "O Amor é Breve" permite que o leitor faça uma viagem aos sítios mais profundos da sua alma.

"Que importa a brevidade dos nossos encontros? Será o tempo que mede o amor ou o amor que mede o tempo? O tempo é apenas tempo, o amor será sempre amor..."
Pág.28

Todos sabemos que o amor é um sentimento complexo e nem sabemos defini-lo muito bem? Afinal, o que é o amor? Porque é que amamos aquela pessoa e não outra? O amor pode mudar a vida de uma pessoa porque este pode fazer-nos feliz, triste, destruir-nos, dar-nos força, dar coragem, faz-nos chorar, faz-nos sonhar; o amor acaba por ser um contraste de sentimentos. 

"Afinal, na vida tudo é temporário. Tudo se perde, tudo se esquece, nada permanece."
Pág. 35

A escritora, com a sua escrita simples mas eficaz, tenta descobrir os enigmas deste sentimento e tenta decifrá-lo o máximo que consegue. O ser humano como um ser imperfeito, comete erros, comete enganos, faz sofrer os outros, mas tem sempre a possibilidade de remediar-se através do perdão.  

"Percebo que a vida não é como sonhamos, mas se estivermos atentos aos momentos mágicos de cada dia, os nossos sonhos vão-se encaixando, um a um, disfarçadamente, na rotina dos nossos dias."
Pág.51

Para além disto, este livro dá-nos uma lição de vida que é aproveitarmos cada momentos como se fosse o último e amar como se não houvesse amanhã, porque nunca saberemos quando é que isso pode acabar de um momento para o outro. A vida é deslumbrante e maravilhosa, tendo apenas um defeito que é acabar.

"É curioso como as coisas mais simples da vida que nos proporcionam os momentos mais belos e emocionantes, que marcam de uma forma tão profunda e vincada a nossa trajetória pessoal, que não duvido até que tenham, por vezes, a capacidade de mudar o nosso destino, quando menos se espera."
Pág.61




quarta-feira, 6 de março de 2013

Critica Literária por Rodrigo - Passeio à Beira-Mar de Joan Anderson

Depois do bestseller Um Ano à Beira-Mar, uma obra autobiográfica sobre o percurso de uma mulher até à auto-descoberta e auto-realização, chega Passeio à Beira-Mar, um livro que ensina a viver intensamente cada segundo da nossa vida. A história de vida de Joan Anderson é um testemunho terno e sincero da sua condição de mulher, e, simultaneamente, um relato inspirador que tem ajudado milhões de pessoas a reencontrar a alegria de viver.
Passeio à Beira-Mar, de Joan Anderson centra-se em 'Joan', uma personagem fictícia mas intensamente ligada à autora, uma mulher de aproximadamente cinquenta anos que está a passar por uma fase bastante complicada da sua vida. Com a saída do filhos para a faculdade, e do seu marido por questões de trabalho, Joan vê-se sozinha numa casa junto à praia, sem nada saber acerca do seu novo rumo de vida. Num passeio à beira-mar, a mulher encontra uma senhora de idade, que após algumas conversas, veio a descobrir que essa pessoa também tinha o mesmo nome que o seu. 

Ao longo do livro, vamos conhecendo às várias fases da vida de Joan, sendo que sempre acompanhada pela sua nova, velha amiga, que, podemos dizer é uma chama da vida. A velha Joan, é uma senhora com tanta vida e com tanto poder de ajuda, que nos faz mudar a nossa opinião em certos assuntos relativamente aos idosos. Ela ensina a personagem principal a gostar de viver, a gostar de ser quem é e a mudar o seu rumo de vida. 

Pessoalmente, eu gostei imenso deste livro, pelo facto de que ele nos traz variadíssimas lições de vida, como por exemplo num relacionamento. Ninguém deve estar preso a outra pessoa, apesar da intensa ligação que os une, cada um tem o seu espaço, cada um tem a sua vida, o seu rumo. A idade é algo que não importa, no que diz respeito à nossa maneira de viver. Temos de ter um tempo para nós, no meio das nossas rotinas, temos de ter alguma diversão. Devemos passear, devemos escutar o mar e o vento. Enfim, devemos ser nós mesmos e pensar pela nossa cabeça. 

Nunca tinha lido nenhuma obra desta escritora, mas fique bastante surpreendido ao ver a sua tamanha capacidade de cativar as pessoas. Para além disso, gostei muito da capa, porque é uma capa fiel ao livro e ao seu enredo. Se nunca tiverem lido nada desta maravilhosa autora, aqui fica uma óptima obra para começar. 

Rodrigo Cotas


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Critica literária - Magia do Vento

 “A Sarah voltou para casa”. Desde que Damon Wilder procurou refúgio em Sea Haven ouve-se o mesmo boato passar de boca em boca de quase todos os habitantes da pacata vila costeira. Até o vento parece murmurar o nome dela – um devaneio tão sugestivo que leva o curioso Damon até à casa da falésia de Sarah, onde procura o seu abrigo. Mas Damon não chegou sozinho. Foi seguido por alguém até Sea Haven. Alguém que rodeia as sombras da casa Drake, onde Sarah esconde os seus próprios segredos. O perigo ameaça os dois – tal como o desejo mais premente que alguma vez sentiram – e está a apenas um sussurro de distância.

Este é primeiro livro que leio de Christine Feehan. Este volume é o ínicio da saga "Irmãs Drake" e cada livro conta a história de uma das sete irmãs. Nesta família, em todas as gerações há sempre sete irmãs. Todas elas são especiais porque são bruxas e estão sempre envolvidas numa aura mágica.Cada uma tem um poder específico e quando juntam os seus poderes tornam-se fortes. Em Sea Haven, a população conhece e aceita as características especiais desta família, estimando-as, acarinhando-as e agradecendo os seus atos de bondade. Este romance é centrado na irmã mais velha, Sarah, que regressa a Sea Haven e se depara com um homem, Damon, e a atração é quase imediata. 

O livro é quase como uma pequena introdução às sete irmãs e o leitor fica a saber certos pormenores, tais como a irmã mais nova tem sempre 7 filhos, a irmã mais velha apaixona-se por aquele que conseguir passar pelo portão principal da casa, neste caso, é Damon. Com apenas 160 páginas, é um romance curto, sem grandes desenvolvimentos ou brigas pelo meio, havendo uma descrição apressada de todos os acontecimentos. Há sempre um ambiente de mistério e um cenário marítimo em volta da personagem principal e do passado de Damon que é revelado ao longo do livro. 

A relação de uma das irmãs chamada Hannah e um rapaz, Jonas, torna-se bastante óbvio do que irá acontecer, uma relação amor-ódio, que será explorada noutro volume. A escrita é simples mas bem definida, mas muito centrada nos sentimentos do casal. O final incerto dá uma pitada de curiosidade para ler o livro seguinte. A temática está bem delimitada, mas devia ter sido amplificada para entendermos todo aquele fascínio pelas irmãs Drake. 

É com grande expectativa que vou ler o segundo livro, que já apresenta um tamanho razoável, e que me fará voltar a viagem num mundo de encantamentos e feitiçaria!


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Resenha: Ilusão Perfeita de Jodi Picoult

"Uma mulher acorda num cemitério ferida e a sangrar, completamente amnésica. Não sabe quem é nem o que faz ali. É socorrida por um polícia que acabara de chegar a Los Angeles. Alguns dias mais tarde, é apanhada de surpresa ao ser finalmente identificada pelo marido, nada mais, nada menos do que Alex Rivers, o famoso actor de Hollywood. Cassie fica deslumbrada pelo conto de fadas que está a viver. Mas nem tudo parece correcto e algo obscuro e perturbador se esconde por detrás daquela fachada de glamour. E é só quando a sua memória começa gradualmente a regressar que a sua vida de cenário perfeito se desmorona e Cassie enfrenta a necessidade de fazer escolhas que nunca sonhou ter de fazer."

O livro "Ilusão Perfeita" conta a história de uma mulher, Cassie, que sofre aparentemente um "acidente" e acorda no cemitério, a sangrar da cabeça, e é socorrida por um agente policial que acaba de ser transferido para L.A., chamado Will. Cassie não se recorda do seu passado, mas fica deslumbrada ao verificar que ela é a esposa do conceituado ator de Hollywood, Alex Rivers. 


Por vezes, quem nos devia apoiar é quem nos destrói


O casal poderia dizer que vivia a relação perfeita mas quando Cassie encontra um teste de gravidez escondido no seu armário, a sua memória volta. Cassie foge de casa e vai ter com Will e conta-lhe que é uma antropóloga que trabalha na UCLA e que conheceu Alex, por coincidência, nas filmagens de um filme que eram nos arredores da sua investigação. Há entre os dois uma enorme atração e após três semanas cheia de amor, paixão e sedução; Alex acaba por pedir Cassie em casamento. Ao longo do livro é-nos contado a história deste casamento que já durava 3 anos, mas aquilo que devia ser o homem dos seus sonhos também era o seu maior pesadelo. Alex é um homem com um passado aterrador é uma pessoa emocionalmente desestruturada e um excelente ator. Alex não consegue separar a sua vida profissional da sua vida pessoal e sempre que desempenha um qualquer papel ele vive essa personagem 24 horas por dia. Se a personagem representada é um homem romântico ele será igualmente romântico no seu casamento, mas se é um agressor ele também terá esse papel no seu casamento. Cassie ama tanto Alex que não consegue resistir aos pedidos de desculpas, que se seguem sempre após as agressões de Alex sobre Cassie, tanto físicas como psicológicas. 

A vida de Cassie é abordada de uma forma simples mas perturbado visto que é vítima de maus tratos e é designado no livro por: Síndrome da Mulher Abusada. Cassie frustrava-me no sentido que sofria agressões físicas do homem que amava, perdoava e voltava a cair no mesmo mundo de violência, tal e qual um ciclo vicioso; e eu, mesmo como mulher, não conseguia aceitar tal facto, sentia-me revoltada e talvez foi por isso que esta personagem me cativou tanto porque estava sempre a torcer que ela despertasse e que se libertasse daquele mundo cheio de violência. Apesar de a história da personagem principal ser muitas vezes impressionante e revoltoso, a escritora é eficiente na capacidade que tem de transmitir na perfeição todos os sentimentos e emoções da evolução de Cassie. Muitas vezes o leitor não consegue perceber a razão de certas atitudes da antropóloga mas também é verdade que o leitor não “sente na pele” aquilo que a personagem vive e realmente os seus sentimentos por Alex são muito fortes. É realmente perturbador quando tentamos conciliar todas as emoções que são despertadas durante a leitura, o amor, o ódio, a esperança, a ternura, o deslumbramento, a culpa, o medo, o sofrimento. Contudo, ao mesmo tempo é compensador acompanharmos a passo a libertação emocional desta personagem, bem como, o poder da amizade, a resolução dos seus conflitos interiores e a sua coragem de assumir as rédeas da vida. 

Este livro mostra-nos dois mundos e duas culturas completamente diferentes – o mundo das celebridades em Hollywood e o da reserva de índios Sioux. A escritora abre-nos as portas para um problema que ainda hoje mata demasiadas mulheres por anos e que muitas das vezes é abafado pro quem sofre deste tipo de abusos e também é ignorado por quem vive lado a lado. O livro todo é um remoinho de sentimentos desde amor, a esperança, carinho e paixão que se misturam com a culpa, dor, ódio e medo e a perca de liberdade. A Jodie Picoult acaba por tentar destruir a ideia que a violência doméstica está diretamente relacionada com a posição social e ela mostra-o com a história de Cassie e Alex e outros exemplos que são demostrados no livro na sessão de grupo que a antropóloga participa.

Sobre o final do livro, acho que faltou algo. Devia ter desenvolvido mais porque não sabemos bem o que acontece a Cassie e a Will e fiquei com aquela sensação "Oh acaba assim? Então?". Apesar disto aconselho a leitura deste livro àqueles que sofrem silenciosos e com medo, e não tem audácia e a bravura de gritar bem alto e com todas as suas forças: “Chega!”. Este livro acaba por ser um hino de esperança, coragem e de fé para todos eles. Os livros de Jodi Picoult têm sempre como cenário e base problemas da sociedade atual e são sempre uma alusão para quem gosta de ler histórias com um combinado de romance e veracidade.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Resenha - A Cor do Fogo de Nora Roberts


“Mia Devlin sabe o que é amar alguém de todo o coração... e depois ver esse alguém partir sem olhar para trás. Há muitos anos atrás, ela e Sam Logan partilharam laços incrivelmente fortes,construídos pela paixão e fortalecidos pela magia. Mas, certo dia, ele fugiu da Ilha das Três Irmãs, deixando-a sozinha e perdida em dolorosas lembranças. Foi então que Mia decidiu que nunca mais ia amar. Agora, cansado do mundo e saudoso de casa, Sam regressa à ilha com um único objectivo: reconquistar o amor da sua juventude. Mas o que encontra já não é uma rapariga apaixonada. É uma mulher adulta, independente e magoada. E apesar da química entre eles continuar a ser verdadeira, Mia recusa-se a aceitar que ainda exista amor no seu coração. Mas a Ilha das Três Irmãs tem tanto de belo como de sombrio. E para desfazer uma terrível maldição com vários séculos, Mia vai precisar da ajuda de Sam, e aprender que, por vezes, só o amor pode fazer frente às trevas.

LER EXCERTO DA OBRA - CLIQUE AQUI

Ainda ando na onda de Nora Roberts! Fiz uma visita à biblioteca e trouxe comigo o livro “Cor de Fogo”. Como estava um bocado apressada nem reparei que este livro fazia parte de uma Trilogia “As Três Irmãs” e que era o último livro! Fiquei na dúvida se devia ou não lê-lo, visto que não sabia o conteúdo das duas histórias anteriores a este. Mas arrisquei e li.

O livro é cheio de magia, poderes e bruxaria negra. No prólogo é-nos apresentado a lenda que é contada naquela ilha, que envolve três irmãs, que possuíam poderes mágicos, e que se juntam para lutar contra as trevas. Cada irmã tem uma afinidade com um elemento, o Ar, a Terra, a Água e o Fogo. A última irmã, que continha afinidade com o Fogo, acaba por se suicidar quando o amor da sua vida a deixa. Coincidência ou não, acontece o mesmo a Mia Devlin. Ela e Sam tinham uma relação amorosa em que ela acredita ser para vida inteira, quando o jovem decide abandonar a ilha e a ela sem qualquer razão e sem nenhum motivo aparente. A protagonista decide então fechar o seu coração a qualquer sentimento de amor e de afecto. Mas tudo muda quando Sam decide voltar à sua terra natal e vem determinado a conquistar Mia e ficar com ela para sempre. Mas a jovem bruxa não lhe vai facilitar a tarefa. Enquanto a jovem luta contra atração e o desejo que sente por Sam, a magia negra volta a apoderar-se da ilha e desta vez o seu alvo é Mia. As forças negras pretendem que Mia tenha o mesmo destino que a sua antepassada, a morte. Assim ele ataca todas as pessoas que lhe são mais queridas, desde as suas irmãs e os seus maridos, a mulher que a criou e ainda Sam. Mas Mia não pretende desistir da vida por mais desgostos que esta lhe conceda. Sam também é um bruxo e a sua afinidade é a Água. Bem se pode dizer que os apostos se atraiem, visto que a Mia tem afinidade com o Fogo.

Apesar de não ter lido os outros dois livros, que contam a história das outras duas irmãs, a autora vai-nos contextualizando, o que é possível ao leitor se enquandrar na história mesmo sem ter lido o resto da trilogia. Gostei bastante da determinação e da paciência de Sam, quando ele tenta conquistar a sua namorada de adolêscencia, ou seja, a Mia. Nota-se que ele vai com um objetivo e não vai desistir até que o alcance. A meio da história, é-nos revelado porque é que ele deixou a protagonista daquele jeito à alguns anos atrás. Sam sentia-se inseguro e não preparado para ter uma vida a dois. Ele desejava sair da ilha e explorar o mundo antes de se instalar num sítio definitivo. O problema é que Mia, já quando era jovem, tinha planos traçados para os dois, desde de casamento, onde eles viveriam, filhos, entre outros, e Sam sentiu-se pressionado e resolveu abandoná-la. Durante anos tentou afastar e esquecer os sentimentos que nutria pela jovem mas nunca conseguiu.

O jovem casal acaba por se aproximar mais devido ao facto que Mia é proprietária de uma café/livraria e Sam é proprietário de um Hotel. Ele resolve lançar-lhe uma proposta de negócios com o objetivo de atrair mais clientes para o seu hotel, mas também para se reconciliar com Mia, de forma subtil, para que esta não o afaste e feche o seu coração para ele, eternamente.


Nora Roberts mantém o seu tipo de escrita como nos outros livros, misturando romance, ação, suspense e magia. Eu identifico-me muitas vezes com as personagens que a escritora invente, talvez pela maneira flúida que ela descreve os sentimentos, que nos faz entrar e experimentar a história, sentir as personagens como se fossemos elas. Gostaria de ler os outros dois volumes, mas infelizmente não estão disponíveis na biblioteca. Ainda não consegui adquirir nenhum livro desta escritora maravilhosa e tudo o que vou lendo dela são os livros que amigas minhas me vão emprestando ou que encontro na biblioteca. 


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Resenha - Julieta de Anne Fortier

“E se descobrisse que era descendente de Romeu e Julieta?

Julieta, um ambicioso e sedutor romance, segue a odisseia de uma jovem que descobre que as origens da sua família remontam aos amores frustrados dos dois maiores amantes da literatura: Romeu e Julieta.
Quando Julie Roberts herda a chave de um cofre em Siena, Itália, dizem-lhe que ela conduzi-la-á a um tesouro de família. A jovem lança-se numa jornada tortuosa e perigosa, mergulhando na história da sua antepassada Julieta cujo amor lendário por um jovem chamado Romeu abanou os alicerces da Siena medieval. À medida que Julie se cruza com os descendentes das famílias envolvidas no inesquecível conflito familiar de Shakespeare, começa a perceber que a conhecida maldição – «Malditas sejam as vossas casas!» – continua actual e que ela é o alvo seguinte. Parece que a única pessoa capaz de salvar Julie é Romeu – mas onde está ele?”

Saíndo do tema do sobrenatural, entramos num romance cheio de acção e por detrás da história temos um romance que toda a gente conhece "Julieta e Romeu"! Nota-se o tamanho da pesquisa que Anne Fortier e a sua mãe fizeram para dar origem a este livro. E apesar das suas 509 páginas, lê-se tão rápido que no fim desejei ler nem que fossem mais umas linhas. A escrita, que não chega a ser nem simples nem díficil - contribui para nos envolvermos mais na história, bem como as pequenas citações no início de cada capítulo e a capa que (pelo menos para mim) como que grita Olhem para mim!
Ao longo do livro, vai-se descobrindo a relação entre a história verdadeira de Romeu e Julieta e a história do livro em si, e assim chegamos a ter duas histórias no livro, o passado e o presente.
Suspense, amor, mistérios e uma grande maldição escondida através de uma trama que promete intrigar o leitor até a última página. Isso tudo e muito mais que encontramos no livro Julieta da autora Anne Fortier. Esse livro é a prova viva de que as aparências enganam. Começamos a devorar as deliciosas páginas dele, pensando estar a caminhar numa linha reta e quando menos se espera a viagem muda de trilho. Adorei e recomendo a leitura para quem, como eu, é uma romântica incorrigível. A história medieval é lindíssima e a esperança de um final feliz na história contemporânea é estimulante. Mas será que o final feliz acontecesse?



Resenhas - Feitiços de Amor de Barbara Bretton


"Parece uma vila bucólica igual a tantas outras, mas esconde um segredo antigo de todos os visitantes…
Sugar Maple é uma terra encantada habitada por feiticeiras, fadas, vampiros e outras criaturas mágicas. Chloe Hobbs é a única que não tem poderes especiais naquele lugar onde nada é o que parece.

Chloe é a proprietária da Sticks & Strings, uma popular loja de artigos de tricô. Mas é também a última descendente de uma longa dinastia de feiticeiras com o futuro de Sugar Maple nas mãos. Chloe sabe que tem de se apaixonar para receber os poderes mágicos e continuar a proteger a sua terra natal. Mas, aos 30 anos, ainda sonha com o verdadeiro amor e as amigas decidem lançar feitiços para a ajudar a encontrar o homem dos seus sonhos. O que ninguém esperava era que Chloe se apaixonasse perdidamente por Luke MacKenzie, o polícia destacado para investigar o primeiro crime ocorrido em Sugar Maple e cem por cento humano. Se o amor abre finalmente a porta aos seus poderes mágicos, esses mesmos poderes impedem Chloe de sonhar com um futuro ao lado de Luke… Feitiços de Amor é um romance encantador e inesquecível sobre o poder do amor e a magia dos sonhos."

Eu desconhecia esta saga, sendo já este livro de 2009. A história centra-se em Chloe, uma rapariga que é filha de uma bruxa e de um humano, sendo que ela também aparenta ser humana, já que os seus poderes nunca se manifestaram-se até aquele momento. O que ninguém esperava é que Chloe recebesse os seus poderes mágicos quando se apaixonasse, muito menos por Luke, um simples humano. É um romance cheio de magia, um pouco diferente do que estamos habituados. Apesar da história de Chloe me ter contentado desde o início, não me entusiasmei particularmente com a sua paixão e talento no tricô. A este aspecto soma-se o facto da escrita de Barbara Bretton ser um pouco infantil, o que resulta numa linguagem para jovens, com um conteúdo para adultos. Em contra-partida, adorei as personagens e os cenários, apesar de estas estarem pouco desenvolvidas, incluindo as ruas, as vilas, as casas das personagens e mesmo a fisiologia das próprias personagens, tanto principais como secundárias. Não é dos melhores livros que há li, mas sem dúvida é um livro cheio de magia, delicioso e leve para ler em qualquer altura!