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quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Marcadores de livros - 1453

Do livro do post anterior.

Leituras no Metro - 1039

Lisboa: Tinta da China, 2019

«Em 1958, em plena ditadura, as eleições preparavam-se para ser mais uma encenação para manter aparências. Mas, ao contrário do que Salazar desejaria, a corrida para a presidência da República foi um agitar sem precedentes das águas paradas do Estado Novo: Humberto Delgado, um homem do regime e militar no ativo, juntou-se à oposição e candidatou-se, apesar da censura, das intimidações da PIDE e do desfecho previsível e condicionado nas mesas de voto.
«Influenciado pelos anos que viveu nos EUA, o "General sem Medo" lançou-se numa campanha com um profissionalismo comunicacional inédito no país, de aproximação às pessoas, com slogans e soundbites que perduraram muito além do período eleitoral – como "Obviamente, demito-o" ou "o medo acabou" –, e encheu praças e auditórios pelo país numa onda de entusiasmo democrático há muito apagado. Como este livro reconstitui, a campanha de Humberto Delgado foi um verdadeiro 'terramoto político', e a maior ameaça que o Estado Novo enfrentou nos seus 40 anos de existência.» (Da contracapa)
Um bom livro, baseado numa boa investigação. Acho dispensável o capítulo inicial, «O contexto político do Estado Novo», que me parece fraco e chato, não adiantando nada ao livro. Até pode levar algum leitor a não continuar a leitura.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Citações



(...) Os argumentos de Le Pen , que exploram de forma inteligente os medos, a ansiedade, a desilusão e a insegurança de grande parte do eleitorado, não resistiram.Caíram por terra e deixaram os próprios dirigentes da Frente Nacional publicamente desiludidos e desmotivados.
Podia ter sido um candidato socialista a assumir o confronto, podia ter sido Mélenchon a tentá-lo, podia até ter sido um conservador católico como Fillon. Mas foi um liberal centrista a protagonizar uma conquista inequívoca, com as suas ideias e argumentos.
Foi uma vitória brutal e desagradável, com expressões como " imbecil " e " idiotices ". Mas esse caminho menos óbvio, o do debate frontal e sem medo, era o único para que o populismo não estava preparado. A esquerda devia agradecer a Macron, em vez de o tentar estupidamente colar a Le Pen. Foi ele que a ridicularizou e mostrou os seus limites e fraquezas a todo o país.

- Ricardo Costa, no Expresso.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Humor pela manhã



Se fosse norte-americano escolheria o mal menor amanhã, a sra Clinton , mas não posso deixar de sorrir com a criatividade destes vizinhos que aproveitaram a publicidade de outros vizinhos .

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Humor pela manhã



Ele continua a subir nas sondagens, apesar dos maiores disparates sobre política interna e externa , a começar pela maneira como fala do vizinho imediato a Sul . Como se não fossem os imigrantes mexicanos a fazer os trabalhos que os norte-americanos não querem fazer ...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Citações : Ainda Marcelo



(...) Marcelo não venceu porque esteve na televisão; Marcelo esteve na televisão porque tem as características necessárias para ganhar qualquer eleição - e era nisso que deveriam ter refletido os outros candidatos. Pensaram ao contrário; raciocinaram à boa maneira portuguesa de ver situações de favor onde, afinal, há mérito. As audiências são implacáveis e só um grande comunicador consegue manter-se frente às câmaras durante dezena e meia de anos. (...)

- João Garcia, director da Visão , no número mais recente da revista .


E é isto mesmo que também penso . Goste-se ou não do estilo e da mensagem, Marcelo é um grande comunicador e isso foi o factor decisivo .

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

A noite eleitoral

 Destaco só uma foto e uma frase . A foto é esta, de uma Maria de Belém entregue a si mesma . Vae victis, já diziam os romanos ...

A frase é do camarada Jerónimo : Podíamos ter arranjado uma candidata mais engraçadinha, mas não somos capazes de mudar . Uma frase que pelo machismo , misoginia e mau perder revela bem algum desvario que vai para aquelas bandas ...